Nos acompanhe

Paraíba

Prefeitura encerra campanha ‘Agosto Lilás’ com Fórum de Combate à Violência contra as Mulheres

Publicado

em

Dezenas de mulheres se reuniram, nesta quarta-feira (30), para participar do Fórum de Combate à Violência contra as Mulheres – 17 anos da Lei Maria da Penha, promovido pela Prefeitura de João Pessoa, por meio da Secretaria Extraordinária de Políticas Públicas para as Mulheres (SEPPM). O evento, que foi realizado no auditório do Shopping Sebrae, no Bairro dos Estados, marcou o encerramento das atividades da campanha ‘Agosto Lilás’ na Capital.

“Foi um momento muito importante, contamos com a presença de mulheres da luta, da comunidade, de várias autoridades. Todo dia é dia de luta e a Prefeitura de João Pessoa segue com esse trabalho, com ações no sentido de combater a violência contra as mulheres, especialmente a violência doméstica”, enfatiza Nena Martins, secretária de Políticas Públicas para as Mulheres de João Pessoa.

Raissa Palitot, que coordena o Núcleo Especial de Promoção e Defesa dos Direitos da Mulher, foi uma das palestrantes. “Quando a mulher chega ao Núcleo, ela é recebida por uma equipe multidisciplinar, geralmente pelo corpo jurídico e psicólogo. A gente respeita a autonomia dessa mulher, dentro das suas necessidades, seja com a necessidade de pensão alimentícia, espaço de saúde, creche ou guarda de menor. Então, nós temos um atendimento com perspectiva de gênero para que essas mulheres possam exercer sua cidadania com autonomia e liberdade”, ressalta.

Segundo ela, uma das grandes problemáticas se dá quando o caso envolve criança. “Quando se trata de violência doméstica, os homens usam as crianças como instrumento para perpetuar a violência, mesmo após a separação do casal. Nesses casos, nós encaminhamos um pedido para conseguir uma guarda unilateral da criança, com base em pesquisas acadêmicas que apontam o risco desse pai usar o filho para ter acesso à mãe e, muitas vezes, repetir o ato de violência”, explicou Raissa Palitot.

De acordo com os dados do Centro de Referência da Mulher Ednalva Bezerra, de janeiro de 2021 a julho de 2023, foram atendidas 347 mulheres. A faixa de idade, da maior parte das mulheres agredidas, vai desde os 21 aos 50 anos, são negras e pardas, tem o ensino médio e estão desempregadas ou em funções de subempregos, numa condição de dependência socioeconômica. As agressões em geral são psicológicas ou morais, chegando a 73%, seguida por tortura. “Quando a mulher chega ao Centro, no mínimo, já foi vítima de três tipos de violência, em geral física, psicológica e sexual, ou ainda, moral ou financeira”, explica Géssica Almeida, da Diretoria de Enfrentamento à Violência da SEPPM. Os agressores em geral são cônjuges, namorados ou ex-companheiros.

Uma perspectiva de mudança aponta para a reeducação dos homens, prevista na Lei Maria da Penha. “A raiz da violência está no machismo e na desigualdade de gênero”, observou Géssica. A Secretaria Extraordinária de Políticas Públicas para as Mulheres de João Pessoa vem realizando capacitações, a exemplo das aplicadas aos servidores públicos da Autarquia Especial Municipal de Limpeza Urbana (Emlur) e da Guarda Civil Metropolitana de João Pessoa, além do Hospital de Guarnição do Exército e em diversas escolas municipais.

Campanha Agosto Lilás – O tema deste ano foi “A vida começa quando a violência acaba”. Na Capital, a SEPPM realizou uma série de ações e atividades nas comunidades, nas escolas, unidades de saúde e órgãos públicos durante todo o mês de agosto voltada para conscientizar a população sobre a violência de gênero e as consequências nocivas para toda a sociedade.

Onde procurar ajuda – A Secretaria Extraordinária de Políticas Públicas para as Mulheres funciona no Paço Municipal, no Centro, e atende pelos números 3213-7351 (recepção) ou 98654-6332. O serviço funciona de segunda a sexta-feira. O Centro de Referência de Atendimento à Mulher Ednalva Bezerra disponibiliza o número 0800-283-3883.

E para denunciar qualquer tipo de crime contra a mulher, os canais são: 180 – Central de Atendimento à Mulher (nacional); 153 – Ronda Maria da Penha (municipal); 190 – Polícia Militar; e 197 – Polícia Civil.

Continue Lendo

Paraíba

Expectativa: deputados devem reconduzir Adriano Galdino à Presidência da ALPB em Sessão nesta 3ª

Publicado

em

Por

Redação do Portal da Capital

Uma nova eleição para Mesa Diretora da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) acontecerá nesta terça-feira (26/11). O pleito ocorre após a aprovação do projeto de resolução 303/2024, que modificou o Regimento Interno da Casa e instituiu uma nova eleição para a Mesa.

A medida acontece após a Procuradoria-Geral da República (PGR) acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que a reeleição antecipada do deputado estadual Adriano Galdino (Republicanos) como presidente da Casa Legislativa seja oficialmente anulada para o biênio 2025/2026. Segundo a PGR, a antecipação da dita eleição fere “os princípios da alternância do poder político e da temporalidade dos mandatos”.

O parlamentar acredita que não haverá surpresas na recondução da Presidência da Assembleia e expressou confiança em eleição por unanimidade.

A permanência dos membros também tem aprovação do governador João Azevêdo (PSB). De acordo com o gestor, existe tranquilidade em relação ao tema, uma vez que, em reunião com o presidente da ALPB, já havia exposto o desejo de que a composição da Mesa Diretora continuasse da mesma forma.

Além de Galdino são componentes da atual Mesa Diretora da ALPB os deputados: Felipe Leitão, Cida Ramos e Taciano Diniz, Fabio Ramalho, Tovar Correia Lima, Eduardo Carneiro, Anderson Monteiro, Jane Panta, Sargento Neto, Galego de Sousa, Eduardo Brito e Júnior Araújo.

Continue Lendo

Paraíba

Na 4ª: Jampa Innovation Day acontece em JP com presença de especialistas nacionais e internacionais

Publicado

em

Por

Redação do Portal da Capital

A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) recebe, pela primeira vez, o ‘Jampa Innovation Day’, por meio do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção e Sistemas (PPGEPS) e com parceria da ONZE19 Innovation Lab, RIS Potencializadora de Negócios e Projetos, We.Ease, e com o patrocínio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba (FAPESQ). O evento ocorrerá no dia 27 de novembro, das 8h às 18h, no IlhaTech, situado na rua Sandoval de Oliveira, 22, Torre, João Pessoa/PB.

Os interessados em participar do evento devem ficar atentos: toda a comunidade acadêmica tem acesso gratuito até o dia 26 de novembro, mas estão com as últimas vagas para resgate de ingressos. Para garantir o ingresso, basta acessar o site oficial do evento e utilizar o e-mail institucional no momento da inscrição. Já para a comunidade externa, os ingressos possuem valores variados, que podem ser consultados no mesmo link.

O encontro tem como objetivo capacitar a comunidade universitária, empreendedores e líderes corporativos, abordando temas essenciais como inovação aberta, transferência de tecnologia, desenvolvimento e internacionalização de startups, e inovação socioambiental, trazendo ao palco especialistas nacionais e internacionais para um dia de networking e aprendizado de alto nível.

O Jampa Innovation Day destaca-se não apenas como um espaço para a troca de experiências enriquecedoras entre startups, empresas e instituições acadêmicas, mas também pelo seu compromisso com o impacto social. Todo o lucro arrecadado com a venda de ingressos será destinado à ONG Milagres do Sertão, contribuindo para a transformação das condições de vida de comunidades na Paraíba.

Para mais informações sobre a programação, cronograma do evento e organizadores, acesse a página do Jampa Innovation Day, bem como o perfil do evento no Instagram.

Continue Lendo

Paraíba

Paraíba registra, neste ano, 1.544 nascimentos prematuros a menos que em 2022; veja

Publicado

em

Por

Redação do Portal da Capital

Neste ano, a Paraíba registrou 5.427 nascimentos prematuros, um número inferior aos 6.971 registrados em 2022. A campanha Novembro Roxo, que visa a conscientização sobre a prematuridade, tem como tema em 2024 ‘Cuidados maternos e neonatais de qualidade em todos os lugares’. No Brasil, 1 a cada 10 nascimentos ocorre antes das 37 semanas, colocando o país entre os dez com maior índice de partos prematuros no mundo. Em 2022, foram registrados 303.447 nascimentos prematuros, e os dados preliminares de 2023 indicam uma leve redução, com 303.144 casos. Até o momento, em 2024, foram notificados 245.247 partos prematuros.

Visando promover uma rede de apoio às famílias, o Ministério da Saúde lançou, em setembro último, a Rede Alyne, que atua para qualificar o cuidado materno-infantil e garantir atendimento integral às mulheres e recém-nascidos em todo o Brasil.

A prevenção do parto prematuro é essencial para a redução da mortalidade infantil e depende, principalmente, de um pré-natal de qualidade ofertado pela Atenção Primária à Saúde (APS), com acompanhamento contínuo pela Estratégia Saúde da Família (ESF) e encaminhamento à atenção especializada se detectada uma gestação de risco. Quando o nascimento prematuro ocorre, é fundamental que esses bebês recebam cuidados e acompanhamento rigorosos para reduzir a morbimortalidade neonatal.

De acordo com a coordenadora-geral de Atenção à Saúde das Crianças, Adolescentes e Jovens, Sonia Venancio, políticas públicas e protocolos bem estruturados são essenciais para proporcionar um cuidado de qualidade: “Com assistência neonatal qualificada, é possível melhorar as condições de saúde desses bebês, promovendo um início de vida mais seguro e saudável, o que impacta positivamente também as famílias e a sociedade como um todo”.

Embora muitos bebês prematuros se desenvolvam bem, o parto antes das 37 semanas pode expor o recém-nascido a diversas intercorrências devido à imaturidade de seus órgãos e sistemas. As principais complicações incluem dificuldades respiratórias, problemas cardíacos, gastrointestinais, de imunidade, oculares, auditivas e imaturidade no sistema nervoso central.

As principais causas para um bebê nascer de forma prematura envolvem condições maternas, gravidez na adolescência, histórico de parto prematuro, gravidez múltipla, estilo de vida que favoreça o parto prematuro, como o uso de álcool, cigarro e drogas ilícitas, cuidados pré-natais inadequados e infecções. A realização de exames do pré-natal, como de imagem e de sangue, permite a identificação precoce de condições de saúde materna e fetal que podem ser tratadas para evitar complicações. Em situações de alto risco, como hipertensão e diabetes gestacional, o monitoramento especializado é essencial para reduzir o impacto dessas condições sobre a gestação.

Ações

A Rede Alyne oferece suporte a estados, municípios e ao Distrito Federal, com recursos direcionados para fortalecer o pré-natal, o atendimento durante a internação e o acompanhamento no pós-alta – essenciais para a prevenção de complicações associadas à prematuridade. O programa também promove o fortalecimento dos serviços de alto risco para gestantes e puérperas em situação de vulnerabilidade, que são os Ambulatórios de Alto Risco (Agar), bem como oferece incentivo financeiro para os ambulatórios dos bebês egressos de UTI Neonatal (A-SEG).

Outra iniciativa do Ministério da Saúde é o envio de assessores técnicos aos territórios para apoiar e monitorar as práticas de saúde, além de garantir a execução das políticas, como no caso da estratégia do Método Canguru – cuidado humanizado ao recém-nascido que fortalece o vínculo entre mãe e bebê e reduz complicações comuns em bebês prematuros e ou de baixo peso.

Continue Lendo