Representantes da Prefeitura de Campina Grande e do Ministério da Mulher assinaram na semana passada, durante viagem a Brasília, um acordo de cooperação para instalação de um ponto físico do Disque 180 – Central de Atendimento à Mulher – no Parque do Povo, durante os festejos do Maior São João do Mundo. Será a primeira vez que esse serviço será levado ao Parque do Povo.
Estiveram presentes no momento da assinatura a primeira-dama de Campina Grande, Juliana Cunha Lima; a coordenadora da Mulher da Prefeitura de Campina Grande, Talita Lucena, além de representantes do Ministério da Mulher. Na ocasião também foi apresentada, ao Ministério da Mulher, a campanha “Forró Sim, Assédio Não”, que recebe o apoio da ONU Mulher.
Ficou acertado que, durante o período d’O Maior São João do Mundo, uma equipe do Ministério das Mulheres, responsável pelo disque 180, ficará disponível durante todo o período da festa para receber denúncias de violência contra a mulher. As informações, anônimas ou não, que chegarem ao Disque 180 serão compartilhadas com a Coordenadoria da Mulher que adotará as medidas de assistência às vítimas.
Segundo a coordenadora Talita Lucena, a parceria será de grande importância para o combate a violência, durante os festejos juninos, porque possibilitará a qualidade de processamento das denúncias recebidas, além de otimizar a resolução de demandas recebidas via 180. “As mulheres vão poder contar com um canal seguro, localizado no Parque do Povo, para fazer denúncias caso estejam em situação de violência”, declarou Talita.
Central de atendimento à Mulher – 180
O Ligue 180 é um canal específico de atendimento para mulheres. Além de denúncias de violência, como a doméstica e familiar, o serviço compartilha informações, recebe reclamações sobre a rede de atendimento e acolhimento à mulher em situação de violência e orienta as mulheres sobre seus direitos e sobre a legislação vigente.
O Ligue 180 funciona diariamente durante 24h, incluindo sábados, domingos e feriados. Em todas as plataformas, as denúncias são gratuitas, anônimas e recebem um número de protocolo para que o denunciante possa acompanhar o andamento.