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Paraíba

Instituto Cândida Vargas realiza laserterapia na Semana de Aleitamento Materno

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Dentro da programação da Semana Mundial de Aleitamento Materno, estão sendo realizadas as atividades do Projeto de Laserterapia. Durante a manhã desta quarta-feira (2), por exemplo, pacientes foram atendidas pela equipe do Instituto Cândida Vargas (ICV), que auxiliaram as mães que sofrem com fissuras nos mamilos durante o processo de amamentação. Nesta quinta-feira (3), às 8h, a programação segue com mais uma blitz do Tira-dúvidas. Já às 14h, será realizada uma roda de conversa no Método Canguru sobre amamentação e trabalho.

Na atividade do projeto de laserterapia, uma equipe multidisciplinar e especializada realiza inspeção nas mamas das mamães que relatam dor ou apresentam fissuras mamilares. Além disso, os profissionais realizam orientações de manejo, avaliam a pegada/posição do bebê, o tipo de mamilo e a indicação para a laserterapia.

Esse projeto funciona não apenas na Semana de Aleitamento Materno, mas de segunda a quinta-feira, pela manhã, no Posto de Coleta do Banco de Leite Humano, localizado dentro do ICV. Já na sexta-feira, acontece no ambulatório da maternidade. O objetivo é acelerar a cicatrização das fissuras mamilares, reduzir a dor e promover uma amamentação efetiva.

“O projeto atendeu mais de 160 puérperas em um mês com visitas nos leitos com orientações do manejo da amamentação, segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria. Dessas, sete mães internas realizaram laserterapia e nove pacientes do ambulatório. Esse número mostra a importância da orientação do manejo de amamentação para prevenir as lesões mamilares e, nos casos identificados das lesões, usar o meio tecnológico não invasivo para acelerar a cicatrização, garantindo o sucesso da amamentação”, disse a diretora técnica do ICV, Juliana Soares.

Benefícios – A laserterapia em mamilos lesionados é uma técnica não invasiva, indolor e sem efeitos colaterais. Proporciona alívio da dor favorecendo a amamentação exclusiva e em livre demanda. O resultado traz inúmeros benefícios, como aceleração do processo de cicatrização – uma vez que o laser estimula a produção de novas células, além de proporcionar a redução das dores na mama. Consequentemente, resulta na amamentação exclusiva.

Segundo a coordenadora do Banco de Leite do ICV, Malu Tavares, o projeto vem contribuindo na captação de novas doadoras. “Este projeto está destinado para as mamães do alojamento conjunto do ICV e para as pacientes que os bebês estão sendo acompanhados no ambulatório e estejam em amamentação exclusiva. Podemos destacar que com o projeto, as pacientes decidiram ser doadoras e, com isso, aumentou a quantidade de leite em nosso Banco de Leite”, contou.

Agosto Dourado – Agosto é um mês dedicado à promoção da alimentação padrão ouro para os recém-nascidos. E para celebrar isso, o ICV está realizando diversas atividades que promovam e reforcem a amamentação, pois o leite materno devido às suas características é considerado alimento padrão ouro para os bebês.

Para doar – As interessadas em doar leite materno devem ligar no 3213-7583 ou falar pelo WhatsApp (83) 99647-7511 para fazer o cadastro e/ou agendamento.

O leite doado, quando chega ao banco, passa por todo o processo de qualidade e avaliação para depois ser distribuído para os bebês prematuros, com critérios de distribuição solicitados pelo médico, nutricionista e pediatra responsáveis pelo plantão. O leite tem que ter a caloria e acidez necessárias para o bebê.

 

Programação completa do Agosto Dourado –  Banco de Leite drª Zilda Arns

 

Quinta-feira (3)

8h – Blitz tira-dúvidas sobre mitos e verdades sobre a amamentação.

Local: Maternidade Cândida Vargas

14h – Roda de conversa – amamentação x trabalho: desafios e soluções

Local: Maternidade Cândida Vargas

 

Sexta-feira (4)

8h – Qualificação do Comitê Estadual de Aleitamento Materno

Local: auditório da Maternidade Frei Damião

8h – Realização do projeto de laserterapia: promovendo melhor das intercorrências mamárias nas mães internas

Local: Maternidade Cândida Vargas

14h – Roda de conversa – a mulher que amamenta e trabalha.

Local: Casa Mãe Bebê, anexo do ICV

 

Segunda-feira (7)

8h- Realização do projeto de laserterapia: promovendo melhora das intercorrências mamárias nas mães internas

Local: Maternidade Cândida Vargas

14h Roda de conversas com equipe multiprofissional

Local: Maternidade Cândida Vargas

 

Terça-feira (8)

Dia todo – Stand e panfletagem

Local: Maternidade Cândida Vargas

14h – Atividade musical com as mães internas

Local: Maternidade Cândida Vargas

 

Quinta-feira (10)

8h – Curso: segurança nutricional no uso do leite humano ordenhados em unidades neonatais.

Palestrante: Rayssa (Anita Cabral)

Local: Maternidade Cândida Vargas

 

Segunda-feira (14)

Dia todo – Blitz na admissão para manejo

Local: Maternidade Cândida Vargas

 

Terça-feira (15)

8h – Palestra e sensibilização visando o fortalecimento do aleitamento materno no posto de saúde da família

Local: USF Mangabeira

 

Quinta-feira (17)

8h – Reunião de alinhamento hospitais e avaliadoras internos da IHAC

Local: auditório Escola de Saúde Pública

Noite – Palestra alojamentos – como realizar ordenhas de forma correta?

Local: Maternidade Cândida Vargas

Noite – Capacitação profissional de ordenha UTI materna

Local: Maternidade Cândida Vargas

 

Domingo (20)

Noite – Palestra alojamentos – a importância do banco de leite na promoção da amamentação

Local: Maternidade Cândida Vargas

 

Sábado (26)

Noite – Palestra alojamentos – como reduzir as dificuldades da amamentação no período laboral?

Local: Maternidade Cândida Vargas

 

Terça-feira (29)

Noite – Palestra alojamentos – como conciliar amamentação com a jornada de trabalho?

Local: Maternidade Cândida Vargas

Noite – Capacitação profissional de ordenha uti materna

Local: Maternidade Cândida Vargas

 

Quarta-feira (30)

14h – Cerimônia de encerramento e integração com os profissionais do banco de leite

Local: Maternidade Cândida Vargas

 

Quinta-feira (31)

Congresso de Redes – minicurso aleitamento materno e alimentação complementar saudável

Local: externo

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Paraíba

Mais de 670 mil famílias paraibanas recebem o Bolsa Família em novembro

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Redação do Portal da Capital

Paraíba tem, em novembro, 670 mil famílias beneficiárias do Bolsa Família. O investimento federal supera R$ 453,8 milhões, o que assegura um valor médio de benefício de R$ 677,48 aos contemplados nos 223 municípios do estado. O cronograma de pagamentos tem início nesta quinta-feira, 14 de novembro, e segue até o dia 29, de acordo com o final do Número de Identificação Social.

No pacote de benefícios incluídos na retomada do programa em 2023, 259,3 mil crianças de zero a seis anos recebem o Benefício Primeira Infância na Paraíba, um adicional de R$ 150 destinado a cada integrante dessa faixa etária na composição familiar. O investimento para assegurar o repasse a esse público é de R$ 37 milhões.

O Bolsa Família também prevê outros benefícios complementares, no valor adicional de R$ 50, que chegam a mais de 454,6 mil crianças e adolescentes de sete a 18 anos paraibanas, além de beneficiar 40,1 mil gestantes e 13,9 mil nutrizes. Para esses pagamentos, o investimento federal supera R$ 23,7 milhões.

Em novembro, o Bolsa Família alcança, em seu grupo prioritário, 1.297 famílias em situação de rua, 13.557 de catadores de material reciclável, 3.478 de quilombolas e 4.805 de indígenas na Paraíba. O programa do Governo Federal ampara neste mês 349 famílias com crianças em situação de trabalho infantil e 2.690 famílias com pessoas resgatadas de trabalho análogo ao escravo. No total, são 26 mil famílias contempladas nos grupos prioritários no estado paraibano.

Com 83.779 famílias contempladas, a capital João Pessoa é a cidade com maior número de beneficiários do Bolsa Família neste mês. Na sequência dos cinco municípios com maior número de famílias atendidas na Paraíba estão Campina Grande (38.863), Santa Rita (19.242), Bayeux (17.320) e Patos (14.504).

Cidade com 7.223 habitantes e 2.065 famílias atendidas neste mês, Cacimbas é o município paraibano com maior valor médio em novembro: R$ 730,08. Em seguida aparecem Pedro Régis (R$ 721,24), Arara (R$ 714,99), Baía da Traição (R$ 710) e Marcação (R$ 709,73).

NACIONAL – Com a entrada de 42,7 mil famílias em novembro, o Bolsa Família contempla neste mês mais de 20,77 milhões de famílias em todos os 5.570 municípios do país. O investimento do Governo Federal para o pagamento dos benefícios é de R$ 14,1 bilhões, o que supera em mais de 110 milhões os R$ 14,03 bilhões transferidos em outubro. O valor médio do benefício neste mês é de R$ 681,22.

VULNERÁVEIS – Em novembro, o Bolsa Família beneficia em seu grupo prioritário 236.657 famílias de indígenas, 270.979 de quilombolas, 233.194 de famílias em situação de rua e 398.947 de catadores de material reciclável em todo o Brasil. Além disso, o programa do Governo Federal ampara 13.649 famílias com crianças em situação de trabalho infantil, 64.230 famílias com pessoas resgatadas de trabalho análogo ao escravo, totalizando mais de 1,2 milhão de famílias contempladas nestes grupos.

INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA – Um dos destaques do Bolsa Família é o foco na proteção da infância e da adolescência. Em novembro, o programa alcança 25,04 milhões de crianças e adolescentes entre zero e 17 anos com benefícios adicionais em todo o Brasil, resultado de um investimento federal de mais de R$ 2,02 bilhões.

R$ 150 — Dentro da cesta de benefícios estabelecida com a retomada do programa em 2023, 9,29 milhões de crianças de zero a seis anos que integram as famílias beneficiárias do Bolsa Família em todas as Unidades da Federação recebem neste mês o Benefício Primeira Infância (BPI), no valor de R$ 150. Para isso, serão investidos R$ 1,31 bilhão em recursos federais.

R$ 50 — Outras 12,35 milhões de crianças e adolescentes de sete a 16 anos incompletos recebem o Benefício Variável Familiar Criança. Somam-se a elas 3,39 milhões de adolescentes de 16 a 18 anos incompletos amparados pelo Benefício Variável Familiar Adolescente. Ambos representam adicional de R$ 50. O investimento em novembro para saldar os dois benefícios é de R$ 717 milhões. Outros R$ 82,57 milhões garantem um adicional de R$ 50 a 1,33 milhão de gestantes e 412 mil nutrizes.

UNIFICADO — Neste mês, dentro das ações de enfrentamento a desastres, mais de 2,67 milhões de famílias de 710 municípios de Rio Grande do Sul, Amazonas Paraná, Pará e Sergipe recebem o pagamento de forma unificada nesta quinta-feira (14), por meio de um repasse superior a R$ 1,89 bilhão. Nesta medida estão incluídas as famílias de todos os 497 municípios gaúchos, que recebem um benefício médio de R$ 677,64, por meio de um repasse federal de R$ 462,4 milhões, e de todos os 62 do Amazonas, vítimas de uma das maiores estiagens já registradas.

PERFIL — Como costuma ocorrer no programa de transferência de renda do Governo Federal, 83,4% dos responsáveis familiares são mulheres: 17,32 milhões. Do total de pessoas que receberão os benefícios em novembro no Brasil, 31.665.566 são do sexo feminino (58,2%). A predominância entre os beneficiários é de pessoas de cor preta/parda, com 39,63 milhões (78,79%).

PROTEÇÃO — Outra criação da nova versão do Bolsa Família, a Regra de Proteção permite aos beneficiários permanecerem no programa por até dois anos, mesmo depois de conseguirem emprego com carteira assinada ou aumento de renda. Nesse caso, a família recebe 50% do valor. Esse parâmetro atinge, em novembro, 2,8 milhões de famílias brasileiras.

REGIÕES — No recorte por regiões, o Nordeste reúne o maior número de contemplados em novembro. São 9,44 milhões de beneficiários, a partir de um investimento de R$ 6,4 bilhões. Na sequência aparece a região Sudeste (6,02 milhões de famílias e R$ 4,01 bilhões em repasses), seguida pelo Norte (2,64 milhões de famílias e R$ 1,89 bilhão em repasses), Sul (1,53 milhão de beneficiários e R$ 1,02 bilhão em repasses) e Centro-Oeste (1,13 milhão de contemplados e R$ 775,6 milhões em repasses).

ESTADOS — Na divisão por unidades federativas, o maior número de contemplados em novembro está em São Paulo. São mais de 2,5 milhões de famílias beneficiárias no estado, a partir de um aporte federal de R$ 1,67 bilhão. A Bahia aparece na sequência, com 2,47 milhões de contemplados. Em outros seis estados há mais de um milhão de integrantes do programa: Rio de Janeiro (1,61 milhão), Pernambuco (1,58 milhão), Minas Gerais (1,58 milhão), Ceará (1,46 milhão), Pará (1,35 milhão) e Maranhão (1,23 milhão).

VALOR MÉDIO — Roraima é o estado com maior valor médio de repasse para os beneficiários: R$ 749,53. O Amazonas, com R$ 737,68, e o Acre (R$ 728,13) completam a lista das três maiores médias. Quando o recorte leva em conta os 5.570 municípios brasileiros, o maior valor médio está em Uiramutã, município de 13,7 mil habitantes em Roraima, com 2.334 famílias atendidas pelo programa e tíquete médio de R$ 1.017,63, único município do país a superar os mil reais de valor médio do benefício. Na sequência aparecem os municípios de Campinápolis (MT), com R$ 929,77, e Jordão (AC), com R$ 896,70.

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Paraíba

Harrison Targino lidera com 45,9%; Paulo Maia registra 33,1% e Patrícia 9,7% na disputa pela OAB-PB

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Faltando apenas quatro dias para eleição da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Paraíba (OAB-PB), o atual presidente, Harrison Targino, continua como o favorito na corrida pelo comando da Ordem, segundo pesquisa do Instituto Nexus, realizada entre os dias 10, 11 e 12 de novembro. A eleição acontece na próxima terça-feira (19) e deve mobilizar cerca de 13 mil advogados em todo o estado.

Na pesquisa estimulada, onde os entrevistados foram apresentados a uma lista de candidatos, Harrison Targino aparece na liderança com 45,9% das intenções de voto, seguido por Paulo Maia com 33,1%. Patrícia Azevedo ocupa o terceiro lugar, somando 9,7% das preferências. Além disso, 11,3% dos entrevistados disseram que não sabem ou preferiram não responder.

A pesquisa também detalhou o desempenho dos candidatos em diversas regiões do estado. Harrison Targino lidera em municípios como Patos, onde obteve 83,5% das intenções de voto, e Sousa, com 67,3%. Em João Pessoa, ele também aparece à frente, com 51,9%, contra 34,3% de Paulo Maia. Já em Campina Grande, a vantagem de Harrison é de 55,2%, enquanto Paulo Maia tem 32,9%.

Já na pesquisa espontânea, onde os eleitores mencionam os candidatos de sua preferência, Harrison Targino lidera com 40,4% das intenções de voto, seguido por Paulo Maia, que registra 29,7%. A candidata Patrícia Azevedo aparece com 7%, enquanto Alberto Jorge contabiliza 1%. O percentual de 21,9% dos entrevistados afirmou não saber ou preferiu não responder.

Sobre a Nexus

A Nexus é uma empresa atuante no mercado desde 2020, com sede em João Pessoa, localizada na Avenida Machado de Assis, 137, Sala 2, no centro da cidade. A empresa se especializa em pesquisas de mercado utilizando metodologias qualitativas e quantitativas, com atuação em diversos estados do Brasil. Com o apoio de modernos recursos tecnológicos, a Nexus entrega relatórios que permitem extrair informações detalhadas e realizar cruzamentos de variáveis, garantindo análises profundas e precisas.

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Paraíba

Força-tarefa do INSS regulariza mais de 3,3 mil benefícios do BPC na Paraíba

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Redação do Portal da Capital

A força-tarefa criada pelo Ministério da Previdência e pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) já prestou 80.309 atendimentos às pessoas que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e tiveram seus pagamentos bloqueados. Segundo dados oficiais, a Paraíba tem 8.726 na fila de regularização e 3.330 foram regularizados nessa força-tarefa.

O reforço no atendimento presencial nas agências da Previdência se dará por 90 dias. Apesar de ser um benefício do Ministério do Desenvolvimento Social, Família e Combate à Fome (MDS), o BPC é pago pelo INSS.

Levantamento realizado nesta quinta-feira (14) aponta que dos 304.722 benefícios bloqueados em outubro por falta de inscrição no Cadastro Único (CadÚnico) do governo federal, 194.870 foram desbloqueados até o último dia 13. Saiba se o seu nome está na lista pelo site do INSS sem precisar de login e senha.

Estão passando por revisão os beneficiários do BPC que estão sem inscrição no CadÚnico, mas recebem o pagamento, e os que não atualizam o cadastro há mais de 48 meses. A inscrição e a atualização do CadÚnico somente pode ocorrer no Centro de Referência e Assistência Social (Cras) do município onde o beneficiário do BPC reside.

Quem procurar o INSS obterá informações sobre a revisão e fará o registro de comparecimento à Agência da Previdência. Com isso o bloqueio do pagamento é suspenso em até 72 horas. Os beneficiários do BPC têm ainda a opção de ligar na Central de Atendimento 135 e informar que a atualização/inscrição do CadÚnico está em andamento. O prazo de desbloqueio também é de até três dias.

Comparecimento ao Cras

Nos dois casos (comparecimento à agência ou ligação para o 135) o beneficiário tem que ir ao Cras para atualizar ou fazer a inscrição no CadÚnico em um prazo de 45 dias (nos municípios com até 50 mil habitantes) ou 90 dias (para os que têm mais de 50 mil habitantes). Caso não compareça no Cras da sua região para realizar os procedimentos o pagamento do BPC será suspenso.

Os beneficiários do BPC que vivem em municípios do Rio Grande do Sul com situação de calamidade pública reconhecida não passarão pelo processo de inscrição no CadÚnico ou atualização cadastral neste momento.

Quem tem direito

O Benefício de Prestação Continuada (BPC), previsto na Lei Orgânica da Assistência Social (Loas) garante um salário mínimo por mês ao idoso com idade igual ou superior a 65 anos ou à pessoa com deficiência de qualquer idade.

A gestão do BPC é feita pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social e Combate à Fome (MDS), por meio da Secretaria Nacional de Assistência Social (SNAS), que é responsável pela implementação, coordenação, regulação, financiamento, monitoramento e avaliação do benefício. A operacionalização é realizada pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

O BPC não é aposentadoria. Para ter direito a ele, não é preciso ter contribuído para o INSS. O BPC não paga 13º salário e não deixa pensão por morte.

Para ter direito ao BPC, é necessário que a renda por pessoa do grupo familiar seja igual ou menor que 1/4 do salário mínimo e que o beneficiário e sua família estejam inscritos no Cadastro Único (CadÚnico) do governo federal. Isso deve ser feito no Centro de Referência e Assistência Social (Cras) do município onde o beneficiário more antes mesmo de fazer o requerimento. Sem o CadÚnico, ele não pode ter acesso ao BPC.

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