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Paraíba

Funetec apoia formação técnica em processamento de leite e fabricação dos derivados, na UFPB

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Uma das formas estratégicas que aproxima, cada vez mais, a Universidade Federal da Paraíba da sociedade, são seus cursos, no campo do ensino, pesquisa e extensão, que visam à formação técnica para alunos do Centro de Ciências Agrárias (CCA), na área de processamento de leite e seus derivados, no Campus de Areia (PB).

Através de um projeto inovador do Laticínio Escola, do Departamento de Zootecnia e o apoio técnico da Fundação de Educação, Tecnologia e Cultura da Paraíba (Funetec), à comunidade do campo e estudantes de escolas da rede estadual de ensino, têm sido os primeiros beneficiados com a iniciativa, que dissemina as boas práticas de manipulação do leite bovino e caprino, processamento e controle de qualidade e fabricação de produtos lácteos.

“Para a Funetec, apoiar um projeto que visa a educação, capacitação técnica e a interação da comunidade interna e externa no UFPB é muito importante, tendo em vista que esse projeto produz resultados e inovações à produção de leite e seus derivados. Nesse projeto, a Fundação de Apoio exerce o papel de gestão administrativo-financeira, por entender que um projeto como esse gera impactos na sociedade, na comunidade acadêmica e para a própria UFPB é muito gratificante”, ressalta Darliane Ribeiro, analista júnior de projetos da Funetec.

O projeto executado pelo Laticínio Escola é coordenado pela professora Carla Saraiva, que falou sobre a importância do projeto para o CCA e a gestão de recursos passar pela Funetec: “esse projeto é de grande importância para a gente e para todo o Centro de Ciências Agrárias da UFPB, e agente já vinha dialogando junto à Universidade para que a gente pudesse conseguir essa parceria com a Funetec para gerir e administrar esse projeto e os recursos humanos”, complementou Carla Saraiva, coordenadora do projeto.

“A gente capacita os estudantes da universidade e pessoas das comunidades rurais, ou seja, procuramos atender todas as demandas. Temos atuado também nas escolas técnicas do Estado, nas escolas cidadãs integrais, onde fazemos muitas visitas, indo para as cozinhas das escolas, ensinando os estudantes e mostrando a produção de queijos, iogurte, doce de leite, bebida láctea e vários outros produtos derivados do leite”, explicou Carla Saraiva.

De acordo com a coordenadora, os estudantes da rede estadual de ensino gostam, muito, das aulas práticas. Já os alunos dos cursos do CCA participam de diversas atividades, vinculadas às boas práticas de processamento de leite bovino e caprino e produção de diversos produtos lácteos.

“No Laticínio Escola temos aulas práticas para os alunos dos diferentes cursos do CCA. Nossos estudantes vêm para cá observar e participar de todo processamento do leite, desde as análises para verificar a qualidade do leite até as boas práticas de pasteurização de leite e de fabricação de queijos, doces de leite e iogurtes”, informou a professora Carla.

Um dos objetivos do projeto é fornecer serviços de pasteurização de leite e fabricação de produtos lácteos para padarias, cooperativas, produtores rurais e a comunidade em geral. Também serão oferecidos serviços de análises físico-químicas e microbiológicas do leite e seus derivados para a comunidade interna e externa à UFPB.

Saiba mais:

O Laticínio Escola possui capacidade para processamento de, até, 1.500 litros de leite por dia e tem a finalidade de pasteurizar leite de bovinos e caprinos, bem como fabricar diversos produtos derivados do leite. Sua principal missão é atenderas necessidades de ensino, pesquisa e extensão da UFPB, através da realização de aulas práticas, treinamentos, projetos de pesquisa, extensão e inovação tecnológica, através do desenvolvimento de derivados lácteos diferenciados.

O projeto é desenvolvido pelo Laticínio Escola, coordenado pela professora Carla Aparecida Soares Saraiva e tem como vice- coordenador, o professor Severino Gonzaga Neto. A equipe, também, é formada pelos técnicos Ubirajara Silva Santos, Carlos Augusto Targino, Juraci Marcos Alves e Rafael Xavier de Andrade, além dos professores Celso José Bruno de Oliveira e Ariosvaldo Nunes de Medeiros, todos do Departamento de Zootecnia do CCA/UFPB.

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Paraíba

João Azevêdo viajará até Brasília para tentar reverter suspensão da Operação Carro-Pipa na Paraíba

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O governador João Azevêdo (PSB) se deslocará pessoalmente até a Capital Federal para tentar reverter a suspensão da Operação Carro-Pipa na Paraíba que atinge, a partir desta segunda-feira (25/11), alcança 270 mil pessoas de 159 municípios localizados em território paraibano.

João Azevêdo, em Brasília, acionará deputados federais paraibanos e ministros para tentar resolver a situação.

O Escritório Regional do 1º Grupamento de Engenharia do Exército, localizado em João Pessoa, Capital da Paraíba, afirma que a paralisação do programa se dá, não por falta de verbas mas, sim, pela ausência de uma descentralização de recursos financeiros por parte do Governo Federal.

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“Esse momento é de arrochar os que estão”, diz Cícero sobre reforma administrativa para nova gestão

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Redação do Portal da Capital

O prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP), durante entrevista ao @portaldacapital nesta segunda-feira (25/11), ao comentar sobre possibilidade de uma reforma administrativa para a nova gestão que será iniciada em 2025, preferiu se referir apenas aos que ainda estão atuando nesta gestão.

Esse momento é de arrochar os que estão“, frisou o gestor.

Às vésperas do fim da gestão 2021-2024 à frente da administração municipal, vozes que circulam pelos bastidores da política em João Pessoa, já começam a sugerir  renovação e novos nomes para integrar o time do primeiro escalão da PMJP como, por exemplo, o do vereador Tarcísio Jardim (PP), para o comando da Secretaria de Segurança Urbana e Cidadania (Semusb).

Leia também: Tarcísio Jardim pode assumir Secretaria de Segurança de João Pessoa na gestão de Cícero em 2025

Outro nome que também já circula pelos bastidores é o de Alyne Moreira, esposa do presidente estadual do Agir 36 na Paraíba, Flávio Moreira, que também é presidente da Fundação Desenvolvimento da Criança e do Adolescente “Alice de Almeida” (Fundac), para assumir a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes).

Confira o vídeo:

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Paraíba

MPPB, Caixa, Crea e Cagepa visitam obras de nova estação elevatória, em JP

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Representantes do Ministério Público da Paraíba (MPPB), da Caixa Econômica Federal e do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA) visitaram as obras da nova Estação Elevatória de Esgotos (Usina II), na tarde desta quinta-feira (21), para conhecer de perto o andamento da construção e a relevância do projeto. O MPPB foi representado pela 43ª promotora de Justiça de João Pessoa em substituição, Cláudia Cabral. Tramita na Promotoria de Justiça o Inquérito Civil n. 002.2024.027412 que busca o redimensionamento da rede de esgoto da capital.

A obra contempla uma nova estação elevatória e um Emissário de Recalque, que elevarão os efluentes de esgotos coletados nos bairros de Cabo Branco, Tambaú, Manaíra e Altiplano até a Estação de Tratamento de Esgotos do Baixo Paraíba, onde será tratado.

A promotora de Justiça Cláudia Cabral disse estar surpreendida com os pontos positivos do projeto. “Estou realmente impressionada com a grandiosidade dessa obra, que é complexa mas está sendo tratada com muita responsabilidade e tecnologia. A população precisa saber dos benefícios que ela vai trazer para todos da cidade”, disse.

O presidente da Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa), Marcus Vinicius Neves, esteve à frente do encontro e, junto de sua equipe técnica, apresentou detalhes sobre a obra, que faz parte do Programa de Segurança Hídrica (PSH), e tem por objetivo melhorar e ampliar o sistema de esgotamento sanitário da cidade de João Pessoa.

Os trabalhos devem ser concluídos até outubro de 2025 e será feito por etapas, interditando gradativamente trechos específicos. Atualmente, uma intervenção está ativa entre as Avenidas Tancredo Neves e a Governador Flávio Ribeiro Coutinho, em Manaíra. Essa etapa deve ser finalizada em até 15 dias.

Tecnologia e pioneirismo

Para minimizar os transtornos para a população e agilizar os serviços, e diante da complexidade dos trabalhos, a obra está sendo executada pelo Método Não Destrutivo (MND), na modalidade furo unidirecional, uma tecnologia que permite implantar, em cerca de 24 horas, uma nova tubulação com garantia de 80 anos e com mínimo impacto nas vias. O presidente da Cagepa, Marcus Vinicius, destacou que a Paraíba é pioneira no Nordeste na execução do Método Não Destrutivo com tubulações de diâmetros de grande porte. “Apenas São Paulo já realizou obras desse porte em MND. Portanto, para dar conta, uma grande operação está sendo realizada desde o final de outubro com transporte, logística e engenharia de ponta”, disse.

Diferentemente das técnicas convencionais, que envolvem longas escavações, esse método utiliza equipamentos especiais, de alta precisão, feitas sempre na parte lateral das vias públicas. “Dessa forma menos invasiva, preserva os pavimentos e minimiza os transtornos no trânsito e à população, além de possibilitar maior rapidez na conclusão das obras”, explicou o presidente.

A tecnologia sustentável também está nos novos emissários, que contarão com um tipo de tubulação diferente da usada atualmente: será utilizado uma tubulação de 900 milímetros, fabricada em polietileno de alta densidade (PEAD). Os tubos em PEAD possibilitam uma maior vida útil da rede de esgotamento e possuem resistência à corrosão, infiltrações e outros tipos de desgastes.

O financiamento de R$ 102 milhões foi firmado pelo Governo da Paraíba junto ao Banco Mundial e, portanto, não impactará a receita tarifária da Cagepa.

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