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Congresso retoma atividades nesta segunda-feira e deve ter em pauta debate sobre a reoneração

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O Congresso Nacional retoma oficialmente as atividades nesta segunda-feira (5), em um ano que promete a continuidade de embates entre Poderes. Com o governo, os impasses apontam para a medida provisória que sugere a reoneração gradual na folha de pagamentos de setores da economia e o veto de R$ 5,6 bilhões do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Orçamento, diminuindo o valor de emendas.

As duas propostas contrariam decisões de deputados e senadores, que aprovaram a prorrogação até 2027 do benefício tributário para contratação de funcionários aos 17 setores que mais empregam no país. Parlamentares também previram mais recursos para emendas em comissões – o que possibilita o direcionamento de investimentos para projetos específicos e funciona como capital político. O veto reduz 33,5% do total disponível para propostas na Câmara e no Senado.

O movimento entre parlamentares de oposição é de derrubada da decisão de Lula, assim como frear o avanço da medida provisória (MP). Deputados e senadores pressionam para que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), devolva a MP, enquanto o governo insiste no texto. Em janeiro, o senador chegou a dizer que havia compromisso de que a equipe de Lula voltasse atrás na parte da desoneração e mantivesse apenas propostas de arrecadação sugeridas, como o programa Perse, ligado ao setor de eventos.

A declaração, no entanto, foi rebatida pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que segue em negociações para o fim do benefício a empresas, com a estimativa de arrecadar de R$ 12 bilhões. “Insistimos que o melhor princípio é o da reoneração gradual, como foi feito com todos os outros benefícios relativos a impostos sobre consumo”, afirmou Haddad, em janeiro.

Ao SBT News, o líder do União Brasil e relator da desoneração no Senado, Efraim Filho, criticou o movimento do governo em mudar uma decisão do Congresso por medida provisória, e disse haver força política para rever a MP. “Se houve leniência, omissão, inércia, ela não foi do Congresso. O projeto tramitou durante dez meses tanto na Câmara quanto no Senado e o governo se ausentou praticamente do debate. Os próprios líderes do governo em ambas as Casas trouxeram posições favoráveis durante o debate dos temas. Ou seja, o governo deixou passar”, apontou.

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CCJ do Senado debate menor tributação da saúde privada

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Redação do Portal da Capital

Representantes do setor da saúde e de previdência complementar apontam que iniciativa privada e sem fins lucrativos desafogam gastos do poder público na saúde para justificar aumento ou manutenção de tratamento favorecido na reforma tributária.

Os pedidos foram feitos em audiência pública na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), realizada nesta terça-feira (12/11).

Segundo o senador Efraim Filho (União Brasil), o poder público precisa refletir a vontade dos cidadãos e dar tratamento favorecido à área da saúde, em contraponto com a necessidade de os governos arrecadarem recursos.

“Há temáticas que precisam ter um olhar diferenciado, e a saúde tem sido um deles. Os governos [federais, estaduais e municipais] têm que se adaptar à alíquota que o cidadão brasileiro consegue arcar. Tenho convicção de que o Senado não quer e não irá entregar o maior IVA do mundo como se tem dito por aí”, afirmou o senador.

Serviços cirúrgicos, consultas médicas, vacinação e outros 24 serviços de saúde terão redução de 60% da alíquota-padrão do novo IVA, estimada em cerca de 28%, a ser aplicada como regra geral a todos bens e serviços consumidos no país. Atualmente, o consumo é tributado por regras esparsas e elaboradas por cada um dos 27 estados e dos 5.570 municípios.

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Com relatoria de Daniella, Comissão do Senado aprova projeto que institui o ‘Dia do Nordestino’

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A Comissão de Educação e Cultura (CE) do Senado aprovou o projeto de lei (PL) 2755/2022, que institui o Dia do Nordestino em 8 de outubro. O projeto é de autoria do senador Ângelo Coronel (PSD) e teve a relatoria da senadora paraibana, Daniella Ribeiro (PSD).

“Essa iniciativa valoriza e confirma a importância do povo nordestino, um povo trabalhador, resiliente e que contribui significativamente para o desenvolvimento do Brasil, seja nos campos econômico, cultural ou científico”, destacou Daniella em publicação nas redes sociais.

Agora, o projeto segue para a Câmara dos Deputados, a menos que haja recurso para votação no Plenário do Senado.

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Fux manda governo adotar medidas para impedir apostas com dinheiro de programas sociais

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O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta quarta-feira (13/11) que o governo federal adote medidas para impedir que beneficiários de programas sociais, como o Bolsa Família, usem o dinheiro que recebem para fazer apostas online.

Beneficiários do Bolsa Família transferiram R$ 3 bilhões às empresas de apostas por meio de pix em agosto, de acordo com relatório do Banco Central. Dos apostadores, 4 milhões (70%) são chefes de família (quem de fato recebe o benefício) e enviaram R$ 2 bilhões (67%) por pix para as bets.

Fux também mandou que sejam aplicadas, de maneira imediata, as regras previstas em uma portaria do Ministério da Fazenda que vedam a publicidade e a propaganda de sites de aposta direcionadas para crianças e adolescentes.

A decisão foi tomada no âmbito de uma ação apresentada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A CNC citou os impactos econômicos, sociais e para a saúde dos apostadores e pediu que o STF declarasse inconstitucional a lei que regulamenta as bets.

O partido Solidariedade e a Procuradoria-Geral da República também apresentaram ações questionando e pedindo a derrubada da lei. Diante da complexidade do tema, o ministro marcou duas audiências públicas, que aconteceram nesta semana, para discutir os efeitos das bets.

Fux também afirmou na decisão que os debates nas audiências apresentaram evidências “dos relevantes e deletérios impactos” da publicidade de apostas na saúde mental de crianças e adolescentes e das apostas nos orçamentos familiares de pessoas beneficiárias de programas sociais e assistenciais. (Clique aqui e confira a íntegra da matéria na CNN Brasil)

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