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Paraíba realiza Seminário sobre serviço Família Acolhedora

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O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Humano, em parceria com o Instituto Fazendo História, realiza em João Pessoa e Patos, o Seminário Estadual sobre o Serviço de Acolhimento Familiar em Família Acolhedora. A abertura do evento, na Capital, contou a participação de mais de 200 profissionais e autoridades.

Destinado aos gestores, técnicos de referência dos serviços e à rede socioassistencial, o espaço de discussão e capacitação tem o objetivo de qualificar essa modalidade de acolhimento implantada de forma regionalizada na Paraíba.

O seminário ocorre de forma descentralizada e presencial. Nos dias 29 e 30 de maio, em João Pessoa, na Faculdade Mauricio de Nassau, e nos dias 1 e 2 de junho, no município de Patos, no Campus da Universidade Estadual da Paraíba.

O Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora é uma forma de acolhimento prevista na Política de Assistência Social organizada de acordo com os princípios do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que prioriza o acolhimento provisório em famílias acolhedoras, preservando a convivência familiar e comunitária para crianças e adolescentes de 0 a 18 anos que foram afastadas de suas famílias por medida de proteção.

Na Paraíba, o serviço foi implantado em outubro de 2021 e atualmente possui seis polos (João Pessoa, Guarabira, Esperança, Patos, Princesa Isabel e Itabaiana) atendendo a 113 municípios vinculados, estando prevista ainda a implantação de mais cinco polos, totalizando 11.

A solenidade de abertura do Seminário contou as apresentações culturais de adolescentes protagonistas da Associação Recreativa Cultural e Artística (ARCA) e do Quinteto de Cordas do Programa de Inclusão Social através da Música e das Artes (Prima).

Na ocasião, a diretora do Sistema Único de Assistência Social na Paraíba, Francisca Vieira, que representou a secretária de Estado do Desenvolvimento Humano, Pollyanna Dutra, destacou a ousadia de implantar o Serviço. “São muitos os desafios. A Paraíba ousou e decidiu iniciar. Começamos as formações, a pactuação, construímos as legislações, manuais, contratação de equipes e hoje estamos com seis polos já implantados, com famílias aptas e outras já acolhendo”, celebra a gestora.

O acolhimento familiar em família acolhedora é o mais indicado pelos estudiosos da infância e pelas legislações brasileiras já que mantém a criança e/ou adolescente em seu município, o que nem sempre é possível no acolhimento em instituições e abrigos, garantindo que não seja violado o direito à convivência familiar e comunitária.

“Os polos regionalizados do Família Acolhedora são um avanço, mas seguem os desafios. Precisamos que os municípios priorizem o serviço e que haja uma mudança cultural”, enfatiza Lorenzo Delaini, secretário Executivo da Rede Margaridas Pró-Crianças e Adolescentes (REMAR) e integrante do Movimento Nacional Pró Convivência Familiar e Comunitária.

A mesa de abertura do Seminário Estadual contou ainda com a presença de representantes do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB), Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Paraíba (OAB), Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (Cedca-PB), Colegiado de Gestores e Gestoras Municipais de Assistência Social (Coegemas-PB) e Movimento Nacional Pró Convivência Familiar e comunitária; Movimento dos Meninos e Meninas de Rua do Estado da Paraíba.

As palestras temáticas e as oficinas, com o objetivo de traçar estratégias de divulgação do serviço de recrutamento e acompanhamentos das famílias cadastradas e aptas ao acolhimento nos territórios, serão proferidas pelas formadoras do Instituto Fazendo História, Tatiana Barile e Sara Luvisotto.

“Desde de 2015, o Instituto trabalha com formações sobre esse tema. Hoje fazemos parte da Coalisão pelo Acolhimento Familiar que é um movimento que tem o objetivo de ampliar o Serviço de Família Acolhedora no Brasil. Com isso, realizamos seminários em diversas regiões. Este ano, recebemos um financiamento para realizar um projeto e tivemos a indicação da Paraíba que está nesse movimento de implantar os polos regionalizados, então nos unimos para trazer a formação e realizar as supervisões”, explica Tatiana Barile.

Já a assistente social e técnica do serviço no Polo de Esperança, Marcela Bezerra, destacou a importância de um seminário regionalizado dessa magnitude. “O Serviço de Família acolhedora ainda precisa ser mais conhecido pela grande população. Um seminário desta magnitude traz uma visibilidade para o nosso serviço que só vem fortalecer. É o que nós técnicos esperamos”, enfatiza.

O Guia de Perguntas e Respostas do Serviço de Acolhimento Familiar em Família Acolhedora da Paraíba está disponível no site: https://paraiba.pb.gov.br/diretas/secretaria-de-desenvolvimento-humano/consultas/servico-de-acolhimento-familiar-familia-acolhedora-1.

Instituto Fazendo História – ONG criada em 2005, sediada no estado de São Paulo, tem como missão colaborar com o desenvolvimento de crianças e adolescentes com experiência de acolhimento, a fim de fortalecê-los para que se apropriem e transformem suas histórias.

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Expectativa: deputados devem reconduzir Adriano Galdino à Presidência da ALPB em Sessão nesta 3ª

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Uma nova eleição para Mesa Diretora da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) acontecerá nesta terça-feira (26/11). O pleito ocorre após a aprovação do projeto de resolução 303/2024, que modificou o Regimento Interno da Casa e instituiu uma nova eleição para a Mesa.

A medida acontece após a Procuradoria-Geral da República (PGR) acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que a reeleição antecipada do deputado estadual Adriano Galdino (Republicanos) como presidente da Casa Legislativa seja oficialmente anulada para o biênio 2025/2026. Segundo a PGR, a antecipação da dita eleição fere “os princípios da alternância do poder político e da temporalidade dos mandatos”.

O parlamentar acredita que não haverá surpresas na recondução da Presidência da Assembleia e expressou confiança em eleição por unanimidade.

A permanência dos membros também tem aprovação do governador João Azevêdo (PSB). De acordo com o gestor, existe tranquilidade em relação ao tema, uma vez que, em reunião com o presidente da ALPB, já havia exposto o desejo de que a composição da Mesa Diretora continuasse da mesma forma.

Além de Galdino são componentes da atual Mesa Diretora da ALPB os deputados: Felipe Leitão, Cida Ramos e Taciano Diniz, Fabio Ramalho, Tovar Correia Lima, Eduardo Carneiro, Anderson Monteiro, Jane Panta, Sargento Neto, Galego de Sousa, Eduardo Brito e Júnior Araújo.

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Na 4ª: Jampa Innovation Day acontece em JP com presença de especialistas nacionais e internacionais

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A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) recebe, pela primeira vez, o ‘Jampa Innovation Day’, por meio do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção e Sistemas (PPGEPS) e com parceria da ONZE19 Innovation Lab, RIS Potencializadora de Negócios e Projetos, We.Ease, e com o patrocínio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba (FAPESQ). O evento ocorrerá no dia 27 de novembro, das 8h às 18h, no IlhaTech, situado na rua Sandoval de Oliveira, 22, Torre, João Pessoa/PB.

Os interessados em participar do evento devem ficar atentos: toda a comunidade acadêmica tem acesso gratuito até o dia 26 de novembro, mas estão com as últimas vagas para resgate de ingressos. Para garantir o ingresso, basta acessar o site oficial do evento e utilizar o e-mail institucional no momento da inscrição. Já para a comunidade externa, os ingressos possuem valores variados, que podem ser consultados no mesmo link.

O encontro tem como objetivo capacitar a comunidade universitária, empreendedores e líderes corporativos, abordando temas essenciais como inovação aberta, transferência de tecnologia, desenvolvimento e internacionalização de startups, e inovação socioambiental, trazendo ao palco especialistas nacionais e internacionais para um dia de networking e aprendizado de alto nível.

O Jampa Innovation Day destaca-se não apenas como um espaço para a troca de experiências enriquecedoras entre startups, empresas e instituições acadêmicas, mas também pelo seu compromisso com o impacto social. Todo o lucro arrecadado com a venda de ingressos será destinado à ONG Milagres do Sertão, contribuindo para a transformação das condições de vida de comunidades na Paraíba.

Para mais informações sobre a programação, cronograma do evento e organizadores, acesse a página do Jampa Innovation Day, bem como o perfil do evento no Instagram.

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Paraíba registra, neste ano, 1.544 nascimentos prematuros a menos que em 2022; veja

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Redação do Portal da Capital

Neste ano, a Paraíba registrou 5.427 nascimentos prematuros, um número inferior aos 6.971 registrados em 2022. A campanha Novembro Roxo, que visa a conscientização sobre a prematuridade, tem como tema em 2024 ‘Cuidados maternos e neonatais de qualidade em todos os lugares’. No Brasil, 1 a cada 10 nascimentos ocorre antes das 37 semanas, colocando o país entre os dez com maior índice de partos prematuros no mundo. Em 2022, foram registrados 303.447 nascimentos prematuros, e os dados preliminares de 2023 indicam uma leve redução, com 303.144 casos. Até o momento, em 2024, foram notificados 245.247 partos prematuros.

Visando promover uma rede de apoio às famílias, o Ministério da Saúde lançou, em setembro último, a Rede Alyne, que atua para qualificar o cuidado materno-infantil e garantir atendimento integral às mulheres e recém-nascidos em todo o Brasil.

A prevenção do parto prematuro é essencial para a redução da mortalidade infantil e depende, principalmente, de um pré-natal de qualidade ofertado pela Atenção Primária à Saúde (APS), com acompanhamento contínuo pela Estratégia Saúde da Família (ESF) e encaminhamento à atenção especializada se detectada uma gestação de risco. Quando o nascimento prematuro ocorre, é fundamental que esses bebês recebam cuidados e acompanhamento rigorosos para reduzir a morbimortalidade neonatal.

De acordo com a coordenadora-geral de Atenção à Saúde das Crianças, Adolescentes e Jovens, Sonia Venancio, políticas públicas e protocolos bem estruturados são essenciais para proporcionar um cuidado de qualidade: “Com assistência neonatal qualificada, é possível melhorar as condições de saúde desses bebês, promovendo um início de vida mais seguro e saudável, o que impacta positivamente também as famílias e a sociedade como um todo”.

Embora muitos bebês prematuros se desenvolvam bem, o parto antes das 37 semanas pode expor o recém-nascido a diversas intercorrências devido à imaturidade de seus órgãos e sistemas. As principais complicações incluem dificuldades respiratórias, problemas cardíacos, gastrointestinais, de imunidade, oculares, auditivas e imaturidade no sistema nervoso central.

As principais causas para um bebê nascer de forma prematura envolvem condições maternas, gravidez na adolescência, histórico de parto prematuro, gravidez múltipla, estilo de vida que favoreça o parto prematuro, como o uso de álcool, cigarro e drogas ilícitas, cuidados pré-natais inadequados e infecções. A realização de exames do pré-natal, como de imagem e de sangue, permite a identificação precoce de condições de saúde materna e fetal que podem ser tratadas para evitar complicações. Em situações de alto risco, como hipertensão e diabetes gestacional, o monitoramento especializado é essencial para reduzir o impacto dessas condições sobre a gestação.

Ações

A Rede Alyne oferece suporte a estados, municípios e ao Distrito Federal, com recursos direcionados para fortalecer o pré-natal, o atendimento durante a internação e o acompanhamento no pós-alta – essenciais para a prevenção de complicações associadas à prematuridade. O programa também promove o fortalecimento dos serviços de alto risco para gestantes e puérperas em situação de vulnerabilidade, que são os Ambulatórios de Alto Risco (Agar), bem como oferece incentivo financeiro para os ambulatórios dos bebês egressos de UTI Neonatal (A-SEG).

Outra iniciativa do Ministério da Saúde é o envio de assessores técnicos aos territórios para apoiar e monitorar as práticas de saúde, além de garantir a execução das políticas, como no caso da estratégia do Método Canguru – cuidado humanizado ao recém-nascido que fortalece o vínculo entre mãe e bebê e reduz complicações comuns em bebês prematuros e ou de baixo peso.

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