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Paraíba

Homem leva pet para castração e animal morre em clínica privada na Capital; tutor pede justiça

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A cidade de João Pessoa foi palco de um procedimento que chocou pessoas que tem amor pelos famosos ‘pets’, nome dados aos animais de estimação.

O fato aconteceu quando Demas Vasconcelos, dono de um gato decidiu, no dia 15 de julho de 2023, levar o seu pet até uma clinica veterinária instalada na Capital paraibana para realizar uma castração, procedimento cirúrgico considerado simples, mas que exige uma série de cuidados por parte dos profissionais em nome do bem estar e segurança de quaisquer animais que estejam em vias de serem submetidos a esse tipo de processo.

Segundo o tutor, pouco tempo depois do início da cirurgia, ele se viu obrigado a voltar até a clínica para receber o gato e uma “caixa de papelão” para que fosse providenciado o sepultamento do pet.

Inconformado, inclusive com a forma “vaga” sobre como lhe foram informados os motivos do óbito, o proprietário do animal iniciou uma peregrinação em busca de respostas mais claras, inclusive, buscando outras clínicas veterinárias. Foi só então, que o tutor soube que nenhum animal pode ser submetido a um procedimento do tipo sem a realização de uma bateria de exames prévios para saber o seu real estado de saúde e, consequentemente, se está apto para receber uma intervenção como a castração.

O médico veterinário, Flávio Sérgio Melo, da Clínica Pet Point, ao informar sobre o óbito reiterou que o procedimento é simples mas, reconheceu que errou por não ter exigido um exame do tipo hemograma nem mesmo um cardiológico.

O cardiológico é R$ 300 reais você iria fazer?“, questionou o veterinário.

Confira o áudio:

 

O diálogo entre o veterinário e o tutor durou mais de dez minutos.

Confira a íntegra do áudio:

 

O tutor chegou a fazer um orçamento em outra clínica veterinária e foi então que percebeu o quanto havia sido “lesado” uma vez que em momento algum, nem mesmo durante o orçamento realizado, recebeu as informações de que exames prévios teriam que ser feitos com no mínimo 24 horas de antecedência. Tanto que a clínica onde o pet morreu cobrou apenas um valor total de R$ 200,00 (duzentos reais) pelo procedimento de castração e em outras clínicas o mesmo procedimento só seria feito pelo valor de R$ 900,00 (novecentos reais), uma diferença orçamentária registrada de R$ 700,00 (setecentos reais).

Durante a sua busca, foi informado de que os R$ 900,00 (novecentos reais), seriam pelo pagamento de procedimentos obrigatórios para zelo da segurança do gato antes da cirurgia  que incluía: triagem + eletrocardiograma + anestesia + orquiectomia patológica.

Demas Vasconcelos, em contato com a clínica, enfrentou resistência por parte da empresa ao solicitar um ‘Atestado de Óbito’ que só foi liberado 04 (quatro dias) após o procedimento fatal e muita insistência.

O documento revela que ‘Biscoito’ sofreu duas paradas cardíacas e que o pet havia sido recebido pela Casa “em boas condições (comendo, bricanado e bebendo água normalmente)“.

O caso já foi encaminhado ao Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB) que deve abrir procedimento de investigação para decidir se o caso será considerado negligência.

Ainda segundo Demas, o outro gato que fazia companhia diária para Biscoito entrou em um processo de depressão após a morte do companheiro felino.

O outro lado

@portaldacapital  manteve o espaço aberto para quaisquer manifestações por parte da Clínica caso fosse do seu interesse e, a assessoria jurídica do veterinário enviou no final da tarde desta sexta-feira (21/07) um direito de resposta em nome do seu assessorado que afirma ser “incorreta e desarrazoada qualquer afirmação que impute ao Dr. Flávio Sérgio a responsabilidade pelo óbito do animal”.

Confira a nota

“Prezado Sr. Thiago Vasconcelos Moraes,

Em virtude da matéria jornalística noticiada em 21/07/2023 através do veículo de comunicação Portal da Capital – Onde O Estado Se Encontra, vem, o Médico Veterinário Flávio Sérgio M. de Pinho Segundo, CRMV 01175/PB, através de sua assessoria jurídica, exercer o seu direito de resposta, com fulcro no que dispõe a Constituição Federal de 1988 em seu art. 5º, V, e Lei nº 13.188/2015.

DA REALIDADE DOS FATOS

Em 15/07/2023 o animal de nome “Biscoito”, felino, srd, macho, dois anos de idade, branco, ficou sob os cuidados do Médico Veterinário Flávio Sérgio para realização da cirurgia denominada orquiectomia, popularmente conhecida como castração.
A respeito do que foi divulgado na matéria jornalística objeto do presente direito de resposta, importa destacar pontos essenciais em que a narrativa apresentada não corresponde à realidade dos fatos.

Inicialmente, ao contrário do que foi alegado na notícia, os exames necessários que antecedem o procedimento cirúrgico foram realizados. O animal, a pedido do médico veterinário, ficou em jejum alimentar e hídrico, sendo então submetido a um exame clínico para verificar parâmetros como frequência cardíaca, respiratória, temperatura, tpc, dentre outras particularidades essenciais à realização da cirurgia.

Ademais, a respeito do que foi mencionado na matéria, especialmente em relação à suposta negligência relacionada à não realização do exame cardiológico, é importante enfatizar que essa modalidade de exame pode ser solicitada pelo médico veterinário como exame adicional, quando o animal apresenta parâmetros suspeitos identificados durante a avaliação dos exames preliminares (os quais foram realizados), conforme consta no atestado de óbito do animal.

Ocorre que toda e qualquer espécie de procedimento cirúrgico, por mais simples que seja, envolve riscos. É justamente por essa razão que antes da realização da cirurgia, o Tutor do animal foi devidamente informado através de um “Termo de Ciência”, o qual foi posteriormente rasgado por ele, sobre possíveis intercorrências, tais como: ciência dos riscos inerentes à anestesia e ciência dos riscos inerentes ao procedimento cirúrgico e suas complicações.

O “Termo de Ciência” destaca, ainda, que o Tutor autorizou a realização, a critério médico, de todo e qualquer procedimento e administração de medicamentos que se fizessem necessários.
Na realidade, a conduta e o procedimento demonstrado pelo Dr. Flávio Sérgio seguiram, a todo tempo, a literatura da medicina veterinária, desde a triagem até as tentativas e manobras de ressuscitação do animal. No entanto, intercorrências como a que infelizmente ocorreu são imprevisíveis e fogem do domínio ou responsabilidade do médico responsável.

Nesse sentido, conforme expressamente dispõe o atestado de óbito (disponibilizado ao Portal e anexado à matéria), o proprietário do animal não chegou a realizar a necropsia, razão pela qual não foi possível identificar a causa mortis do pet. Portanto, é incorreta e desarrazoada qualquer afirmação que impute ao Dr. Flávio Sérgio a responsabilidade pelo óbito do animal.

Noutro norte, a notícia afirma ainda que o animal foi entregue ao Tutor, após o óbito, em uma “caixa de papelão”, o que se trata de uma inverdade. Na realidade, o médico veterinário disponibilizou seu próprio objeto (apropriado para transporte de felinos) – o qual ainda se encontra sob a posse do tutor do animal e, até o presente momento, não foi devolvido -, justamente para que o animal não saísse em uma “caixa de papelão”.

Tal fato é possível ser verificado no áudio anexado à matéria, a partir dos 9 minutos e 37 segundos do diálogo das partes, ocasião em que o Médico Veterinário diz: “Deixa eu pegar uma caixinha para você […] leva essa caixinha aqui e depois devolve”; onde o Tutor responde aos 10 minutos e 19 segundos: “Pode ficar com a sua caixa” e, logo em seguida, o amigo do Tutor responde: “Leve nessa mesmo”, referindo-se à caixa do Dr. Flávio Sérgio.

Além disso, a matéria afirma que o Tutor do animal, o Sr. Demas Vasconcelos, enfrentou resistência ao solicitar o Atestado de Óbito. Entretanto, essa alegação não corresponde à realidade. Desde o princípio, o Dr. Flávio Sérgio foi extremamente solicito, correspondendo a todos os pedidos que lhe foram dirigidos (conforme consta em print anexado à matéria), apenas tendo precisado consultar sua advogada de forma antecipada.

Ainda, a matéria afirma que o Tutor do animal quedou-se inconformado com a “forma vaga sobre como lhe foram informados o motivo do óbito”. No entanto, o que se extrai do áudio constante na notícia é justamente o inverso. Isso porque o médico veterinário a todo o tempo dirige-se ao proprietário do animal de forma profissional, ética e empática.

Por fim, o Dr. Flávio Sérgio lamenta a intercorrência ocorrida, ao mesmo tempo que reforça o seu compromisso ético e profissional em sempre prestar o melhor serviço à sociedade, como tem feito ao longo de mais de uma década.

Dra. Brunna Souza de Andrade
OAB/PB: 29.886″

Clique aqui e confira a íntegra do documento.

A assessoria jurídica ainda enviou um print de uma conversa registrada no WhatsApp entre o veterinário e o tutor do animal tratando acerca de um “Termo de Cirurgia” que teria sido rasgado pelo dono do pet.

Confira imagens:

 

 

 

 

 

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Vereadores de João Pessoa terão R$ 1,5 milhão em Emendas Impositivas para o exercício de 2025

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O relator da Lei Orçamentária Anual (LOA) para o exercício financeiro de 2025, vereador Marmuthe Cavalcanti (Republicanos), que também é presidente da Comissão de Finanças, Orçamento, Obras e Administração Pública (CFO), confirmou que os parlamentares da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) terão a quantia de R$ 1,5 milhão de Emendas Impositivas para o próximo ano.

De acordo com a Resolução nº 02/2024, a Audiência Pública que vai debater a LOA para exercício financeiro de 2025 será realizada no dia 5 de dezembro (quinta-feira), às 10h30, no plenário da CMJP. Os secretários municipais, entidades representativas da sociedade e cidadãos pessoenses foram convidados a participar do debate.

A Resolução 2/2024, apresentada pela CFO, define o seguinte calendário para apreciação da LOA 2025:

5 de dezembro – realização da audiência pública de discussão do orçamento;

16 de dezembro – entrega das emendas parlamentares e as modificações do prefeito;

17 de dezembro – entrega do parecer do relator;

18 de dezembro – apreciação dentro da CFO;

19 de dezembro –  votação da peça orçamentária em plenário.

 

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Hospital Universitário Lauro Wanderley investe mais de R$ 620 mil em nova aquisição de equipamentos

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O Hospital Universitário Lauro Wanderley da Universidade Federal da Paraíba (HULW-UFPB), vinculado à Ebserh, recebeu novos equipamentos médico-hospitalares e aparelhos de tecnologia da informação. A entrega aconteceu na segunda-feira (25/11) e contou com a participação de funcionários e gestores em uma solenidade no Auditório Lindbergh Farias.

Para as aquisições, foram investidos mais de R$ 620 mil oriundos de recursos próprios da Ebserh. Entre os benefícios estão melhoria no atendimento aos pacientes, agilidade e eficiência nos processos internos e atualização tecnológica para suporte às atividades assistenciais e administrativas.

Os aparelhos médico-hospitalares são duas incubadoras neonatais, a serem instaladas na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTI Neo), um ultrassom portátil (destinado à Unidade de Terapia Intensiva Adulto), um banho maria, que será utilizada na Agência Transfusional, três aspiradores cirúrgicos, destinados ao Centro Cirúrgico e um CPAP, que irá para o setor que realiza exames de polissonografia. Na lista de itens entregues nesta segunda, estão ainda 22 roteadores, 10 televisores smart de 55 polegadas, 11 tablets, uma mesa controladora de câmeras e 60 computadores,

O superintendente do HULW-UFPB, Eymard Medeiros, ressaltou a importância de mais estas aquisições para a ampliar a assistência aos pacientes do Sistema Único de Saúde, e melhorar o ensino e a pesquisa no âmbito do hospital-escola da Universidade Federal da Paraíba. “Estamos realizando a entrega de mais uma remessa de equipamentos, cujo valor é de mais de R$ 600 mil, e que vão garantir melhor assistência, ensino e pesquisa aqui no Hospital Universitário Lauro Wanderley. Isso significa ofertar uma melhor formação e um melhor atendimento dos pacientes”, disse.

Eymard destacou que, nos últimos quatro anos, a força de trabalho do HULW ganhou reforço com a contratação de mais profissionais especializados e enfatizou a nova contratualização com o gestor municipal, cujo valor supera R$ 36 milhões (50% a mais do que o contrato anterior). “Hoje temos um HU que está preparado tanto física quanto administrativa e funcionalmente para as demandas e oportunidades que vão surgir nos anos vindouros”, afirmou Eymard.

Sobre a Ebserh

O Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW-UFPB) faz parte da Rede Ebserh desde 2013. Vinculada ao Ministério da Educação (MEC), a Ebserh foi criada em 2011 e, atualmente, administra 45 hospitais universitários federais, apoiando e impulsionando suas atividades por meio de uma gestão de excelência. Como hospitais vinculados a universidades federais, essas unidades têm características específicas: atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) ao mesmo tempo que apoiam a formação de profissionais de saúde e o desenvolvimento de pesquisas e inovação.

Confira imagens:

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Cida Ramos cumpre determinação partidária e adere à bancada de apoio ao governador João na ALPB

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Redação do Portal da Capital

A deputada estadual petista Cida Ramos ao ser questionada sobre a motivação que a levou a aderir à bancada de apoio do governador João Azevêdo (PSB) na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) disse estar cumprindo uma determinação partidária.

Cida Ramos que faz parte da Mesa Diretora da Casa Legislativa estadual, lembrou que “o PT, nacionalmente tem aliança com o PSB, é o vice, tem resolução municipal e estadual […] e tô de acordo com o que o partido definiu em termos de apoios“.

Além de Cida, o deputado estadual Bosco Carneiro (Republicanos) também aderiu à bancada governista na Assembleia.

Os comentários da parlamentar foram registrados pelo programa Correio Debate, da 98 FM, de João Pessoa, nesta terça-feira (26/11).

Confira o áudio:

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