A Prefeitura de João Pessoa (PMJP), por meio da Secretaria de Educação e Cultura (Sedec), com o apoio cultural do Instituto Energisa e Usina, proporcionaram para os alunos da Rede Municipal de Ensino uma manhã cultural com exibições de curtas-metragens na sala Vladimir Carvalho, na Usina Cultural Energisa. Nesta terça-feira (17), cerca de 250 alunos assistiram a curtas metragens dentro da 5ª edição do ‘Cine Miau – Mostra Internacional Infantil de Audiovisual’.
As sessões são gratuitas para os alunos do ensino público e acontecem até sexta-feira (20), com a primeira iniciando às 9h e a segunda às 14h. O objetivo é democratizar o acesso das crianças a um cinema que traga conteúdos que tratem de diversidade, de inclusão e que elas possam estar se vendo na tela.
Osiel Gomes, diretor e curador do Festival Cine Miau, falou sobre esta primeira vez aqui em João Pessoa. “Temos conteúdos aqui que falam de crianças quilombolas, de crianças indígenas, de crianças negras, de crianças com deficiência, enfim. É plural. É um festival que 90% da nossa programação é destinada a alunos de escolas públicas. A gente pôde ver todo o envolvimento dos alunos com os filmes, os aplausos entre um e outro”, disse o diretor.
Os alunos das escolas municipais Lions Tambaú, Dom Adauto, Napoleão Laureano e Frei Afonso assistiram a oito curtas-metragens: ‘Meu quintal é maior que o mundo’, direção de Ana Bárbara Ramos; ‘Ana e a feira’, direção de Túlio Beat; ‘Qual é, broto?’, direção de Michele Massagli; ‘A menina e o mar’, direção de Gabriel Mellin; ‘Retouches’, direção de Georges Schwizgebel; ‘Rua Dinorá’, direção de Natália Maia e Samuel Brasileiro; ‘Erekauã’, direção de Paulo Accioly; e ‘Fuga sem fim’, direção dos alunos do 5⁰ ano da Escola Ermírio de Morais, Sobral (CE).
Este último curta chamou a atenção da estudante Rawanne Mirelly, aluna do 4º ano da Escola Municipal Lions Tambaú. “Eu achei muito bom. A melhor exibição foi ‘Fuga sem fim’, porque foi produzido pelos próprios alunos. Quem sabe a gente não consegue fazer um também, aqui em João Pessoa, para exibirmos?’, disse.
Já ‘A menina e o mar’ chamou mais a atenção da aluna Ana Solange, do 4° ano da Escola Municipal Frei Afonso. “Hoje foi maravilhoso, pois tivemos muitos filmes legais. E este que eu gostei foi porque a menina não era cega e sentia as coisas por meio do toque”, falou.
Após assistirem aos filmes as atividades continuam nas escolas. “Os professores já fizeram a primeira parte que é da provocação para os curtas que seriam apresentados e, a partir de agora, eles vão trabalhar em uma outra perspectiva. Após terem assistido aos curtas, esse desenvolvimento, esse debate, agora acontece em sala de aula”, explicou a diretora do Departamento de Programa Especiais (PDE) da Sedec, Alcilene Andrade.