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Paraíba

Prefeitura de Campina realiza reunião de acolhimento às comissões da revisão do Plano Diretor

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A Prefeitura de Campina Grande realizou, nesta quinta-feira (8), no auditório do Sebrae, uma reunião de acolhimento aos novos membros das comissões que farão parte da continuidade do processo de revisão do Plano Diretor do Município. Conduzido pela Secretaria de Planejamento (Seplan), o encontro teve como objetivo apresentar as Comissões e o Comitê Gestor, a atualização do regimento e da metodologia, assim como o cronograma de atividades até a conclusão do processo, incluindo a etapa de participação popular para a escuta da sociedade.

O evento contou com a presença de diversos representantes da gestão municipal e da sociedade civil organizada. O secretário de Planejamento, Felix Araújo Neto, conduziu os trabalhos da mesa, composta por autoridades municipais, incluindo o secretário-executivo da Seplan, Túlio Duda Paz; o secretário chefe de Gabinete e coordenador de Comunicação da Prefeitura, Marcos Alfredo Alves; o secretário de articulação, Dorgival Vilar; o secretário de Obras, Joab Machado; as secretárias de Desenvolvimento Econômico, Tâmela Fama, e de Assistência Social, Pâmela Vital do Rego; a vereadora Jô Oliveira, representando a Câmara Municipal; e as arquitetas Morgana Targino e Mariana Porto, coordenadoras da revisão do Plano Diretor.

Felix Neto destacou a importância da revisão do Plano Diretor para o desenvolvimento da cidade nos próximos anos e o empenho do prefeito Bruno Cunha Lima para que o processo de revisão seja o mais participativo da história de Campina Grande: ’Estamos empenhados, junto com o prefeito Bruno, em atender o desejo de Campina Grande, para conduzir o seu desenvolvimento em diversas perspectivas para os próximos dez anos, por meio do Plano Diretor, respeitando a cidadania, o meio ambiente e promovendo o desenvolvimento econômico, com ampla participação da sociedade nesse processo.’

O Plano Diretor, como explicou Morgana Targino, uma das coordenadoras da revisão, é um instrumento legal de planejamento urbano que busca orientar o desenvolvimento físico, ambiental, econômico e social do Município, visando o bem-estar da comunidade local. ’Estamos em constante mudança no Município, daí a importância da revisão do Plano Diretor a cada dez anos, com ampla participação popular’, ressaltou.

Obrigatório para todos os municípios com mais de 20 mil habitantes, conforme o Estatuto das Cidades (Lei Federal nº 10257/2001), os planos diretores precisam ser revisados a cada dez anos. A revisão do Plano Diretor de Campina Grande é uma medida essencial para orientar o desenvolvimento urbano do Município nos próximos anos, garantindo um crescimento sustentável e inclusivo.

A previsão é de que ainda neste mês de fevereiro seja realizada a primeira Audiência Pública, aberta para a participação da população, dando continuidade ao processo participativo de elaboração do Plano Diretor. Instituições e representantes da sociedade civil organizada estarão engajados nesse processo, contribuindo para a construção de um plano que atenda às necessidades e expectativas da comunidade campinense.

Composição do Comitê Gestor e das Comissões do Plano Diretor

Diversas entidades estão participando do processo de revisão, contribuindo com titulares e suplentes para as comissões. A Comissão de Acompanhamento inclui representantes das seguintes instituições: Articulação pela Revitalização do Riacho das Piabas (ARRPIA); Associação Comercial e Empresarial de Campina Grande (ACCG); Câmara dos Dirigentes Lojistas de Campina Grande (CDL-CG); Câmara Municipal de Campina Grande (CMCG); Centro Universitário Facisa (UNIFACISA); Centro Universitário Maurício de Nassau (UNINASSAU); Comitê Técnico de Mobilidade Urbana (CTMU); Conselho da Cidade (CONCIDADE); Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU/PB); Conselho Regional de Engenharia e Agronomia da Paraíba (CREA); Federação das Indústrias do Estado da Paraíba (FIEPB); Frente Pelo Direito à Cidade; Instituto Nacional do Semiárido (INSA); Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/PB); Universidade Estadual da Paraíba (UEPB); Universidade Federal de Campina Grande (UFCG); Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE); Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon) e Sociedade Paraibana de Arqueologia (SPA).

A Comissão Consultiva é composta por membros titulares e suplentes da Controladoria-Geral do Município (CGM); Gabinete do Prefeito (GP); Instituto de Previdência dos Servidores Públicos Municipais (IPSEM); Procuradoria-Geral do Município (PGM) e da Secretaria de Administração (SAD). A Comissão de Representação inclui membros titulares e suplentes da Agência Municipal de Desenvolvimento (Amde); Empresa Municipal de Urbanização da Borborema (Urbema); Secretaria de Agricultura (Seagri); Secretaria de Assistência Social (Semas); Secretaria de Ciência e Tecnologia (SECTI); Secretaria de Cultura (Secult); Secretaria do Desenvolvimento Econômico (Sede); Secretaria de Educação (Seduc); Secretaria de Esporte Juventude e Lazer (Sejel); Secretaria de Finanças (Sefin); Secretaria de Obras (Secob); Secretaria de Saúde (SMS); Secretaria de Serviços Urbanos e Meio Ambiente (Sesuma) e Superintendência de Trânsito e Transporte Público (STTP).

Já o Comitê Gestor da revisão do Plano Diretor é composto por sete membros da Secretaria de Planejamento, que também contribuiu com mais 10 membros, integrando a Comissão Técnica, entre arquitetos, engenheiros, assistentes sociais, jornalista e outros profissionais.

Pronunciamentos na reunião de acolhimento

Ao final da reunião de acolhimento a essas Comissões, nesta quinta-feira (8), o microfone foi aberto para a participação dos membros presentes. Em unidade, a expectativa é de trabalho intensivo para a conclusão da revisão dentro do cronograma estabelecido.

Se pronunciaram, os seguintes membros: Dr. Paulo Porto (PGM), Roseana Vasconcelos (CAU), Joelma Martins (Semas), Lamartine Alves (Sinduscon), Roberto Jeferson (Frente pelo Direito à Cidade); e Felipe Augusto (OAB). A vereadora Jô Oliveira, que também é membro titular na Comissão de Acompanhamento, se pronunciou na abertura do encontro, que também contou com as colocações dos secretários Joab Machado, Marcos Alfredo, Dorgival Vilar e Túlio Duda Paz.

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Paraíba

MP, TJ e Executivo discutem ações para acompanhar e evitar falhas em medidas protetivas de urgência

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Redação do Portal da Capital

O Ministério Público da Paraíba (MPPB) realizou uma reunião híbrida com representantes do Tribunal de Justiça da Paraíba e de órgãos do governo do Estado e do Município de João Pessoa, para tratar da institucionalização de política de acompanhamento das medidas protetivas de urgência aplicadas em favor de mulheres vítimas de violência doméstica e familiar, no Estado.

Esse já é o segundo encontro promovido pelo MPPB com o objetivo de criar um mecanismo que viabilize o acompanhamento das medidas protetivas de urgência, após o seu deferimento pelo Judiciário. O trabalho integra o Procedimento Administrativo 001.2024.073002, instaurado na instituição em razão da proposta feita pela Corregedoria Nacional do Ministério Público sobre o assunto. Uma das questões que preocupa a instituição ministerial diz respeito à fixação de prazo dessas medidas na proteção das vítimas, já que se acredita que tal limitação impacta negativamente na proteção eficiente dos direitos humanos das mulheres em situação de violência doméstica e familiar.

Participaram da reunião, na quarta-feira (16/10), o coordenador do Centro de Apoio Operacional em matéria criminal (CAOCrim) e do Núcleo de Apoio às Vítimas de Crimes (Navic), do MPPB, o promotor de Justiça Ricardo Lins; a coordenadora do Centro de Apoio Operacional em matéria de defesa da cidadania e direitos fundamentais e coordenadora do Núcleo de Gênero, Diversidade e Igualdade Racial (Gedir), a promotora de Justiça Liana Carvalho; a juíza de direito coordenadora adjunta da Mulher do TJPB, Caroline Silvestrini; representantes da Secretaria de Estado da Mulher e da Diversidade Humana, da Secretaria Municipal de Mulheres e da Secretaria Municipal da Segurança Pública e Cidadania, ambas do Município de João Pessoa, da Guarda Civil do Município de João Pessoa, a coordenação do Centro de Referência das Mulheres e promotores de Justiça que atuam na defesa da mulher, em diversas promotorias do Estado da Paraíba: Clístenes Holanda, Ivete Arruda, Rafael Bandeira, Rhomeika Porto, Izabella de Barros, Diogo Galvão, Pedro de Freitas, Thomaz dos Santos, Ernani  Menezes, Leonardo Cunha Lima, Herbert Vitório Serafim, Luiz William Aires Urquisa e Ana Grazielle Araújo.

Patrulha Maria da Penha e Centros de Referência

Conforme explicou o promotor de Justiça Ricardo Lins, já na primeira reunião de trabalho, foram definidas várias frentes de atuação: uma relacionada à aproximação dos membros do Ministério Público do programa “Patrulha Maria da Penha” nos municípios paraibanos; outra relacionada ao fomento de criação de rondas municipais, conduzidas pelas respectivas guardas municipais e outra visando à criação e à padronização dos Centros de Referência em Atendimento à Mulher (Cram).

Na ocasião, a Secretaria de Estado da Mulher informou que o Programa Integrado Patrulha Maria da Penha atende, atualmente, a 130 municípios, divididos em núcleos polarizados nos municípios de João Pessoa, Campina Grande, Guarabira e Cajazeiras.

Nos cinco anos do programa, já foram realizados mais de 56 mil atendimentos (psicológicos, sociais, jurídicos, triagens etc) e mais de 187 mil rondas de monitoramento, resultando na inexistência de feminicídio dentre as mulheres atendidas pelo programa, que foi instituído por meio do Decreto 39.343/2019, por intermédio de Termo de Cooperação Técnica entre o Tribunal de Justiça da Paraíba e o Governo do Estado. As ações são desenvolvidas pela Secretaria de Estado da Mulher e da Diversidade Humana em parceria com a Secretaria de Segurança e Defesa Social, por meio das Polícias Militar e Civil, Coordenação das Delegacias Especializadas no atendimento às Mulheres e o TJPB.

Encaminhamentos

Na reunião, a promotora de Justiça Liana Carvalho propôs a construção de um guia para padronização da atuação dos plantões judiciários, no que se refere à manifestação do Ministério Público sobre os casos de violência doméstica e familiar contra mulheres ou pedidos de medidas protetivas de urgência.

A ideia é que essas medidas sejam deferidas sem fixação de prazo. “A sugestão do Gedir é que todos os promotores de Justiça e todas as promotoras de Justiça estreitem o diálogo com a rede de apoio às mulheres vítimas de violência, através de reuniões periódicas, com atuação tanto na esfera criminal quanto na tutela cível da mulher, para fomentar a instalação de rondas capitaneadas pelas guardas municipais, notadamente onde a Patrulha Maria da Penha ainda não tiver alcance pleno. Outra ação de grande impacto será o fomento à criação de Centros de Referência de Atendimento à Mulher em Situação de Violência”, disse.

Ficou deliberado ainda que o Navic buscará interlocução com a Escola Superior da Magistratura (Esma), sugerindo que sejam difundidos, entre os magistrados paraibanos, os princípios da Resolução CNJ 254/2018, que institui a Política Judiciária Nacional de enfrentamento à violência contra as mulheres, no que diz respeito aos impactos negativos da fixação de prazo nas medidas protetivas de urgência para a proteção eficiente dos direitos humanos das mulheres em situação de violência doméstica e familiar, posição também resultante da XVIII Jornada Lei Maria da Penha.

O Gedir também elaborará um kit de atuação para fomento da criação de Centros de Referência em Atendimento à Mulher pelos promotores e promotoras de Justiça com atribuição na tutela coletiva de defesa da mulher e fará o levantamento de quantos municípios possuem Guarda Municipal, em quais deles já há a Ronda Maria da Penha, em quais ela funciona efetivamente e em quais é necessária a intervenção ministerial para seu funcionamento a contento.

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Justiça Eleitoral determina remoção de publicações de Queiroga contra Cícero e Lauremília

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Redação do Portal da Capital

A Justiça Eleitoral, através de uma decisão liminar proferida pela 1ª Zona Eleitoral de João Pessoa, o juiz Adilson Fabrício Gomes Filho determinou a remoção de publicações do candidato Marcelo Queiroga consideradas ofensivas à honra do candidato à reeleição para prefeito, Cícero Lucena (Progressistas), e sua esposa, Lauremília Lucena. A liminar foi deferida nesta sexta-feira (18).

A defesa da “Coligação João Pessoa no Caminho Certo” alegou que Queiroga publicou em sua conta pessoal do Instagram uma série de postagens que continham informações inverídicas e difamatórias. Entre os conteúdos ofensivos destacam-se afirmações de que a esposa de Lucena estaria envolvida em um esquema de compra de votos e que pacientes estariam sendo favorecidos em troca de apoio à campanha.

Na decisão, o juíz ressaltou que as postagens ultrapassaram os limites da crítica política, configurando propaganda negativa e ofensa à honra do candidato. Adilson Fabrício ainda enfatizou a importância de manter um debate civilizado e respeitoso durante o período eleitoral, e a necessidade de proteger a integridade dos candidatos de informações prejudiciais e não verificadas.

Com a concessão da liminar, a Justiça Eleitoral determinou a remoção imediata dos conteúdos ofensivos por parte de Queiroga, sem a necessidade de ouvir a parte contrária, em virtude do potencial dano à imagem do ofendido. A decisão foi publicada e as partes foram intimadas a cumprir a ordem judicial.

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“Confio plenamente na Justiça, ficará evidenciada nossa inocência”, diz Dinho a eleitores e amigos

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Redação do Portal da Capital

O presidente da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), vereador Dinho Dowsley, se manifestou acerca da operação da Polícia Federal (PF) que o transformou em alvo de mandado de busca e apreensão na manhã desta sexta-feira (18/10), em João Pessoa.

Segundo Dinho, o pronunciamento é em respeito e para tranquilizar os eleitores e amigos que acompanham a sua vida parlamentar que, em 20 anos de vida pública, nunca foi alvo de um processo sequer, mas sim, de dedicação à Capital paraibana.

Leia também: Polícia Federal realiza nova fase da Operação Território Livre na Grande João Pessoa

Confira o vídeo:

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