A Frente Parlamentar do Etanol (FPE), criada recentemente na Câmara dos Deputados, em Brasília, terá foco central na valorização do biocombustível na transição energética bem como propor, promover, acompanhar e defender ações e políticas públicas que fortaleçam o setor.
A FPE surge em um momento surge em um momento em que segue em voga uma discussão sobre a elevação da mistura de etanol na gasolina de 27% para 30%.
A Frente contará com, pelo menos, seis paraibanos (cinco deputados federais e um senador):
Deputados federais:
- Cabo Gilberto (PL)
- Hugo Motta (Republicanos)
- Murilo Galdino (Republicanos)
- Ruy Carneiro (Podemos)
- Wilson Santiago (Republicanos)
Senador:
- Efraim Morais (União Brasil)
A FNE foi criada a partir do Requerimento nº 2398/2023 apresentado pelo deputado federal Zé Vitor (PL) e contará com 194 (cento e noventa e quatro) parlamentares.
De acordo com o Art. 4º do Estatuto Social da FNE são finalidades da iniciativa:
• Acompanhar e assistir o processo de transição energética de modo que o Brasil abrace o caminho dos biocombustíveis, vocação natural do nosso País;
• Manutenção e estímulo a programas de governo que incentivem os biocombustíveis. A exemplo do RenovaBio e Combustivel do Futuro;
• Garantir a aplicação do texto constitucional de acordo com a Emenda Constitucional no. 123/2022, que determina que tratamento tributário competitivo para os biocombustíveis;
• Desenvolvimento de um melhor planejamento estratégico da Matriz Energética Brasileira, por meio da instituição de regras claras e de políticas públicas – especialmente tributárias – que reconheçam os benefícios ambientais e sociais do etanol;
• Divulgação do potencial do setor, por meio de debates e seminários de temas específicos e com a participação de especialistas e poder público;
• Definição de uma política transparente de precificação dos combustíveis, sobretudo os fósseis, que permita previsibilidade ao planejamento dos empresários, investidores e da sociedade;
• Criação de um ambiente que favoreça e incentive a inovação tecnológica nas áreas de produção agrícola e industrial, indústria de base e de insumos, bem como no aumento da eficiência do consumo do etanol nos automóveis flex;
• Ações para consolidar o processo de comoditização do etanol, possibilitando ampliação das exportações;
• Elaboração de políticas públicas que reconheçam a importância e valorizem os mais de 70 mil fornecedores de cana;
• Ampliação e reforço de programas de qualificação profissional e requalificação de trabalhadores rurais.
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