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Paraíba

Oficinas no Centro de Atendimento ao Autista possibilitam que mães se tornem empreendedoras

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As mães que ficavam ociosas enquanto seus filhos eram atendidos no Centro de Atendimento ao Autista (CAA-João Pessoa) agora podem participar de oficinas gratuitas e se tornarem futuras empreendedoras, se assim quiserem.  O CAA é um espaço implantado pelo Governo da Paraíba e gerido pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Humano (Sedh), em parceria com a Fundação Centro Integrado de Apoio ao Portador de Deficiência (Funad), que presta atendimento às crianças e adolescentes diagnosticados com Transtorno do Espectro Autista (TEA).

Segundo a analista técnica dos Centros de Atendimento ao Autista do Estado, Adriana Rocha, atualmente estão acontecendo as oficinas de culinária, bisquit e de artesanato, todas com 30 horas/aula, oferecidas às mães, pais ou responsáveis, nos turnos manhã e tarde, de acordo com horário de atendimento da criança ou adolescente. Nesta terça-feira (31), encerra a primeira delas – a de culinária, que tem como proposta falar sobre a importância da higienização, manipulação, acondicionamento e congelamento dos alimentos.

“Essas oficinas são importantes porque preenchem um tempo que normalmente as mães ou responsáveis ficavam ociosas, e pelo fato de que, a partir das noções recebidas, essas pessoas podem empreender, produzindo e comercializando alguns dos pratos ensinados aqui”, afirmou Adriana.

Para a coordenadora do CAA-JP, Valquíria Uchoa, “essas oficinas têm como principal importância a valorização das mães, quando elas entenderem que podem ter um autocuidado. São mulheres que vivem em função dos seus filhos neuroatípicos, e estamos ofertando para elas um momento de autocuidado, para que entendam que têm um valor, sem limites”.

Mãe de três filhas, com 27, 18 e 13 anos, a dona de casa Gessilane de Figueiredo Araújo é uma das concluintes da oficina de culinária. Após produzir um suculento espaguete aos quatro queijos, falou da importância de participar da oficina: “O diagnóstico de minha filha caçula foi conseguido tardiamente, uma vez que precisei dedicar meu tempo para cuidar do marido, acometido de câncer e falecido em 2016. Essa oficina foi muito importante por nos proporcionar a ocupação da mente enquanto a criança está na terapia. Antes, nós ficávamos lá fora, mexendo no celular, e é um aprendizado a mais. É também uma maneira de nos isolarmos do cuidado de 24 horas com o filho. E a oficina nos deixou concentrada, focada naquilo que estávamos fazendo, com a tranquilidade que nosso filho estava bem-cuidado com as terapeutas”.

A gastrônoma Maria Márcia da Costa Silva, que ministrou a oficina, falou da satisfação em repassar um pouco de conhecimento, entendendo que como mães de crianças autistas, que requerem mais cuidado, elas não possuem tempo para fazer um curso. “Para mim é uma satisfação, principalmente porque um dia alguém acreditou em mim, me deu uma oportunidade. Mostrei a elas o quanto é importante aproveitarmos as oportunidades surgidas, quando encontramos todas as portas fechadas. E que a partir do que aprenderam aqui, mesmo em casa, poderão ter uma renda, podem se reinventar. E elas mostraram a dedicação, força de vontade de aprender. E apesar do pouco tempo, relataram o quanto foi importante para todas elas”, declarou a professora.

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Dono da Fiji Solutions é condenado por fraudes financeiras em CG; valores chegam a R$ 301 milhões

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Uma decisão da  4ª vara da Justiça Federal em Campina Grande condenou os empresários Bueno Aires José Soares de Souza, Breno de Vasconcelos Azevedo e Emilene Marília Lima do Nascimento por participação em um esquema de fraudes financeiras que movimentou cerca de R$ 301 milhões. Os acusados operavam na Fiji Solutions, que “promovia” investimentos em criptoativos e prometia lucros elevados a investidores, sem autorização da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Bueno Aires foi sentenciado a 25 anos e 2 meses de prisão, enquanto Breno e Emilene receberam penas de 14 anos e 8 meses cada.

A condenação ressalta que as empresas atuavam sem registro e arrecadavam fundos com a promessa de altos rendimentos, mas utilizavam o capital principalmente para pagar investidores antigos, caracterizando uma pirâmide financeira. O juiz Vinícius Costa Vidor destacou que o dinheiro dos novos investidores não era aplicado em operações reais de criptoativos.

A Justiça determinou a reparação de R$ 34 milhões, a partir do que foi apurado pela Polícia Federal.

“O núcleo da operação era a captação de recursos de terceiros para fins da realização de supostos investimentos (que se revelaram inexistentes) a partir dos quais haveria a divisão dos lucros e não a transferência da posse dos criptoativos para fins de viabilizar operações financeiras pela própria FIJI, como ocorre, por exemplo, no mercado regulado, em que é realizada a locação de ações mediante contraprestação fixa, dado que o locador não participa do resultado da operação do locatário”, discorre a sentença.

 

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Paraíba

Governo do Estado cria Comissão Organizadora de concurso público para cargos na Fundac

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Redação do Portal da Capital

Um ato governamental publicado na edição desta quinta-feira (24/10) do Diário Oficial do Estado (DOE) designou servidores públicos para constituírem uma Comissão Organizadora do Concurso Público para provimento de cargos na Fundação de Desenvolvimento da Criança e Adolescente “Alice Almeida” (Fundac).

O presidente da instituição, Flávio Moreira, utilizou as redes sociais para celebrar a nomeação feita pelo governador João Azevêdo (PSB) no tocante ao fortalecimento da socioeducação estadual.

“Mais um passo na reconstrução do sistema socioeducativo paraibano. O governador @joaoazevedolins mais uma vez demonstra seu compromisso com a socioeducação ao investir em servidores públicos qualificados e comprometidos com o serviço”, destacou.

Confira:

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Justiça recebe nova denúncia contra padre por suspeita de lavagem de dinheiro e ocultação de bens

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Redação do Portal da Capital

A Justiça recebeu uma nova denúncia em desfavor do padre Egídio de Carvalho Neto, ex-diretor do Hospital Padre Zé, instalado em João Pessoa. As novas acusações dão conta de supostos novos casos de lavagem de dinheiro e ocultação de bens.

A denúncia se deu porque, durante as investigações, o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado da Paraíba (Gaeco-PB) identificou que o padre estaria escondendo ser o real proprietário de um imóvel com valor de mercado no montante de R$ 500 mil, localizado no bairro Cabo Branco, na região da orla pessoense, o religioso teria, inclusive, chegado a doar o apartamento de luxo a uma criança de apenas dois anos de idade com quem não teria parentesco algum.

Caso seja condenado por este crime, Egídio poderá ter que pagar duas indenizações: uma por danos materiais (R$ 480 mil) e outra por danos morais coletivos (R$ 1 milhão).

Escândalo

De acordo com o inquérito do Ministério Público da Paraíba (MPPB) que deflagrou a ‘Operação Indignus’, padre Egídio de Carvalho Neto é apontado como coordenador de um suposto esquema que teria resultado no desvio de R$ 140 milhões do Instituto São José, responsável pelo Hospital Padre Zé, e da Ação Social Arquidiocesana. As irregularidades estariam ocorrendo desde 2013. O religioso, além das ex-funcionárias da instituição de saúde, Jannyne Dantas (ex-diretora administrativa) e Amanda Duarte (ex-tesoureira) são acusados por articular os desvios.

A operação mostrou um rastro de vida luxuosa deixado pelo padre Egídio, com granja, apartamentos de alto padrão e outras propriedades em nome dele resultando em um patrimônio estimado em R$ 116 milhões. Na granja, que de acordo com as informações estaria avaliada em cerca de R$ 5 milhões, vinhos caríssimos dividiam espaço com obras sacras de grande valor e eletrodomésticos que simbolizam bom gosto e ostentação.

Clique aqui e confira outras matérias sobre o escândalo.

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