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Paraíba

Secretaria de Saúde chama atenção para prevenção ao suicídio e mantém rede de assistência e apoio

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Em João Pessoa, de janeiro a julho deste ano, 319 pessoas tentaram suicídio. Desse total, 39 foram a óbito, onde a maioria com idades entre 15 e 39 anos. Os números são do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan Net) e do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM). A partir desses números, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) reforça a necessidade da prevenção ao suicídio.

Apesar de 10 de setembro ser o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, o que reforça as ações preventivas durante o Setembro Amarelo, em João Pessoa as ações acontecem durante todo o ano dentro da política de promoção à saúde mental, prevenção e combate ao suicídio. A Rede de Atenção Psicossocial (RAPs) da Prefeitura garante assistência especializada à população, com o tema sendo debatido e os cuidados sendo ofertados cotidianamente.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, por ano, mais de 700 mil pessoas morrem devido ao suicídio, o que representa uma a cada 100 mortes registradas. No Brasil, os registros se aproximam de 14 mil casos por ano, ou seja, em média 38 pessoas cometem suicídio por dia. Ainda de acordo com a OMS, 322 milhões de pessoas no mundo sofrem de depressão. No Brasil, são mais de 11 milhões de casos.

Na Capital, em 2022, foram registradas, no Sinan Net e no SIM, 676 tentativas de suicídio – 68,34% foram por pessoas do sexo feminino. Do total de tentativas, foram registrados 46 óbitos por lesão autoprovocada intencionalmente – 84,78% eram homens.

“Com esses números é possível observar que apesar das mulheres serem as que mais tentam o suicídio, os homens são os que mais morrem. Mas o que nos chama atenção é o total de óbitos registrados nos seis meses de 2023 (39), que é quase o número total de óbitos por suicídio em 2022 (46). Isso acende uma alerta e reforçamos a necessidade do cuidado com a saúde mental das pessoas. Por isso, durante todo o ano mantemos nossa rede assistencial estruturada para esse cuidado. E, como o tema da campanha desse ano reforça: se precisar, peça ajuda. Enquanto Secretaria de Saúde estamos disponíveis para prestar a assistência necessária”, destaca a secretária de Saúde, Janine Lucena.

Assistência – A porta de entrada para os serviços é a Atenção Básica, por meio das equipes de Saúde da Família, que reconhecem as necessidades da população e fazem a ponte com os demais serviços da rede, como os da Atenção Especializada e Rede de Urgência e Emergência. Assim, são realizados os encaminhamentos necessários para os serviços adequados para receber cada indivíduo.

Na rede especializada, estão inseridas as Policlínicas Municipais, onde o usuário tem acesso a acompanhamento psicológico, psiquiátrico e neurológico após ser encaminhado pelas Unidades de Saúde da Família (USF), que atuam na promoção do cuidado em saúde mental por meio de acolhimento, escuta e formação de vínculo com atendimentos individuais e coletivos.

Para o cuidado e prevenção ao suicídio (ideação e tentantes), os Centros de Atenção Psicossocial (Caps) Gutemberg Botelho e Caminhar prestam assistência aos adultos para os casos graves e recorrentes. Para os casos de crianças e adolescentes, a assistência é prestada pelo Caps Infantojuvenil Cirandar.

Para acolhimento e atendimento de pessoas com depressão, a SMS dispõe do Centro de Referência do Cuidado à Vida, que funciona na Policlínica Municipal de Jaguaribe. Lá, o atendimento acontece por demanda espontânea de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, sendo possível receber um atendimento multiprofissional com médico psiquiatra, psicólogo, assistente social, terapeuta ocupacional, enfermeiro, farmacêutico e nutricionista, além de participar de grupos terapêuticos de combate à depressão.

Em casos de crise, também há o atendimento de urgência e emergência no Pronto Atendimento em Saúde Mental (PASM), anexo ao Complexo Hospitalar de Mangabeira, e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência de João Pessoa (Samu-JP). O Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar também podem prestar a assistência de urgência em casos de suicídio.

Setembro Amarelo – O dia 10 deste mês é, oficialmente, o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio. Desde 2014, a Associação Brasileira de Psiquiatria, em parceria com o Conselho Federal de Medicina, organiza, em território nacional, o Setembro Amarelo. Atualmente, a iniciativa é a maior campanha antiestigma do mundo e, em 2023, o lema é ‘Se precisar, peça ajuda!’.

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Expectativa: deputados devem reconduzir Adriano Galdino à Presidência da ALPB em Sessão nesta 3ª

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Uma nova eleição para Mesa Diretora da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) acontecerá nesta terça-feira (26/11). O pleito ocorre após a aprovação do projeto de resolução 303/2024, que modificou o Regimento Interno da Casa e instituiu uma nova eleição para a Mesa.

A medida acontece após a Procuradoria-Geral da República (PGR) acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que a reeleição antecipada do deputado estadual Adriano Galdino (Republicanos) como presidente da Casa Legislativa seja oficialmente anulada para o biênio 2025/2026. Segundo a PGR, a antecipação da dita eleição fere “os princípios da alternância do poder político e da temporalidade dos mandatos”.

O parlamentar acredita que não haverá surpresas na recondução da Presidência da Assembleia e expressou confiança em eleição por unanimidade.

A permanência dos membros também tem aprovação do governador João Azevêdo (PSB). De acordo com o gestor, existe tranquilidade em relação ao tema, uma vez que, em reunião com o presidente da ALPB, já havia exposto o desejo de que a composição da Mesa Diretora continuasse da mesma forma.

Além de Galdino são componentes da atual Mesa Diretora da ALPB os deputados: Felipe Leitão, Cida Ramos e Taciano Diniz, Fabio Ramalho, Tovar Correia Lima, Eduardo Carneiro, Anderson Monteiro, Jane Panta, Sargento Neto, Galego de Sousa, Eduardo Brito e Júnior Araújo.

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Na 4ª: Jampa Innovation Day acontece em JP com presença de especialistas nacionais e internacionais

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A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) recebe, pela primeira vez, o ‘Jampa Innovation Day’, por meio do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção e Sistemas (PPGEPS) e com parceria da ONZE19 Innovation Lab, RIS Potencializadora de Negócios e Projetos, We.Ease, e com o patrocínio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba (FAPESQ). O evento ocorrerá no dia 27 de novembro, das 8h às 18h, no IlhaTech, situado na rua Sandoval de Oliveira, 22, Torre, João Pessoa/PB.

Os interessados em participar do evento devem ficar atentos: toda a comunidade acadêmica tem acesso gratuito até o dia 26 de novembro, mas estão com as últimas vagas para resgate de ingressos. Para garantir o ingresso, basta acessar o site oficial do evento e utilizar o e-mail institucional no momento da inscrição. Já para a comunidade externa, os ingressos possuem valores variados, que podem ser consultados no mesmo link.

O encontro tem como objetivo capacitar a comunidade universitária, empreendedores e líderes corporativos, abordando temas essenciais como inovação aberta, transferência de tecnologia, desenvolvimento e internacionalização de startups, e inovação socioambiental, trazendo ao palco especialistas nacionais e internacionais para um dia de networking e aprendizado de alto nível.

O Jampa Innovation Day destaca-se não apenas como um espaço para a troca de experiências enriquecedoras entre startups, empresas e instituições acadêmicas, mas também pelo seu compromisso com o impacto social. Todo o lucro arrecadado com a venda de ingressos será destinado à ONG Milagres do Sertão, contribuindo para a transformação das condições de vida de comunidades na Paraíba.

Para mais informações sobre a programação, cronograma do evento e organizadores, acesse a página do Jampa Innovation Day, bem como o perfil do evento no Instagram.

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Paraíba registra, neste ano, 1.544 nascimentos prematuros a menos que em 2022; veja

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Redação do Portal da Capital

Neste ano, a Paraíba registrou 5.427 nascimentos prematuros, um número inferior aos 6.971 registrados em 2022. A campanha Novembro Roxo, que visa a conscientização sobre a prematuridade, tem como tema em 2024 ‘Cuidados maternos e neonatais de qualidade em todos os lugares’. No Brasil, 1 a cada 10 nascimentos ocorre antes das 37 semanas, colocando o país entre os dez com maior índice de partos prematuros no mundo. Em 2022, foram registrados 303.447 nascimentos prematuros, e os dados preliminares de 2023 indicam uma leve redução, com 303.144 casos. Até o momento, em 2024, foram notificados 245.247 partos prematuros.

Visando promover uma rede de apoio às famílias, o Ministério da Saúde lançou, em setembro último, a Rede Alyne, que atua para qualificar o cuidado materno-infantil e garantir atendimento integral às mulheres e recém-nascidos em todo o Brasil.

A prevenção do parto prematuro é essencial para a redução da mortalidade infantil e depende, principalmente, de um pré-natal de qualidade ofertado pela Atenção Primária à Saúde (APS), com acompanhamento contínuo pela Estratégia Saúde da Família (ESF) e encaminhamento à atenção especializada se detectada uma gestação de risco. Quando o nascimento prematuro ocorre, é fundamental que esses bebês recebam cuidados e acompanhamento rigorosos para reduzir a morbimortalidade neonatal.

De acordo com a coordenadora-geral de Atenção à Saúde das Crianças, Adolescentes e Jovens, Sonia Venancio, políticas públicas e protocolos bem estruturados são essenciais para proporcionar um cuidado de qualidade: “Com assistência neonatal qualificada, é possível melhorar as condições de saúde desses bebês, promovendo um início de vida mais seguro e saudável, o que impacta positivamente também as famílias e a sociedade como um todo”.

Embora muitos bebês prematuros se desenvolvam bem, o parto antes das 37 semanas pode expor o recém-nascido a diversas intercorrências devido à imaturidade de seus órgãos e sistemas. As principais complicações incluem dificuldades respiratórias, problemas cardíacos, gastrointestinais, de imunidade, oculares, auditivas e imaturidade no sistema nervoso central.

As principais causas para um bebê nascer de forma prematura envolvem condições maternas, gravidez na adolescência, histórico de parto prematuro, gravidez múltipla, estilo de vida que favoreça o parto prematuro, como o uso de álcool, cigarro e drogas ilícitas, cuidados pré-natais inadequados e infecções. A realização de exames do pré-natal, como de imagem e de sangue, permite a identificação precoce de condições de saúde materna e fetal que podem ser tratadas para evitar complicações. Em situações de alto risco, como hipertensão e diabetes gestacional, o monitoramento especializado é essencial para reduzir o impacto dessas condições sobre a gestação.

Ações

A Rede Alyne oferece suporte a estados, municípios e ao Distrito Federal, com recursos direcionados para fortalecer o pré-natal, o atendimento durante a internação e o acompanhamento no pós-alta – essenciais para a prevenção de complicações associadas à prematuridade. O programa também promove o fortalecimento dos serviços de alto risco para gestantes e puérperas em situação de vulnerabilidade, que são os Ambulatórios de Alto Risco (Agar), bem como oferece incentivo financeiro para os ambulatórios dos bebês egressos de UTI Neonatal (A-SEG).

Outra iniciativa do Ministério da Saúde é o envio de assessores técnicos aos territórios para apoiar e monitorar as práticas de saúde, além de garantir a execução das políticas, como no caso da estratégia do Método Canguru – cuidado humanizado ao recém-nascido que fortalece o vínculo entre mãe e bebê e reduz complicações comuns em bebês prematuros e ou de baixo peso.

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