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Paraíba

João entrega benefícios no valor de R$ 37 milhões e ouve demandas da população durante ODE

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O governador João Azevêdo participou, na tarde deste sábado (19), na cidade de Santa Luzia – 6ª Região Geoadministrativa, de mais uma audiência pública do Orçamento Democrático Estadual, com a participação de quase 4.500 mil pessoas que elegeram a educação, desenvolvimento econômico e cultura como áreas prioritárias de investimentos para subsidiar o Plano Plurianual (PPA) e a Lei Orçamentária Anual (LOA) do próximo ciclo orçamentário. A audiência, que contou também com a participação do vice-governador Lucas Ribeiro e representantes dos 22 municípios integrantes da região, aconteceu no ginásio poliesportivo “O Biscoitão”.

João Azevêdo abriu a plenária com a entrega de uma série de benefícios, investimentos que somam mais de R$ 37 milhões para a região. Foram mais de R$ 16,8 milhões em travessias urbanas, algumas inauguradas ao longo do dia e entregues simbolicamente na audiência; ordem de serviço para pavimentação e drenagem de diversas ruas; construção do Centro de Diagnóstico por imagem de Santa Luzia, no valor de R$ 1,2 milhão; entrega de duas ambulâncias ao Corpo de Bombeiros, no valor de R$ 699 mil; armamento, munições e coletes balísticos à Polícia Militar – R$ 413 mil; e quase R$ 15 milhões na entrega de reformas, ampliações e manutenções de escolas da região, assim como, notebooks entregues à regional de educação, além de ordem de licitação assinadas na audiência para a construção de uma ponte em Cacimba de Areia.

O governador João Azevêdo também fez a entrega de escrituras habitacionais, equipamentos de segurança ao Corpo de Bombeiro e por meio do programa de microcrédito Empreender PB, destinou mais de R$ 2 milhões a 274 empreendedores da região.

“É uma imensa alegria estar aqui em Santa Luzia para que mais uma vez possamos conversar com a população. Fico feliz em chegarmos aqui e sermos todos muito bem-vindos pela população. Hoje é dia mais de ouvir do que falar, saber das demandas de toda a população e elaborar o orçamento do próximo ano. Aqueles pleitos aqui apresentados serão analisados por cada secretaria, e cada pauta, tenham a certeza, de que será respondida por nossa equipe de governo. Sabemos que o ODE foi criado para isso. Agradeço a todos”, disse o governador em sua saudação de abertura.

O secretário executivo do Orçamento Democrático, Júnior Caroé, agradeceu a todas as pessoas que saíram dos próprios municípios para vir dialogar com o governo. “Agradeço imensamente a todo o Vale do Sabugi e toda a 6ª Região Geoadministrativa que se dispôs a vir aqui dialogar com o Governo. Esse é um momento da participação popular, o que os municípios estão trazendo de reivindicação”, somos gratos, falou Júnior Caroé.

O prefeito de Santa Luzia, José Alexandre (Zezé), externou sua alegria por Santa Luzia sediar uma audiência do Orçamento Democrático. “Tenho a certeza que o coração da nossa cidade é grande para receber o governo e agradecer por ter trazido esse espaço democrático para a nossa cidade. Santa Luzia foi escolhida esse ano para sediar e isso foi em boa hora. Essa é uma oportunidade de trazer melhorias para a nossa região, assim como para todo o Estado. Estamos muito agradecidos pela presença do governador e de todo o seu governo, principalmente, a presença da população que saiu de sua casa e veio aqui exercer o próprio direito de cidadania. É um dia de muitas alegrias e realizações”, agradeceu o anfitrião do evento.

O presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, o deputado Adriano Galdino, enalteceu a presença de todo o governo. “Quero parabenizar todo secretariado do governo que está aqui hoje para ouvir a população e fazer uma Paraíba melhor para todos. Esse é um governo que tem feito muito por toda a Paraíba, não importa qual o município”, disse o deputado.

Para o deputado federal Hugo Mota, o dia de hoje foi mais que especial, importante para toda a população. “Hoje tive a oportunidade de acompanhar o governador na inauguração de uma série de obras aqui na região. Uma agenda intensa. Essa é uma gestão que tem feito muito pela Paraíba, e é por meio do ODE, que traz o povo para participar, que se tem a demonstração de um governo comprometido com a política da participação. É o compromisso com os que mais precisam.  É o governo trabalhando por uma Paraíba melhor para todos os paraibanos”, disse Hugo Mota.

O recém-empossado deputado estadual Alexandre de Zezé falou da importância da missão e do Orçamento Democrático. “Recebi a missão de ser deputado e agradeço pela oportunidade de Santa Luzia sediar a audiência do ODE, esse importante evento de democracia participativa. Agradeço a toda comunidade do Vale do Sabugi e região metropolitana de Patos que hoje veio aqui dialogar com o governo, assim como confiou a mim a missão de ser um representante da terra, na Assembleia Legislativa”, afirmou.

A audiência contou ainda com a participação do secretário de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão, Gilmar Martins, o secretário da Infraestrutura e dos Recursos Hídricos, Deusdete Queiroga, o chefe de gabinete do governador, Ronaldo Guerra, além da deputada estadual Chica Mota, o deputado estadual Chico Mendes, prefeitos, vereadores e autoridades locais.

A população da região também teve a oportunidade de eleger os conselheiros e de participar da oferta de serviços, com a participação de várias secretarias e órgãos do governo, no “Cidadania Democrática”.

Prestação de contas – A região recebeu investimentos, entre os anos de 2022 e 2023, de mais de R$ 568,2 milhões. O governador João Azevêdo apresentou algumas dessas ações. A área da educação, seguida da habitação e abastecimento de água foram as prioridades eleitas no ciclo anterior.

“O governo investiu mais de R$ 10,5 milhões em reformas de escolas e mais de R$ 6,6 milhões em construções – obras que estão em andamento, e em licitação, os investimentos atuais são de R$ 9,4 milhões para reformas e ampliações da Escola Dr. Dionísio da Costa, em Patos, e Escola Cidadã Integral Abdon da Nóbrega, em São Mamede. Também tem investimentos de mais de R$ 33,5 milhões em creches de 17 municípios e na rede municipal de ensino. Totais de investimentos são de R$ 61,5 milhões na área da educação da região”, disse o gestor.

Na habitação, João Azevêdo informou que estão em andamento as obras  de construção de 936 casas em Patos, São José de Espinharas e São José do Sabugi – investimentos totais de R$ 68,7 milhões, além de mais 656 unidades habitacionais que estão para ser construídas nas cidades de Catingueira, Junco do Seridó e Patos. Os investimentos totais nessa área são de R$ 158,2 milhões.

Já na parte do abastecimento de água e esgotamento sanitário, o governador informou que os investimentos atuais são de mais de R$ 16 milhões.

Votação das prioridades – A votação das prioridades de investimentos continua aberta até o dia 16 de setembro, no site votacaoode.pb.gov.br, onde a população deve eleger três prioridades que gostaria que fossem implantadas em suas respectivas regiões.

Próximas audiências – Guarabira (24 de agosto); Rio Tinto (25 de agosto); Ingá (26 de agosto); São Bento (01 de setembro); Pombal (02 de setembro) e João Pessoa (16 de setembro).

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Paraíba

Governo Federal escolhe 12 cidades da PB para programa piloto de redução de desigualdades regionais

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O Governo Federal estruturou um novo programa na intenção de agir diretamente sobre os fatores locais que estão associados às desigualdades entre os municípios de uma mesma região. O Cidades Intermediadoras para o Desenvolvimento Regional tem o intuito de diminuir a pressão nas metrópoles e capitais brasileiras, promovendo a ativação em rede das cidades que se conectam no território, como intermediadoras de bens e serviços públicos.

No âmbito do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), o programa irá estabelecer vetores de desenvolvimento em nível sub-regional. Com isso, ampliará o acesso a oportunidades de trabalho e renda, irá difundir bens e serviços públicos e aprimorar infraestruturas econômicas e urbanas, por meio da articulação de políticas setoriais federais, que serão coordenadas pela União e demais entes federativos.

Adriana Melo, secretária de Políticas de Desenvolvimento Regional e Territorial do MIDR, detalhou que o programa dá dimensão tática ao objetivo da Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR) — de fortalecer redes policêntricas de cidades. Com a estruturação das redes de cidades, a pressão sobre os grandes centros urbanos tende a diminuir. “Entendemos que planejar o território significa pensar nas cidades enquanto núcleos estratégicos para adensamento do tecido produtivo, oferta de serviços de maior qualidade, retenção de capital humano e promoção do desenvolvimento nas áreas de sua influência”, argumentou.

O diretor do departamento de Políticas de Desenvolvimento Regional e Ordenamento Territorial (DPDR/MIDR), João Mendes da Rocha Neto, explicou que foram identificados três elementos estruturantes do problema abordado pelo programa: integração produtiva; oferta insuficiente de serviços públicos; e urbanização precária. “Esses pontos são fundamentais para enxergar o Brasil como um todo”, afirmou.

MUNICÍPIOS — Na primeira fase do programa, foram escolhidas 26 “cidades intermediadoras”, a partir de um recorte territorial das regiões geográficas imediatas, conforme a definição do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) adotada na pesquisa Regiões de Influência das Cidades (Regic). Na classificação do programa, a cidade intermediadora recebe o nome de “município-vetor” da região imediata.

Cada uma das 26 cidades é formada por um conjunto de municípios que fazem a intermediação de bens e serviços para o entorno. A definição das cidades intermediadoras não é apenas a partir do porte populacional, mas também de funções relevantes que cumprem (ou poderiam cumprir), para o desenvolvimento do entorno imediato e das regiões onde se encontram. Nesta fase do programa, 258 municípios serão impactados (confira a lista completa ao final).

FINANCIAMENTO — Os mecanismos de financiamento do Cidades Intermediadoras serão concessões públicas; parcerias público-privadas (PPPs); mercado de capitais; fintechs; fundos de investimentos internacionais; fundos setoriais; debêntures de infraestrutura; agências de fomento; CAF (Corporação Andina de Fomento), BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), Banco Mundial e outros; além do Banco Nacional de. Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), bancos regionais, Banco do Brasil e Caixa.

A aprovação do programa foi feita pelo Comitê Executivo da Câmara de Políticas de Integração Nacional e Desenvolvimento Regional, grupo responsável pela implantação da PNDR. A finalidade do comitê é reduzir as desigualdades econômicas e sociais, intrarregionais e inter-regionais por meio da criação de oportunidades de desenvolvimento que resultem em crescimento econômico sustentável, geração de renda e melhoria da qualidade de vida da população.

APOIO — O Programa Cidades Intermediadoras foi desenvolvido pela Secretaria Nacional de Políticas de Desenvolvimento Regional e Territorial do MIDR, com o apoio das superintendências do Desenvolvimento da Amazônia, do Nordeste e do Centro-Oeste. Essas autarquias federais ajudaram a identificar o problema central que precisava ser abordado, com base em um plano estratégico feito antes de iniciar o projeto, coordenado pela Escola Nacional de Administração Pública (Enap). As regiões Sul e Sudeste, que não possuem superintendências, o parceiro foi o Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud).

Lista de Regiões Imediatas (RI) por Unidade Federativa

  1. Acre (RI Cruzeiro do Sul)
    5 municípios: Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima, Marechal Thaumaturgo, Porto Walter e Rodrigues Alves

  2. Alagoas (RI Porto Calvo – São Luís do Quitunde)
    13 municípios: Campestre, Colônia Leopoldina, Jacuípe, Japaratinga, Jundiá, Maragogi, Matriz de Camaragibe, Novo Lino, Passo de Camaragibe, Porto Calvo, Porto de Pedras, São Luís do Quitunde e São Miguel dos Milagres

  3. Amapá (RI Oiapoque)
    6 municípios: Amapá, Calçoene, Cutias, Oiapoque, Pracuúba, Tartarugalzinho

  4. Amazonas (RI Tefé)
    9 municípios: Alvarães, Carauari, Fonte Boa, Japurá, Juruá, Jutaí, Maraã, Tefé e Uarini

  5. Bahia (RI Xique-Xique / Barra)
    10 municípios: Barra, Brotas de Macaúbas, Buritirama, Gentio do Ouro, Ibotirama, Ipupiara, Morpará, Muquém de São Francisco, Oliveira dos Brejinhos e Xique-Xique

  6. Ceará (RI Itapipoca)
    7 municípios: Amontada, Itapipoca, Miraíma, Trairi, Tururu, Umirim e Uruburetama

  7. Espírito Santo (RI São Mateus)
    9 municípios: Boa Esperança, Conceição da Barra, Jaguaré, Montanha, Mucurici, Pedro Canário, Pinheiros, Ponto Belo e São Mateus

  8. Goiás (RI Posse / Campos Belos)
    14 municípios: Alvorada do Norte, Buritinópolis, Campos Belos, Damianópolis, Divinópolis de Goiás, Guarani de Goiás, Iaciara, Mambaí, Monte Alegre de Goiás, Nova Roma, Posse, São Domingos, Simolândia e Sítio d’Abadia

  9. Maranhão (RI Santa Inês)
    15 municípios: Alto Alegre do Pindaré, Araguanã, Bela Vista do Maranhão, Bom Jardim, Governador Newton Bello, Igarapé do Meio, Monção, Nova Olinda do Maranhão, Pindaré-Mirim, Pio XII, Santa Inês, Santa Luzia, São João do Carú, Tufilândia e Zé Doca

  10. Mato Grosso (RI Cáceres)
    5 municípios: Cáceres, Curvelândia, Lambari D’Oeste, Rio Branco e Salto do Céu

  11. Mato Grosso do Sul (RI Corumbá)
    2 municípios: Corumbá e Ladário

  12. Minas Gerais (RI Araçuaí)
    8 municípios: Araçuaí, Berilo, Coronel Murta, Francisco Badaró, Itinga, Jenipapo de Minas, José Gonçalves de Minas e Virgem da Lapa

  13. Pará (RI Breves)
    10 municípios: Afuá, Anajás, Bagre, Breves, Chaves, Curralinho, Gurupá, Melgaço, Portel e São Sebastião da Boa Vista

  14. Paraíba (RI Cajazeiras)
    12 municípios: Bom Jesus, Bonito de Santa Fé, Cachoeira dos Índios, Cajazeiras, Carrapateira, Monte Horebe, Poço de José de Moura, São João do Rio do Peixe, Santa Helena, São José de Piranhas, Serra Grande e Triunfo

  15. Paraná (RI Laranjeiras do Sul / Quedas do Iguaçu)
    8 municípios: Espigão Alto do Iguaçu, Laranjeiras do Sul, Marquinho, Nova Laranjeiras, Porto Barreiro, Quedas do Iguaçu, Rio Bonito do Iguaçu e Virmond

  16. Pernambuco (RI Serra Talhada)
    13 municípios: Betânia, Calumbi, Carnaubeira da Penha, Flores, Floresta, Jatobá, Mirandiba, Petrolândia, Santa Cruz da Baixa Verde, São José do Belmonte, Serra Talhada, Tacaratu e Triunfo

  17. Piauí (RI Parnaíba)
    11 municípios: Bom Princípio do Piauí, Buriti dos Lopes, Cajueiro da Praia, Caraúbas do Piauí, Caxingó, Cocal, Cocal dos Alves, Ilha Grande, Luís Correia, Murici dos Portelas e Parnaíba

  18. Rio de Janeiro (RI Rio Bonito)
    3 municípios: Cachoeiras de Macacu, Rio Bonito e Silva Jardim

  19. Rio Grande do Norte (RI Mossoró)
    17 municípios: Apodi, Areia Branca, Augusto Severo, Baraúna, Caraúbas, Felipe Guerra, Governador Dix-Sept Rosado, Grossos, Itaú, Janduís, Messias Targino, Mossoró, Rodolfo Fernandes, Tibau, Serra do Mel, Severiano Melo e Upanema

  20. Rio Grande do Sul (RI Uruguaiana)
    4 municípios: Alegrete, Barra do Quaraí, Manoel Viana e Uruguaiana

  21. Rondônia (RI Ji-Paraná)
    13 municípios: Alvorada D’Oeste, Costa Marques, Ji-Paraná, Ouro Preto do Oeste, Presidente Médici, São Miguel do Guaporé, Mirante da Serra, Nova União, São Francisco do Guaporé, Seringueiras, Teixeirópolis, Urupá e Vale do Paraíso

  22. Roraima (RI Rorainópolis)
    4 municípios: Caroebe, Rorainópolis, São João da Baliza e São Luiz

  23. Santa Catarina (RI Curitibanos)
    6 municípios: Brunópolis, Curitibanos, Frei Rogério, Ponte Alta do Norte, Santa Cecília e São Cristóvão do Sul

  24. São Paulo (RI Itapeva)
    19 municípios: Apiaí, Barão de Antonina, Barra do Chapéu, Bom Sucesso de Itararé, Buri, Capão Bonito, Guapiara, Itaberá, Itaóca, Itapeva, Itapirapuã Paulista, Itaporanga, Itararé, Nova Campina, Ribeira, Ribeirão Branco, Ribeirão Grande, Riversul, Taquarivaí

  25. Sergipe (RI Itabaiana)
    14 municípios: Areia Branca, Campo do Brito, Carira, Frei Paulo, Itabaiana, Macambira, Malhador, Moita Bonita, Nossa Senhora Aparecida, Pedra Mole, Pinhão, Ribeirópolis, São Domingos, São Miguel do Aleixo

  26. Tocantins (RI Araguaína)
    21 municípios: Ananás, Angico, Aragominas, Araguaína, Araguanã, Arapoema, Babaçulândia, Barra do Ouro, Campos Lindos, Carmolândia, Darcinópolis, Filadélfia, Goiatins, Muricilândia, Nova Olinda, Pau D’Arco, Piraquê, Riachinho, Santa Fé do Araguaia, Wanderlândia e Xambioá

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Paraíba

Apenas 23% dos adolescentes na Paraíba completaram a vacinação contra a dengue com a segunda dose

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OBrasil registra 2,2 milhões de primeiras doses de vacinas aplicadas contra a dengue. No entanto, há 636 mil registros de segundas doses. Isso significa que menos da metade das pessoas que tomaram a dose inicial buscaram a dose adicional. Os dados preliminares são do Departamento do Programa Nacional de Imunizações (DPNI). Na Paraíba, a situação é semelhante: das 82,8 mil doses recebidas, apenas 41,2 mil primeiras doses foram aplicadas, e pouco mais de 9,4 mil pessoas retornaram para a segunda dose. É importante lembrar que o esquema vacinal requer um intervalo de três meses, e a população precisa ficar atenta à caderneta de vacinação para garantir a imunização completa.

vacinação é uma das inovações para enfrentar a dengue, que em 2024 aumentou em todo o mundo, sobretudo devido às mudanças climáticas. Para ter proteção contra casos graves e hospitalizações por dengue, o público-alvo precisa tomar duas doses do imunizante incorporado de forma inédita no Sistema Único de Saúde (SUS).

O público, em 2024, é composto por crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, faixa etária que concentra o maior número de hospitalização por dengue, depois de pessoas idosas, grupo para o qual a vacina não foi liberada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, alerta para a necessidade de se vacinar. “Dentro da faixa etária indicada pelo laboratório para receber a vacina, selecionamos o intervalo com maior número de hospitalizações por dengue no Brasil. Contudo, esse público tem uma adesão menor, justamente por não ser uma idade que frequenta os serviços de saúde rotineiramente. Por isso, os pais e responsáveis precisam levar as crianças e adolescentes para se vacinar. É um ato de amor e de responsabilidade”, destaca.

Os critérios para a definição dos municípios escolhidos para receber as doses da vacina foram definidos seguindo as recomendações da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI) e da OMS. As vacinas serão destinadas a regiões de saúde com municípios de grande porte com alta transmissão nos últimos dez anos e população residente igual ou maior a 100 mil habitantes, levando também em conta altas taxas nos últimos meses.

Combate ao mosquito

O Ministério da Saúde reforça que, embora o imunizante contribua para frear o avanço da doença, ainda não é a ferramenta mais eficaz no seu enfrentamento, dada a capacidade de produção do laboratório fornecedor que não é suficiente para atender à demanda do Brasil.

Por isso, além das ações realizada pelos agentes de saúde, a população deve fazer a sua parte:

  • Use de telas nas janelas e repelentes em áreas de reconhecida transmissão;
  • Remova recipientes nos domicílios que possam se transformar em criadouros de mosquitos;
  • Vede reservatórios e caixas de água;
  • Desobstrua calhas, lajes e ralos;
  • Participe da fiscalização das ações de prevenção e controle da dengue executadas pelo SUS.

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Paraíba

Valor Econômico aponta Cagepa como maior empresa da Paraíba e a 50ª no ranking do Nordeste

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Entre públicas e privadas, a Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa) é a maior empresa do Estado e a 50ª maior do Nordeste, de acordo com o anuário Valor 1000, do jornal Valor Econômico. A publicação elenca e analisa o desempenho das mil maiores empresas do Brasil em seus setores de atuação. Com uma receita líquida de R$ 1.381,3 milhões, a Cagepa subiu 142 posições no ranking, do ano anterior para este.

O reconhecimento foi recebido com satisfação pelo presidente da Cagepa, Marcus Vinicius Neves, que destacou o trabalho de gestão consistente que vem sendo feito nos últimos anos. “Essa classificação reflete uma combinação de sucesso: empenho do Governo do Estado em fortalecer a Cagepa e um trabalho de gestão da companhia focado em resultados e na sustentabilidade operacional, financeira e social, e que busca a boa prestação de serviços e a universalização. Vamos continuar modernizando e crescendo para universalizar nossos serviços. A trajetória de excelência da Cagepa está só começando”, afirmou.

O ranking Valor 1000 foi desenvolvido em parceria com o Centro de Estudos em Finanças da Escola de Administração de Empresas de São Paulo (EAESP/FGV) da Fundação Getúlio Vargas e a Serasa Experian. A metodologia de avaliação incluiu uma análise contábil-financeira, que correspondeu a 70% da nota final, e uma análise de práticas ESG (ambientais, sociais e de governança), que representou 30% da pontuação final.

O diretor Administrativo e Financeiro da Cagepa, Jorge Gurgel, analisou que o resultado é fruto de boa gestão e uma equipe qualificada, acima de tudo. “Neste ranking da Valor 1000, tivemos posição de destaque na receita, que é o que dá sustentação à empresa. Estamos investindo maciçamente para atingirmos os 100% no saneamento, e isso com redução de perdas, com uso de energia renovável e práticas de transparência e boa governança que têm nos garantido financiamentos com organismos internacionais, como a Agência Francesa de Desenvolvimento, o BRICS e o Banco Mundial. É a Cagepa que nós queremos ter e ser; e já estamos sendo”, destacou o diretor.

Juntamente com a classificação da Valor 1000, a Cagepa também foi destaque esta semana no Ranking de Competitividade dos Municípios, elaborado pelo Centro de Liderança Pública (CLP). As cidades paraibanas de João Pessoa e Campina Grande conquistaram posições de destaque no ranking dos cinco municípios com melhor saneamento da região Nordeste.

Em 2023, o trabalho desenvolvido pela Cagepa levou a Paraíba a ser um dos quatro estados do País que já atingiram o padrão de excelência em perdas volumétricas, previsto como meta para 2034 pela Portaria 490/2021 do Ministério do Desenvolvimento Regional.

“O que nós resgatamos para a Cagepa é a capacidade de investimento. Fazemos constantemente transferências de capital para que a Cagepa realize as obras que são demandadas. Estamos trabalhando junto com o Banco do Nordeste e com BNDES para uma modelagem que atenda a legislação do novo Marco do Saneamento, para que em 2033 alcancemos a universalização do esgotamento sanitário na Paraíba. Além de João Pessoa e Campina Grande, são muitas outras obras no Estado, como as Adutoras do Cariri e do Curimataú, que levarão qualidade de vida para os paraibanos. E é importante destacar que a Cagepa continuará uma empresa pública, cuidando dos interesses da água da Paraíba”, disse o governador João Azevêdo, durante o programa Conversa com o Governador dessa segunda-feira (23).

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