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Paraíba

Seminário da FCJA destaca imprensa e sociedade paraibana na década de 1920

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A memória recontada de um dos principais marcos da comunicação social e do comportamento da sociedade paraibana dos anos de 1920 será apresentada pela Fundação Casa de José Américo (FCJA) durante o seminário ‘Uma Era Nova na Paraíba: história da imprensa e memória gráfica’, que acontece na sede da instituição entre os dias 3 e 5 de abril.

No evento, gratuito e aberto ao público, serão apresentados os resultados de um ano e meio de trabalho da equipe do projeto de pesquisa ‘Os modernismos na Paraíba: a revista Era Nova e a novela Reflexões de Uma Cabra’, financiado pela Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba (Fapesq-PB) e em parceria da FCJA com a Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Ensino Superior do Estado da Paraíba (Secties-PB).

Coordenada pelos professores Luiz Mário Dantas Burity e Alômia Abrantes, ambos da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) e pesquisadores da FCJA, a equipe foi integrada pelos bolsistas de iniciação científica Ayanne Andrade Duarte e Luiz Arthur Villarim Jácome. “A equipe esteve dedicada a digitalizar os cem números da revista, remontando as sequências originais de suas páginas a partir das coleções presentes em diferentes acervos”, explica o professor Luiz Mário.

Os acervos utilizados foram da própria Fundação Casa de José Américo, do arquivo privado Maurílio de Almeida e da Biblioteca de Obras Raras Átila Almeida, da UEPB. “Esse material, agora completamente remontado e digitalizado, muito em breve será disponibilizado ao público”, adianta Luiz Mário acerca da história recontada do impresso e da sociedade paraibana por meio da revista Era Nova. “É a cena cultural da época, os divertimentos, anseios e visões de mundo de sua gente nos anos de 1920”.

A revista Era Nova teve seu primeiro número publicado em 27 de março de 1921, na cidade paraibana de Bananeiras (depois sua sede foi transferida para João Pessoa), e circulou regularmente até 24 de outubro de 1926. O material era impresso em papel couché, com tintas coloridas, repleto de ilustrações e fotografias. Era um periódico produzido nas medidas do que a imprensa da época e os circuitos intelectuais tinham de mais moderno.

Olhar de especialistas
“Ao longo do seminário na FCJA, poderemos conhecer mais sobre esse impresso tão importante na história de nosso estado e de temas relacionados a ele pelo olhar de especialistas no tema, de diferentes áreas do conhecimento, história, design gráfico, comunicação, letras, educação…”, garante o professor Luiz Mário.

A revista Era Nova, que circulou regularmente entre 1921 e 1926, possuía inspiração modernista, prometendo apresentar ao público paraibano as novidades na literatura, nos hábitos sociais, nas modas e nas artes gráficas. Em suas páginas, havia referências ao automóvel, ao avião, ao cinema, arquitetura, além de antigos hábitos da sociedade paraibana. Geralmente as suas capas, e no interior da revista, eram ilustradas com fotografias de jovens senhoritas, apontando, talvez, para os primórdios do colunismo social paraibano.

A abertura do seminário ‘Uma Era Nova na Paraíba: história da imprensa e memória gráfica’, na próxima quarta-feira (3), está prevista para as 14h, no Auditório Juarez da Gama Batista, no prédio administrativo da FCJA, localizada na orla da Praia do Cabo Branco, na capital paraibana.

Após a abertura do evento, a professora Lúcia Guerra, da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e gerente executiva de Documentação e Arquivo da FCJA, coordenará a mesa-redonda ‘A revista Era Nova e o modernismo de estado da Paraíba, com a participação dos integrantes da equipe do projeto que resultou no seminário: os professores Luiz Mário e Alômia Abrantes; e os estudantes Ayanne Andrade e Luiz Villarim, ambos da UFPB.

No segundo dia, na quinta-feira (4), estão programadas duas mesas-redondas. Às 9h, sob a coordenação de Danielle Alves (da UFPB), Cláudia Engler Cury (UFPB), Alômia Abrantes e o presidente da FCJA, Fernando Moura, vão debater o tema ‘Jornais e revistas na virada do século XIX para o XX’.  Já às 14h, será vez da mesa-redonda ‘Vida cultural na Paraíba dos anos de 1920’, com os debatedores Waldeci Ferreira Chagas (UEPB), Fabrício Morais (do Instituto Federal da Paraíba – IFPB), Maria Lúcia Nunes (UFPB) e Luiz Mário. A coordenação será do professor Jivago Correia (IFPB).

A mesa-redonda ‘Ilustrações, projeto gráfico e discurso visual na história da imprensa’, às 9h, no terceiro dia do seminário, terá a coordenação do professor João de Lima Gomes, da UFPB, e participam das discussões Rafael Efrem (IFPB), Ricardo Cunha Lima (da Universidade Federal de Pernambuco – UFPE) e Turla Alquete (IFPB). A conferência de encerramento do evento, ‘História da imprensa e memória gráfica’, acontecerá às 14h, com Edna Cunha Lima (UFPE) e mediação do professor Luiz Mário.

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Paraíba

Paraíba é 1º no ranking de casos de assédio eleitoral no NE e o 3º no país; procurador lamenta

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O Ministério Público do Trabalho (MPT) lançou o “Painel de Assédio Eleitoral”, uma ferramenta que a Instituição acompanha, em tempo real, o número de denúncias por Estado e a atuação do órgão em todo o País.

De acordo com o Painel do MPT, a Paraíba continua sendo o 1º Estado do Nordeste com o maior número de denúncias acumuladas de assédio eleitoral: 134 casos (no período de 2018 a 2024). Em se tratando de Brasil, a Paraíba ocupa o 3º lugar. O maior número foi registrado nas Eleições presidenciais de 2022.

O procurador-chefe do MPT, Rogério Wanderley, lamentou a posição do Estado no painel.

O comentário do procurador foi registrado pelo programa Correio Debate, da 98 FM, de João Pessoa, desta quinta-feira (19/09).

Em relação às Eleições Municipais deste ano, o MPT recebeu até a quarta-feira (18/09), em todo o país 300 denúncias. O Nordeste concentra 40% dos casos (120).

A Paraíba é o 3º Estado do País em denúncias recebidas somente este ano: 20 casos. (dados atualizados em 18/09/2024).

O procurador-chefe do MPT na Paraíba, Rogério Sitônio Wanderley, ressalta que o Ministério Público do Trabalho permanece vigilante e que a população pode fazer denúncias por um dos canais disponibilizados pela Instituição. “Trabalhador, lembre-se: O voto é seu e tem a sua identidade! Portanto, denuncie ao MPT se sofrer assédio eleitoral”, enfatizou.

Confira alguns Canais de Denúncias do MPT:

DENUNCIE:

– Pelo Aplicativo MPT Pardal

– Pelo Site nacional do MPT: www.mpt.mp.br

– Pelo site do MPT-PB, no link:

www.prt13.mpt.mp.br/servicos/denuncias

– Pelo WhatsApp Denúncias do MPT Paraíba: (83) 3612-3128

– Pelo telefone: (83) 3612-3100

 

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Paraíba

R$ 4 milhões: TCE multa diretores de OSs contratadas para gerir Trauma de JP na gestão de Ricardo

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O Tribunal de Contas do Estado (TCE-PB) julgou irregular mais um processo de gestão das Organizações Sociais Cruz Vermelha do Brasil, filial RS, e ABBC – Associação Brasileira de Beneficência Comunitária, contratadas pelo Estado para administrar o Hospital de Emergência e Trauma Humberto Lucena.

Os autos decorrem de Inspeção Especial de Contas na Secretaria de Saúde, realizada entre os anos de 2013 e 2017.  Aos responsáveis foi imputado, em sessão ordinária nesta quarta-feira (18/09), um débito que chega a quase R$ 4 milhões, referente a despesas ilegítimas e não comprovadas (proc. nº 09930/22).

O relator do processo foi o conselheiro Antônio Gomes Vieira Filho, que em seu voto, detalhou as diversas irregularidades apontadas pela auditoria e que ensejaram as responsabilidades em cada exercício. Estão entre os responsáveis pelos valores a serem restituídos no prazo de 60 dias, solidariamente, com as Organizações Sociais, os respectivos gestores. No caso da Cruz Vermelha, os diretores Edmon Gomes da Silva, Ricardo Elias Restum Antônio, Saulo de Avelar Esteves e Milton Pacífico José Araújo. Da ABBC, o diretor-presidente Jerônimo Martins de Sousa. O voto do conselheiro Fábio Nogueira divergiu dos demais, quanto às responsabilidades. Ele entende que os ex-secretários deveriam ser incluídos na imputação solidária.

No relatório e voto o relator relacionou as empresas beneficiadas pelos pagamentos, quais sejam, a Papatudo Indústria e Comércio de Alimentos e Bebidas Ltda ME; Vértice Sociedade Civil de Profissionais Associados; Sérgio Moraes Contadores Associados S/S; Centro de Investigação e Cardiologia e Ginecologia e Lobato, Souza e Fonseca Advogados Associados. Na decisão, a Corte decidiu ainda encaminhar cópias dos autos ao Ministério Público Comum para análise de indícios de atos de improbidade administrativa ou crimes pelos Agentes Públicos.

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Paraíba

3ª edição do Festival Alumiô começa neste sábado, no Centro Histórico de João Pessoa

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Visando potencializar a divulgação da música e da arte paraibana, a 3ª edição do Festival Alumiô acontecerá nos dias 21 e 22 de setembro, a partir das 16h30, anunciando a chegada da primavera no Centro Histórico de João Pessoa, local onde nasceu a terceira cidade mais antiga do país. Neste ano, o Alumiô terá mais de 50 atrações artísticas além de 6 palcos espalhados pelo Varadouro.

A programação conta com nomes conhecidos como Macumbia, Hazamat, Banda Forra, HeadSpawn, Pertnaz, O Bule, Renanrenan e Os Amanticidas, Tuz1n, Dj Isaac, Elon, Sistah’s Selectas, DizAnaju, Sogos, entre outros, e também com novos destaques da cena paraibana como os músicos cajazeirenses Marcos Fernandes, que lançou o clipe de “O Sol Clarear” no mês de julho e já contabiliza mais de 2 mil visualizações no YouTube, e o DJ e produtor musical Dvarte. 

O Circuito Alumiô Centro Histórico será composto por 6 palcos, sendo eles: Palco na Igreja de São Frei Pedro Gonçalves; Palco Secundário ao lado da Vila do Porto; Palco na Vila do Porto; Palco no Centrô; Palco na General Vila Sanhauá;  e Palco 08Centro na Praça XV de Novembro.

O festival também contará com Feira Criativa durante os dois dias, com venda de peças artesanais, roupas exclusivas, e comidas deliciosas, buscando incentivar a economia local. Além disso, o evento busca promover diversão para todos e, para isso, irá promover mais uma vez o “Alumiô para baixinhos”, espaço recreativo com atividades para crianças de todas as idades.

Vale destacar que, para a realização de todo o evento, contamos com os seguintes parceiros: Ateliê do Nai, Mofado Bar, Associação Balaio Nordeste, Maracatu Pé de Elefante, Associação Porto do Capim, grupo Quem Tem Boca é Pra gritar, General Store, Vila do Porto e Produtora Araçá.

Saiba mais no perfil do Instagram: @alumiopb

Sobre o Festival Alumiô

O nome “Alumiô” surge com o sentido de iluminar ou dar luz ao Centro Histórico de João Pessoa, tendo como objetivo ser uma vitrine da produção artística paraibana que abrange os mais diversos gêneros musicais a apresentações artísticas.

A primeira edição do Festival Alumiô ocorreu em 2022, contando com 4 dias de programação, mais de 20 artistas e um público de 5 mil pessoas. Em 2023, a segunda edição foi realizada no formato de uma virada cultural inédita em João Pessoa, com mais de 30 horas de duração e com a participação de mais de 150 artistas, que atraíram mais de 10 mil pessoas para o Largo São Pedro e arredores.

Nesta 3ª edição do Festival Alumiô, a iniciativa cumpre seu papel de estar no calendário regular de eventos na cidade de João Pessoa. O evento acontecerá nos dias 21 e 22 de setembro, como de praxe, na abertura da primavera. O formato da edição atual conta com 2 dias de evento, mais de 50 shows completamente gratuitos, de cantores, DJs e bandas selecionados através de cadastro on-line.

SERVIÇO:

Evento: Festival Alumiô (GRATUITO)

Data e horário: 21 a 22 de setembro, a partir das 16h30

Local: Centro Histórico de João Pessoa

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