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Paraíba

João anuncia instalação de fábrica chinesa de insulina na Paraíba para abastecer mercado nacional

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O governador João Azevêdo anunciou, nesta segunda-feira (28), em reunião com a empresa chinesa Tonghua Dongbao Pharmaceutical – América do Sul, a instalação de uma fábrica para a produção de insulina no município de Caaporã, no Litoral Sul do estado. A ação é resultado da missão do chefe do Executivo estadual à China, em julho deste ano, e irá gerar 450 empregos diretos na Paraíba, com a assinatura da Carta de Intenções formalizada no Centro de Convenções de João Pessoa.

De acordo com o gestor estadual, a chegada da empresa à Paraíba será dividida em três momentos, com a importação do produto, liberação das licenças e instalação da fábrica, no período de 12 meses. “Esse é um investimento muito importante pelo momento que o país vive com relação ao abastecimento de insulina e estamos trazendo não só uma solução para a Paraíba, mas para o Brasil. Teremos reunião com a Anvisa nos próximos dias e esperamos que as licenças saiam até outubro. Então, estamos falando não apenas de mais uma unidade fabril e de emprego e renda, que são muito importantes, mas de uma resolução de uma demanda do país a partir do nosso estado”, frisou.

Joao Azevêdo também evidenciou as potencialidades econômicas do estado e a capacidade de atração de novos investimentos. “A Paraíba está no centro do Nordeste, uma região que tem mercado acima de 50 milhões de consumidores, o que favorece a distribuição da nossa produção. Nós também somos reconhecidos pela eficiência fiscal, o que nos torna um ambiente seguro para o investidor que aqui chega e encontra um espaço econômico bastante seguro, além de nos destacarmos na geração de energias renováveis, tecnologia e agricultura”, sustentou.

O presidente do Conselho da Tonghua Dongbao Pharmaceutical, Peace Pingan Lau, destacou que a instalação do grupo chinês na Paraíba representa um marco para a política de expansão internacional da empresa. “A Paraíba é um estado que escolhemos a dedo. Nós sabemos da potencialidade e da localização estratégica do estado, que é compatível com a nossa fábrica na China, e com a chegada desse produto, o Brasil terá a mesma produção iniciada no nosso país alguns anos atrás. Tenho certeza de que vamos construir na Paraíba o sucesso que tivemos na China”, pontuou.

Já nesta terça-feira (29), representantes da Tonghua Dongbao Pharmaceutical e uma empresa de consultoria chinesa visitam o Laboratório Industrial Farmacêutico do Estado da Paraíba (Lifesa), unidade pertencente à rede estadual de saúde, que auxiliará na instalação da empresa no estado.

A Tonghua Dongbao Pharmaceutical é uma empresa chinesa situada na Dongbao New Village, Tonghua County, Tonghua City – Jilin Province, que tem uma sólida reputação como fabricante de produtos farmacêuticos, com pontos fortes em pesquisa e desenvolvimento (P&D), produção e comercialização de produtos farmacêuticos, particularmente medicamentos de patente chinesa, medicamentos químicos e produtos biológicos.

A empresa farmacêutica distribui medicamentos para mais de 10 mil hospitais municipais. O grupo já tratou mais de 6,5 milhões de pessoas em 20 anos e exporta seus produtos para Polônia, Geórgia e Bangladesh, além de outros países europeus e asiáticos.

Também participaram da reunião os representantes Tonghua Dongbao Pharmaceutical Victoria Jing Xu (CEO); Lennox Lewis (diretor e representante chefe da América do Sul); e Chunsheng Leng (presidente do Conselho e Gerente Geral).

O vice-governador Lucas Ribeiro; a senadora Daniella Ribeiro; o deputado federal Wilson Santiago; o deputado estadual Felipe Leitão; o prefeito de Caaporã, Kiko Monteiro; além de auxiliares do Governo do Estado, dentre eles, Gilmar Martins (secretário de Planejamento); Marialvo Laureano (secretário da Fazenda); Deusdete Queiroga (secretário da Infraestrutura e dos Recursos Hídricos); Jonhy Bezerra (secretário da Saúde); Cláudio Furtado (secretário da Ciência e Tecnologia); Nonato Bandeira (secretário da Comunicação Institucional); Rômulo Polari (presidente da Cinep); Luciano Piquet (presidente do Lifesa); e Ronaldo Guerra (chefe de Gabinete do Governador) estiveram presentes.

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Paraíba

Não votar no 2° turno pode gerar multas e cancelamento do título

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Com a proximidade do segundo turno das Eleições Municipais de 2024, que ocorre neste domingo (27/10), a Justiça Eleitoral fez um alerta aos eleitores que faltarem ao pleito e não justificaram a ausência.

Segundo o Código Eleitoral (Lei nº 4.737/1965), ao deixar de votar e não apresentar justificativa perante o juiz eleitoral, a pessoa incorre em multa de 3 a 10% do valor do salário-mínimo da região, imposta pelo juízo competente. Além da multa, o cidadão também pode ter o título cancelado pela Justiça.

Na Paraíba, o segundo turno ocorre em João Pessoa com a disputa entre o atual prefeito, Cícero Lucena (PP), contra o ex-ministro da Saúde Marcelo Queiroga (PL); em Campina Grande a corrida eleitoral pela Prefeitura é entre Bruno Cunha Lima (União Brasil) e Jhony Bezerra (PSB).

Ao programa Arapuan Verdade, da Rádio Arapuan FM desta sexta-feira (25/10), o coordenador das eleições do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB), José Cassemiro, deu mais detalhes sobre as sanções e reforçou a importância de exercer o voto aos eleitores.

“Se você não comparecer no segundo turno, você vai tomar duas multas. Então é importante que você compareça, que você vote e se não puder votar, justifique. Até porque três faltas consecutivas podem ensejar o cancelamento do seu título. Fique atento a isso. Compareçam nos mesmos locais do primeiro turno”, destacou.

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Paraíba

TCE-PB e Prefeitura firmarão acordo para reduzir excesso de servidores temporários em Patos

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O conselheiro Fernando Catão apresentou para referendo do Tribunal Pleno do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) a minuta do Pacto de Adequação de Conduta Técnica Operacional, que será firmado com a Prefeitura de Patos, visando reduzir o excesso de contratações de servidores terceirizados no município, em contraponto ao exigido concurso público, conforme estabelece a Carta Constitucional.

A iniciativa decorre do Recurso de Apelação interposto pela Prefeitura (proc. nº 01513/23). O pacto deverá conter também o elevado número de credenciamentos individuais, formalizados para serviços diversos.

O Pacto de Adequação tem como base os requisitos previstos na Resolução 04/2023, que estabelece critérios a serem observados quando das contratações de servidores por necessidades temporárias de excepcional interesse público, bem como daquelas realizadas pelos jurisdicionados com pessoa jurídica de direito privado para a execução de serviços.

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Paraíba

Dono da Fiji Solutions é condenado por fraudes financeiras em CG; valores chegam a R$ 301 milhões

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Uma decisão da  4ª vara da Justiça Federal em Campina Grande condenou os empresários Bueno Aires José Soares de Souza, Breno de Vasconcelos Azevedo e Emilene Marília Lima do Nascimento por participação em um esquema de fraudes financeiras que movimentou cerca de R$ 301 milhões. Os acusados operavam na Fiji Solutions, que “promovia” investimentos em criptoativos e prometia lucros elevados a investidores, sem autorização da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Bueno Aires foi sentenciado a 25 anos e 2 meses de prisão, enquanto Breno e Emilene receberam penas de 14 anos e 8 meses cada.

A condenação ressalta que as empresas atuavam sem registro e arrecadavam fundos com a promessa de altos rendimentos, mas utilizavam o capital principalmente para pagar investidores antigos, caracterizando uma pirâmide financeira. O juiz Vinícius Costa Vidor destacou que o dinheiro dos novos investidores não era aplicado em operações reais de criptoativos.

A Justiça determinou a reparação de R$ 34 milhões, a partir do que foi apurado pela Polícia Federal.

“O núcleo da operação era a captação de recursos de terceiros para fins da realização de supostos investimentos (que se revelaram inexistentes) a partir dos quais haveria a divisão dos lucros e não a transferência da posse dos criptoativos para fins de viabilizar operações financeiras pela própria FIJI, como ocorre, por exemplo, no mercado regulado, em que é realizada a locação de ações mediante contraprestação fixa, dado que o locador não participa do resultado da operação do locatário”, discorre a sentença.

 

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