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Quem é Luana Souza, apresentadora que divide com Carlinhos Brown o comando do Timbrow

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No ar com o Timbrow para todo Brasil pelo Multishow e Globoplay, dividindo o comando do primeiro reality show de percussão do país com o mestre Carlinhos Brown, a apresentadora Luana Souza vive o melhor momento da sua carreira. Com apenas 27 anos, a baiana de Cachoeira é formada em jornalismo pela Universidade Federal do Recôncavo Baiano (UFRB), mestra e doutoranda em Cultura pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e atua como repórter, apresentadora e influenciadora digital.

Quem é Luana Souza?

Criada pelos avós, uma professora e um ferroviário, Luana sempre estudou em escola pública e aprendeu muito cedo, por ser uma aluna dedicada, que a educação moveria a sua vida e abriria portas. Após o falecimento do avô e da avó um tempo depois, saiu de casa aos 16 anos e precisou trabalhar, dividindo o tempo com os estudos já com o objetivo de estudar jornalismo, profissão que admirava desde pequena. Nessa mesma fase passou a fazer parte do universo acadêmico ao integrar um projeto de pesquisa que a UFRB desenvolvia nas escolas estaduais.

“Eu venho do interior, de uma família simples e negra, tendo uma trajetória que foi muito solitária, não ter desistido de mim, ter encontrado apoio nos amigos e familiares de amigos, foi o que me ajudou a percorrer caminhos inimagináveis. Ouvi por muito tempo que não iria muito longe, que não tinha sorte na vida, exatamente por causa da desestrutura familiar, porque o ambiente na casa do meu pai e da minha mãe não era saudável. Então, eu não tinha muitas perspectivas de vida, embora eu fosse uma menina muito sonhadora. Com a partida dos meus avós, me casei com um homem muito mais velho e permaneci por alguns anos, mas apesar das circunstâncias não terem me apresentado possibilidades melhores, eu sempre acreditei que iria longe”, relembra Luana.

Foi a política de interiorização das universidades públicas e cotas que a permitiu ingressar no curso de jornalismo em Cachoeira. A conclusão da graduação veio em 2018, quando foi morar em Feira de Santana para trabalhar na assessoria de comunicação de um político. Um tempo depois volta para o recôncavo baiano, mas em menos de um ano viria a mudança para Salvador, com data para iniciar o mestrado e começar sua carreira na televisão na TV Bahia, afiliada da Globo. Primeiro como repórter, depois como apresentadora.

“Eu sabia que Salvador seria a cidade que transformaria minha vida e estava certa. Graças aos meus inquices e aos orixás, as coisas mudaram e com o meu trabalho fui conquistando reconhecimentos muito importantes para a continuidade dos meus passos. Minha avó me disse, já perto de sua partida, que eu deveria seguir sempre o meu coração e sonhar grande demais, porque a minha ousadia me levaria a lugares absurdos e incríveis, mas sempre focada em ter a educação como uma aliada”, destaca a jornalista.

Colecionadora de sonhos e prêmios

Fincar raízes em Salvador permitiu que Luana avançasse tanto na vida acadêmica quanto no jornalismo. Atualmente com 27 anos é mestra, doutoranda, com livros publicados e, além disso, coleciona diversos prêmios conquistados nos últimos anos, como o Prêmio Maria Felipa – concedido a mulheres negras engajadas na luta por direitos e contra o racismo -, em 2021 e o Troféu Mulher Imprensa, no ano passado, na categoria “Jornalista Revelação”. O mais recente foi o Prêmio +Admirados Jornalistas Negros e Negras da Imprensa Brasileira, por ter sido a mais votada da região Nordeste.

“Eu tinha tudo para dar muito errado, mesmo me mantendo focada em vencer, mas deu tudo muito certo e eu tenho amado os rumos que a minha vida tem tomado. Eu não imaginava estar onde eu estou, com as possibilidades que esse lugar tem me proporcionado. Tomo como referência para seguir grandes nomes como Glória Maria, Zileide Silva, Heraldo Pereira, Flávia Oliveira e tantas pessoas negras competentíssimas que fazem parte do jornalismo brasileiro” pontua Luana.

Em paralelo ao prêmio recém conquistado, o mais novo e importante passo da carreira: a apresentação do primeiro reality show de percussão do Brasil, o Timbrown, ao lado do multiartista Carlinhos Brown, com exibição no Multishow e Globoplay.  “Está sendo um grande passo na minha carreira, porque eu tô conseguindo visualizar outros horizontes e, sinceramente, não tenho pretensão alguma de parar”, completa.

Sem pensar em parar e de olho no futuro, alguns sonhos devem ser engavetados para dar lugar aos novos.

“O desejo de ser professora concursada vai ficar para um outro momento porque estou vivendo realmente coisas grandiosas agora que não me permitem focar nessa realização. Eu quero muito viajar, poder levar meu trabalho para outros lugares também, mas estou deixando as coisas fluírem.  Acredito que como o jornalismo televisivo chegou na minha vida, o futuro vai ser desse jeito também. Estou super aberta e receptiva para todas as coisas boas que vierem na minha carreira profissional”, finaliza.

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Efraim é relator de projeto para tornar punição mais severa em crimes de roubo de fios de cobre

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Em conversa com jornalistas nesta sexta-feira (22), o senador Efraim Filho (União-PB) se manifestou sobre sua relatoria ao Projeto de Lei nº 3780, de 2023, que aumenta o rigor da legislação penal para coibir novos crimes de furto, roubo, estelionato, receptação e interrupção de serviço telefônico, e outros de utilidade pública.

O parlamentar disse que é preciso aumentar as penas e incluir na legislação a proteção de bens jurídicos caros à sociedade como, por exemplo, roubos e furtos de cabos e equipamentos de telecomunicações.

“A população não pode ficar à mercê desses bandidos que prejudicam a coletividade, colocando em risco a segurança de todos e gerando estragos irrecuperáveis. O código penal precisa ser atualizado para evitar uma legislação branda para esses delitos. Não dá para ficarmos lenientes com crimes dessa natureza”, desabafou.

Efraim relembrou, ainda em tom de indignação, a recente invasão e o roubo de fios de cobre na Paraíba que afetou a distribuição de água na Região Metropolitana de João Pessoa afetando cerca de 760 mil pessoas.

“Hoje, existem quadrilhas criminosas especializadas que operam de forma criteriosa na subtração de equipamentos de alto valor, como cabos de cobre e baterias. Essas ações infratoras comprometem, muitas vezes com danos irreparáveis, serviços de utilidade pública como emergências médicas”, disse.

Em 2023, mais de 5,4 milhões de metros de cabos de telecomunicações foram subtraídos, um aumento de 15% em relação a 2022, e mais de 7,6 milhões de clientes tiveram seus serviços interrompidos.

“Nosso trabalho legislativo vai ser firme no sentido de punir severamente esses criminosos. O PL 3780 definirá como crime qualificado, com penas mais rigorosas, e não mais como crime comum, o furto e roubo de celulares e de cabos de energia elétrica e telecomunicações ou outros que afetem serviço essencial,” concluiu.

O relatório já está em fase de conclusão e será apresentado em breve pelo parlamentar na Comissão de Constituição e Justiça do Senado.

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Relatório final da PF aponta Bolsonaro como “líder da organização criminosa” em tentativa de golpe

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O relatório final de 884 páginas da Polícia Federal (PF) sobre o plano de golpe de Estado no Brasil aponta o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) como “líder” do grupo de 37 pessoas que, de acordo com a PF, organizou um plano para mantê-lo na Presidência após a derrota nas urnas para o presidente Lula (PT).

O documento, enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira (21), relata que Bolsonaro “permeou por todos os núcleos” a organização criminosa apontada pela investigação. A Polícia aponta, ainda, que, apesar de transitar em todos os núcleos, “atuou diretamente na desinformação e ataque ao sistema eleitoral”.

Indiciados

Após um ano e dez meses de investigação, a PF indiciou nesta quinta-feira (21/11) o ex-presidente Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas nesse inquérito que investiga tentativa de golpe de Estado no Brasil e plano de assassinar o presidente Lula, o vice Geraldo Alckmin e o ministro do STF, Alexandre de Morais.

Também estão entre os indiciados alguns ex-ministros do governo, como Anderson Torres (Justiça), general Augusto Heleno (GSI) e Braga Netto (Defesa e Casa Civil).

Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid também está na lista, além do deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ).

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Comissão analisa emendas a reforma dos processos administrativo e tributário

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A comissão temporária encarregada de modernizar os processos administrativo e tributário (CTIADMTR) voltará a analisar três projetos que aprovou em junho e que, depois, receberam emendas no Plenário do Senado. A reunião da comissão está marcada para quarta-feira (27/11), a partir das 14 horas. O relator das três projetos é o senador paraibano Efraim Filho (União Brasil).

As propostas vieram de anteprojetos apresentados por juristas ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e depois formalizados como projetos de lei. Elas haviam sido aprovadas em decisão terminativa e iriam direto para a Câmara dos Deputados, mas receberam recurso de senadores para que fossem analisadas também em Plenário. Ao todo, os três projetos receberam 79 emendas dos parlamentares, que devem ser analisadas pela CTIADMTR.

Um dos projetos que retornou para análise é o da reforma da Lei de Processo Administrativo (LPA — Lei 9.784, de 1999). O PL 2.481/2022 foi aprovado na forma de um substitutivo para instituir o Estatuto Nacional de Uniformização do Processo Administrativo. Serão analisadas 29 emendas apresentadas em Plenário.

Outro projeto é o de novas regras para o processo administrativo fiscal federal (PL 2.483/2022), que também foi aprovado como substitutivo. O texto incorporou os conteúdos de dois outros projeto que estavam em análise na comissão: o PL 2.484/2022, que tratava do processo de consulta quanto à aplicação da legislação tributária e aduaneira federal, e o PL 2.485/2022, que dispunha sobre mediação tributária na cobrança de dívidas fiscais. A comissão votará 36 emendas ao projeto.

O terceiro é o PL 2.488/2022 que cria a nova Lei de Execução Fiscal. O objetivo do texto é substituir a lei atual (Lei 6.830, de 1980) por uma nova legislação que incorpore as inovações processuais mais recentes e ajude a tornar a cobrança de dívidas fiscais menos burocrática. Foram apresentadas 14 emendas.

Comissão

As minutas dos projetos foram elaboradas pela comissão de juristas criada em 2022 pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e pelo então presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux. A comissão foi presidida pela ministra Regina Helena Costa, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Depois, os textos foram apresentados como projetos de lei por Pacheco e remetidos para uma nova comissão, constituída por senadores. O senador Izalci Lucas (PL-DF) presidiu o colegiado.

Fonte: Agência Senado

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