O Municípios de João Pessoa, Campina Grande, Santa Rita e Bayeux são os campeões em número de beneficiário do Bolsa Família na Paraíba. Os dados são do Governo Federal.
De acordo com as informações, no recorte por municípios, a capital João Pessoa detém o maior número de famílias contempladas: 86.371. Elas recebem benefício médio de R$ 670,04. O valor dos repasses federais para a capital paraibana supera R$57,855 milhões. Na sequência dos cinco municípios com mais beneficiários aparecem: Campina Grande (36.599), Santa Rita (19.104), Bayeux (18.491), Sousa (14.586) e Patos (14.354).
O município de Belém do Brejo do Cruz tem o maior valor médio do benefício em todo o estado: R$ 742,29. Na sequência, aparecem as cidades de Massaranduba (R$ 732,78), Cacimbas (R$ 724,42), Algodão de Jandaíra (R$ 718,94) e Juazeirinho (R$ 716,64).
A Paraíba tem 673.398 beneficiários do Bolsa Família em março. O pagamento do benefício, que neste mês terá valor médio de R$ 676,13 no estado, começou a ser pago na sexta-feira, 15 de março, e leva em conta o final do Número de Identificação Social (NIS). O programa chega a lares dos 223 municípios do estado, a partir de um investimento de R$ 455 milhões do Governo Federal.
Entre os benefícios complementares criados com o novo Bolsa Família, 263.667 crianças de zero a seis anos recebem neste mês o adicional de R$ 150 na Paraíba referente ao Benefício Primeira Infância, a partir de um repasse federal de R$ 37 milhões. A cesta de benefícios complementares também acrescenta R$ 50 neste mês a 354.188 crianças e adolescentes de sete a 16 anos e 81.487 jovens de 16 a 18 anos, além de 10.150 gestantes e 20.663 mulheres em fase de amamentação.
CRIANÇAS E ADOLESCENTES — Dentro da cesta de benefícios estabelecida com a retomada do programa em 2023, 9,44 milhões de crianças de zero a seis anos que integram as famílias amparadas pelo Bolsa Família receberão neste mês o Benefício Primeira Infância (BPI), no valor de R$ 150. Para isso, serão investidos R$ 1,33 bilhão em recursos federais.
Outras 12,44 milhões de crianças e adolescentes de 7 anos a 16 anos incompletos receberão o Benefício Variável Familiar Criança (BV) e somam-se a elas 2,73 milhões de adolescentes de 16 anos a 18 anos incompletos amparados pelo Benefício Variável Familiar Adolescente (BVA). Tanto o BV quanto o BVA pagam um adicional de R$ 50 para cada membro da família nestas faixas etárias. O investimento em março para os dois benefícios é de R$ 691,2 milhões.
VARIÁVEIS — Em março, R$ 17,9 milhões serão destinados ao pagamento do Benefício Variável Familiar Gestante (BVG) para as famílias de 377.643 gestantes e outros R$ 28,7 milhões custearão o Benefício Variável Familiar Nutriz (BVN) para as famílias de 595.665 nutrizes de todo o país.
PROTAGONISMO FEMININO — Como de praxe no programa de transferência de renda do Governo Federal, ocorre o predomínio de mulheres dentro do Bolsa Família. Neste mês, mais de 17,41 milhões dos responsáveis familiares, o equivalente a 83,4%, são mulheres.
RAÇA E COR — Levando-se em conta o total de beneficiários, 73% se declaram de cor preta/parda. A lista de contemplados também registra 214,1 mil famílias indígenas, 235,9 mil famílias com pessoas quilombolas, 350,2 mil famílias com pessoas catadoras de recicláveis e 203,6 mil de famílias com pessoas em situação de rua.
UNIFICADO — Em 147 municípios de 11 estados, o pagamento do Bolsa Família de março será unificado, ou seja, 100% dos repasses serão no primeiro dia do calendário. São municípios afligidos por chuvas, inundações, estiagens e acidentes naturais. A lista contempla 39 municípios da Bahia, 32 do Rio Grande do Sul, 19 do Acre, 15 do Ceará, 12 do Paraná, 9 em Roraima, 9 no Rio de Janeiro, 7 em Sergipe, 3 em São Paulo e um no Amapá e no Espírito Santo. A medida apoiará mais de 1,11 milhão de famílias nesses estados por meio de um investimento federal de R$ 759,63 milhões.
Conheça os municípios por estados que vão receber o pagamento unificado
PROTEÇÃO — Outra criação da nova versão do Bolsa Família, a Regra de Proteção permite aos beneficiários permanecerem no programa por até dois anos mesmo depois de conseguirem um emprego com carteira assinada ou aumento de renda até o limite médio de meio salário mínimo por integrante da família. Nesse caso, a família recebe 50% do valor do Bolsa Família. Esse benefício atinge, em março, 2,73 milhões de famílias.
Confira imagens: