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Paraíba

Hemocentro lembra Dia do Doador de Medula e convoca população a se cadastrar no Redome

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Com o objetivo de sensibilizar a população para a importância de se cadastrar no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome), o Hemocentro da Paraíba, unidade pertencente à rede de saúde do Governo da Paraíba, comemorou, nesta quinta-feira (14), o Dia Mundial do Doador de Medula.

Na Paraíba, mais de 97 mil pessoas estão inscritas no Redome e podem ser chamadas a qualquer momento para fazer a doação de medula óssea, no caso de compatibilidade com um paciente que necessite de um transplante.

A diretora-geral do Hemocentro da Paraíba, Shirlene Gadelha, explica que este ano, já foram encaminhados 70 doadores compatíveis, sendo 48 doadores para ajudar pacientes no Brasil e 22 para ajudar pacientes internacionais. “O doador de medula óssea é um bilhete premiado na vida de alguém”, pontua a diretora-geral do Hemocentro da Paraíba.

A chefe do Núcleo de Biologia Molecular do Hemocentro da Paraíba, Maria Betânia de Souza Almeida, esclarece que as chances de um paciente encontrar um doador compatível na família é de 25%. A maior parte dos pacientes não encontra um doador compatível na família e a chance de encontrar uma medula compatível na população em geral pode chegar a uma em cada cem mil habitantes.

Ela explica que o transplante de medula óssea é um tipo de tratamento que visa substituir uma medula óssea doente por uma saudável, para restabelecer a produção normal das células sanguíneas. O tratamento é indicado para doenças como leucemia, linfomas, mieloma múltiplo, entre outros.

O motorista Maximiliano Rogério França, de 39 anos, fez o cadastro para ser doador de medula em 2012 e quase dez anos depois, em 2021, recebeu o telefonema do Redome informando que era compatível com um paciente. “Fui 100% compatível com uma moça de 26 anos. Ela mora no Estado do Espírito Santo e tem seis irmãos, mas nenhum poderia doar porque não era compatível com ela. Tive a alegria de ser compatível e ganhei uma irmã e toda uma família que conheci ano passado, doze meses após o transplante”, relatou Maximiliano durante o evento realizado no Hemocentro.

A jovem Amanda Martins, de 20 anos, conheceu a angústia de precisar de um transplante de medula óssea após ser surpreendida com uma doença grave que a debilitou rapidamente. Ela participou do evento no Hemocentro e contou que fez o transplante, em 2019, na cidade de Natal, capital do Rio Grande do Norte. Também não encontrou doador compatível na família e o médico que acompanhou seu tratamento recorreu ao Redome.  “A doadora morava em Curitiba, ela me deu a esperança de viver novamente e hoje estou bem, tendo uma vida normal”, disse Amanda.

A diretora do Laboratório de HLA Diagnóstico, Isa Leão, parabenizou a direção do Hemocentro da Paraíba pela realização do evento que visa ampliar o número de doadores cadastrados no Redome e as chances de encontrar um doador compatível com pacientes.

O evento contou com a presença do médico José Eymard Moraes de Medeiros Filho; o diretor do Centro de Especialidades Odontológicas, Fernando Heraldo Torres; a diretora da Maternidade Frei Damião, Marcela Tárcia; o diretor do Hospital Arlinda Marques, Daniel José Gonçalves; diretor-geral do Lacen- PB, Bergson Vasconcelos; o diretor administrativo do Hospital Clementino Fraga, Wallace Marques; a biomédica do HLA Diagnóstico, Elizabeth Lima; a diretora do HNSN, Dayana Almeida.

Critérios para se cadastrar como doador de medula óssea 

·     O voluntário deve ter entre 18 e 35 anos de idade (o doador permanece no cadastro até 60 anos e pode realizar a doação até esta idade);
·      Estar em bom estado de saúde e não ter tido câncer.
·    Para se cadastrar, é necessário procurar um hemocentro ou hemonúcleo mais próximo, portando um documento de identificação oficial com foto.  Os doadores preenchem um formulário com dados pessoais e é coletada uma amostra de sangue para testes de histocompatibilidade (HLA).

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Paraíba

João Azevêdo viajará até Brasília para tentar reverter suspensão da Operação Carro-Pipa na Paraíba

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O governador João Azevêdo (PSB) se deslocará pessoalmente até a Capital Federal para tentar reverter a suspensão da Operação Carro-Pipa na Paraíba que atinge, a partir desta segunda-feira (25/11), alcança 270 mil pessoas de 159 municípios localizados em território paraibano.

João Azevêdo, em Brasília, acionará deputados federais paraibanos e ministros para tentar resolver a situação.

O Escritório Regional do 1º Grupamento de Engenharia do Exército, localizado em João Pessoa, Capital da Paraíba, afirma que a paralisação do programa se dá, não por falta de verbas mas, sim, pela ausência de uma descentralização de recursos financeiros por parte do Governo Federal.

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Paraíba

“Esse momento é de arrochar os que estão”, diz Cícero sobre reforma administrativa para nova gestão

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Redação do Portal da Capital

O prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP), durante entrevista ao @portaldacapital nesta segunda-feira (25/11), ao comentar sobre possibilidade de uma reforma administrativa para a nova gestão que será iniciada em 2025, preferiu se referir apenas aos que ainda estão atuando nesta gestão.

Esse momento é de arrochar os que estão“, frisou o gestor.

Às vésperas do fim da gestão 2021-2024 à frente da administração municipal, vozes que circulam pelos bastidores da política em João Pessoa, já começam a sugerir  renovação e novos nomes para integrar o time do primeiro escalão da PMJP como, por exemplo, o do vereador Tarcísio Jardim (PP), para o comando da Secretaria de Segurança Urbana e Cidadania (Semusb).

Leia também: Tarcísio Jardim pode assumir Secretaria de Segurança de João Pessoa na gestão de Cícero em 2025

Outro nome que também já circula pelos bastidores é o de Alyne Moreira, esposa do presidente estadual do Agir 36 na Paraíba, Flávio Moreira, que também é presidente da Fundação Desenvolvimento da Criança e do Adolescente “Alice de Almeida” (Fundac), para assumir a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes).

Confira o vídeo:

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Paraíba

MPPB, Caixa, Crea e Cagepa visitam obras de nova estação elevatória, em JP

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Representantes do Ministério Público da Paraíba (MPPB), da Caixa Econômica Federal e do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA) visitaram as obras da nova Estação Elevatória de Esgotos (Usina II), na tarde desta quinta-feira (21), para conhecer de perto o andamento da construção e a relevância do projeto. O MPPB foi representado pela 43ª promotora de Justiça de João Pessoa em substituição, Cláudia Cabral. Tramita na Promotoria de Justiça o Inquérito Civil n. 002.2024.027412 que busca o redimensionamento da rede de esgoto da capital.

A obra contempla uma nova estação elevatória e um Emissário de Recalque, que elevarão os efluentes de esgotos coletados nos bairros de Cabo Branco, Tambaú, Manaíra e Altiplano até a Estação de Tratamento de Esgotos do Baixo Paraíba, onde será tratado.

A promotora de Justiça Cláudia Cabral disse estar surpreendida com os pontos positivos do projeto. “Estou realmente impressionada com a grandiosidade dessa obra, que é complexa mas está sendo tratada com muita responsabilidade e tecnologia. A população precisa saber dos benefícios que ela vai trazer para todos da cidade”, disse.

O presidente da Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa), Marcus Vinicius Neves, esteve à frente do encontro e, junto de sua equipe técnica, apresentou detalhes sobre a obra, que faz parte do Programa de Segurança Hídrica (PSH), e tem por objetivo melhorar e ampliar o sistema de esgotamento sanitário da cidade de João Pessoa.

Os trabalhos devem ser concluídos até outubro de 2025 e será feito por etapas, interditando gradativamente trechos específicos. Atualmente, uma intervenção está ativa entre as Avenidas Tancredo Neves e a Governador Flávio Ribeiro Coutinho, em Manaíra. Essa etapa deve ser finalizada em até 15 dias.

Tecnologia e pioneirismo

Para minimizar os transtornos para a população e agilizar os serviços, e diante da complexidade dos trabalhos, a obra está sendo executada pelo Método Não Destrutivo (MND), na modalidade furo unidirecional, uma tecnologia que permite implantar, em cerca de 24 horas, uma nova tubulação com garantia de 80 anos e com mínimo impacto nas vias. O presidente da Cagepa, Marcus Vinicius, destacou que a Paraíba é pioneira no Nordeste na execução do Método Não Destrutivo com tubulações de diâmetros de grande porte. “Apenas São Paulo já realizou obras desse porte em MND. Portanto, para dar conta, uma grande operação está sendo realizada desde o final de outubro com transporte, logística e engenharia de ponta”, disse.

Diferentemente das técnicas convencionais, que envolvem longas escavações, esse método utiliza equipamentos especiais, de alta precisão, feitas sempre na parte lateral das vias públicas. “Dessa forma menos invasiva, preserva os pavimentos e minimiza os transtornos no trânsito e à população, além de possibilitar maior rapidez na conclusão das obras”, explicou o presidente.

A tecnologia sustentável também está nos novos emissários, que contarão com um tipo de tubulação diferente da usada atualmente: será utilizado uma tubulação de 900 milímetros, fabricada em polietileno de alta densidade (PEAD). Os tubos em PEAD possibilitam uma maior vida útil da rede de esgotamento e possuem resistência à corrosão, infiltrações e outros tipos de desgastes.

O financiamento de R$ 102 milhões foi firmado pelo Governo da Paraíba junto ao Banco Mundial e, portanto, não impactará a receita tarifária da Cagepa.

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