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Paraíba

Prefeitura assina projetos que dão início a revitalização do Centro Histórico da Capital

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Foram assinados, nesta quarta-feira (3), na sede da Secretaria de Ciência e Tecnologia da Prefeitura Municipal, em Água Fria, os primeiros projetos da Agência de Inovação Tecnológica de João Pessoa (InovatecJP). Um deles foi o do “Corredor Turístico Duque de Caxias” e, o segundo, o “Programa Espaços Inovativos: promovendo o empreendedorismo e capacitação inovadora em João Pessoa”.

O secretário da Secitec, Guido Lemos, explicou que o primeiro visa requalificar o Centro Histórico de João Pessoa, promover o empreendedorismo, o desenvolvimento científico, tecnológico e da inovação nos setores do turismo, hospitalidade e da cultura do município.

“Ele é um primeiro passo e representa um esforço coletivo de várias secretarias do município, como a Seplan, Turismo, Funjope, Secitec, Segurança, Semob para juntos ressignificar o Centro Histórico, ampliar as oportunidades de lazer, hospitalidade e turismo naquele território, com foco na geração de novos negócios, emprego e renda”, comentou.

O projeto da Duque de Caxias terá abertura oficial nesta quinta-feira (4), a partir das 16h, no Centro Cultural de São Francisco, no Centro da cidade, com o Encontro de Empreendedores do Turismo e apresentação artística da banda Rubacão Jazz da UFPB e o canto da Ave Maria, 18h, com a soprano Izadora França e o pianista Lucas Bojikian.

O diretor presidente da Inovatec João Pessoa, Edvaldo de Vasconcelos, disse que hoje foi dado um passo importante. “Assinamos dois projetos de relevância para o município de João Pessoa. O primeiro voltado para o turismo e a cultura, que é o Corredor Turístico Duque de Caxias, para auxiliar na ocupação e revitalização do Centro Histórico, e o segundo voltado para a Educação, que será a implantação dos Espaços Inovativos nas escolas municipais, que irá implantar na rede educacional locais dedicados a ampliação da tecnologia”, explicou.

O projeto foi assinado também pela professora de Relações Públicas e Turismo do Centro de Comunicação, Turismo e Artes da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Doutora Jamile Paiva, que acompanhou de perto a construção do projeto. Para ela, a proposta tem como estratégia valorizar o cenário cultural local para desenvolver uma marca (branding) para a Rua Duque de Caxias, a fim de que se ressaltem as qualidades distintivas do Centro Histórico de João Pessoa e projete sua posição como principal referência do turismo cultural da cidade.

“Além de qualificar o espaço urbano, recuperar, proteger e difundir o patrimônio cultural, arquitetônico e urbanístico do Centro Histórico de João Pessoa para atuar na reversão da imagem negativa gerada pela degradação e vazio urbano vivido nesse território. Investir na infraestrutura turística, como ampliação e melhoria em aeroportos, rodovias e transporte público para facilitar o acesso de visitantes. Sem falar que fortalecerá a dinâmica funcional, animação, cultural do espaço público, visando estimular a circulação de usuários, turistas e visitantes e abertura de cafés, bares, restaurantes, eventos, lojas e outros comércios”, ressaltou a professora.

Espaços Inovativos – O segundo projeto, “Espaços Inovativos: promovendo o empreendedorismo e capacitação inovadora em João Pessoa”, visa impulsionar o desenvolvimento econômico e promover uma cultura de inovação em João Pessoa. Pretende-se criar espaços físicos de apoio ao empreendedorismo inovador, distribuídos pela cidade, oferecendo uma ampla gama de atividades, desde workshops e cursos até eventos de integração e encontros temáticos.

O professor de direito, Doutor Aluísio Mário Lins Souto, do Centro de Ciências Sociais da UFPB, conduziu de perto os trâmites para a criação da agência e dos projetos, do ponto de vista jurídico. Ele explicou que um dos pilares essenciais é a oferta regular de workshops e cursos para desenvolver habilidades empreendedoras e criativas.

“Conectaremos rede para catalisar o crescimento econômico regional e oferecer orientação direta a empreendedores em estágios iniciais, superando, desafios comuns e acelerando o crescimento”, acrescentou o professor Aluísio Mário.

O projeto estabelece parcerias cruciais com instituições acadêmicas, promovendo pesquisa, desenvolvimento de tecnologias inovadoras e formação de novos talentos. “Além disso, oferecemos serviços de aconselhamento jurídico, contábil e administrativo para facilitar a abertura formal de empresas”, contou o professor de ciências jurídicas da UFPB, Aluísio Mário.

A área de execução do projeto compreende oito escolas municipais de ensino fundamental de João Pessoa. “No entanto, estamos abertos a sugestões e alternativas caso haja limitações no acesso a essas escolas, buscando espaços alternativos em instituições de ensino ou locais que incentivem o empreendedorismo”, acrescentou.

O projeto está planejado para uma duração de 12 meses, conforme detalhado no plano de trabalho publicado no diário oficial de João Pessoa.

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Eleição para nova Mesa Diretora da Assembleia Legislativa acontece nesta terça-feira

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Uma nova eleição para Mesa Diretora da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) deve acontecer nesta terça-feira (26/11). O pleito ocorre após a aprovação do projeto de resolução 303/2024, que modificou o Regimento Interno da Casa e instituiu uma nova eleição para a mesa.

A medida acontece após a Procuradoria-Geral da República (PGR) acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que a reeleição antecipada do deputado estadual Adriano Galdino (Republicanos) como presidente da Casa Legislativa seja oficialmente anulada para o biênio 2025/2026. Segundo a PGR, a antecipação da dita eleição fere “os princípios da alternância do poder político e da temporalidade dos mandatos”.

No entanto, o parlamentar acredita que não haverá surpresas na recondução da presidência da Assembleia e expressou confiança em eleição por unanimidade.

A permanência dos membros também tem aprovação do governador João Azevêdo (PSB). De acordo com o gestor, existe tranquilidade em relação ao tema, uma vez que, em reunião com o presidente da ALPB, já havia exposto o desejo de que a composição da Mesa Diretora continuasse da mesma forma.

 

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Maior evento religioso da PB, Romaria da Penha ocorre neste sábado e deve reunir milhares de fiéis

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A tradicional Romaria da Penha, maior evento religioso do Estado, acontece neste sábado (23/11) em João Pessoa. Em um percurso de caminha com extensão de 14 quilômetros, milhares de fiéis participarão da 261ª edição da festa, que tem como tema “Senhora da Penha, porque ‘somos todos irmãos’, ajudai-nos a viver a fraternidade e a amizade social”.

Programação

Os eventos começam às 16h30, com a Carreata de Nossa Senhora da Penha. A imagem da santa será conduzida do Santuário da Penha, localizado no bairro da Penha, até a Igreja Nossa Senhora de Lourdes*, no Centro da cidade.

A Romaria tem início às 22h, partindo da Igreja de Lourdes em direção ao Santuário da Penha. A caminhada, que atrai devotos de diversas cidades e estados, deve terminar por volta das 3h30, com a celebração de uma missa campal presidida pelo arcebispo da Paraíba, Dom Manoel Delson.

Caminhada de fé

A Romaria da Penha é uma manifestação de fé que atrai pessoas de todas as idades, reunindo famílias, grupos de oração e comunidades paroquiais. Os fiéis caminham em oração e cânticos, muitos carregando velas ou imagens da santa, criando um ambiente de emoção e devoção.

O evento, que acontece há décadas, é considerado uma das maiores expressões de religiosidade popular do país e celebra a intercessão de Nossa Senhora da Penha, padroeira do Santuário e símbolo de proteção para os fiéis.

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Sudene aprova liberação de recursos do FDNE para parques eólicos da PB e RN

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A Sudene autorizou o pagamento de novas parcelas de financiamento, através do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE), para os parques eólicos Ventos de Santa Tereza 01 e Serra do Seridó II, IV, VI, VII e IX.

No total, a Diretoria Colegiada da autarquia aprovou o desembolso de R$ 70,8 milhões do fundo regional para estes empreendimentos que estão instalados no Rio Grande do Norte e na Paraíba.

“O FDNE é um dos principais instrumentos de financiamento para a energia renovável na nossa área de atuação, atraindo investimentos para o setor. Nos últimos anos, quase que a totalidade dos recursos do fundo foi destinada ao financiamento de implantação de parques de energia solar e eólica, contribuindo para o papel de destaque que o Nordeste tem na transição energética”, afirmou o superintendente Danilo Cabral. Ele frisou que o Fundo é administrado pela Sudene e operado por instituições financeiras parceiras.

A empresa Ventos de Santa Tereza 01 investiu R$ 249,4 milhões no parque eólico de geração de energia no município de Pedro Avelino (RN). Desse valor, R$ 143,1 milhões foram financiados pelo FDNE, com projeto aprovado em 2022, dos quais já haviam sido liberados R$ 67,7 milhões.

A última aprovação foi referente à segunda parcela do financiamento. O projeto tem potência instalada de 41,3 MW de energia e vai gerar 90 empregos diretos e indiretos quando estiver em operação plena.

Os cinco parques eólicos Serra do Seridó, localizados no município de Junco do Seridó (PB), somam um investimento total de R$ 832,5 milhões, dos quais R$ 239 milhões são do FDNE.

Os valores liberados na última reunião da Diretoria Colegiada correspondem à quarta parcela do financiamento – no total, serão R$ 15,7 milhões. Essas unidades são da multinacional EDF Renewables e fazem parte do Complexo do Seridó, composto por 12 parques eólicos, que entraram em operação em julho do ano passado e têm capacidade total instalada de 480 MW.

O agente operador desses financiamentos é o Banco do Brasil. A Sudene conta com quatro instituições financeiras como agentes operadores do FDNE, além do BB. São elas Caixa Econômica Federal , Cooperativa de Crédito, Poupança e Investimento Sicredi Evolução, Banco do Nordeste (BNB) e Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG).

O superintendente da Sudene, Danilo Cabral, destaca a importância do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste para a região e reforça que a contratação de novos agentes operadores “fortalece a política de democratização de acesso ao crédito e contribui para uma maior interação com o setor produtivo, uma vez que essas instituições estão mais próximas da realidade local. “Essa ação está em sintonia com a aposta da Sudene em um diálogo mais efetivo que tenha, como consequência, a atração de novos negócios e a geração de emprego e renda”, afirmou.

Em fevereiro, foi assinado um protocolo de intenções para que o Banco do Estado de Sergipe (Banese) também passe a operar os recursos do FDNE. Para o diretor de Fundos, Incentivos e de Atração de Investimentos da Sudene, Heitor Freire, esse é um caminho para “democratizar os fundos regionais, que é uma orientação do Governo Federal, contribuindo para uma maior divulgação desse importante instrumento de ação, que é o fundo, e ampliando o acesso ao crédito”.

Heitor Freire falou sobre a importância do FDNE para o desenvolvimento regional. “Esse é um importante instrumento para a atração de investimentos para os 11 estados da área de atuação da instituição, com taxas bastante atrativas. Para 2024, há a disponibilidade de R$ 1,1 bilhão”, disse o gestor.

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