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Paraíba

Recicla São João bate recorde e garante renda de R$ 3 mil para cada um dos 50 trabalhadores

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A intensa  movimentação na edição histórica dos 40 anos d’O Maior São João do Mundo gerou um forte impacto no setor turístico  e econômico de Campina Grande. O mesmo também ocorreu no aspecto ambiental, batendo recordes na coleta seletiva de material reciclável no Parque do Povo e também nos distritos de Galante e São José da Mata,  através do projeto Recicla São João. A sexta edição desse projeto ultrapassou as expectativas da Secretaria de Serviços Urbanos e Meio Ambiente (Sesuma), totalizando o recolhimento de 57 toneladas de materiais recicláveis, 30% a mais do que o registrado em 2022, que foi de  44  mil quilos.

O resultado foi comemorado pela  equipe de colaboradores do “Recicla São João”.  Verônica da Silva, que trabalhou  pelo segundo ano na iniciativa, revelou que era grande a  expectativa para alcançar o recorde de materiais recolhidos nesta edição.  ’Ano passado a meta era de  40 e a gente alcançou 44 toneladas. E neste ano, graças a Deus, superamos com 13 toneladas a mais, o que nos garantirá uma boa renda”, disse a trabalhadora.

O projeto Recicla São João começou em 2016 (teve uma pausa em 2020 e 2021, por conta da pandemia da covid-19) e faz parte da Política Nacional de Resíduos Sólidos, desenvolvido pela Prefeitura de Campina Grande, por meio da Secretaria de Serviços Urbanos e Meio Ambiente (Sesuma), com apoio do Ministério Público do Trabalho.

O  Recicla São João estabelece um contrato de serviço com os catadores e catadoras das cinco associações e cooperativas cadastradas e os trabalhadores recebem um salário mínimo vigente ( R$ 1.3200), além de uma renda extra, a partir do valor obtido na venda do material, que é proporcional à quantidade de toneladas alcançadas. Todos os recicladores recebem fardamento, alimentação, transporte e os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).

Aproximadamente 80% dos resíduos sólidos, produzidos nos polos da festa junina, têm potencial para serem reciclados, de acordo com a finalidade do projeto, o que torna o Maior São João do Mundo uma festa sustentável e aliada do meio ambiente. Além disso, as ações colaboram com a limpeza do Parque do Povo e do Distrito de Galante, fortalecendo a geração de trabalho e renda.

A coordenadora do projeto, engenheira  Rafaela Oliveira, contou que nos últimos anos foram cerca de 135 toneladas de resíduos sólidos comercializados e encaminhados para a destinação correta, garantindo uma renda extra para os  trabalhadores envolvidos.

O titular da Sesuma, secretário Geraldo Nobre Cavalcante, afirmou que  esse resultado é de uma importância incalculável. ’São milhares de embalagens de materiais recicláveis, como latinhas de alumínio, garrafas pet, papelão, vidros e outros que deixam de ir para o meio ambiente e retornam ao ciclo produtivo, gerando emprego e renda para diversas famílias dos catadores inseridos no projeto, que recebe todo apoio da gestão Bruno Cunha Lima’, declarou.

Segundo Geraldo Nobre, além de promover  a sustentabilidade, a ação gera emprego e renda, ajuda na  limpeza do evento e na redução do trabalho infantil. ’Com o recorde que alcançamos neste ano, com 57 mil quilos, garantiremos  para cada colaborador uma renda superior a R$ 3 mil”, disse o secretário.

A equipe deste ano contou com 50 pessoas, dez a mais em relação à edição de 2022, que se revezavam em equipes que trabalhavam na coleta e triagem. Depois da seleção, os materiais passam pela prensa, são organizados em fardos e vendidos.

“Eu acho extremamente importante o trabalho deles  e tem que ser valorizado. É essencial para uma questão até de segurança, porque sempre passa alguém recolhendo os resíduos na festa, o que evita acidentes durante os shows”, ressaltou a coordenadora Rafaela.

Leonilsa Costa e  Luziana Henrique colaboraram em algumas cooperativas e, durante o mês de junho, estavam trabalhando exclusivamente no Recicla São João. “Estamos muito felizes pela oportunidade. Tem muita coisa para pegar, muita coisa para se reciclar. Eu gosto muito e espero estar de volta em 2024’, afirmaram as trabalhadoras.

As ações de coleta seletiva, aliadas às atividades da equipe de limpeza do Parque do Povo, garantiram, mais uma vez, um ambiente mais organizado e seguro para quem estava na cidade durante O Maior São João do Mundo. As atividades do Recicla vão injetar mais de 150 mil reais na economia da cidade, além de colaborar com a destinação correta e segura dos materiais.

O  projeto, durante os 32 dias de festa, manteve um ponto de apoio no Parque do Povo, localizado na Vila Nova da Rainha. No local eram distribuídas as informações sobre a divisão de equipes e os equipamentos de proteção individual (EPI’s).

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Polícia Federal conduziu homem flagrado filmando o próprio voto em João Pessoa

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A Polícia Federal (PF) conduziu um eleitor até à sede da corporação após ele ter sido flagrado filmando o próprio voto em uma cabine de votação instalada em João Pessoa, Capital do Estado da Paraíba. O fato foi registrado no domingo (27/10), dia do segundo turno das Eleições 2024.

De acordo com informações oficiais, o caso aconteceu no início da tarde do domingo.

Legislação

Como discorre o técnico judiciário da Escola Judiciária Eleitoral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Adriano Alves de Sena, no dia da eleição, ao votar, é proibido o ingresso na cabine de votação portando aparelho celular ou qualquer outro equipamento que possa registrar o voto?

Essa proibição foi incluída na Lei das Eleições em 2009 e se encontra em vigor desde então, conforme consta no parágrafo único do art. 91-A: “Fica vedado portar aparelho de telefonia celular, máquinas fotográficas e filmadoras, dentro da cabina de votação.”

Tal medida objetivou proteger o livre exercício do direito ao voto. Como se sabe, o voto é secreto, portanto, não se admite a possibilidade de que o cidadão seja fiscalizado em sua orientação política ao exercer a escolha dos representantes. O sigilo do voto é a base para a liberdade de escolha.

O fato de o voto ser sigiloso não impede o uso da liberdade de expressão. No dia da votação, o cidadão pode manifestar seu apoio a propostas dos partidos ou dos candidatos silenciosamente, indicando sua preferência política. Contudo, relembra-se que o voto é um direito de cada pessoa e deve ser exercido de forma secreta para a escolha dos representantes políticos.

Admitir o registro visual do exercício do voto poderia expor parte dos eleitores ao aliciamento por candidatos que não respeitam as regras para as eleições. Esses candidatos estariam diante de uma forma para captação ilícita de votos e, consequentemente, para corrupção, ante a possibilidade de obterem comprovação, por meio de imagens e vídeos, de que determinado eleitor lhe atribuiu o voto.

No momento em que está na cabine de votação, o eleitor exerce um ato formal que consolida a democracia, não sendo permitido que outra pessoa o exerça em seu lugar.

O legislador não poderia deixar vulnerável a liberdade do cidadão de decidir por meio do voto o futuro da nossa sociedade. Sem essa alteração da lei, o registro do voto com a imagem que indique em quem o eleitor votou poderia ser usado na troca por promessa de emprego, cestas básicas, materiais de construção, dentre várias possibilidades, haja vista que o voto assumiria a conotação de moeda de troca nas eleições. Além disso, poderia haver retaliação política do candidato eleito contra determinada localidade em que obtivesse poucos votos, atrasando-lhes as políticas públicas.

A violação do sigilo do voto é crime previsto no Código Eleitoral que compromete a lisura das eleições e pode ser praticado pelo próprio eleitor, ou por qualquer outra pessoa. Para evitar que tais registros de votos possam ocorrer, o Tribunal Superior Eleitoral regulamentou que tais aparelhos ficarão retidos na mesa receptora enquanto o eleitor estiver votando, sendo-lhe devolvido imediatamente após o voto.

Como se percebe, a proibição de outros equipamentos, além da urna eletrônica, que possam registrar ou gravar o voto na cabine de votação protege o eleitor de investidas de quem quer substituí-lo na sua vontade política. Essa inovação da lei assegurará ao cidadão a participação nas eleições com a convicção de que sua escolha reflita o melhor para o país, seu estado ou seu município. A Justiça Eleitoral estará atenta para que o eleitor exerça sua cidadania sem ser coagido em sua vontade.

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Tibério vê resultado de Jhony como fortalecimento das oposições em Campina Grande

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O secretário de Administração do Estado e dirigente do PSB, Tibério Limeira (PSB), fez uma avaliação sobre o resultado do correligionário na disputa pela Prefeitura de Campina Grande, Jhony Bezerra.

Mesmo com a derrota para o atual prefeito, Bruno Cunha Lima (União Brasil), Tibério atribuiu os números obtidos pelo grupo na cidade como um fortalecimento das oposições nas próximas disputas eleitorais.

Jhony obteve 98.852 votos na Rainha da Borborema (42,06%).

“Essa vitória é sua e é nossa também. Eu já passei por algumas Secretarias e sei o quanto é difícil a gente sair da Secretaria e manter a liderança. É porque você não é o chefe, você era o líder das pessoas, as pessoas lhe encararam como uma liderança de verdade e você manteve isso na campanha e eu tenho certeza que manterá isso como líder das oposições de Campina Grande, liderando esse time para dias de cobranças mas também muitas vitórias”, afirmou Tibério.

 

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Eleições 2024: João Pessoa contabiliza quase 130 mil abstenções no 2º turno; CG mais de 50 mil

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O Município de João Pessoa, Capital do Estado da Paraíba, contabilizou quase 130 mil abstenções no 2º turno das Eleições 2024. Já o Município de Campina Grande, mais de 50 mil. Os dados foram disponibilizados pela Justiça Eleitoral.

De acordo com os números oficiais, no segundo turno eleitoral pessoense o número de abstenções foi de 129.360 (cento e vinte e nove mil, trezentos e sessenta) enquanto 436.930 (quatrocentos e trinta e seis mil, novecentos e trinta) eleitores atenderam ao chamado das urnas.

Já em Campina Grande, a abstenção alcançou o número de 50.251 (cinquenta mil, duzentos e cinquenta e um) eleitores. Já o número de comparecimento foi de 248.637 (duzentos e quarenta e oito mil, seiscentos e trinta e sete) votantes.

1º turno

A Justiça Eleitoral confirmou ainda que, no primeiro turno a abstenção em João Pessoa foi provocada por 109.169 (cento e nove mil, cento e sessenta e nove) eleitores e, em Campina Grande, por 46.649 (quarenta e seis mil, seiscentos e quarenta e nove) votantes.

Em ambas as cidades os totais de abstenções neste segundo turno em relação ao primeiro, foi maior. Em João Pessoa a abstenção aumentou em 20.191 (vinte mil, cento e noventa e um), já em Campina, 3.602 (três mil, seiscentos e dois).

O total de votantes que compareceram em João Pessoa para votação no primeiro turno foi de 457.121 (quatrocentos e cinquenta e sete mil, cento e vinte e um) e, em Campina Grande, de 252.239 (duzentos e cinquenta e dois mil, duzentos e trinta e nove).

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