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Paraíba

Cícero Lucena apresenta grupo de teatro da Rede Municipal para o Centro da Imagem

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Da sala de aula para o cinema – essa é a nova perspectiva que se apresenta para o grupo de teatro Kairós, da Escola Municipal Padre Pedro Serrão, do bairro Cristo Redentor. A convite do prefeito Cícero Lucena, os alunos fizeram uma apresentação especial da peça ‘Esperançar incomoda que só a gôta’, neste sábado (3), para representantes da Cidade da Imagem, de São Paulo. O espetáculo rendeu convite da CEO da empresa, Sylvia Arone, para ganhar as telas de cinema, em um projeto que está sendo desenvolvido em parceria com a Prefeitura, de criação de um polo cinematográfico no Centro Histórico da Capital.

Esse é um dos capítulos mais importantes da trajetória do grupo de estudantes, que existe há 11 anos, mas passou a ter visibilidade na atual gestão, quando o prefeito Cícero Lucena deu início a uma transformação na pedagogia da Rede Municipal, com projetos como balé Bolshoi, Campeões do Amanhã, de programadores Code, o fortalecimento da robótica para participação em competições nacionais, além do incentivo à cultura e o conhecimento. O grupo, então, se apresentou em um evento na cidade e fora dela, na Exporfavela, e ganhou reconhecimento pelo papel social, por meio do exercício cênico e teatral despertando para um entendimento social.

“Sempre momentos de muita emoção acompanhar o trabalho desses estudantes. Esse trabalho feito na Escola Padre Pedro Serrão, com todo esse grupo Kairós, é algo que nos renova a fé e a esperança que nós vamos ter, aqui, um trabalho belíssimo, descobrindo talento, treinando e formando esse talento. E se Deus vai me permitir, eu quero espalhar por todas as escolas do município de João Pessoa. Dessa forma, nós vamos fazer uma educação de qualidade, um padrão humanizado e com o objetivo de ter esperança em um setor melhor”, afirmou o prefeito Cícero Lucena.

‘Esperançar incomoda que só a gôta’ fala sobre a seca e suas consequências, o motivo de sua existência. O texto foi criado de forma coletiva pelos próprios alunos, sob orientação do professor Flávio Ramos. São quase 30 minutos de reflexões, inserindo, também, a escola nesse contexto, o papel da escola pública e a formação de uma consciência sobre o planeta. Sylvia Arone, da Cidade da Imagem, disse que já percorreu vários países pelo mundo, esteve em contato com produtores de cinema, atores e diretores e, ainda assim, ficou impactada com a capacidade dos alunos de João Pessoa. Ela disse que, no meio da apresentação, surgiu a ideia de convidar os alunos para transformar a peça em uma narrativa cinematográfica.

“Fiquei muito impressionada com o trabalho dos alunos e do professor, de expressão teatral, musical, onde a gente sente que esses jovens estão colocando para fora toda a dor que eles sentem através da arte – e isso é muito especial. Acredito muito que esses jovens são exatamente o ‘esperançar’, que é o nome do espetáculo, de João Pessoa, do Brasil e do futuro mesmo. A nossa ideia é transformar o que a gente assistiu hoje, aqui, em um filme musical ou mesmo um vídeo clipe, muito bem feito por profissionais, que a gente vai fazer também para trabalhar essa questão educacional do laboratório que vamos trazer para João Pessoa”, projetou.

O elenco conta com 50 integrantes, mas, na apresentação deste sábado, participaram 30 estudantes. O professor de teatro, Flávio Ramos, disse que os alunos estavam de férias, mas nessa convocação especial, eles demonstraram um fragmento da peça, que tem mais de uma hora de duração e que já emocionou plateias por vários lugares. “Eu tenho falado para todo mundo que chega perto de mim e pergunta porque o grupo surgiu agora. Eu respondo que não. O grupo existe desde 2011, mas estava isolado, fazendo esses grandes trabalhos de transformações dentro da escola. Então, eu digo para todo mundo a minha eterna gratidão ao prefeito Cícero, porque não é por mim, não é para mim, é por eles”, agradeceu.

Quem faz parte do elenco é Nicole Maria, de 13 anos, que disse sentir-se realizada ao provocar reflexão nas pessoas por meio da arte, tratando de temas que ela acredita serem indispensáveis na sociedade. “Muitas das pessoas que estavam aqui, inclusive eu, não pensavam em alguma coisa. E quando eu entrei no teatro, finalmente consegui pensar em como eu queria ser. Então, ajuda bastante a revolucionar tudo, principalmente com o professor Flávio e o grupo todo. Também pelo fato da gente se apresentar em muitos lugares, guardar várias memórias, como quando a gente foi para Campina Grande, Santa Rita. Ou seja, são muitas memórias guardadas por momentos muito bons”, agradeceu.

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R$ 85 mi: PB e mais sete Estados serão beneficiados com recursos para regularização fundiária

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou, nesta quinta-feira (28/11), o decreto que cria o programa Periferia Viva, para promover a melhoria das condições de vida nas comunidades. São mais de 30 políticas pactuadas entre ministérios, para fomentar investimentos nas periferias. Só de recursos do Novo PAC serão mais de R$ 7 bilhões. A Paraíba e mais sete Estados serão beneficiados com valor superior a R$ 85 milhões.

“Hoje é o dia em que a periferia desse país se torna visível para o governo e para a sociedade. Vocês não serão mais invisíveis, nós estaremos enxergando vocês”, enfatizou Lula, durante a cerimônia de lançamento do programa no Palácio do Planalto.

Ele pontuou que as necessidades que os moradores de periferias têm atualmente são resultado do descaso do poder público ao longo de décadas. “Eu digo sempre que os prefeitos que entraram nesse país, a partir dos anos 80, na verdade, não estão governando, estão recuperando o descaso que foi feito nos anos 50, 60, no auge do êxodo rural. Porque as pessoas vinham para a cidade sem nenhum preparo, não tinha nenhum preparo para receber, e as pessoas iam para onde a polícia deixava”, afirmou.

“Nós queremos construir neste país uma sociedade civilizada, onde todos têm direitos, mas todos respeitam os direitos dos outros. Onde a gente possa torcer para times diferentes, sem brigar. Onde a gente pode professar uma religião sem ser inimigo da outra, pode votar no candidato sem precisar virar inimigo do outro. É isso que a gente precisa nesse país, para que a gente possa garantir para vocês um programa como esse, chamado Periferia Viva”, declarou Lula.

EIXOS – O Periferia Viva é um programa de urbanização de favelas com foco em quatro eixos: Infraestrutura urbana; Equipamentos sociais; Fortalecimento social e comunitário; e Inovação, tecnologia e oportunidades.

REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA — Cerca de 19 mil contratos de regularização fundiária e melhorias habitacionais, em oito estados brasileiros, com investimento federal superior a R$ 85 milhões, também foram anunciados durante o evento. Serão 15.097 unidades (regularização fundiária) e mais 4.285 unidades para Melhoria Habitacional, nos estados da Bahia, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

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Em Brasília, governadores se reúnem com Lewandowisk e debatem sobre PEC da Segurança Pública

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O governador João Azevêdo (PSB) participou, na quinta-feira (28/11), no Palácio do Buriti, em Brasília, do 10º Fórum Nacional de Governadores. O encontro contou com a presença do ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, oportunidade em que foi debatida a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública.

Durante a reunião, o ministro afirmou que o governo federal está à disposição para receber propostas dos governadores à PEC e destacou a importância do intercâmbio de informações com os gestores estaduais.

Um novo encontro com os governadores foi marcado para o início de dezembro, com a apresentação de novas sugestões, com o objetivo de fortalecer o combate ao crime organizado no país.

Dentre os pontos previstos na PEC estão a constitucionalização do Fundo Nacional de Segurança Pública e da Política Penitenciária e a criação de um Conselho Nacional de Segurança Pública, com a presença de estados e municípios.

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Projeto-piloto para promoção da paz nas escolas é implantado em Campina Grande

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O Centro Judiciário de Justiça Restaurativa de Campina Grande (Cejure-CG) e a Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria de Educação, se uniram para implantar um projeto-piloto que levará ações às escolas no sentido de promover a cultura da paz entre a comunidade escolar. O projeto deve ser iniciado em fevereiro de 2025 e será voltado aos alunos do 4º e 5º ano do Ensino Fundamental I e do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental II.

As definições aconteceram na segunda-feira (25), durante reunião entre a coordenadora do Cejure, juíza Ivna Mozart, o secretário de Educação de Campina Grande, Raimundo Asfora Neto, e a gerente de projetos da prefeitura, Fabíola Alessandra Gomes Gaudêncio, na sede do Centro. A magistrada informou que durante o encontro já foi iniciado o planejamento para logística da operacionalização das ações.

“A escola, como ambiência comunitária primeira de crianças e jovens, mostra-se como um terreno fértil para o desenvolvimento da cultura da não violência. Oferecer práticas restaurativas no ambiente escolar é, sobretudo, realizar um investimento no futuro e no presente. Investimento este que, certamente, impactará positivamente na redução de situações conflitivas remetidas para o Poder Judiciário”, ressaltou a juíza Ivna Mozart.

Durante a reunião, foi apresentado o Projeto: ‘Práticas Restaurativas nas escolas: um olhar coletivo em prol da promoção da cultura de paz e cidadania’, idealizado pelas mediadoras de conflitos, facilitadoras de círculos de construção de paz e advogadas, Joselma Lacerda, Lúcia Queiroz e Tatianne Lacerda. Elas também estavam presentes na reunião, com a servidora do Cejure, Giselda Vidal de Lima.

O projeto consiste na implementação de um programa de práticas restaurativas nas escolas por meio de diagnóstico preliminar do ambiente escolar, realizado através de visitas in loco para identificação dos gargalos mais conflituosos no aparelho educacional, realização de oficinas entre a comunidade escolar e aplicação de um Ciclo de Círculos de Construção de Paz com o intuito de prevenir e resolver conflitos, fortalecer as relações interpessoais e promover um ambiente de respeito mútuo e inclusão.

“Entendendo o conflito como uma condição inerente à condição humana e que precisa ser visto como forma de aprendizagem e transformação, e sendo o ambiente escolar um espaço de convivência social e formação cidadã, o presente projeto pretende, através das práticas restaurativas, promover um ambiente escolar mais inclusivo e acolhedor como forma de prevenção e redução das formas de violência”, ressaltou Joselma Lacerda.

Ela explicou, ainda, que, o projeto se coaduna com o que já estabelecem os incisos IX e X art. 12  da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei 9394/96), quando apontam que os estabelecimentos de ensino devem promover ações destinadas à cultura de paz e medidas de conscientização, de prevenção e de combate a todos os tipos de violência, em especial o bullying.

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