A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quinta-feira uma operação contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus principais aliados – civis e militares – suspeitos de participar de uma tentativa de golpe de Estado para invalidar as eleições de 2022.
Segundo informações do Valor Econômico, Todas as medidas foram autorizadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Clique AQUI e leia a íntegra da decisão
O ex-presidente foi alvo de medida cautelar e teve que entregar o seu passaporte. Também foram alvos de buscas os generais Walter Braga Netto, que foi candidato a vice de Bolsonaro em 2022; Augusto Heleno, ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI); e Paulos Sergio Nogueira, ex-ministro da Defesa.
O ex-assessor de Bolsonaro, o paraibano Tércio Arnaud Tomaz, também foi alvo de busca e apreensão. Ele é apontado como um dos pilares do chamado “gabinete do ódio”. Na ação desta quinta-feira, Tércio teve o celular apreendido.
Foram presos de forma preventiva Filipe Martins, ex-assessor especial de Bolsonaro, Marcelo Câmara, coronel do Exército que também atuou como assessor do ex-presidente, e Rafael Martins, major das Forças Especiais do Exército.
O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, também teve endereços vasculhados pela PF e acabou preso em flagrante porque, durante a operação, os agentes encontraram uma arma de fogo sem registro. Ele foi preso por posse ilegal.
Segundo informações divulgadas pela Polícia Federal, estão sendo cumpridos 33 mandados de busca e apreensão, quatro mandados de prisão preventiva e 48 medidas cautelares diversas da prisão, como a apreensão de passaporte e a suspensão de funções públicas.