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Paraíba

Artesãos paraibanos comemoram participação na 23ª Fenearte

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Após o sucesso do 36° Salão do Artesanato Paraibano, realizado em Campina Grande, artesãos do Programa do Artesanato Paraibano (PAP) tiveram mais um excelente motivo para comemorar: a participação na 23ª edição da Fenearte, considerada a maior feira do segmento da América Latina.

Realizada de 5 de julho até o último domingo (16), a Fenearte reuniu no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda, artesãos de todo o Brasil e de várias partes do mundo, sendo, portanto, uma grande vitrina para o artesanato produzido no estado. Ao todo, foram selecionados dez artesãos paraibanos por meio de edital de chamamento público.

A primeira-dama do Estado e presidente de Honra do PAP, Ana Maria Lins, destacou a importância de mais uma participação do artesanato paraibano na Fenearte. “O acumulado é muito positivo, com mais de 170 mil reais comercializados, num espaço que reúne o artesanato do Brasil e do mundo. E os números mostram que, graças aos investimentos do Governo do Estado, à dedicação do nosso artesão, da nossa artesã, o artesanato do nosso estado cada vez mais ganha força”, comentou.

Para a secretária de Estado do Turismo e Desenvolvimento Econômico (Setde), Rosália Lucas, a participação paraibana na Fenearte mostra o artesanato como um segmento gerador de riquezas. “Em Campina Grande, no 36° Salão do Artesanato, foram comercializados mais de dois milhões de reais. Agora, na Fenearte, ultrapassamos os cento e setenta mil reais, o que mostra a qualidade do nosso artesanato, que é um segmento cultural e com total viabilidade econômica, gerando renda, alimentando toda uma cadeia”, disse.

“Enquanto ocorria o Salão do Artesanato lá em Campina Grande, toda a equipe do PAP e os dez artesãos selecionados já preparavam a logística da Fenearte. E isso mostra todo um leque de oportunidades dadas ao nosso artesanato. Temos muito a comemorar a participação do artesanato paraibano na Fenearte, o primeiro evento após o sucesso que foi o Salão de Campina”, acrescentou a gestora do PAP, Marielza Rodriguez.

Entre os dez artesãos selecionados por meio de edital de chamamento público para participar da 23ª edição da Fenearte, estava Felipe Ramos. O artesão de Cabaceiras, da tipologia couro, está feliz com o resultado da Fenearte. “É a melhor feira de artesanato do Brasil, e eu vendi muito bem — a avaliação que eu faço é que tudo foi ótimo, assim como no Salão de Campina, que foi um sucesso”, disse.

As fortes chuvas que caíram no vizinho estado de Pernambuco foram apontadas por Valéria Antunes, artesã de produtos criativos, como uma das adversidades em sua primeira participação na Fenearte. Mesmo assim, reconheceu que foi uma oportunidade importante para mostrar o seu trabalho. “A Fenearte tem um público diferenciado em termos de consumo e é uma vitrine para todos nós”, acrescentou.

Ao todo, foram comercializados R$ 173.040, equivalente a 3.486 peças vendidas de 5 de julho a 16 de julho, período de realização da 23ª Fenearte.

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Dono da Fiji Solutions é condenado por fraudes financeiras em CG; valores chegam a R$ 301 milhões

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Uma decisão da  4ª vara da Justiça Federal em Campina Grande condenou os empresários Bueno Aires José Soares de Souza, Breno de Vasconcelos Azevedo e Emilene Marília Lima do Nascimento por participação em um esquema de fraudes financeiras que movimentou cerca de R$ 301 milhões. Os acusados operavam na Fiji Solutions, que “promovia” investimentos em criptoativos e prometia lucros elevados a investidores, sem autorização da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Bueno Aires foi sentenciado a 25 anos e 2 meses de prisão, enquanto Breno e Emilene receberam penas de 14 anos e 8 meses cada.

A condenação ressalta que as empresas atuavam sem registro e arrecadavam fundos com a promessa de altos rendimentos, mas utilizavam o capital principalmente para pagar investidores antigos, caracterizando uma pirâmide financeira. O juiz Vinícius Costa Vidor destacou que o dinheiro dos novos investidores não era aplicado em operações reais de criptoativos.

A Justiça determinou a reparação de R$ 34 milhões, a partir do que foi apurado pela Polícia Federal.

“O núcleo da operação era a captação de recursos de terceiros para fins da realização de supostos investimentos (que se revelaram inexistentes) a partir dos quais haveria a divisão dos lucros e não a transferência da posse dos criptoativos para fins de viabilizar operações financeiras pela própria FIJI, como ocorre, por exemplo, no mercado regulado, em que é realizada a locação de ações mediante contraprestação fixa, dado que o locador não participa do resultado da operação do locatário”, discorre a sentença.

 

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Governo do Estado cria Comissão Organizadora de concurso público para cargos na Fundac

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Redação do Portal da Capital

Um ato governamental publicado na edição desta quinta-feira (24/10) do Diário Oficial do Estado (DOE) designou servidores públicos para constituírem uma Comissão Organizadora do Concurso Público para provimento de cargos na Fundação de Desenvolvimento da Criança e Adolescente “Alice Almeida” (Fundac).

O presidente da instituição, Flávio Moreira, utilizou as redes sociais para celebrar a nomeação feita pelo governador João Azevêdo (PSB) no tocante ao fortalecimento da socioeducação estadual.

“Mais um passo na reconstrução do sistema socioeducativo paraibano. O governador @joaoazevedolins mais uma vez demonstra seu compromisso com a socioeducação ao investir em servidores públicos qualificados e comprometidos com o serviço”, destacou.

Confira:

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Justiça recebe nova denúncia contra padre por suspeita de lavagem de dinheiro e ocultação de bens

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Redação do Portal da Capital

A Justiça recebeu uma nova denúncia em desfavor do padre Egídio de Carvalho Neto, ex-diretor do Hospital Padre Zé, instalado em João Pessoa. As novas acusações dão conta de supostos novos casos de lavagem de dinheiro e ocultação de bens.

A denúncia se deu porque, durante as investigações, o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado da Paraíba (Gaeco-PB) identificou que o padre estaria escondendo ser o real proprietário de um imóvel com valor de mercado no montante de R$ 500 mil, localizado no bairro Cabo Branco, na região da orla pessoense, o religioso teria, inclusive, chegado a doar o apartamento de luxo a uma criança de apenas dois anos de idade com quem não teria parentesco algum.

Caso seja condenado por este crime, Egídio poderá ter que pagar duas indenizações: uma por danos materiais (R$ 480 mil) e outra por danos morais coletivos (R$ 1 milhão).

Escândalo

De acordo com o inquérito do Ministério Público da Paraíba (MPPB) que deflagrou a ‘Operação Indignus’, padre Egídio de Carvalho Neto é apontado como coordenador de um suposto esquema que teria resultado no desvio de R$ 140 milhões do Instituto São José, responsável pelo Hospital Padre Zé, e da Ação Social Arquidiocesana. As irregularidades estariam ocorrendo desde 2013. O religioso, além das ex-funcionárias da instituição de saúde, Jannyne Dantas (ex-diretora administrativa) e Amanda Duarte (ex-tesoureira) são acusados por articular os desvios.

A operação mostrou um rastro de vida luxuosa deixado pelo padre Egídio, com granja, apartamentos de alto padrão e outras propriedades em nome dele resultando em um patrimônio estimado em R$ 116 milhões. Na granja, que de acordo com as informações estaria avaliada em cerca de R$ 5 milhões, vinhos caríssimos dividiam espaço com obras sacras de grande valor e eletrodomésticos que simbolizam bom gosto e ostentação.

Clique aqui e confira outras matérias sobre o escândalo.

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