Paraíba
Pesquisa do PT nacional sobre cenário eleitoral em JP praticamente liquida candidatura de Cartaxo
A direção nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) apresentou, em reunião remota, na terça-feira (26/09), os resultados da pesquisa contratada para analisar a viabilidade eleitoral dos filiados ao partido para as eleições do ano que vem. A informação é do blog do Suetoni.
Os resultados impressionaram, mas não positivamente, principalmente em relação ao deputado estadual Luciano Cartaxo. Ele apareceu na espontânea com apenas 2% das intenções de voto, mesmo percentual da também deputada Cida Ramos. A diferença é que Cartaxo foi prefeito da capital por oito anos e deixou o cargo há pouco tempo, quando foi sucedido pelo prefeito Cícero Lucena (PP).
O instituto contratado pelo partido ouviu 813 pessoas em toda a cidade entre os dias 7 e 11 deste mês. A mesma aferição está sendo feita em outras capitais do país. A reunião sobre João Pessoa contou com a participação de dirigentes nacionais, estaduais e municipais do partido, além dos nomes lançados como prováveis pré-candidatos da sigla: Luciano Cartaxo, Cida Ramos e Estela Bezerra. Márcia Lucena mandou representante e Ricardo Coutinho não compareceu. A pesquisa foi realizada pelo Instituto VER Pesquisas e Estratégias.
O clima ficou quente durante a reunião e foi preciso o representante do GTE (Grupo de Tática Eleitoral) do partido, Romênio Pereira, intervir e pedir respeito aos dados da consulta. Isso ocorreu, segundo fontes ouvidas pelo blog, porque o ex-prefeito contestou os dados, dizendo que tinha pesquisas nas quais ele aparecia em melhores condições. Não adiantou. Os números foram apresentados, inclusive mostrando que a culpa pelo baixo desempenho de Cartaxo na consulta não se dá por falta de padrinho nacional. O governo Lula tem 57% de aprovação, de ótimo e bom na consulta.
A pesquisa foi encomendada para fundamentar a discussão sobre o lançamento ou não de um nome do partido para disputar a prefeitura da capital no ano que vem. A depender desta pesquisa, o cenário não é bom. Não faz muito tempo, dirigentes do PT da Paraíba cogitaram a possibilidade de apoio à reeleição do prefeito Cícero Lucena ainda no primeiro turno no ano que vem, visando reduzir as chances de vitória do bolsonarismo. Pelo jeito, essa é uma carta que tende voltar para o rol de possibilidades.
Confira o vídeo:
Paraíba
Justiça obriga Bruno Cunha Lima a retirar difamação contra Dr. Jhony
A juíza da propaganda eleitoral, da 17ª zona eleitoral de Campina Grande, Daniela Falcão, concedeu tutela provisória de urgência em à Coligação Por uma Campina Campeã e determinou a retirada de publicação do candidato Bruno Cunha Lima, com falsas acusações em desfavor do candidato a prefeito de Campina Grande, Dr Jhony (PSB-40).
O candidato Bruno postou em sua rede social do Instagram, no último dia 18 de setembro de 2024, uma publicação no feed com falsas acusações em desfavor de Dr Jhony, contra o qual fez acusações levianas, caluniosas e difamatórias.
De acordo com a decisão da Justiça Eleitoral, “pela análise dos documentos e provas anexados aos autos, de fato, o vídeo divulgado, na rede social do candidato representado, apresenta imagens e insinuações de que o representante, diretamente, estaria envolvido em operações policiais…”.
Ainda segundo a sentença que determina a remoção imediata da postagem: “Assim, vislumbro a presença da probabilidade do direito alegada na inicial, eis que tais insinuações têm reflexo direto na honra do candidato representante. Percebe-se que o conteúdo impugnado traz insinuações acerca do envolvimento do representante em operações policiais, ferindo sua honra, conduta com adequação ao comando normativo (proibitivo) que rege o direito de resposta (Lei nº 9.507/1997, art. 58, caput), a ensejar a concessão da tutela perseguida. Nessa seara, em face das provas carreadas aos autos, por meio de uma análise sumária, presente a probabilidade do direito invocado e o perigo da demora, eis que, caso não sejam adotadas medidas urgentes, a propagação dos fatos será rápida e pode gerar danos à corrida eleitoral”.
Paraíba
Alyne Moreira defende políticas públicas de inclusão às pessoas com deficiência
No Dia Nacional da Pessoa com Deficiência, celebrado neste sábado (21/09), a candidata a vereadora em João Pessoa, Alyne Moreira (Agir 36), destacou a importância de políticas públicas de inclusão social voltadas ao grupo.
A data foi instituída pela Lei nº 11.133/2005 e é uma oportunidade para a sociedade refletir sobre os desafios enfrentados por essas pessoas, bem como para celebrar as conquistas e avanços.
Sendo uma das principais pautas do Plano de Governo apresentado pela candidata, ela reforçou a necessidade de seguir na luta pela garantia de direitos às pessoas com deficiência e assumiu o compromisso de ser voz ativa na Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP).
“Neste dia, é essencial reforçar o papel de cada um de nós na construção de um mundo mais justo e inclusivo, onde as diferenças sejam respeitadas e celebradas. A luta pela dignidade, respeito e direitos das pessoas com deficiência é uma responsabilidade coletiva que deve ser exercida diariamente, e não apenas em datas específicas. Na Câmara Municipal seremos o mandato da inclusão, a voz verdadeira daqueles que sabem a importância de incluir a todos verdadeiramente!”, destacou.
Confira:
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Paraíba
Candidatos às eleições 2024 não podem ser presos a partir deste sábado; entenda regra
A partir deste sábado (21/09), candidatos que irão disputar aos cargos de prefeito e vereador nas eleições não podem mais ser presos, a não ser no caso de flagrante de crimes. A restrição vale até o dia 8 de outubro, dois dias após o primeiro turno, marcado para o dia 6.
Cinco dias antes do pleito, a mesma regra da prisão passa a ser aplicada aos eleitores. A partir do dia 1º de outubro, nenhum eleitor pode ser preso, salvo em flagrante delito ou por setenção criminal condenatória por crime inafiançável, ou por desrespeito a salvo-conduto.
O que diz a legislação
A regra consta do Código Eleitoral. A lei também define que, havendo detenção, a pessoa será levada à presença do juiz que, se verificar que o procedimento foi ilegal, vai revogar a medida e pode responsabilizar quem prendeu.
O objetivo da medida é garantir o equilíbrio da disputa eleitoral e o pleno exercício das atividades de campanha por parte das candidatas e dos candidatos. Também busca prevenir que prisões sejam utilizadas como estratégia para prejudicar quem disputa o cargo eletivo por meio de constrangimento político ou o pelo afastamento da campanha.