Nos acompanhe

Paraíba

ALPB lembra os 40 anos da morte de Margarida Maria Alves durante audiência pública

Publicado

em

A Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Assembleia Legislativa (ALPB) realizou audiência pública, nesta quarta-feira (30), em alusão aos 40 anos do assassinato da líder sindical Margarida Maria Alves. O evento, proposto pelos deputados Chió, João Bosco Carneiro e Cida Ramos, aconteceu no auditório do Sindicato dos Trabalhadores e das Trabalhadoras Rurais de Alagoa Grande e reuniu agentes públicos, comerciantes, produtores rurais, sindicalistas e agricultores da região.

Ao abrir os trabalhos, o deputado Chió destacou que a presença da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, representando o Poder Legislativo Estadual, é uma forma de homenagear uma personalidade tão importante da história paraibana. “A gente talvez não tenha a dimensão do legado de Margarida. A gente talvez não tenha a dimensão que ela represente, como ela impactou a vida de milhares de outros trabalhadores e trabalhadoras pelo país afora. Infelizmente, foi uma tragédia que fez refletir na sociedade a necessidade de a gente garantir direitos de trabalhadoras e trabalhadoras do campo”, observou.

O deputado Bosco Carneiro ressaltou o local do evento: o Sindical Rural de Alagoa Grande, para dar relevância à homenagem que, segundo ele, vai além de Margarida Maria Alves, vai também para todas as pessoas que trabalham, que lutam, em defesa do povo, em defesa do social, de justiça social, de movimentos sociais. “Aquela semente que a Margarida plantou e que hoje, graças a Deus, na caminhada da Marcha da Margarida. São milhares de Margaridas que vão lutando, vão às ruas, vão a Brasília, lutando por direitos sociais, representando todos nós. Essa homenagem que nós fazemos a Margarida Maria Alves é fruto justamente da semente boa que ela plantou, que foi a semente da luta social”, declarou.

O superintendente estadual do Incra, Antônio Barbosa, testemunha ocular e, também, personagem da história, fez uma palestra sobre o legado de Margarida Maria Alves e o crime bárbaro que a vitimou, há 40 anos. Para ele, a sindicalista paraibana foi assassinada no contexto político e econômico porque incomodava o latifúndio, “gente que se julgava acima da lei e da ordem”.

A sindicalista Vera Lúcia da Silva, representante do Sindicato Rural de Alagoa Grande, disse que o legado de Margarida sempre estará em evidência pelo que ela representa para o sindicalismo rural brasileiro e todas as suas lutas. “Aqueles que assassinaram a Margarida, não sabiam que uma camponesa, que uma mulher, que uma líder sindical não se mata. Não se mata porque ela vai reviver sempre na luta, na vida de outras mulheres. Margarida era uma semente. Uma semente que caiu, tombou, foi regada com o seu próprio sangue. Uma semente que germinou outras Margaridas, que continuam nessa luta em defesa dos trabalhadores do campo”, acrescentou.

Também marcaram presença no evento o vice-prefeito de Alagoa Grande, Neto Carneiro; a sindicalista Neusa da Silva, representando o Movimento de Mulheres Trabalhadoras da Paraíba; o executivo Arimatéia França, gerente do Programa de Projetos da Secretaria de Desenvolvimento Humano e presidente do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional (CONSEA-PB); e a repentista Maria Soledade, representante do movimento “Marcha das Margaridas”.

QUEM FOI MARGARIDA MARIA ALVES

Margarida Maria Alves foi uma trabalhadora rural e sindicalista brasileira, defensora dos direitos humanos e trabalhistas dos trabalhadores do campo. Nascida em 5 de agosto de 1933, no município de Alagoa Grande, localizado no Brejo Paraibano, ela foi uma das primeiras mulheres a exercer um cargo de direção sindical no país.

Durante os 12 anos em que esteve na presidência do Sindicato dos Trabalhadores Rurais daquele município, lutou contra a violência no campo, pelo fim da exploração dos camponeses e pela reforma agrária. Margarida foi assassinada com o tiro de espingarda no rosto, por encomenda de fazendeiros, no dia 23 de agosto de 1983, na porta de sua casa – e em frente à sua família – em Alagoa Grande.

Continue Lendo

Paraíba

TRE revê decisão do primeiro grau e revoga cinco medidas cautelares impostas contra Dinho

Publicado

em

Por

Redação do Portal da Capital

O Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE) derrubou, nesta segunda-feira (18), cinco das sete medidas cautelares impostas no mês passado contra o presidente da Câmara de João Pessoa, Dinho Dowsley. A posição reformula decisão expedida pelo juiz da 1ª Zona Eleitoral, Adilson Fabrício. Os magistrados seguiram, em parte, o voto da relatora da matéria, a desembargadora Maria Cristina Paiva Santiago.

Em seu voto, a magistrada entendeu que não haveria razoabilidade na manutenção das medidas cautelares, visto que não subsistiria mais os pressupostos alegados na semana anterior às eleições para a imposição das medias restritivas contra o presidente da Câmara. Ele foi alvo da operação Território Livre, da Polícia Federal.
Com isso, ela opinou pela retirada da tornozeleira eletrônica, e revogação das proibições de frequentar os bairros São José e Alto do Mateus, órgãos públicos, contato com outros suspeitos, ausentar-se da Comarca por mais de oito dias sem comunicação ao juízo, além de recolhimento domiciliar no período noturno e suspensão do exercício da função pública.
O segundo magistrado a votar foi o desembargador Bruno Teixeira de Paiva, que abriu divergência pontual em relação ao voto da relatora. Ele disse entender que deveriam ser mantidas duas das cinco medidas cautelares em benefício da continuidade da instrução processual. As medidas citadas foram a proibição de frequentar os bairros São José e Alto do Mateus e o contato com outros suspeitos.
A divergência aberta por Bruno Teixeira foi seguida pelos desembargadores que votaram na sequência, formando maioria. Seguiram o entendimento Oswaldo Trigueiro do Valle Filho, Roberto D’Horn Moreira Monteiro da Franca Sobrinho, Sivanildo Torres Ferreira e Fábio Leandro de Alencar Cunha. O resultado, então, foi proclamado pela desembargadora presidente, Agamenilde Dias Arruda Vieira Dantas.

Continue Lendo

Paraíba

Triênio 2025/2027: cerca de 13 mil advogados vão às urnas nesta 3ª para escolher comando da OAB-PB

Publicado

em

Por

Redação do Portal da Capital

A Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Paraíba (OAB-PB), realiza, nesta terça-feira (19/11), o pleito que deve mobilizar cerca de 13 mil advogados de todo o Estado para escolher a Diretoria da Instituição, Conselhos, Subseções e Caixa de Assistência da Advocacia (CAA) para o exercício do triênio 2025/2027.

De acordo com a mais recente pesquisa de preferência de votos realizada pelo Instituto Nexus, o atual presidente e candidato a reeleição, Harrison Targino, segue como o favorito, em todos os cenários, na corrida pelo comando da Ordem.

Leia mais: Harrison Targino lidera com 45,9%; Paulo Maia registra 33,1% e Patrícia 9,7% na disputa pela OAB-PB

Targino disputa o cargo com o advogado Paulo Maia, que tenta ocupar o espaço pela terceira vez; e, Patrícia Azevedo, única mulher na disputa.

Segundo o Edital, o pleito acontecer no horário contínuo das 09h às 17h na cidade de João Pessoa e nas 11 (onze) Subseções da OAB-PB no interior do Estado. Na Capital, a votação será realizada no Esporte Clube Cabo Branco, e no interior, nas sedes das Subseções.

Todos os advogados (as) aptos a votarem já podem consultar os locais de votação clicando AQUI.

Para ter direito a voto, é necessário o advogado(a) está adimplente com a anuidade da OAB-PB até 30 dias antes do pleito. No momento da votação é necessário apresentar a carteira da OAB e/ou documento de identificação.

Continue Lendo

Paraíba

Secretário do Procon alerta consumidores sobre possíveis fraudes na Black Friday

Publicado

em

Por

Redação do Portal da Capital

O secretário do Procon-JP, Rougger Guerra, fez um alerta nesta segunda-feira (18/11) aos consumidores para possíveis fraudes nas vendas de Black Friday, em especial às ofertas divulgadas na internet.

A Black Friday é um evento que acontece no final de novembro em muitos países do mundo inteiro. Nesse dia, as lojas apostam em ofertas e promoções para aquecer o comércio no período de fim de ano, época em que os consumidores tendem a gastar mais. No entanto, algumas lojas têm sido flagradas oferecendo descontos para produtos com mesmo valor de venda antes do período da Black, além de criminosos utilizarem de domínios falsos na internet para vender produtos inexistentes com grandes descontos.

Durante entrevista ao programa Arapuan Verdade, da Rádio Arapuan FM, Rougger apontou os riscos que ambientes não controlados, como as redes sociais, podem ser utilizados para ludibriar os compradores.

“Os consumidores basicamente devem ter os cuidados inerentes à desconfiança quando você está fazendo uma compra em ambientes não controlados. Ou seja, se numa loja física, quando nós vemos aquela placa promocional, nós já ficamos nos dias atuais ressabiados para saber se aquela promoção é realmente uma promoção efetiva ou se é apenas uma forma de ludibriar o consumidor. Nos ambientes menos controlados, como o ambiente da internet, principalmente das redes sociais”, pontuou.

Ouça:

Continue Lendo