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Paraíba

Secretaria das Mulheres atendeu mais de 170 mulheres vítimas de violência doméstica no 1º semestre

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A Prefeitura de João Pessoa, por meio da Secretaria Extraordinária de Políticas Públicas para as Mulheres (SEPPM), encerrou o primeiro semestre de 2023 com 173 atendimentos às mulheres vítimas de violência doméstica na Capital, o equivalente, em média, a 70,32% do serviço prestado durante o ano passado. A informação é da titular da Pasta, Nena Martins.

Ela ressalta que a SEPPM trabalha para contribuir para a promoção da equidade de gênero, por meio da implementação de políticas públicas que efetivem os direitos humanos das mulheres e elevem sua cidadania, superando as situações de desigualdades da mulher na sociedade.

“A secretaria possui dois serviços fundamentais que são o Centro de Referência de Atendimento à Mulher Ednalva Bezerra, que é um local de acolhimento às vítimas de violência doméstica, onde disponibiliza assistência social, psicológica e jurídica, e a Ronda Maria da Penha, que trabalha em parceria com a Guarda Civil Metropolitana para atender as mulheres com medidas protetivas”, detalhou.

Nena Martins disse que nos 2 anos e 6 meses de gestão de Cícero Lucena já foram realizados vários acolhimentos às mulheres vítimas de violência na Capital, cujo atendimento é feito por agendamento pelo 0800-283-3883. “Conseguimos zerar a fila de espera da gestão anterior”, destacou.

No caso da Ronda Maria da Penha, ela esclarece que o serviço pode ser acionado espontaneamente por mulheres vítimas de violência através do número 3213-7355. “Após a triagem, ela poderá ingressar no programa. No caso de se sentir ameaçada, deve acionar um número confidencial que recebe para se comunicar com a equipe da Guarda Civil Metropolitana, que estará à postos para socorrê-la imediatamente”, frisou, informando que, atualmente, o programa conta com cinco servidoras da Secretaria das Mulheres e 20 agentes da Guarda Civil Metropolitana para atender as demandas.
A titular da SEPPM explicou que cada mulher inserida demanda vários atendimentos entre rondas físicas, monitoramento telefônico, atendimento com a psicóloga e intervenção jurídica, acompanhamento em delegacia, Vara de Violência Doméstica, atendimento da assistente social, encaminhamentos e visitas tranquilizadoras. “Já tivemos um caso que uma única usuária já chegou a demandar 60 atendimentos da equipe em uma única semana. Tudo depende do grau de risco em que ela está para a definição dos procedimentos mais adequados na hora”, acrescentou.

Nena Martins ainda destacou que, se forem computados os números de mulheres inseridas (usuárias) com as que passaram por triagem e as que foram atendidas e não ficaram no programa, seja porque não quiseram ou não atendiam aos requisitos.

Conforme explicou, durante todo o ano, a Pasta tem uma programação diversificada de serviços para fortalecer as políticas públicas para as mulheres de João Pessoa, a exemplo de cursos de capacitação voltados para as vítimas de violência doméstica, bem como de cuidadora de idosos e outros de beleza e estética.

Nena Martins citou ainda que a SEPPM tem outra ação que é a humanização de habilidades de atendimento ao público desenvolvida junto a setores do Município, como o Instituto Cândida Vargas, servidores da Guarda Municipal e de outras secretarias. Com a Autarquia Especial Municipal de Limpeza Urbana (Emlur), a Pasta mantém uma parceria para a realização de palestras. “Servidores do município de vários setores já passaram por treinamento e receberam certificados e agora são multiplicadores dessas ações na gestão”, completou.

“Nós mantemos uma programação constante de visita às comunidades de João Pessoa, escolas, unidades de saúde da família, onde levamos cursos e palestras sobre a Lei Maria da Penha, saúde, empreendedorismo e empoderamento das mulheres. Este ano já conseguimos certificar mais de 60 mulheres. Desse total, 15% das vagas foram destinadas às vítimas de violência doméstica, trabalho que realizamos em parceria com o Instituto Nacional de Desenvolvimento Humano”, afirmou.

Serviço – A Secretaria Extraordinária de Políticas Públicas para as Mulheres funciona no Paço Municipal, no Centro; Telefones: 3213-7352 (gabinete) e 3213-7351 (recepção) e ainda pelo telefone institucional 98654-6332 durante a semana, de segunda a sexta-feira.

O Centro de Referência de Atendimento à Mulher Ednalva Bezerra está localizado na Rua Afonso Campos, 111, Centro; Telefone: 0800-283-3883; Já a Ronda Maria da Penha, que atende pelo número 3213-7355, funciona todos os dias, inclusive nos feriados, 24h.

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Expectativa: deputados devem reconduzir Adriano Galdino à Presidência da ALPB em Sessão nesta 3ª

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Uma nova eleição para Mesa Diretora da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) acontecerá nesta terça-feira (26/11). O pleito ocorre após a aprovação do projeto de resolução 303/2024, que modificou o Regimento Interno da Casa e instituiu uma nova eleição para a Mesa.

A medida acontece após a Procuradoria-Geral da República (PGR) acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que a reeleição antecipada do deputado estadual Adriano Galdino (Republicanos) como presidente da Casa Legislativa seja oficialmente anulada para o biênio 2025/2026. Segundo a PGR, a antecipação da dita eleição fere “os princípios da alternância do poder político e da temporalidade dos mandatos”.

O parlamentar acredita que não haverá surpresas na recondução da Presidência da Assembleia e expressou confiança em eleição por unanimidade.

A permanência dos membros também tem aprovação do governador João Azevêdo (PSB). De acordo com o gestor, existe tranquilidade em relação ao tema, uma vez que, em reunião com o presidente da ALPB, já havia exposto o desejo de que a composição da Mesa Diretora continuasse da mesma forma.

Além de Galdino são componentes da atual Mesa Diretora da ALPB os deputados: Felipe Leitão, Cida Ramos e Taciano Diniz, Fabio Ramalho, Tovar Correia Lima, Eduardo Carneiro, Anderson Monteiro, Jane Panta, Sargento Neto, Galego de Sousa, Eduardo Brito e Júnior Araújo.

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Na 4ª: Jampa Innovation Day acontece em JP com presença de especialistas nacionais e internacionais

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A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) recebe, pela primeira vez, o ‘Jampa Innovation Day’, por meio do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção e Sistemas (PPGEPS) e com parceria da ONZE19 Innovation Lab, RIS Potencializadora de Negócios e Projetos, We.Ease, e com o patrocínio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba (FAPESQ). O evento ocorrerá no dia 27 de novembro, das 8h às 18h, no IlhaTech, situado na rua Sandoval de Oliveira, 22, Torre, João Pessoa/PB.

Os interessados em participar do evento devem ficar atentos: toda a comunidade acadêmica tem acesso gratuito até o dia 26 de novembro, mas estão com as últimas vagas para resgate de ingressos. Para garantir o ingresso, basta acessar o site oficial do evento e utilizar o e-mail institucional no momento da inscrição. Já para a comunidade externa, os ingressos possuem valores variados, que podem ser consultados no mesmo link.

O encontro tem como objetivo capacitar a comunidade universitária, empreendedores e líderes corporativos, abordando temas essenciais como inovação aberta, transferência de tecnologia, desenvolvimento e internacionalização de startups, e inovação socioambiental, trazendo ao palco especialistas nacionais e internacionais para um dia de networking e aprendizado de alto nível.

O Jampa Innovation Day destaca-se não apenas como um espaço para a troca de experiências enriquecedoras entre startups, empresas e instituições acadêmicas, mas também pelo seu compromisso com o impacto social. Todo o lucro arrecadado com a venda de ingressos será destinado à ONG Milagres do Sertão, contribuindo para a transformação das condições de vida de comunidades na Paraíba.

Para mais informações sobre a programação, cronograma do evento e organizadores, acesse a página do Jampa Innovation Day, bem como o perfil do evento no Instagram.

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Paraíba registra, neste ano, 1.544 nascimentos prematuros a menos que em 2022; veja

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Redação do Portal da Capital

Neste ano, a Paraíba registrou 5.427 nascimentos prematuros, um número inferior aos 6.971 registrados em 2022. A campanha Novembro Roxo, que visa a conscientização sobre a prematuridade, tem como tema em 2024 ‘Cuidados maternos e neonatais de qualidade em todos os lugares’. No Brasil, 1 a cada 10 nascimentos ocorre antes das 37 semanas, colocando o país entre os dez com maior índice de partos prematuros no mundo. Em 2022, foram registrados 303.447 nascimentos prematuros, e os dados preliminares de 2023 indicam uma leve redução, com 303.144 casos. Até o momento, em 2024, foram notificados 245.247 partos prematuros.

Visando promover uma rede de apoio às famílias, o Ministério da Saúde lançou, em setembro último, a Rede Alyne, que atua para qualificar o cuidado materno-infantil e garantir atendimento integral às mulheres e recém-nascidos em todo o Brasil.

A prevenção do parto prematuro é essencial para a redução da mortalidade infantil e depende, principalmente, de um pré-natal de qualidade ofertado pela Atenção Primária à Saúde (APS), com acompanhamento contínuo pela Estratégia Saúde da Família (ESF) e encaminhamento à atenção especializada se detectada uma gestação de risco. Quando o nascimento prematuro ocorre, é fundamental que esses bebês recebam cuidados e acompanhamento rigorosos para reduzir a morbimortalidade neonatal.

De acordo com a coordenadora-geral de Atenção à Saúde das Crianças, Adolescentes e Jovens, Sonia Venancio, políticas públicas e protocolos bem estruturados são essenciais para proporcionar um cuidado de qualidade: “Com assistência neonatal qualificada, é possível melhorar as condições de saúde desses bebês, promovendo um início de vida mais seguro e saudável, o que impacta positivamente também as famílias e a sociedade como um todo”.

Embora muitos bebês prematuros se desenvolvam bem, o parto antes das 37 semanas pode expor o recém-nascido a diversas intercorrências devido à imaturidade de seus órgãos e sistemas. As principais complicações incluem dificuldades respiratórias, problemas cardíacos, gastrointestinais, de imunidade, oculares, auditivas e imaturidade no sistema nervoso central.

As principais causas para um bebê nascer de forma prematura envolvem condições maternas, gravidez na adolescência, histórico de parto prematuro, gravidez múltipla, estilo de vida que favoreça o parto prematuro, como o uso de álcool, cigarro e drogas ilícitas, cuidados pré-natais inadequados e infecções. A realização de exames do pré-natal, como de imagem e de sangue, permite a identificação precoce de condições de saúde materna e fetal que podem ser tratadas para evitar complicações. Em situações de alto risco, como hipertensão e diabetes gestacional, o monitoramento especializado é essencial para reduzir o impacto dessas condições sobre a gestação.

Ações

A Rede Alyne oferece suporte a estados, municípios e ao Distrito Federal, com recursos direcionados para fortalecer o pré-natal, o atendimento durante a internação e o acompanhamento no pós-alta – essenciais para a prevenção de complicações associadas à prematuridade. O programa também promove o fortalecimento dos serviços de alto risco para gestantes e puérperas em situação de vulnerabilidade, que são os Ambulatórios de Alto Risco (Agar), bem como oferece incentivo financeiro para os ambulatórios dos bebês egressos de UTI Neonatal (A-SEG).

Outra iniciativa do Ministério da Saúde é o envio de assessores técnicos aos territórios para apoiar e monitorar as práticas de saúde, além de garantir a execução das políticas, como no caso da estratégia do Método Canguru – cuidado humanizado ao recém-nascido que fortalece o vínculo entre mãe e bebê e reduz complicações comuns em bebês prematuros e ou de baixo peso.

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