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II Simpósio Paraibano Sobre Cana-de-Açúcar reúne especialistas e debate a cultura e seus desafios

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Foram dois dias de debates, com palestras de especialistas sobre perspectiva de mercado, novas tecnologias, censo e manejo varietal, os desafios do setor, eficiência energética, nutrição, colheita mecanizada, uso de drones na agricultura e utilização de bioinsumos. E, em todos os debates, a cultura canavieira que resistiu a secas, a extinção do IAA, ao fechamento de usinas, ao declínio do Proalcool, foi avaliada como a mais expressiva da região Nordeste. “A cana-de-açúcar é importante há 500 anos e continuará sendo e representa o grosso do PIB agrícola da Paraíba”, afirmou o presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), José Inácio de Morais, na abertura do II Simpósio Paraibano Sobre Cana-de-Açúcar. O evento foi realizado nos dias 26 e 27, no Campus II, da UFPB, em Areia e foi promovido pelo Grupo de Estudos Sucroenergético (Gesucro) em parceria com a Asplan, e teve como tema central nesta edição “Tecnologia e Produção no Nordeste.

O Diretor do Centro de Ciências Agrárias, Manoel Bandeira, abriu o evento que contou na mesa de abertura dos trabalhos com as participações do Coordenador do Curso de Agronomia, Rosivaldo Sobrinho, do Presidente do Gesucro, Lucas Araruna, a Diretora de Marketing do Gesucro, Radija Souza, o professor Fábio Mielezrski e o ex-presidente do Gesucro, Lucilo Morais, além do presidente da Asplan, José Inácio de Morais que, na ocasião, foi homenageado pelos mais de 40 anos dedicados ao setor canavieiro.

Coube, inclusive, ao homenageado fazer a primeira palestra do evento sobre “Panorama atual, perspectivas e novos desafios do setor’. “Com os investimentos feitos na região Nordeste, foi reduzida a diferença de produtividade entre as regiões produtoras do país. No Centro/Sul, eles estão na média de 78/80 toneladas de cana/média, e nós estamos aqui, na Paraíba, com 80 toneladas na usina Monte Alegre”, destacou. Ele lembrou que no Nordeste há ainda a vantagem de uma boa logística, com as usinas a 40/50 km do porto, enquanto que no Mato Grosso, essa distância equivale a 700 km.

Sobre novos desafios, José Inácio apontou o surgimento da concorrência do etanol de milho, mas disse que o setor vai concorrer, se adequar, investindo em novas tecnologias, bioinsumos, para melhorar a produtividade e competitividade. “O que a gente precisa fazer é agregar valor com qualidade de produto. Eu continuo otimista, o mais difícil já passou, há desafios, a concorrência é enorme, mas, a cultura canavieira não veio a passeio, ela veio para ficar”, afirmou ele, lembrando que no ano passado, a Paraíba bateu seu recorde de produção e de produtividade.

A segunda palestra do Simpósio foi feita Engenheiro Agrônomo e Vice-Presidente da Asplan, Pedro Neto, sobre ‘Eficiência energética e a redução das emissões de gases de efeito estufa’. Ele lembrou que o Brasil é pioneiro na criação da Política Nacional de Bicombustíveis (RenovaBio), com o Renovabio, e que mundo olha para o Brasil por causa disso. “A Lei, nada mais é que a gente tentar substituir combustível fóssil ampliando a produção e o uso de biocombustíveis na matriz energética brasileira”, explicou Pedro Neto, lembrando que o combustível fóssil além de ser finito é poluidor. Em sua explanação, ele detalhou o fluxograma do Renovabio, destacando como funciona desde o credenciamento do produtor ou indústria no Programa ate o recebimento dos CBIOs. Ele lembrou que para o produtor ou usina participar do CBIOs é preciso ter o CAR, além da documentação da terra e apresentar notas fiscais de tudo o que envolver a produção do etanol, desde o plantio até o processo industrial.

Sobre as metas do Programa, ele explicou que a meta deste ano de compra de CBIOs pelas distribuidoras que atuam no Brasil é de 37 milhões e que ela é baseada nas vendas de combustível fóssil de cada empresa, no ano anterior. “Quem mais vende gasolina e diesel, terá que compensar comprando mais CBIOS ou vendendo mais etanol”, disse Pedro Neto, reiterando que, atualmente, o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) estabelece metas nacionais de descarbonização para um período de dez anos, segundo definições do Decreto nº 9.888, de 27 de junho de 2019.

Após o intervalo do almoço, a programação seguiu com a abordagem do tema “Nutrição da cana-de-açúcar”, feita por Silas Alves, do Grupo Olho D’água que discorreu sobre a conduta da empresa em nutrição da cultura na busca por melhores resultados. Hugo Amorim, da Usina Monte Alegre, falou sobre “Evolução da colheita mecanizada e novos desafios”, destacando que há dois anos a empresa faz a colheita mecanizada. Em sua abordagem ele mostrou os resultados e a forma como a Monte Alegre preparou seus campos para minimizar o impacto do pisoteio da máquina, falou do desafio de colher cana bruta deitada e disse que os produtores precisam se preparar para a mecanização  da colheita.

A última apresentação do dia foi sobre “Uso de drones na aplicação de insumos agrícolas na cana-de-açúcar” que foi feita pelo diretor da Itec Brasil,João Borba que lembrou que drones não são brinquedos e que a tecnologia chegou para agregar valor ao campo, propiciando redução de custos e maior segurança na aplicação de produtos.”O  mercado de drone agrícolas cresce 1000% a cada ano, com modelos cada vez mais versáteis e eficientes inclusive para pulverização mapeada”, disse ele, mostrando vídeos de como esse serviço funciona.

A programação do segundo dia do simpósio começou com palestra de Djalma Euzébio Neto, da Ridesa, sobre “Censo varietal e resultados de variedades e clones promissores”, tendo a mediação do Engenheiro Agrônomo da Asplan, Luis Augusto. Ele lembrou que o Brasil é privilegiado em relação a seleção de novas espécies, explicou como surgem novas variedades, mostrando em vídeo detalhes de como tudo acontece, os diferentes tipos de testagens de clones promissores. “As novas variedades têm melhores resultados”, reiterou ele, lembrando que  a RB 041443  tem diferenciais já testados na Usina Petribu (AL), com 218 toneladas por hectare e a RB 061675 também teve resultados bons em experimentos na Giasa, Japungu e Miriri, todas na Paraíba.

Em seguida, Vamberto Geraldo Silva, da Usina Estivas, de Arez (RN), falou sobre “Manejo varietal – case de sucesso da usina Estivas”. Ele contou que o grande desafio de produzir cana em um campo montado em cima de dunas, com 93% do solo arenoso, foi superado e a expectativa deste ano é que haja uma safra recorde. “Fizemos um plantio como composto no sulco, aplicamos vinhaça localizada e bioinsumos próprio, trabalhamos com manejo varietal e melhoramento genético e esta,os superando as condições adversas com bons resultados”, disse ele.

A última palestra do Simpósio foi feita por Willams Oliveira, da Ridesa, sobre “Evolução da utilização de bioinsumos na agricultura brasileira”. Ele lembrou que desde 1967 se usa produtos biológicos na cultura canavieira, mas, que essa produção, até 2005, era praticamente caseira e que, desde então, o controle biológico no Brasil cresce a cada ano. “55% dos produtores brasileiros usam controladores biológicos, mas, todos já conhecem o produto e estamos acima da média mundial. A tecnologia funciona e o preço é acessível e o mercado de biocontrole no país só  cresce”, disse ele, lembrando que 100% da soja nacional hoje usa inoculantes e que é importante usar o produto de forma associada, ou seja, o produto biológico junto com o tradicional.

“O Simpósio foi uma excelente oportunidade que tivemos de atualizar informações importantes do setor e conhecer as experiências de sucesso de várias empresas que estão tendo resultados positivos com o cultivo da cana-de-açúcar. Foi um evento enriquecedor para todos que participaram, com destaque para as palestras que tiveram excelente nível de informações”, destacou o Diretor Técnico da Asplan, Neto Siqueira, que atuou também como mediador das palestras no primeiro dia do evento.

A parte da tarde do segundo dia foi reservada para apresentação de trabalhos que se destacaram no GESUCRO, com os temas: “Efeito residual da calagem sobre o diâmetro de colmo de duas variedades de cana-de-açúcar”, “Produtividade de genótipos de cana-de-açúcar em ressoca oriundos de micropropagação no brejo paraibano” e “Desenvolvimento vegetativo, trocas gasosas e produtividade de cana-de-açúcar adubada com torta de filtro enriquecida”, este último apresentado por Fábio Mielezrski.

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Neste sábado: Victor e Leo trazem show ‘Vida Boa – A Festa’ a João Pessoa

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João Pessoa recebe o aguardado retorno da dupla sertaneja Victor e Leo neste sábado (30). O show “Vida Boa – A Festa” será apresentado na Domus Hall e tem ingressos disponíveis no site https://www.zig.tickets/eventos/vida-boa-a-festa ou na bilheteria da casa.

Com hits inesquecíveis que marcaram gerações, a dupla multipremiada apresenta o show “Vida Boa – A Festa” ao público pessoense. A última vez que Victor & Leo se apresentaram na capital paraibana foi em 2015. É impossível não ter lembranças com a infinidade de sucessos produzidos por Victor & Leo, o estilo simples de fazer da música a protagonista na vida deles e também de cada pessoa que puderam alcançar com a arte.

Talento único e composições que transcenderam gêneros musicais, hits como “Na linha do tempo”, “Amigo apaixonado”, “Borboletas”, “Deus e eu no sertão”, “Fada” e “Vida boa” são apenas algumas das canções que ecoaram de norte a sul do país.

O extenso repertório de sucesso mescla o sertanejo raíz  e romântico com o folk. Ao todo, são 14 CDs, 5 DVDs, 2 Blu-rays e 2 DVDs documentários. A dupla celebrou 7 indicações ao Grammy Latino na categoria Melhor Álbum de Música Sertaneja, em que foram vencedores em 2013 com “Ao Vivo em Floripa”.

Neste retorno, além de músicas que marcaram toda uma geração de fãs do sertanejo, o show vai apresentar também canções inéditas e contará com a presença de Bruno e Denner, donos de sucessos como “Cavalo de Pau” e “Estado Civil”.0

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Instituto Nelson Wilians participa do G20 Social e reafirma compromisso com inclusão, justiça social e igualdade

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Redação do Portal da Capital

O Rio de Janeiro recebeu a primeira edição do G20 Social, uma iniciativa do G20 que reuniu organizações da sociedade civil, movimentos sociais e lideranças globais para discutir temas como justiça social, sustentabilidade e combate à desigualdade. O evento abordou questões urgentes, como fome, pobreza, mudanças climáticas e uma nova governança global.

O Instituto Nelson Wilians (INW), braço social do Nelson Wilians Advogados, esteve presente no encontro, representado pela advogada e presidente do INW, Anne Wilians, e sua equipe. A participação do instituto evidenciou seu compromisso com temas sociais cruciais, especialmente relacionados à inclusão social e desenvolvimento sustentável.

O evento teve como objetivo consolidar as propostas que foram apresentadas na cúpula dos líderes do G20 em Brasília. No ano de 2023, o governo brasileiro havia proposto a criação da ODS 18 (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) para promover a igualdade étnico-racial, uma iniciativa ressaltada durante o discurso de abertura da 78ª Assembleia da ONU.

O INW, como parte desse movimento, segue com ações voltadas à educação e conscientização. O curso de “Letramento Racial” oferecido pelo instituto, que já formou 1.700 participantes presenciais, é um exemplo. Desses, 83% afirmaram que a experiência foi única para eles. Além disso, 98% relataram que o curso contribuiu significativamente para o entendimento do racismo estrutural, e 92% disseram estar preparados para combater a violência étnico-racial — um aumento expressivo de 40% em comparação aos 52% que declararam ter esse preparo antes do curso.

Outro projeto relevante do INW é o “Manual Antirracista”, desenvolvido com a colaboração de voluntários e especialistas no tema, com o objetivo de apoiar a luta contra o racismo e promover mudanças sociais. “A causa precisa ser abraçada por todos. Não há desenvolvimento social, econômico ou político se um grupo for excluído”, declarou William Ruiz, gerente de Projetos Sociais do INW. “É necessário caminhar juntos, valorizando a diversidade e promovendo ações de reparação histórica”.

Além disso, o instituto tem se dedicado ao projeto “Compartilhando Direito”, que visa promover a Educação para a Cidadania e estimular o engajamento das comunidades na transformação de seus territórios. Esse projeto se alinha à ODS 18 e oferece um caminho educativo fundamental para os jovens, incentivando o exercício da cidadania e fortalecendo a Cultura da Legalidade. Anne Wilians destaca que os jovens são convidados a entender seus direitos e a se ver como protagonistas dessa transformação social. “A ideia é que, ao longo dessa jornada, eles se sintam mais preparados para agir e exercer sua cidadania no cotidiano”, afirma a presidente do INW.

Com a participação de cerca de 50 mil pessoas de várias partes do Brasil e do mundo, o G20 Social se consolidou como um marco importante na promoção de justiça social e na inclusão das vozes da sociedade civil, reforçando o papel do INW na construção de um futuro mais justo e inclusivo.

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Lulu Santos retorna a João Pessoa com a turnê ‘Barítono’ nesta sexta-feira

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Redação do Portal da Capital

Lulu Santos volta a João Pessoa, nesta sexta-feira (29/11), com a turnê “Barítono”, depois de estrear em grande estilo nos Estados Unidos e rodar diferentes regiões do Brasil ao longo de 2023. Com repertório de sucessos, o cantor apresenta seus hits em shows que celebram os 70 anos de vida e 50 de carreira. A apresentação acontece no Teatro Pedra do Reino, a partir das 20h (Abertura dos portões).

Ele já conquistou uma legião de fãs em todo o mundo e traz em ‘Barítono’ uma homenagem à revelação tardia do cantor sobre sua tessitura vocal grave. “Admiti tardiamente várias coisas importantes sobre mim, entre elas o fato de ser um barítono, cantor de tessitura vocal grave. Desde que ‘assumi’ essa condição, como costuma acontecer com essas coisas, facilitou enormemente minha vida e arte”, explica.

“Sou Barítono com paixão, gosto dos graves, gosto de como minha voz soa nesta região. É com essa intenção e propósito que chegamos a este espetáculo no qual oferecemos, como de hábito, nosso melhor. Não vejo a hora de lhes apresentá-lo”, diz o cantor em uma carta aberta aos fãs no início da turnê.

Na estrada há pouco mais de um ano, nos próximos meses a Turnê Barítono será apresentado em Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Bahia, Rio Grande do Norte, Pernambuco, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, São Luís do Maranhão, Espírito Santo, Ceará, Piauí e Pará.

Os ingressos para a apresentação em João Pessoa, no Teatro Pedra do Reino, estão disponíveis on-line através da Bilheteria Digital e também presencial na loja Mioche Mag Shopping.

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