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Paraíba

Profissionais da Rede Municipal participam de seminário sobre enfrentamento ao trabalho infantil

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Cerca de 300 diretores e especialistas da Rede Municipal de Ensino de João Pessoa participaram nesta quarta-feira (8) do seminário regional ‘O enfrentamento ao trabalho infantil pela política municipal de educação’. O evento foi realizado pela Secretaria de Educação e Cultura de João Pessoa (Sedec-JP) em parceria com o Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre o Desenvolvimento da Infância e Adolescência da Universidade Federal da Paraíba (Nupedia/UFPB) e com o Fórum Estadual de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil da Paraíba (Fepeti). O seminário aconteceu no auditório do Centro de Tecnologia da UFPB.

O objetivo foi contribuir com a formação de profissionais da política de educação municipal que atuam na Educação Básica, na escola pública, para o enfrentamento ao trabalho infantil.

A mesa de abertura foi composta pelo professor Roberto Rondon, diretor do Centro de Educação da UFPB; Profª Drª Clévia Carvalho, representante da Sedec; professora Denise Pereira dos Santos, representante do Nupedia/UFPB; e a representante do Fepeti, Maria Senharia Ramalho.

Durante a fala, a Profª Drª Clévia Carvalho, dirigente da Diretoria de Ensino, Gestão e Escola de Formação da Sedec, disse que se trata de um evento importante do ponto de vista formativo porque traz um tema que precisa ser enfrentado pela sociedade brasileira, pela sociedade de João Pessoa, e a educação é um viés muito significativo para o enfrentamento do trabalho infantil.

“Nós sabemos que o enfrentamento dessa temática, dessa problemática, precisa ser um enfrentamento intersetorial, mas a educação tem um papel fundamental. Por isso que reunimos gestores e especialistas. Recentemente tivemos uma formação de 32 horas só para psicólogos e assistentes sociais da Rede. Agora é um momento em que esses profissionais estão presentes também, mas com um olhar muito voltado para a gestão escolar. Por isso que aqui estão os gestores das unidades de ensino, mas também de Centros Municipais de Educação Infantil”, disse.

Para a organizadora do evento, Denise Pereira de Santos, o seminário busca sensibilizar e capacitar os profissionais de educação (gestores, pedagogos, assistentes sociais e psicólogos escolares) para a questão do trabalho infantil.

“É necessário fazermos essa sensibilização e essa capacitação para que os profissionais possam reconhecer situações de trabalho infantil nas escolas e, a partir disso, acionar a rede intersetorial de defesa dos direitos da criança e do adolescente. Então, a escola tem um papel muito importante na identificação desses casos e ao identificar também perceber quais as consequências do trabalho infantil para essas crianças e adolescentes”, explicou Denise Pereira.

Durante as palestras os profissionais viram definição do trabalho infantil e legislação, as implicações do trabalho infantil para a escolaridade e a importância da gestão e da gestão democrática na proteção da criança e do adolescente. Também foi visto a importância da ação intersetorial no enfrentamento ao trabalho infantil e, por fim, o papel da política de saúde na notificação dos casos de crianças e adolescentes trabalhadores.

Uma das palestrantes foi Katerina Valcov, secretária executiva do Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FNPETI). Ela falou sobre as políticas educacionais no enfrentamento ao trabalho infantil.

“É fundamental que as áreas sociais conversem, seja a assistência social, a educação, a saúde, desenvolvimento econômico, que estejam integradas para que a gente consiga fazer esse enfrentamento. Então, quando a secretaria, os gestores, os professores, os técnicos, enfim, acessam esse tipo de conhecimento, é o primeiro passo para que possamos fazer o enfrentamento. Essa iniciativa de realizar o seminário é muito bem-vinda e imensamente válida”, falou a secretária executiva.

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Paraíba

Expectativa: deputados devem reconduzir Adriano Galdino à Presidência da ALPB em Sessão nesta 3ª

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Redação do Portal da Capital

Uma nova eleição para Mesa Diretora da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) acontecerá nesta terça-feira (26/11). O pleito ocorre após a aprovação do projeto de resolução 303/2024, que modificou o Regimento Interno da Casa e instituiu uma nova eleição para a Mesa.

A medida acontece após a Procuradoria-Geral da República (PGR) acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que a reeleição antecipada do deputado estadual Adriano Galdino (Republicanos) como presidente da Casa Legislativa seja oficialmente anulada para o biênio 2025/2026. Segundo a PGR, a antecipação da dita eleição fere “os princípios da alternância do poder político e da temporalidade dos mandatos”.

O parlamentar acredita que não haverá surpresas na recondução da Presidência da Assembleia e expressou confiança em eleição por unanimidade.

A permanência dos membros também tem aprovação do governador João Azevêdo (PSB). De acordo com o gestor, existe tranquilidade em relação ao tema, uma vez que, em reunião com o presidente da ALPB, já havia exposto o desejo de que a composição da Mesa Diretora continuasse da mesma forma.

Além de Galdino são componentes da atual Mesa Diretora da ALPB os deputados: Felipe Leitão, Cida Ramos e Taciano Diniz, Fabio Ramalho, Tovar Correia Lima, Eduardo Carneiro, Anderson Monteiro, Jane Panta, Sargento Neto, Galego de Sousa, Eduardo Brito e Júnior Araújo.

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Na 4ª: Jampa Innovation Day acontece em JP com presença de especialistas nacionais e internacionais

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A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) recebe, pela primeira vez, o ‘Jampa Innovation Day’, por meio do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção e Sistemas (PPGEPS) e com parceria da ONZE19 Innovation Lab, RIS Potencializadora de Negócios e Projetos, We.Ease, e com o patrocínio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba (FAPESQ). O evento ocorrerá no dia 27 de novembro, das 8h às 18h, no IlhaTech, situado na rua Sandoval de Oliveira, 22, Torre, João Pessoa/PB.

Os interessados em participar do evento devem ficar atentos: toda a comunidade acadêmica tem acesso gratuito até o dia 26 de novembro, mas estão com as últimas vagas para resgate de ingressos. Para garantir o ingresso, basta acessar o site oficial do evento e utilizar o e-mail institucional no momento da inscrição. Já para a comunidade externa, os ingressos possuem valores variados, que podem ser consultados no mesmo link.

O encontro tem como objetivo capacitar a comunidade universitária, empreendedores e líderes corporativos, abordando temas essenciais como inovação aberta, transferência de tecnologia, desenvolvimento e internacionalização de startups, e inovação socioambiental, trazendo ao palco especialistas nacionais e internacionais para um dia de networking e aprendizado de alto nível.

O Jampa Innovation Day destaca-se não apenas como um espaço para a troca de experiências enriquecedoras entre startups, empresas e instituições acadêmicas, mas também pelo seu compromisso com o impacto social. Todo o lucro arrecadado com a venda de ingressos será destinado à ONG Milagres do Sertão, contribuindo para a transformação das condições de vida de comunidades na Paraíba.

Para mais informações sobre a programação, cronograma do evento e organizadores, acesse a página do Jampa Innovation Day, bem como o perfil do evento no Instagram.

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Paraíba registra, neste ano, 1.544 nascimentos prematuros a menos que em 2022; veja

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Redação do Portal da Capital

Neste ano, a Paraíba registrou 5.427 nascimentos prematuros, um número inferior aos 6.971 registrados em 2022. A campanha Novembro Roxo, que visa a conscientização sobre a prematuridade, tem como tema em 2024 ‘Cuidados maternos e neonatais de qualidade em todos os lugares’. No Brasil, 1 a cada 10 nascimentos ocorre antes das 37 semanas, colocando o país entre os dez com maior índice de partos prematuros no mundo. Em 2022, foram registrados 303.447 nascimentos prematuros, e os dados preliminares de 2023 indicam uma leve redução, com 303.144 casos. Até o momento, em 2024, foram notificados 245.247 partos prematuros.

Visando promover uma rede de apoio às famílias, o Ministério da Saúde lançou, em setembro último, a Rede Alyne, que atua para qualificar o cuidado materno-infantil e garantir atendimento integral às mulheres e recém-nascidos em todo o Brasil.

A prevenção do parto prematuro é essencial para a redução da mortalidade infantil e depende, principalmente, de um pré-natal de qualidade ofertado pela Atenção Primária à Saúde (APS), com acompanhamento contínuo pela Estratégia Saúde da Família (ESF) e encaminhamento à atenção especializada se detectada uma gestação de risco. Quando o nascimento prematuro ocorre, é fundamental que esses bebês recebam cuidados e acompanhamento rigorosos para reduzir a morbimortalidade neonatal.

De acordo com a coordenadora-geral de Atenção à Saúde das Crianças, Adolescentes e Jovens, Sonia Venancio, políticas públicas e protocolos bem estruturados são essenciais para proporcionar um cuidado de qualidade: “Com assistência neonatal qualificada, é possível melhorar as condições de saúde desses bebês, promovendo um início de vida mais seguro e saudável, o que impacta positivamente também as famílias e a sociedade como um todo”.

Embora muitos bebês prematuros se desenvolvam bem, o parto antes das 37 semanas pode expor o recém-nascido a diversas intercorrências devido à imaturidade de seus órgãos e sistemas. As principais complicações incluem dificuldades respiratórias, problemas cardíacos, gastrointestinais, de imunidade, oculares, auditivas e imaturidade no sistema nervoso central.

As principais causas para um bebê nascer de forma prematura envolvem condições maternas, gravidez na adolescência, histórico de parto prematuro, gravidez múltipla, estilo de vida que favoreça o parto prematuro, como o uso de álcool, cigarro e drogas ilícitas, cuidados pré-natais inadequados e infecções. A realização de exames do pré-natal, como de imagem e de sangue, permite a identificação precoce de condições de saúde materna e fetal que podem ser tratadas para evitar complicações. Em situações de alto risco, como hipertensão e diabetes gestacional, o monitoramento especializado é essencial para reduzir o impacto dessas condições sobre a gestação.

Ações

A Rede Alyne oferece suporte a estados, municípios e ao Distrito Federal, com recursos direcionados para fortalecer o pré-natal, o atendimento durante a internação e o acompanhamento no pós-alta – essenciais para a prevenção de complicações associadas à prematuridade. O programa também promove o fortalecimento dos serviços de alto risco para gestantes e puérperas em situação de vulnerabilidade, que são os Ambulatórios de Alto Risco (Agar), bem como oferece incentivo financeiro para os ambulatórios dos bebês egressos de UTI Neonatal (A-SEG).

Outra iniciativa do Ministério da Saúde é o envio de assessores técnicos aos territórios para apoiar e monitorar as práticas de saúde, além de garantir a execução das políticas, como no caso da estratégia do Método Canguru – cuidado humanizado ao recém-nascido que fortalece o vínculo entre mãe e bebê e reduz complicações comuns em bebês prematuros e ou de baixo peso.

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