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Delegado alerta sobre novo suposto golpe no Uber que cobra por corridas longas sem passageiros

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Um suposto novo golpe está sendo aplicado em usuários do Uber no Brasil. Nele, o motorista faz uma corrida diferente da solicitada pelo passageiro (geralmente, mais longa) e a vítima precisa arcar com o custo, mesmo sem ter entrado no carro.

Um dos principais alertas sobre o assunto veio do delegado Francisco Del Poente, do 1º Distrito Policial de Mogi das Cruzes (SP). Em vídeo publicado numa rede social, ele falou sobre como o novo golpe ocorre.

O aplicativo Uber possui uma ferramenta de segurança em que os passageiros devem fornecer ao motorista um código de verificação para iniciar a corrida. A ideia é que, por meio desse código, tanto um quanto o outro saibam que estão na corrida certa.

Importante: esse código deve ser fornecido pelo passageiro ao entrar no veículo, depois de conferir se a placa e o carro conferem com o que mostra no aplicativo., lembra o Olhar Digital.

O recurso pode ser ativado pelos usuários diretamente no aplicativo, por meio da opção “Confira Sua Viagem”. Ela vai habilitar uma senha de quatro dígitos, que deverá ser fornecida ao motorista para que ele consiga iniciar a viagem.

Só que o golpe começa quando motoristas solicitam esse código por meio do chat, antes de buscar o passageiro. Eles dizem que o aplicativo está travando e muitos usuários, por não saberem como utilizar a ferramenta, têm fornecido os dígitos.

Após o motorista ter esse código em mãos, ele inicia a corrida sem o passageiro, muda o destino e, depois de alguns minutos, finaliza a viagem com o dobro – ou até mesmo o triplo – do valor inicial. Nos casos de pagamento com o cartão, o valor é debitado automaticamente.

Segundo o portal Gazeta Regional, esse golpe fez “dezenas de vítimas” em Mogi das Cruzes. Uma delas foi Luiza Teixeira, cujo valor da corrida solicitada no aplicativo saltou de R$ 14,70 para R$ 110.

O motorista aceitou [a corrida], mas eu vi que ele não saia do lugar. Pedi pra ele me avisar quando estivesse chegando e ele disse que eu precisava falar o código para que conseguisse ver meu lugar de partida. Nunca tinham me pedido esse código antes, até me assustei. Mas pensei que podia ser da segurança da Uber, já que não falava para que serve e era tarde da noite“.

Luiza Teixeira, usuária do Uber

Após mandar o código ao motorista, ela contou que o aplicativo travou e mudou a rota. “Estava marcando que era em outra rua o meu lugar de partida e meu destino era para Penha [que fica a 55 km de Mogi]”, disse.

Logo depois, a viagem começou sem a Luiza e ela não conseguia cancelar. “A viagem durou exatos cinco minutos e, após isso, ele colocou como se a viagem tivesse sido concluída, o que é impossível, já que em 50 km ninguém consegue fazer uma viagem em cinco minutos”, contou.

Após contestar a cobrança na central da Uber, ela não obteve retorno em relação ao estorno.

Outro lado

Em nota ao Olhar Digital, a Uber informou que não foi possível verificar os casos relatados por não ter sido munida de informações suficientes para checar se as ocorrências mencionadas se deram em viagem com o aplicativo da empresa.

Confira abaixo o restante do texto do posicionamento da empresa:

“De toda forma, sabemos que popularmente usa-se o nome ‘Uber’ como sinônimo para toda a categoria de aplicativos de mobilidade, bem como sinônimo da atividade de quem utiliza os apps para gerar renda. Por isso é fundamental verificar os dados para saber se o caso tem ou não relação com o aplicativo, e para que a empresa possa verificar o que ocorreu.

Caso o usuário ou o motorista tenham qualquer necessidade de suporte, eles podem obter por meio da seção Ajuda, no aplicativo, ou por meio do site ‘uber.com/ajuda’.

Os esquemas de fraude estão em constante evolução e é por isso que a Uber está comprometida em atualizar e fortalecer os seus processos internos para proteger a plataforma e os seus usuários. Nossas equipes de detecção de fraudes usam análises manuais e sistemas automatizados de aprendizado que analisam mais de 600 tipos de sinais diferentes à procura de comportamentos fraudulentos. Estamos permanentemente implementando novos processos e tecnologias para evitar fraudes e aprimoramos o treinamento dos nossos agentes, enquanto seguimos trabalhando para ficar à frente dos golpes mais recentes.

Caso a pessoa acredite ter sido vítima de crime cometido pela outra parte, a empresa encoraja que sejam acionadas as autoridades competentes. A Uber possui uma equipe formada por ex-policiais e um time de resposta a autoridades prontos a colaborar com as investigações, na forma da lei”.

Olhar Digital também pediu o posicionamento da SSP (Secretaria da Segurança Pública de São Paulo), mas não obteve retorno até a publicação desta nota.

Confira o vídeo:

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Efraim é relator de projeto para tornar punição mais severa em crimes de roubo de fios de cobre

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Em conversa com jornalistas nesta sexta-feira (22), o senador Efraim Filho (União-PB) se manifestou sobre sua relatoria ao Projeto de Lei nº 3780, de 2023, que aumenta o rigor da legislação penal para coibir novos crimes de furto, roubo, estelionato, receptação e interrupção de serviço telefônico, e outros de utilidade pública.

O parlamentar disse que é preciso aumentar as penas e incluir na legislação a proteção de bens jurídicos caros à sociedade como, por exemplo, roubos e furtos de cabos e equipamentos de telecomunicações.

“A população não pode ficar à mercê desses bandidos que prejudicam a coletividade, colocando em risco a segurança de todos e gerando estragos irrecuperáveis. O código penal precisa ser atualizado para evitar uma legislação branda para esses delitos. Não dá para ficarmos lenientes com crimes dessa natureza”, desabafou.

Efraim relembrou, ainda em tom de indignação, a recente invasão e o roubo de fios de cobre na Paraíba que afetou a distribuição de água na Região Metropolitana de João Pessoa afetando cerca de 760 mil pessoas.

“Hoje, existem quadrilhas criminosas especializadas que operam de forma criteriosa na subtração de equipamentos de alto valor, como cabos de cobre e baterias. Essas ações infratoras comprometem, muitas vezes com danos irreparáveis, serviços de utilidade pública como emergências médicas”, disse.

Em 2023, mais de 5,4 milhões de metros de cabos de telecomunicações foram subtraídos, um aumento de 15% em relação a 2022, e mais de 7,6 milhões de clientes tiveram seus serviços interrompidos.

“Nosso trabalho legislativo vai ser firme no sentido de punir severamente esses criminosos. O PL 3780 definirá como crime qualificado, com penas mais rigorosas, e não mais como crime comum, o furto e roubo de celulares e de cabos de energia elétrica e telecomunicações ou outros que afetem serviço essencial,” concluiu.

O relatório já está em fase de conclusão e será apresentado em breve pelo parlamentar na Comissão de Constituição e Justiça do Senado.

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Relatório final da PF aponta Bolsonaro como “líder da organização criminosa” em tentativa de golpe

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Redação do Portal da Capital

O relatório final de 884 páginas da Polícia Federal (PF) sobre o plano de golpe de Estado no Brasil aponta o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) como “líder” do grupo de 37 pessoas que, de acordo com a PF, organizou um plano para mantê-lo na Presidência após a derrota nas urnas para o presidente Lula (PT).

O documento, enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira (21), relata que Bolsonaro “permeou por todos os núcleos” a organização criminosa apontada pela investigação. A Polícia aponta, ainda, que, apesar de transitar em todos os núcleos, “atuou diretamente na desinformação e ataque ao sistema eleitoral”.

Indiciados

Após um ano e dez meses de investigação, a PF indiciou nesta quinta-feira (21/11) o ex-presidente Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas nesse inquérito que investiga tentativa de golpe de Estado no Brasil e plano de assassinar o presidente Lula, o vice Geraldo Alckmin e o ministro do STF, Alexandre de Morais.

Também estão entre os indiciados alguns ex-ministros do governo, como Anderson Torres (Justiça), general Augusto Heleno (GSI) e Braga Netto (Defesa e Casa Civil).

Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid também está na lista, além do deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ).

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Comissão analisa emendas a reforma dos processos administrativo e tributário

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Redação do Portal da Capital

A comissão temporária encarregada de modernizar os processos administrativo e tributário (CTIADMTR) voltará a analisar três projetos que aprovou em junho e que, depois, receberam emendas no Plenário do Senado. A reunião da comissão está marcada para quarta-feira (27/11), a partir das 14 horas. O relator das três projetos é o senador paraibano Efraim Filho (União Brasil).

As propostas vieram de anteprojetos apresentados por juristas ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e depois formalizados como projetos de lei. Elas haviam sido aprovadas em decisão terminativa e iriam direto para a Câmara dos Deputados, mas receberam recurso de senadores para que fossem analisadas também em Plenário. Ao todo, os três projetos receberam 79 emendas dos parlamentares, que devem ser analisadas pela CTIADMTR.

Um dos projetos que retornou para análise é o da reforma da Lei de Processo Administrativo (LPA — Lei 9.784, de 1999). O PL 2.481/2022 foi aprovado na forma de um substitutivo para instituir o Estatuto Nacional de Uniformização do Processo Administrativo. Serão analisadas 29 emendas apresentadas em Plenário.

Outro projeto é o de novas regras para o processo administrativo fiscal federal (PL 2.483/2022), que também foi aprovado como substitutivo. O texto incorporou os conteúdos de dois outros projeto que estavam em análise na comissão: o PL 2.484/2022, que tratava do processo de consulta quanto à aplicação da legislação tributária e aduaneira federal, e o PL 2.485/2022, que dispunha sobre mediação tributária na cobrança de dívidas fiscais. A comissão votará 36 emendas ao projeto.

O terceiro é o PL 2.488/2022 que cria a nova Lei de Execução Fiscal. O objetivo do texto é substituir a lei atual (Lei 6.830, de 1980) por uma nova legislação que incorpore as inovações processuais mais recentes e ajude a tornar a cobrança de dívidas fiscais menos burocrática. Foram apresentadas 14 emendas.

Comissão

As minutas dos projetos foram elaboradas pela comissão de juristas criada em 2022 pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e pelo então presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux. A comissão foi presidida pela ministra Regina Helena Costa, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Depois, os textos foram apresentados como projetos de lei por Pacheco e remetidos para uma nova comissão, constituída por senadores. O senador Izalci Lucas (PL-DF) presidiu o colegiado.

Fonte: Agência Senado

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