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Família Acolhedora: seminário reúne técnicos do serviço e discute acolhimento familiar na Paraíba

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Mais de 250 técnicos do serviço Família Acolhedora e profissionais da assistência social participaram, nessa terça-feira (28), do 2º Seminário Estadual de Acolhimento em Família Acolhedora da Paraíba. O evento, realizado em João Pessoa, foi aberto pela secretária de Estado do Desenvolvimento Humano (Sedh), Pollyanna Dutra, e promoveu palestras com representantes do Ministério Público da Paraíba (MPPB) e referências estaduais e nacionais do serviço, como a assistente social Neuza Cerutti.

O objetivo foi fortalecer as discussões e as práticas relacionadas ao acolhimento familiar no estado. O Governo da Paraíba, por meio da Sedh, executa o serviço em um modelo regionalizado que garante a implantação em municípios com menos de 50 mil habitantes. Atualmente, há sete polos que vinculam 121 municípios.

“É revolucionário como um serviço, por meio dos vínculos afetivos, ressignifica a vida de alguém que tem seus direitos violados, perdendo sua identificação de lar e de família. E quando o Estado provê e coloca uma família acolhedora para restabelecer esses vínculos, isso nos traz esperança e, particularmente, me deixa muito feliz”, destacou a secretária Pollyanna Dutra.

O Serviço de Família Acolhedora organiza o acolhimento provisório de crianças e adolescentes afastadas de suas famílias por medida de proteção, em residências de famílias acolhedoras. Essas famílias são previamente habilitadas, credenciadas, e quando acolhem, recebem um subsídio mensal destinado às necessidades da pessoa acolhida.

O representante do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Defesa da Criança e do Adolescente (CAOP), o promotor de justiça Alley Escorel, em sua palestra, fez um resgate histórico do serviço na Paraíba. “Em 2018, apenas 23 municípios paraibanos contavam com o serviço de acolhimento institucional, naquele momento, apenas João Pessoa realizava o acolhimento familiar. Hoje, 121 municípios têm cobertura desse serviço por meio dos polos regionalizado do Família Acolhedora. O Ministério Público, que iniciou atuações nesse sentido, tem orgulho de fazer parte dessa histórica com o seu papel, não de executor da política, mas de apoiador e provocador”, ressaltou.

O presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do adolescente da Paraíba (CEDCA-PB), Dimas Gomes, lembrou que ainda é preciso avançar. “Ainda precisamos de mais famílias acolhendo em nosso estado. No ano passado, o CEDCA-PB lançou o Plano Estadual de Acolhimento Familiar, e dentro das nossas atribuições de formular a política pública, conseguimos entregar para a Paraíba um plano para dez anos. Foi uma luta muito grande para construir esse plano e precisamos executá-lo. É um desafio para todos nós, pois não é fácil, seja para o Governo, para a sociedade civil ou para o Ministério Público. Por isso precisamos juntar forças”, enfatizou.

A palestrante convidada do evento, Neuza Cerutti, lembrou os avanços alcançados nos últimos anos. “Olhar para a Paraíba em 2019, com uma conversa ainda tímida sobre o Família Acolhedora, e chegar aqui em menos de cinco anos e encontrar um estado que eu ouço falar no Brasil inteiro como referência do serviço regionalizado é animador. Eu nem consigo disfarçar a minha felicidade em ver como o estado avançou e como ainda pode avançar”, avaliou a profissional que, além de assistente social, é graduada em Direito, consultora em assistência social e direito da infância e adolescência e especializada em violência doméstica infanto-juvenil.

A coordenadora estadual do Família Acolhedora, Deborah Santos, explica que as famílias que desejarem ser uma família acolhedora podem acessar a página do serviço no site do Governo da Paraíba para ter acesso ao edital com requisitos e também a um material com perguntas e respostas. Outro caminho é buscar diretamente um dos sete polos implantados: João Pessoa, Guarabira, Esperança, Patos, Itabaiana, Princesa Isabel e Pombal.

Ou ainda os serviços socioassistenciais em seus municípios, como Conselho Tutelar e outros. “Para que esse serviço cresça em nosso estado, precisamos de mais famílias. Nossa equipe técnica é qualificada e está pronta para atender, cadastrar e habilitar mais famílias para o acolhimento”, garantiu.

Prestigiaram o Seminário, os representantes do Colegiado de Gestores Municipais de Assistência Social (Coegemas), do Conselho Estadual de Assistência Social (CEAS), do Movimento Nacional Pro Convivência Familiar e Comunitária e da Associação de Conselheiros Tutelares do Estado da Paraíba.

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Expectativa: deputados devem reconduzir Adriano Galdino à Presidência da ALPB em Sessão nesta 3ª

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Uma nova eleição para Mesa Diretora da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) acontecerá nesta terça-feira (26/11). O pleito ocorre após a aprovação do projeto de resolução 303/2024, que modificou o Regimento Interno da Casa e instituiu uma nova eleição para a Mesa.

A medida acontece após a Procuradoria-Geral da República (PGR) acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que a reeleição antecipada do deputado estadual Adriano Galdino (Republicanos) como presidente da Casa Legislativa seja oficialmente anulada para o biênio 2025/2026. Segundo a PGR, a antecipação da dita eleição fere “os princípios da alternância do poder político e da temporalidade dos mandatos”.

O parlamentar acredita que não haverá surpresas na recondução da Presidência da Assembleia e expressou confiança em eleição por unanimidade.

A permanência dos membros também tem aprovação do governador João Azevêdo (PSB). De acordo com o gestor, existe tranquilidade em relação ao tema, uma vez que, em reunião com o presidente da ALPB, já havia exposto o desejo de que a composição da Mesa Diretora continuasse da mesma forma.

Além de Galdino são componentes da atual Mesa Diretora da ALPB os deputados: Felipe Leitão, Cida Ramos e Taciano Diniz, Fabio Ramalho, Tovar Correia Lima, Eduardo Carneiro, Anderson Monteiro, Jane Panta, Sargento Neto, Galego de Sousa, Eduardo Brito e Júnior Araújo.

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Na 4ª: Jampa Innovation Day acontece em JP com presença de especialistas nacionais e internacionais

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A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) recebe, pela primeira vez, o ‘Jampa Innovation Day’, por meio do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção e Sistemas (PPGEPS) e com parceria da ONZE19 Innovation Lab, RIS Potencializadora de Negócios e Projetos, We.Ease, e com o patrocínio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba (FAPESQ). O evento ocorrerá no dia 27 de novembro, das 8h às 18h, no IlhaTech, situado na rua Sandoval de Oliveira, 22, Torre, João Pessoa/PB.

Os interessados em participar do evento devem ficar atentos: toda a comunidade acadêmica tem acesso gratuito até o dia 26 de novembro, mas estão com as últimas vagas para resgate de ingressos. Para garantir o ingresso, basta acessar o site oficial do evento e utilizar o e-mail institucional no momento da inscrição. Já para a comunidade externa, os ingressos possuem valores variados, que podem ser consultados no mesmo link.

O encontro tem como objetivo capacitar a comunidade universitária, empreendedores e líderes corporativos, abordando temas essenciais como inovação aberta, transferência de tecnologia, desenvolvimento e internacionalização de startups, e inovação socioambiental, trazendo ao palco especialistas nacionais e internacionais para um dia de networking e aprendizado de alto nível.

O Jampa Innovation Day destaca-se não apenas como um espaço para a troca de experiências enriquecedoras entre startups, empresas e instituições acadêmicas, mas também pelo seu compromisso com o impacto social. Todo o lucro arrecadado com a venda de ingressos será destinado à ONG Milagres do Sertão, contribuindo para a transformação das condições de vida de comunidades na Paraíba.

Para mais informações sobre a programação, cronograma do evento e organizadores, acesse a página do Jampa Innovation Day, bem como o perfil do evento no Instagram.

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Paraíba registra, neste ano, 1.544 nascimentos prematuros a menos que em 2022; veja

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Redação do Portal da Capital

Neste ano, a Paraíba registrou 5.427 nascimentos prematuros, um número inferior aos 6.971 registrados em 2022. A campanha Novembro Roxo, que visa a conscientização sobre a prematuridade, tem como tema em 2024 ‘Cuidados maternos e neonatais de qualidade em todos os lugares’. No Brasil, 1 a cada 10 nascimentos ocorre antes das 37 semanas, colocando o país entre os dez com maior índice de partos prematuros no mundo. Em 2022, foram registrados 303.447 nascimentos prematuros, e os dados preliminares de 2023 indicam uma leve redução, com 303.144 casos. Até o momento, em 2024, foram notificados 245.247 partos prematuros.

Visando promover uma rede de apoio às famílias, o Ministério da Saúde lançou, em setembro último, a Rede Alyne, que atua para qualificar o cuidado materno-infantil e garantir atendimento integral às mulheres e recém-nascidos em todo o Brasil.

A prevenção do parto prematuro é essencial para a redução da mortalidade infantil e depende, principalmente, de um pré-natal de qualidade ofertado pela Atenção Primária à Saúde (APS), com acompanhamento contínuo pela Estratégia Saúde da Família (ESF) e encaminhamento à atenção especializada se detectada uma gestação de risco. Quando o nascimento prematuro ocorre, é fundamental que esses bebês recebam cuidados e acompanhamento rigorosos para reduzir a morbimortalidade neonatal.

De acordo com a coordenadora-geral de Atenção à Saúde das Crianças, Adolescentes e Jovens, Sonia Venancio, políticas públicas e protocolos bem estruturados são essenciais para proporcionar um cuidado de qualidade: “Com assistência neonatal qualificada, é possível melhorar as condições de saúde desses bebês, promovendo um início de vida mais seguro e saudável, o que impacta positivamente também as famílias e a sociedade como um todo”.

Embora muitos bebês prematuros se desenvolvam bem, o parto antes das 37 semanas pode expor o recém-nascido a diversas intercorrências devido à imaturidade de seus órgãos e sistemas. As principais complicações incluem dificuldades respiratórias, problemas cardíacos, gastrointestinais, de imunidade, oculares, auditivas e imaturidade no sistema nervoso central.

As principais causas para um bebê nascer de forma prematura envolvem condições maternas, gravidez na adolescência, histórico de parto prematuro, gravidez múltipla, estilo de vida que favoreça o parto prematuro, como o uso de álcool, cigarro e drogas ilícitas, cuidados pré-natais inadequados e infecções. A realização de exames do pré-natal, como de imagem e de sangue, permite a identificação precoce de condições de saúde materna e fetal que podem ser tratadas para evitar complicações. Em situações de alto risco, como hipertensão e diabetes gestacional, o monitoramento especializado é essencial para reduzir o impacto dessas condições sobre a gestação.

Ações

A Rede Alyne oferece suporte a estados, municípios e ao Distrito Federal, com recursos direcionados para fortalecer o pré-natal, o atendimento durante a internação e o acompanhamento no pós-alta – essenciais para a prevenção de complicações associadas à prematuridade. O programa também promove o fortalecimento dos serviços de alto risco para gestantes e puérperas em situação de vulnerabilidade, que são os Ambulatórios de Alto Risco (Agar), bem como oferece incentivo financeiro para os ambulatórios dos bebês egressos de UTI Neonatal (A-SEG).

Outra iniciativa do Ministério da Saúde é o envio de assessores técnicos aos territórios para apoiar e monitorar as práticas de saúde, além de garantir a execução das políticas, como no caso da estratégia do Método Canguru – cuidado humanizado ao recém-nascido que fortalece o vínculo entre mãe e bebê e reduz complicações comuns em bebês prematuros e ou de baixo peso.

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