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Em vitória de Efraim, Congresso derruba veto à desoneração e milhares de empregos estão assegurados

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Com a participação direta do líder do União Brasil no Senado, senador Efraim Filho, que é o autor do projeto, o Congresso Nacional derrubou, na tarde desta quinta-feira (14), o veto presidencial à desoneração da folha de pagamento. Com isso, 17 setores produtivos que mais empregam no país continuarão com o benefício até dezembro de 2027. Autor da proposta, Efraim disse que a manutenção da desoneração preservará até 600 mil empregos, e “pais e mães de família poderão passar o final de ano mais tranquilos ao saber que terão condições de levar o pão à mesa”.

A vitória de Efraim é decisiva também para a economia e o emprego na Paraíba. A desoneração da folha significa a manutenção e geração de milhares de empregos no estado. Ao reduzir os encargos trabalhistas, a medida tem impacto direto na capacidade das empresas paraibanas de sustentar e criar novas vagas de emprego, crucial para o desenvolvimento regional e o fortalecimento de setores-chave da economia. A decisão do Congresso Nacional, portanto, não significa apenas uma vitória legislativa, mas um passo significativo para a estabilidade econômica e o progresso social do estado.

Em uma votação com ampla margem nas duas Casas, a desoneração da folha de pagamento para os 17 setores da economia que mais empregam foi de 60 votos a favor da derrubada do veto contra 13, no Senado. Na Câmara, o placar foi de 378 votos favoráveis e 78 contrários.

PARA ENTENDER MELHOR:

Proposta de autoria do senador Efraim Filho, Senado e Câmara aprovaram o projeto da prorrogação (até 2027) da desoneração da folha de pagamentos, que acabaria no final do ano. A matéria foi à sanção, mas o presidente da República vetou o projeto. A proposta então volta ao Congresso, para sessão de análise de vetos. Assim, em sessão do Congresso Nacional nesta quinta-feira (14), os parlamentares derrubaram o veto de Lula e o projeto vai à promulgação.

Foram meses de intensa articulação de Efraim pela aprovação da matéria e, na sequência, pela derrubada do veto presidencial. O senador paraibano diz que o projeto conseguiu reunir o apoio de todos em torno da desoneração da folha de pagamento, porque “ele traz uma mensagem muito clara: quem gerar mais empregos, vai pagar menos impostos! É disso que esse projeto se trata. Demonstrar que o imposto sobre a folha de pagamento, sobre a geração de emprego, é um imposto burro! É um imposto equivocado, e que tem que ser alterado. Não é a simples renúncia de receita, é uma substituição. E é sempre importante citar: as empresas continuam pagando, sim, seus impostos, mas não sobre o emprego, sobre a folha de pagamento. Elas pagam sobre o faturamento”, explica o senador.

Para Efraim, o ideal seria se a desoneração da folha de pagamentos chegasse a todos os setores da economia. “Porque se a gente continuar taxando emprego, elevando o custo do emprego, tornando mais caro contratar pessoas, qual é a solução que as empresas terão? É substituir o trabalhador, a mãe de família pelo robô, pela automação, pela inteligência artificial, que não paga imposto. Então, nós já conseguimos que fossem desonerados os 17 setores que mais empregam. O ideal seria que se pudesse chegar a todos os setores da economia”, finaliza o parlamentar.

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Efraim é relator de projeto para tornar punição mais severa em crimes de roubo de fios de cobre

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Redação do Portal da Capital

Em conversa com jornalistas nesta sexta-feira (22), o senador Efraim Filho (União-PB) se manifestou sobre sua relatoria ao Projeto de Lei nº 3780, de 2023, que aumenta o rigor da legislação penal para coibir novos crimes de furto, roubo, estelionato, receptação e interrupção de serviço telefônico, e outros de utilidade pública.

O parlamentar disse que é preciso aumentar as penas e incluir na legislação a proteção de bens jurídicos caros à sociedade como, por exemplo, roubos e furtos de cabos e equipamentos de telecomunicações.

“A população não pode ficar à mercê desses bandidos que prejudicam a coletividade, colocando em risco a segurança de todos e gerando estragos irrecuperáveis. O código penal precisa ser atualizado para evitar uma legislação branda para esses delitos. Não dá para ficarmos lenientes com crimes dessa natureza”, desabafou.

Efraim relembrou, ainda em tom de indignação, a recente invasão e o roubo de fios de cobre na Paraíba que afetou a distribuição de água na Região Metropolitana de João Pessoa afetando cerca de 760 mil pessoas.

“Hoje, existem quadrilhas criminosas especializadas que operam de forma criteriosa na subtração de equipamentos de alto valor, como cabos de cobre e baterias. Essas ações infratoras comprometem, muitas vezes com danos irreparáveis, serviços de utilidade pública como emergências médicas”, disse.

Em 2023, mais de 5,4 milhões de metros de cabos de telecomunicações foram subtraídos, um aumento de 15% em relação a 2022, e mais de 7,6 milhões de clientes tiveram seus serviços interrompidos.

“Nosso trabalho legislativo vai ser firme no sentido de punir severamente esses criminosos. O PL 3780 definirá como crime qualificado, com penas mais rigorosas, e não mais como crime comum, o furto e roubo de celulares e de cabos de energia elétrica e telecomunicações ou outros que afetem serviço essencial,” concluiu.

O relatório já está em fase de conclusão e será apresentado em breve pelo parlamentar na Comissão de Constituição e Justiça do Senado.

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Relatório final da PF aponta Bolsonaro como “líder da organização criminosa” em tentativa de golpe

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Redação do Portal da Capital

O relatório final de 884 páginas da Polícia Federal (PF) sobre o plano de golpe de Estado no Brasil aponta o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) como “líder” do grupo de 37 pessoas que, de acordo com a PF, organizou um plano para mantê-lo na Presidência após a derrota nas urnas para o presidente Lula (PT).

O documento, enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira (21), relata que Bolsonaro “permeou por todos os núcleos” a organização criminosa apontada pela investigação. A Polícia aponta, ainda, que, apesar de transitar em todos os núcleos, “atuou diretamente na desinformação e ataque ao sistema eleitoral”.

Indiciados

Após um ano e dez meses de investigação, a PF indiciou nesta quinta-feira (21/11) o ex-presidente Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas nesse inquérito que investiga tentativa de golpe de Estado no Brasil e plano de assassinar o presidente Lula, o vice Geraldo Alckmin e o ministro do STF, Alexandre de Morais.

Também estão entre os indiciados alguns ex-ministros do governo, como Anderson Torres (Justiça), general Augusto Heleno (GSI) e Braga Netto (Defesa e Casa Civil).

Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid também está na lista, além do deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ).

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Comissão analisa emendas a reforma dos processos administrativo e tributário

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Redação do Portal da Capital

A comissão temporária encarregada de modernizar os processos administrativo e tributário (CTIADMTR) voltará a analisar três projetos que aprovou em junho e que, depois, receberam emendas no Plenário do Senado. A reunião da comissão está marcada para quarta-feira (27/11), a partir das 14 horas. O relator das três projetos é o senador paraibano Efraim Filho (União Brasil).

As propostas vieram de anteprojetos apresentados por juristas ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e depois formalizados como projetos de lei. Elas haviam sido aprovadas em decisão terminativa e iriam direto para a Câmara dos Deputados, mas receberam recurso de senadores para que fossem analisadas também em Plenário. Ao todo, os três projetos receberam 79 emendas dos parlamentares, que devem ser analisadas pela CTIADMTR.

Um dos projetos que retornou para análise é o da reforma da Lei de Processo Administrativo (LPA — Lei 9.784, de 1999). O PL 2.481/2022 foi aprovado na forma de um substitutivo para instituir o Estatuto Nacional de Uniformização do Processo Administrativo. Serão analisadas 29 emendas apresentadas em Plenário.

Outro projeto é o de novas regras para o processo administrativo fiscal federal (PL 2.483/2022), que também foi aprovado como substitutivo. O texto incorporou os conteúdos de dois outros projeto que estavam em análise na comissão: o PL 2.484/2022, que tratava do processo de consulta quanto à aplicação da legislação tributária e aduaneira federal, e o PL 2.485/2022, que dispunha sobre mediação tributária na cobrança de dívidas fiscais. A comissão votará 36 emendas ao projeto.

O terceiro é o PL 2.488/2022 que cria a nova Lei de Execução Fiscal. O objetivo do texto é substituir a lei atual (Lei 6.830, de 1980) por uma nova legislação que incorpore as inovações processuais mais recentes e ajude a tornar a cobrança de dívidas fiscais menos burocrática. Foram apresentadas 14 emendas.

Comissão

As minutas dos projetos foram elaboradas pela comissão de juristas criada em 2022 pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e pelo então presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux. A comissão foi presidida pela ministra Regina Helena Costa, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Depois, os textos foram apresentados como projetos de lei por Pacheco e remetidos para uma nova comissão, constituída por senadores. O senador Izalci Lucas (PL-DF) presidiu o colegiado.

Fonte: Agência Senado

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