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Paraíba

Telhado verde projetado por estudantes da Paraíba combate impactos ambientais da construção civil

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Uma equipe de estudantes do 2º ano do ensino médio do curso de Edificações da Escola Cidadã Integral Técnica (ECIT) João Úrsulo, localizada em Pedras de Fogo, criou um projeto revolucionário de telhado verde. A iniciativa, de acordo com os estudantes, surge como resposta à preocupação com os impactos ambientais causados pela construção civil, um dos setores que mais poluem o meio ambiente. Os alunos Carolaine Ferreira, Evely Bezerra, José Klyver, Laís Agnes e Suelen Cavalcanti, sob orientação dos professores técnicos Ricardo Andrade e Jonathan Silva, desenvolveram o sistema.

O projeto de telhado verde é composto por sete camadas, que incluem estrutura do telhado, membrana impermeabilizante (que tem como função evitar patologias na construção, como infiltrações e fissuras), camada contra raízes, sistema de drenagem (que possibilita o reaproveitamento da água da chuva para meios não potáveis), tecido permeável, substrato e, por fim, a vegetação.

A estudante Lais Agnes explica que os benefícios do uso do telhado verde são muitos: desde a diminuição da poluição e melhoria da qualidade do ar, até a luta contra o efeito das ilhas de calor nas grandes cidades. O sistema também apresenta vantagens arquitetônicas e estéticas, além de proporcionar isolamento térmico e melhorar a acústica da edificação. “O projeto de telhado verde é inovador também no que diz respeito à gestão da água. A estrutura retém a água da chuva, minimizando as chances de enchentes e possibilitando o reaproveitamento da água para fins não potáveis. É realmente muito gratificante participar”, acrescenta.

De acordo com o gestor da escola, Marciel Albino, os trabalhos desenvolvidos pelos estudantes vão além de um projeto escolar, eles demonstram um compromisso com a preservação da natureza, essencial para a saúde e bem-estar das gerações presentes e futuras.

Além disso, através da experiência com o telhado verde, os alunos pretendem transformar a ideia em um negócio promissor, aplicando seus aprendizados técnicos em prol de um projeto com impacto social e ambiental significativo para o mundo. “A saúde do homem depende da natureza e é preciso preservá-la para um maior bem-estar da atual sociedade e das futuras gerações, por esse motivo o telhado verde nos pareceu uma ótima solução para garantir uma maior sustentabilidade nas construções”, diz Carolaine Ferreira, integrante do projeto.

Criação – O professor do curso de Edificações, Jonathan Silva, conta que a ideia do projeto se deu através de uma feira que acontece anualmente na escola com a exposição de projetos dos cursos técnicos. “Como nossa escola tem dois cursos técnicos que são Agronegócio e Edificações, selecionamos as melhores ideias dos alunos com total liberdade para eles realizarem seus projetos com base no curso técnico que fazem. Os estudantes do Telhado Verde fazem parte do curso de Edificações e a partir daí eles trouxeram para a gente uma ideia para a exposição. Então, a gente levou em conta que o projeto se encaixa dentro da arquitetura moderna e sustentável também, utilizando uma camada de vegetação justamente para um melhor aproveitamento técnico e sustentável da sua residência”, explica.

Educação profissional – O acesso à educação profissional na Rede Estadual de Ensino  na Paraíba se dá por meio das Escolas Cidadãs Integrais Técnicas (ECITs), das Escolas de Educação Profissional e Tecnológica (EPTs),  e da Qualificação Profissional, que fica sob responsabilidade do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), por meio do Mediotec e do Programa de Educação Profissional e Tecnológica do Estado da Paraíba (ParaibaTEC). A Paraíba conta atualmente com 159 escolas profissionais e técnicas entre as ECITs (152 unidades), EPTs (4 unidades) e Escolas Especializadas (3 unidades) em arte, tecnologia e hotelaria.

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Harrison Targino lidera com 45,9%; Paulo Maia registra 33,1% e Patrícia 9,7% na disputa pela OAB-PB

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Faltando apenas quatro dias para eleição da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Paraíba (OAB-PB), o atual presidente, Harrison Targino, continua como o favorito na corrida pelo comando da Ordem, segundo pesquisa do Instituto Nexus, realizada entre os dias 10, 11 e 12 de novembro. A eleição acontece na próxima terça-feira (19) e deve mobilizar cerca de 13 mil advogados em todo o estado.

Na pesquisa estimulada, onde os entrevistados foram apresentados a uma lista de candidatos, Harrison Targino aparece na liderança com 45,9% das intenções de voto, seguido por Paulo Maia com 33,1%. Patrícia Azevedo ocupa o terceiro lugar, somando 9,7% das preferências. Além disso, 11,3% dos entrevistados disseram que não sabem ou preferiram não responder.

A pesquisa também detalhou o desempenho dos candidatos em diversas regiões do estado. Harrison Targino lidera em municípios como Patos, onde obteve 83,5% das intenções de voto, e Sousa, com 67,3%. Em João Pessoa, ele também aparece à frente, com 51,9%, contra 34,3% de Paulo Maia. Já em Campina Grande, a vantagem de Harrison é de 55,2%, enquanto Paulo Maia tem 32,9%.

Já na pesquisa espontânea, onde os eleitores mencionam os candidatos de sua preferência, Harrison Targino lidera com 40,4% das intenções de voto, seguido por Paulo Maia, que registra 29,7%. A candidata Patrícia Azevedo aparece com 7%, enquanto Alberto Jorge contabiliza 1%. O percentual de 21,9% dos entrevistados afirmou não saber ou preferiu não responder.

Sobre a Nexus

A Nexus é uma empresa atuante no mercado desde 2020, com sede em João Pessoa, localizada na Avenida Machado de Assis, 137, Sala 2, no centro da cidade. A empresa se especializa em pesquisas de mercado utilizando metodologias qualitativas e quantitativas, com atuação em diversos estados do Brasil. Com o apoio de modernos recursos tecnológicos, a Nexus entrega relatórios que permitem extrair informações detalhadas e realizar cruzamentos de variáveis, garantindo análises profundas e precisas.

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Paraíba

Força-tarefa do INSS regulariza mais de 3,3 mil benefícios do BPC na Paraíba

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Redação do Portal da Capital

A força-tarefa criada pelo Ministério da Previdência e pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) já prestou 80.309 atendimentos às pessoas que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e tiveram seus pagamentos bloqueados. Segundo dados oficiais, a Paraíba tem 8.726 na fila de regularização e 3.330 foram regularizados nessa força-tarefa.

O reforço no atendimento presencial nas agências da Previdência se dará por 90 dias. Apesar de ser um benefício do Ministério do Desenvolvimento Social, Família e Combate à Fome (MDS), o BPC é pago pelo INSS.

Levantamento realizado nesta quinta-feira (14) aponta que dos 304.722 benefícios bloqueados em outubro por falta de inscrição no Cadastro Único (CadÚnico) do governo federal, 194.870 foram desbloqueados até o último dia 13. Saiba se o seu nome está na lista pelo site do INSS sem precisar de login e senha.

Estão passando por revisão os beneficiários do BPC que estão sem inscrição no CadÚnico, mas recebem o pagamento, e os que não atualizam o cadastro há mais de 48 meses. A inscrição e a atualização do CadÚnico somente pode ocorrer no Centro de Referência e Assistência Social (Cras) do município onde o beneficiário do BPC reside.

Quem procurar o INSS obterá informações sobre a revisão e fará o registro de comparecimento à Agência da Previdência. Com isso o bloqueio do pagamento é suspenso em até 72 horas. Os beneficiários do BPC têm ainda a opção de ligar na Central de Atendimento 135 e informar que a atualização/inscrição do CadÚnico está em andamento. O prazo de desbloqueio também é de até três dias.

Comparecimento ao Cras

Nos dois casos (comparecimento à agência ou ligação para o 135) o beneficiário tem que ir ao Cras para atualizar ou fazer a inscrição no CadÚnico em um prazo de 45 dias (nos municípios com até 50 mil habitantes) ou 90 dias (para os que têm mais de 50 mil habitantes). Caso não compareça no Cras da sua região para realizar os procedimentos o pagamento do BPC será suspenso.

Os beneficiários do BPC que vivem em municípios do Rio Grande do Sul com situação de calamidade pública reconhecida não passarão pelo processo de inscrição no CadÚnico ou atualização cadastral neste momento.

Quem tem direito

O Benefício de Prestação Continuada (BPC), previsto na Lei Orgânica da Assistência Social (Loas) garante um salário mínimo por mês ao idoso com idade igual ou superior a 65 anos ou à pessoa com deficiência de qualquer idade.

A gestão do BPC é feita pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social e Combate à Fome (MDS), por meio da Secretaria Nacional de Assistência Social (SNAS), que é responsável pela implementação, coordenação, regulação, financiamento, monitoramento e avaliação do benefício. A operacionalização é realizada pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

O BPC não é aposentadoria. Para ter direito a ele, não é preciso ter contribuído para o INSS. O BPC não paga 13º salário e não deixa pensão por morte.

Para ter direito ao BPC, é necessário que a renda por pessoa do grupo familiar seja igual ou menor que 1/4 do salário mínimo e que o beneficiário e sua família estejam inscritos no Cadastro Único (CadÚnico) do governo federal. Isso deve ser feito no Centro de Referência e Assistência Social (Cras) do município onde o beneficiário more antes mesmo de fazer o requerimento. Sem o CadÚnico, ele não pode ter acesso ao BPC.

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Censo IBGE: Mangabeira lidera ranking com bairro mais populoso da Paraíba; Gramame fica em segundo

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Uma levantamento divulgado nesta quinta-feira (14/11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que o bairro de Mangabeira, localizado na Zona Sul de João Pessoa, lidera o ranking de mais populoso da Paraíba, com cerca de 70 mil habitantes.

Os dados do Censo Demográfico 2022 também mostra que Gramame conquistou mais de 40 mil habitantes na última década e se tornou o segundo bairro da lista. De acordo com o levantamento, o território paraibano tinha, em 2022, um total de 255 bairros. O IBGE considera bairros apenas como divisões ou zoneamentos internos aos municípios legalmente instituídos pelo poder municipal.

Em 2010, Mangabeira tinha 75.988 habitantes, mas o número caiu consideravelmente na última década. Em 2022, 70.903 pessoas moravam na localidade. Cerca de 5.085 saíram do bairro.

Já Gramame, em 2010, tinha 24.826 habitantes e ocupava a 7ª posição nesse ranking. Em 2022, o bairro assumiu a 2ª posição, quando a sua população alcançou a marca de 64.890 habitantes, representando um crescimento populacional de 40.064 pessoas.

O bairro Malvinas, em Campina Grande, era o segundo bairro com maior população da Paraíba em 2010, porém, perdeu mais de 11 mil habitantes e caiu para a 5ª posição. O bairro Três Marias não figurava na lista dos dez maiores em 2010, mas ultrapassou Malvinas em 2022, ocupando o 4º lugar. O Serrotão também estreia na 9ª posição.

 

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