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Paraíba

Conferência Regional do Litoral discute Segurança Alimentar e Nutricional

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João Pessoa sediou, nessa quarta-feira (27), a plenária final da etapa Litoral da 6ª Conferência Regional de Segurança Alimentar e Nutricional da Paraíba. O encontro foi no auditório do Centro de Tecnologia e Desenvolvimento Regional (CTDR), da Universidade Federal da Paraíba – Campus Mangabeira. O evento aprovou propostas debatidas em três eixos temáticos e elegeu 75 delegados para a etapa estadual, que vai ocorrer nos dias 26 e 27 de outubro.

Com o lema “Erradicar a fome e garantir direitos com Comida de Verdade, Democracia e Equidade”, as conferências regionais são coordenadas pela Câmara Intersecretarial de Segurança Alimentar e Nutricional da Paraíba (Caisan-PB), compostas por órgãos e entidades do Governo do Estado ligados à área de Segurança Alimentar e Nutricional, e pelo Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional da Paraíba (Consea-PB).

As conferências regionais fazem parte dos ciclos preparatórios para etapa estadual e têm como objetivo fortalecer os compromissos com a erradicação da fome e com o Direito Humano à alimentação adequada, por meio de sistemas alimentares justos, sustentáveis e promotores de saúde para todas as pessoas.

A secretária de Estado do Desenvolvimento Humano e presidente da Caisan-PB, Pollyanna Dutra, destacou que as conferências trazem luz para o sentimento de igualdade social e que a fome deve ser combatida em todas as áreas. “Não podemos achar que o principal festejo da pobreza é comer. Comida não pode ser o principal festejo, e sim a consequência de uma política pública boa, com acessibilidade a todos. Esse compromisso de oferecer um alimento de qualidade, na quantidade certa, que chega à mesa e organiza a sociedade, perpassa pelo fortalecimento dessas conferências regionais”, enfatiza.

A vice-presidente do Consea-PB, Márcia Dorneles, da Rede Estadual de Colegiados e Fóruns Territoriais da Paraíba, lembrou que 125 milhões de brasileiros convivem com algum grau de insegurança alimentar, ou seja, 58,7% da população sente fome em algum momento da vida. “Precisamos falar das Compras Institucionais da agricultura familiar, do Pnae, do uso abusivo dos agrotóxicos e transgênicos, das demandas dos povos e comunidades tradicionais no âmbito do direito à alimentação, da agricultura urbana, dos equipamentos públicos de Segurança Alimentar e Nutricional e muito mais”.

O representante dos povos originários, o Cacique Ednaldo enfatizou a representatividade dos povos indígenas. “É uma responsabilidade estarmos aqui falando para todos, porque por muito tempo, o povo Tabajara, o povo Potiguara passou na invisibilidade das gestões e dos gestores políticos. Todo mundo pensava por nós e muitos ainda pensam assim. Os povos indígenas são exemplos de resistência e luta”.
Ainda participaram da abertura, a representante dos conselhos municipais, a presidente do Consea do município de Conde, Amanda de Lima e a representante dos povos e comunidades tradicionais de matriz africana, Mãe Renilda.

A etapa Litoral contou com delegados dos municípios do Riachão do Poço, Capim, Caldas Brandão, Curral de Cima, São José dos Ramos, Pedro Régis, Cuité de Mamanguape, São Miguel de Taipu, Mataraca, Marcação, Sobrado, Baía da Traição, Juripiranga, Lucena, Pilar, Mogeiro, Salgado de São Félix, Gurinhém, Jacaraú, Cruz do Espírito Santo, Pitimbu, Alhandra, Caaporã, Conde, Mari, Rio Tinto, Itabaiana, Pedras de Fogo, Mamanguape, Cabedelo, Sapé, Bayeux, Santa Rita e de João Pessoa.

As conferências regionais acontecem ainda em Guarabira – regional do Brejo (29/9); em Sousa – regional do Alto Sertão (4/10) e em Patos – regional do Médio Sertão (6/10).

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Paraíba

Presidente da Fundac cumpre agenda em Brasília e presta contas de convênios junto ao MDHC

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O presidente da Fundação Desenvolvimento da Criança e do Adolescente “Alice de Almeida” (Fundac), Flávio Moreira, cumpriu agenda em Brasília na última semana. Na ocasião, Flavio Moreira, realizou prestação de contas de convênios junto ao Ministério do Desenvolvimento Humano e da Cidadania (MDHC).

De acordo com Flávio, a prestação de contas trata-se de convênios que datam o ano 2009. “Isso mostra a importância dos gestores públicos serem responsáveis quanto a prestação de contas na época de suas gestões. Estamos em 2024 e mesmo assim, precisamos apresentar documentos para complementar a instrução da prestação de contas desses convênios”, disse.

Junto aos representantes técnicos e administrativos da Fundac, aproveitaram ainda a oportunidade para encaminhar novos acordos que estão sendo celebrados entre o governo do estado da Paraíba, por meio da Fundac, com o governo federal. “Nosso intuito é entregar em 2026 uma nova Socioeducação, fruto do trabalho incessante que o governador João Azevedo vem construindo junto com a nossa gestão à frente da Fundac”, acrescentou.

Confira:

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Paraíba

Caged: saldo de empregos formais na PB nos últimos seis anos é 17 vezes maior que no período anterior

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Dados oficiais do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho mostram que o Estado da Paraíba está vivendo nos últimos seis anos a maior expansão do emprego com carteira assinada. No período de 2019 até setembro de 2024, o saldo é 17 vezes maior que no período anterior (2013-2018), quando se refere à geração de emprego formal.

Com base nos dados do Caged, a Paraíba gerou no período de cinco anos e nove meses (2019 até setembro de 2024) um saldo de 109.546 postos de trabalho com carteira assinada contra apenas um saldo de 6.265 postos, no período anterior de seis anos (2013 a 2018), o que representa uma diferença de 17 vezes no saldo no emprego formal. Em termos percentuais, a diferença nos dois períodos de seis anos chegou a 1.648%. (Veja os dados do infográfico)

SEIS ANOS DE SALDO POSITIVO – No período de 2019 até setembro de 2024, todos os anos foram de saldos positivos na geração de emprego no Estado, inclusive no ano mais crítico da pandemia, que foi o de 2020 (+ 2.333 postos). Entretanto, o destaque deste período ficou para o ano 2021, quando o Estado teve o maior saldo de emprego (35.211), marcado pela retomada da economia com o avanço da vacinação contra a Covid-19. Com saldo de 109.545, a média anual dos seis anos, ainda incompletos, ficou em 18.257 postos/ano.

Já no período de 2013 a 2018, três dos seis anos foram de saldos negativos de empregos, como foram os casos de 2015, 2016, 2017, que somados acumularam uma queda de 30.496 postos. Apenas 2013, 2014 e 2018 foram positivos, que somados geraram 36.761, o que resultou no saldo de apenas 6.265 postos, o que representa uma média de pouco mais de mil postos por ano (1.044 postos/ano).

CENÁRIO OTIMISTA PARA PARAÍBA – Para o secretário de Estado da Fazenda (Sefaz-PB), Marialvo Laureano, as projeções positivas do PIB, feitas pelo Banco do Brasil para a Paraíba em 2024, de 6,8%, a maior do País, bem como os desempenhos e resultados até setembro da Paraíba nos indicadores como crescimento das vendas do varejo, com taxas expressivas e em destaque no cenário nacional mês a mês, além do aumento do potencial de consumo das famílias paraibanas, que ultrapassará mais de R$ 102 bilhões este ano, manutenção de investimentos do Estado com recursos próprios em áreas estruturantes, gestão fiscal equilibrada e a geração de empregos em alta reforçam para esse cenário de otimismo que estamos vivenciando na economia nos últimos seis anos, tendo como grande parceiro na criação de postos de trabalho a iniciativa privada”, resumiu.

PROJEÇÃO POSITIVA DE 2024 – Como os dados disponíveis do Caged deste ano são até o mês de setembro, ou seja, faltam ainda três meses (outubro, novembro e dezembro), a tendência é de que a diferença do saldo de empregos neste último período aumente ainda mais em relação ao anterior (2013-2018). As projeções apontam que o ano de 2024 pode ser o melhor saldo de emprego formal dos últimos seis anos ou da história do Caged da Paraíba.

EXPANSÃO DO SALDO EM 2024 – Para se ter uma ideia, de janeiro a setembro deste ano, a Paraíba acumula um saldo de 23.961 mil postos com carteira assinada, o que representou uma expansão de 79,63% sobre o saldo dos nove meses acumulados do ano passado (13.339). Como faltam ainda os saldos de três meses, a tendência é o saldo superar o do ano de 2022 (35.211).

MAIS DE UM MILHÃO DE EMPREGOS CRIADOS – Desde o mês de agosto deste ano, a Paraíba havia ultrapassado a marca de mais 1 milhão de vagas criadas com carteira assinada entre 2019 e 2024. Essa marca subiu no mês de setembro para 1,021 milhão de empregos criados, gerando saldo de 109,546 mil postos, que é a diferença entre admissões (1.021.624) e desligamentos (912.078) entre 2019 até setembro de 2024.

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Campina está entre as três cidades mais bem colocadas no índice de desafios das gestões municipais

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Em um estudo realizado pela Macroplan Analytics, Campina Grande apareceu como terceira melhor colocada, no Nordeste, considerando os desafios das gestões municipais. O levantamento considera as 100 maiores cidades do Brasil, que representam 38,6% da população do país.

Em 53° lugar, a cidade é superada, na região, apenas, por Fortaleza-CE, em 51°; e Petrolina-PE, em 49°. As estatísticas comparam dados dos últimos 10 anos. Nesse período, a Rainha da Borborema avançou 36 posições nos critérios relacionados à Segurança, 14 em Saúde, duas posições em Educação e regrediu oito em Saneamento e Sustentabilidade, embora seja o índice onde a cidade ocupa a melhor posição, sendo a trigésima colocada.

São 15 itens avaliados, divididos entre os quatro temas principais. De maneira geral, Campina Grande saltou seis posições na última década, tendo como principal destaque, a cobertura da Atenção Básica em Saúde. Neste quesito, a cidade está em 1° lugar, com 100% da população assistida.

O Índice dos Desafios da Gestão Municipal (IDGM), é uma ferramenta desenvolvida pela Macroplan Analytics, que usa dados e inteligência estratégica para auxiliar nas ações e decisões das gestões municipais.

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