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Paraíba

FUNETEC-PB apoia produção independente de audiovisual na Paraíba em parceria com a UFPB

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“Insólita” é o título de um documentário que vai ser lançado este ano em circuito nacional. O vídeo de 10 minutos mostra as texturas, cores, sons e movimentos da cidade de João Pessoa, criando uma narrativa não linear que engloba as belezas naturais e arquitetônicas e as imagens que falam sobreas desigualdades sociais e a esperança no infinito devir do tempo. A direção e o roteiro são assinados por Ester Rosendo e a direção executiva é de CH Malves.

O curta metragem é um dos 14 já produzidos na Paraíba desde 2021com o apoio do Núcleo de Produção Digital (NPD) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e em parceria com a Fundação de Educação, Tecnologia e Cultura da Paraíba (Funetec-PB). Produtores independentes de audiovisuais na Paraíba são beneficiados com a facilidade de acesso a equipamento de produção cinematográfica por meio de projetos vinculados ao NPD e o apoio da Funetec-PB, responsável pelo gerenciamento de recursos destinados à aquisição e manutenção de equipamentos utilizados pelos produtores de curta e média metragem, videoclipes e filmes experimentais no estado.

“Fizemos recentemente o projeto para o edital da Lei Paulo Gustavo, e ele foi aprovado. A gente já recebeu esses recursos e vamos proceder agora a aquisição de equipamentos destinados à produção de audiovisual, em parceria com a UFPB”, explicou Marco Vidal, da assessoria técnica da Funetec-PB.

“O acesso aos equipamentos de gravação tem um impacto muito grande nas produções de baixo custo porque acabamos produzindo imagens e produtos competitivos e impactantes artisticamente. E o fato do NPD ser um núcleo feito por pessoas que fazem cinema ajuda a direcionar e otimizar o acesso. Lembro que na época da produção a gente tinha acesso direto ao NPD para eventuais problemas e ajustes”, disse CH Malves, diretor executivo do documentário “Insólita”.

De acordo o cineasta Carlos Dowling, professor da UFPB  a Funetec está sendo uma parceira fundamental e estratégica na gestão dos projetos, de fazer a contratação, fazer a captação de recursos, administração, gerenciamento e contabilidade.

“Lançamos recentemente um primeiro edital que atende empresas realizadoras do audiovisual independente no estado da Paraíba, que tenham projetos que foram aprovados por meio de editais. A ideia é facilitar a produção através do acesso a equipamentos a um custo muito abaixo em relação ao que é cobrado no mercado”, disse o cineasta.

“Nesse primeiro modelo que nós estipulamos no terceiro edital que atende as produções de audiovisuais que serão executadas entre os meses de fevereiro e abril, cujo resultado foi divulgado na semana passada, o Núcleo de Produção Digital vai gerenciar o empréstimo de equipamentos que serão utilizados pelos projetos de curta e média metragens, videoclipes e filmes experimentais”, complementou Dowling.

O Núcleo de Produção Digital, ligado ao Curso de Cinema e ao Núcleo de Documentação Cinematográfica (Nudoc) da UFPB, desempenha um papel crucial no apoio à produção, capacitação e divulgação do audiovisual independente. No próximo semestre, está programada uma mostra pública dos vídeos resultantes dessas atividades, aberta à comunidade. Esses vídeos, representando diferentes gêneros cinematográficos, serão exibidos, refletindo o amplo espectro criativo do programa. Além disso, está previsto o lançamento de outro edital já no próximo mês de março, destinado a apoiar produções independentes de audiovisual, com prazo de execução até o final do ano.

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Eleição para nova Mesa Diretora da Assembleia Legislativa acontece nesta terça-feira

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Uma nova eleição para Mesa Diretora da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) deve acontecer nesta terça-feira (26/11). O pleito ocorre após a aprovação do projeto de resolução 303/2024, que modificou o Regimento Interno da Casa e instituiu uma nova eleição para a mesa.

A medida acontece após a Procuradoria-Geral da República (PGR) acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que a reeleição antecipada do deputado estadual Adriano Galdino (Republicanos) como presidente da Casa Legislativa seja oficialmente anulada para o biênio 2025/2026. Segundo a PGR, a antecipação da dita eleição fere “os princípios da alternância do poder político e da temporalidade dos mandatos”.

No entanto, o parlamentar acredita que não haverá surpresas na recondução da presidência da Assembleia e expressou confiança em eleição por unanimidade.

A permanência dos membros também tem aprovação do governador João Azevêdo (PSB). De acordo com o gestor, existe tranquilidade em relação ao tema, uma vez que, em reunião com o presidente da ALPB, já havia exposto o desejo de que a composição da Mesa Diretora continuasse da mesma forma.

 

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Maior evento religioso da PB, Romaria da Penha ocorre neste sábado e deve reunir milhares de fiéis

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Redação do Portal da Capital

A tradicional Romaria da Penha, maior evento religioso do Estado, acontece neste sábado (23/11) em João Pessoa. Em um percurso de caminha com extensão de 14 quilômetros, milhares de fiéis participarão da 261ª edição da festa, que tem como tema “Senhora da Penha, porque ‘somos todos irmãos’, ajudai-nos a viver a fraternidade e a amizade social”.

Programação

Os eventos começam às 16h30, com a Carreata de Nossa Senhora da Penha. A imagem da santa será conduzida do Santuário da Penha, localizado no bairro da Penha, até a Igreja Nossa Senhora de Lourdes*, no Centro da cidade.

A Romaria tem início às 22h, partindo da Igreja de Lourdes em direção ao Santuário da Penha. A caminhada, que atrai devotos de diversas cidades e estados, deve terminar por volta das 3h30, com a celebração de uma missa campal presidida pelo arcebispo da Paraíba, Dom Manoel Delson.

Caminhada de fé

A Romaria da Penha é uma manifestação de fé que atrai pessoas de todas as idades, reunindo famílias, grupos de oração e comunidades paroquiais. Os fiéis caminham em oração e cânticos, muitos carregando velas ou imagens da santa, criando um ambiente de emoção e devoção.

O evento, que acontece há décadas, é considerado uma das maiores expressões de religiosidade popular do país e celebra a intercessão de Nossa Senhora da Penha, padroeira do Santuário e símbolo de proteção para os fiéis.

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Sudene aprova liberação de recursos do FDNE para parques eólicos da PB e RN

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A Sudene autorizou o pagamento de novas parcelas de financiamento, através do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE), para os parques eólicos Ventos de Santa Tereza 01 e Serra do Seridó II, IV, VI, VII e IX.

No total, a Diretoria Colegiada da autarquia aprovou o desembolso de R$ 70,8 milhões do fundo regional para estes empreendimentos que estão instalados no Rio Grande do Norte e na Paraíba.

“O FDNE é um dos principais instrumentos de financiamento para a energia renovável na nossa área de atuação, atraindo investimentos para o setor. Nos últimos anos, quase que a totalidade dos recursos do fundo foi destinada ao financiamento de implantação de parques de energia solar e eólica, contribuindo para o papel de destaque que o Nordeste tem na transição energética”, afirmou o superintendente Danilo Cabral. Ele frisou que o Fundo é administrado pela Sudene e operado por instituições financeiras parceiras.

A empresa Ventos de Santa Tereza 01 investiu R$ 249,4 milhões no parque eólico de geração de energia no município de Pedro Avelino (RN). Desse valor, R$ 143,1 milhões foram financiados pelo FDNE, com projeto aprovado em 2022, dos quais já haviam sido liberados R$ 67,7 milhões.

A última aprovação foi referente à segunda parcela do financiamento. O projeto tem potência instalada de 41,3 MW de energia e vai gerar 90 empregos diretos e indiretos quando estiver em operação plena.

Os cinco parques eólicos Serra do Seridó, localizados no município de Junco do Seridó (PB), somam um investimento total de R$ 832,5 milhões, dos quais R$ 239 milhões são do FDNE.

Os valores liberados na última reunião da Diretoria Colegiada correspondem à quarta parcela do financiamento – no total, serão R$ 15,7 milhões. Essas unidades são da multinacional EDF Renewables e fazem parte do Complexo do Seridó, composto por 12 parques eólicos, que entraram em operação em julho do ano passado e têm capacidade total instalada de 480 MW.

O agente operador desses financiamentos é o Banco do Brasil. A Sudene conta com quatro instituições financeiras como agentes operadores do FDNE, além do BB. São elas Caixa Econômica Federal , Cooperativa de Crédito, Poupança e Investimento Sicredi Evolução, Banco do Nordeste (BNB) e Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG).

O superintendente da Sudene, Danilo Cabral, destaca a importância do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste para a região e reforça que a contratação de novos agentes operadores “fortalece a política de democratização de acesso ao crédito e contribui para uma maior interação com o setor produtivo, uma vez que essas instituições estão mais próximas da realidade local. “Essa ação está em sintonia com a aposta da Sudene em um diálogo mais efetivo que tenha, como consequência, a atração de novos negócios e a geração de emprego e renda”, afirmou.

Em fevereiro, foi assinado um protocolo de intenções para que o Banco do Estado de Sergipe (Banese) também passe a operar os recursos do FDNE. Para o diretor de Fundos, Incentivos e de Atração de Investimentos da Sudene, Heitor Freire, esse é um caminho para “democratizar os fundos regionais, que é uma orientação do Governo Federal, contribuindo para uma maior divulgação desse importante instrumento de ação, que é o fundo, e ampliando o acesso ao crédito”.

Heitor Freire falou sobre a importância do FDNE para o desenvolvimento regional. “Esse é um importante instrumento para a atração de investimentos para os 11 estados da área de atuação da instituição, com taxas bastante atrativas. Para 2024, há a disponibilidade de R$ 1,1 bilhão”, disse o gestor.

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