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Declaração de vereador paraibano admitindo que “bate em mulher” repercute na imprensa nacional

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A declaração do vereador Pedro Aureliano (Cidadania), do Município de Piancó, localizado no Vale do Piancó paraibano, ganhou repercussão nacional nos últimos dias.

O parlamentar, durante discurso, ao rebater uma provocação do também vereador Wallace Militão (PP), admitiu bater em mulher e que também bateria no colega.

Diante da repercussão do caso, a Câmara de Piancó, através da Presidência da Casa Legislativa, emitiu uma ‘Nota Oficial’ lamentando o episódio e garantindo a devida apuração das ocorrências através do Conselho de Ética da Câmara.

O caso foi repercutido pelo Metrópoles, O Globo, Terra, Uol, Estadão e diversos outros portais de notícias.

Confira abaixo o texto publicado no Estadão e em qualquer link acima para assistir ao vídeo da declaração:

Vereador de cidade da Paraíba admite que bate em mulher e diz que foi só um ‘empurrão’; veja vídeo

Pedro Aureliano vai ser investigado pelo Conselho de Ética da Câmara Municipal de Piancó; vereador diz que ‘não houve agressão nenhuma’ e que deu um ‘empurrão’ em uma jornalista por ter sido provocado

O vereador Pedro Aureliano (Cidadania-PB) admitiu bater em mulher em uma discussão com o colega Wallace Militão (PP-PB) durante sessão da Câmara Municipal de Piancó, no interior da Paraíba, na última quinta-feira, 7. Ele afirmou também que ia agredir o adversário político.

Na troca de farpas, Militão afirmou: “Todo mundo conhece o seu caráter. Bateu em mulher”. O vereador do PP se referia ao caso ocorrido nos anos 1990, quando Aureliano foi acusado pela jornalista Nena Martins de xingá-la e agredi-la em frente a um hotel da cidade. Hoje, ela é titular da Secretaria da Mulher de João Pessoa. Aureliano retrucou e ameaçou “Eu bato e bato em você também”, disse.

A sessão da Câmara discutia a possibilidade de realização de uma moção de aplausos a um ex-diretor do Hospital Regional de Piancó. Aureliano era contra a proposta e alegava que o profissional não ia com frequência ao município. Militão é autor do pedido de homenagem. Depois da discussão, a reunião foi suspensa.

Em entrevista ao jornal O Globo, após repercussão do caso, o vereador do Cidadania minimizou o episódio, mas reconheceu que deu um “empurrão” na mulher. “Eu tive um problema há 30 anos atrás, uma discussão com uma jornalista, em quem eu não bati, apenas agredi verbalmente. Não houve agressão nenhuma. Ele (Militão) veio com as provocações e eu respondi: ‘bato e bato em você’. Me alterei e disse isso”, afirmou. “Eu não bati em mulher nenhuma, apenas dei um empurrão numa jornalista porque ela me provocou.”

Pedro Aureliano, também conhecido como Pedro de Zé Lúcia, foi eleito com 439 votos nas eleições municipais de 2020, em Piancó, cidade com cerca de 16 mil habitantes. Vereador pelo terceiro mandato, também foi escolhido para uma cadeira da Câmara em 2012 e 2016. Ele faz oposição a Militão na Casa, majoritariamente composta por parlamentares do Progressistas.

Por meio de nota, a Câmara Municipal de Piancó afirmou que o episódio é “lamentável” e o Conselho de Ética vai apurar a ameaça contra Militão. O Estadão procurou Pedro Aureliano, mas não obteve retorno até a publicação da reportagem.

Leia a nota da Câmara na íntegra

A Câmara Municipal de Piancó foi palco de um episódio lamentável envolvendo agressões e uma confissão terrível de violência contra à mulher.

Necessário esclarecer aos cidadãos de Piancó, da paraíba e do brasil que o poder legislativo municipal repudia a atitude praticada pelo vereador Pedro Aureliano da Silva quando da confirmação de prática de violência contra à mulher, bem como, reforça que a câmara não apoia esse tipo de postura e da mesma forma, coloca a câmara à disposição de todas as mulheres na luta pela garantia dos seus direitos.

Esses episódios ensejaram em desdobramentos graves, onde já determinei ao conselho de ética a apuração das ocorrências contra as mulheres, bem como, em face de ameaça a outro colega dentro desta casa, em total desacordo com as regras de boa convivência e decoro parlamentar. Portanto, garanto que a Câmara não deixará impune situações como estas e estaremos, como sempre estivemos, em defesa das garantias das mulheres e do nosso povo.

Edgar Valdevino Lima

Presidente da Câmara”

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“Se tentou ajudar atrapalhou”, diz bolsonarista sobre possível ‘enterro da anistia’ após ataques

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Redação do Portal da Capital

Deputados bolsonaristas afirmaram em grupos de WhatsApp que as explosões na praça dos Três Poderes, na noite desta quarta-feira (13/11), devem prejudicar a tramitação do Projeto de Lei que dá anistia aos condenados pelos ataques golpistas de 8 de janeiro na Câmara dos Deputados.

A Folha teve acesso a mensagens que foram enviadas em dois grupos com deputados da oposição.

Em um deles, o deputado Gustavo Gayer (PL-GO) enviou imagem do suspeito da explosão, que seria um ex-candidato a vereador pelo PL. “Parece que foi esse cara mesmo. Agora vão enterrar a anistia. Pqp”, escreveu.

O deputado Capitão Alden (PL-BA) respondeu dizendo que “lá se foi qualquer possibilidade de aprovar a anistia”. “Adeus redes sociais e esperem os próximos 2 anos de perseguição ferrenha! Com certeza o inquérito das fake news será prorrogado ad eternum”, disse.

Em outro, o deputado Eli Borges (PL-TO) escreveu “se tentou ajudar atrapalhou”. “Agora o Xandão [apelido para Alexandre de Moraes] vai dizer: ‘é a prova que o 8 de janeiro era necessário’”.

O projeto de lei da anistia aos condenados pelo 8 de janeiro é considerado uma pauta cara aos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Em entrevista ao portal Metrópoles, Bolsonaro se referiu ao homem responsável pelas explosões em Brasília como “maluco” e disse que não tinha “a menor ideia” de quem era ele. “Talvez tenha deixado algo escrito ou gravado”, afirmou.

O homem foi identificado como Francisco Wanderley Luiz, 59, é chaveiro e foi candidato a vereador pelo PL em 2020 com o nome de urna Tiü França, em Rio do Sul (SC), mas não foi eleito. Antes de morrer, publicou uma série de mensagens sobre o ataque, misturando declarações de cunho político e religioso.

No fim de outubro, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), retirou a proposta sobre a anistia pelo 8/1 da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Casa e anunciou a criação de uma comissão especial para analisar o texto –ela ainda não foi oficializada.

O próprio ex-presidente, em entrevista à Folha, citou a anistia para o 8 de janeiro.

“Anistia para o 8 de janeiro. A minha [anistia] tem um prazo certo para tomar certas decisões. Acredito que o Trump gostaria que eu fosse elegível. Ele que vai ter que dizer isso aí, mesmo que tivesse conversado com ele, não falaria. [Mas] tenho certeza de que ele gostaria que eu viesse [a ser] candidato”, disse.

Clique aqui e veja matéria completa na Folha com fotos e links.

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“Sou a favor da escala de trabalho 5×2”, afirma Ruy ao assinar PEC contra fim da escala 6×1

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Redação do Portal da Capital

O deputado federal, Ruy Carneiro (PSC/Podemos), utilizou as redes sociais nesta quarta-feira (13/11) para defender a redução da escala de trabalho dos brasileiros. Ao justificar a assinatura a favor da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) contra a escala 6×1, o parlamentar defendeu que seja adotado um regime de 5×2.

“Sou a favor da escala de trabalho 5×2. O debate sobre o atual formato da jornada de trabalho no Brasil precisa acontecer com serenidade no Congresso. A modernização da jornada precisa garantir benefícios aos trabalhadores e promover o crescimento econômico do país. O tema não pode ser reduzido apenas à questão da carga horária. É preciso falar sobre saúde física, mental, produtividade, entre outros aspectos”, destacou.

A PEC que reduz a jornada máxima de trabalho de 44 para 36 horas semanais recebeu nesta quarta-feira (13/11) o número necessário de assinaturas para ser protocolada na Câmara dos Deputados.

Para se tornar uma matéria em tramitação na Câmara, a proposta precisava de, no mínimo, 171 assinaturas de apoio, parcela do total de 513 deputados.

O protocolo da proposta é apenas o início da discussão, que precisará passar por comissões especiais na Câmara e no Senado até a aprovação.

Confira:

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Ao tornar-se candidato único, Motta terá o “tempo” como principal adversário, dizem aliados

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Redação do Portal da Capital

Os deputados Elmar Nascimento (União-BA) e Antonio Brito (PSD-BA) desistiram de concorrer à Presidência da Câmara dos Deputados na quarta-feira (13/11) para apoiar a candidatura do deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), aliado do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). O parlamentar já conta com apoio de partidos que representam 96% dos votos da Casa.

O único problema para Motta, segundo aliados, é o tempo até a eleição, que ocorrerá apenas em 3 de fevereiro e ele figurará sob os holofotes por todo esse período. Não há, hoje, outros adversários na disputa e apenas o partido Novo e o Psol pretendem lançar candidatos próprios para marcar posição política.

Brito fez um curto ato, ao lado do presidente do partido, Gilberto Kassab, e da bancada do PSD, para anunciar que desistia da disputa. “Proporcionalidade dos cargos será mantida. Não pedimos nada a mais do que a bancada teria na Casa pela proporcionalidade. E a gente avançará agora pelo bem da Câmara e do bem do país”, disse o baiano.

O anúncio, antecipado pelo Valor PRO, serviço em tempo real do Valor ocorreu após ele e Kassab se encontrarem com Motta e Lira fora da Câmara. Em troca do apoio, o PSD terá a presidência da Comissão Mista de Orçamento (CMO) de 2026 e uma vaga na Mesa Diretora. Já a relatoria do Projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2025 está reservada para o MDB da Câmara. (Clique aqui e confira a íntegra da matéria no Valor Econômico)

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