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Paraíba

Calvário: TCE-PB julga nesta terça dispensa de licitação para renovação da Cruz Vermelha no Trauma

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O Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB) julga na sessão desta terça-feira (30/05), a dispensa de licitação para renovação do contrato da Cruz Vermelha para gestão do Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena (HETSHL), instalado em João Pessoa, realizada ainda no ano de 2012 na gestão do então governador Ricardo Coutinho.

De acordo com dados divulgados pelo TCE-PB, o secretário da época era Waldson Dias de Souza e o valor da dispensa de licitação foi de R$ 211.197.734,88 (duzentos e onze milhões, cento e noventa e sete mil, setecentos e trinta e quatro reais e oitenta e oito centavos).

Na época, a dispensa de licitação foi apontada como descumprimento de uma decisão judicial por parte do então governador do Estado da Paraíba que havia decidido ignorar uma proibição imposta pelo TRT-PB (Tribunal Regional do Trabalho da Paraíba) de renovar o contrato de terceirização do Hospital de Trauma ou mesmo de realizar qualquer novo contrato de terceirização para outras unidades de Saúde instaladas em âmbito Estadual.

O processo nº 201011582 com dispensa de licitação (nº 149/2012) havia sido registrado “para seleção de organização social para os fins de gerenciamento, operacionalização e execução das ações e serviços de saúde no Hospital Estadual de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, no âmbito do município de João Pessoa, no Estado da Paraíba”.

O Processo TC nº 03.748/08, que trata da Auditoria Operacional realizada no Hospital Estadual de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena realizada pelo TCE-PB, registrou que “Em 2012, a Secretaria de Estado da Saúde firmou um novo Contrato de Gestão (nº 061/2012), com a mesma Organização Social (Cruz Vermelha Brasileira – Filial do Estado do Rio Grande do Sul, CNPJ 07.345.851/0001-15) para a implantação, gerenciamento, operacionalização e execução das ações e serviços de saúde naquele Hospital, com vigência de 24 meses, ou seja, até 29 de junho de 2014, podendo ser renovado, no interesse de ambas as partes, quanto à avaliação de indicadores de metas de produção e resultado de desempenho. As metas quantitativas e qualitativas foram estabelecidas no Anexo III do Edital da Dispensa de Licitação nº 149/2012, que baseou a contratação, e nortearam-se pela Nota Técnica nº 17/2006 do CONASS1, princípios e diretrizes do SUS2 e dados do DATASUS3“. (Clique aqui e confira a íntegra do documento)

A Sessão de julgamento da 2ª Câmara do TCE-PB está programada para iniciar às 09h e o conselheiro em exercício, Oscar Mamede Santiago Melo, atuará como relator do processo.

Confira imagem:

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Paraíba

João Azevêdo viajará até Brasília para tentar reverter suspensão da Operação Carro-Pipa na Paraíba

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O governador João Azevêdo (PSB) se deslocará pessoalmente até a Capital Federal para tentar reverter a suspensão da Operação Carro-Pipa na Paraíba que atinge, a partir desta segunda-feira (25/11), alcança 270 mil pessoas de 159 municípios localizados em território paraibano.

João Azevêdo, em Brasília, acionará deputados federais paraibanos e ministros para tentar resolver a situação.

O Escritório Regional do 1º Grupamento de Engenharia do Exército, localizado em João Pessoa, Capital da Paraíba, afirma que a paralisação do programa se dá, não por falta de verbas mas, sim, pela ausência de uma descentralização de recursos financeiros por parte do Governo Federal.

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Paraíba

“Esse momento é de arrochar os que estão”, diz Cícero sobre reforma administrativa para nova gestão

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Redação do Portal da Capital

O prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP), durante entrevista ao @portaldacapital nesta segunda-feira (25/11), ao comentar sobre possibilidade de uma reforma administrativa para a nova gestão que será iniciada em 2025, preferiu se referir apenas aos que ainda estão atuando nesta gestão.

Esse momento é de arrochar os que estão“, frisou o gestor.

Às vésperas do fim da gestão 2021-2024 à frente da administração municipal, vozes que circulam pelos bastidores da política em João Pessoa, já começam a sugerir  renovação e novos nomes para integrar o time do primeiro escalão da PMJP como, por exemplo, o do vereador Tarcísio Jardim (PP), para o comando da Secretaria de Segurança Urbana e Cidadania (Semusb).

Leia também: Tarcísio Jardim pode assumir Secretaria de Segurança de João Pessoa na gestão de Cícero em 2025

Outro nome que também já circula pelos bastidores é o de Alyne Moreira, esposa do presidente estadual do Agir 36 na Paraíba, Flávio Moreira, que também é presidente da Fundação Desenvolvimento da Criança e do Adolescente “Alice de Almeida” (Fundac), para assumir a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes).

Confira o vídeo:

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MPPB, Caixa, Crea e Cagepa visitam obras de nova estação elevatória, em JP

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Representantes do Ministério Público da Paraíba (MPPB), da Caixa Econômica Federal e do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA) visitaram as obras da nova Estação Elevatória de Esgotos (Usina II), na tarde desta quinta-feira (21), para conhecer de perto o andamento da construção e a relevância do projeto. O MPPB foi representado pela 43ª promotora de Justiça de João Pessoa em substituição, Cláudia Cabral. Tramita na Promotoria de Justiça o Inquérito Civil n. 002.2024.027412 que busca o redimensionamento da rede de esgoto da capital.

A obra contempla uma nova estação elevatória e um Emissário de Recalque, que elevarão os efluentes de esgotos coletados nos bairros de Cabo Branco, Tambaú, Manaíra e Altiplano até a Estação de Tratamento de Esgotos do Baixo Paraíba, onde será tratado.

A promotora de Justiça Cláudia Cabral disse estar surpreendida com os pontos positivos do projeto. “Estou realmente impressionada com a grandiosidade dessa obra, que é complexa mas está sendo tratada com muita responsabilidade e tecnologia. A população precisa saber dos benefícios que ela vai trazer para todos da cidade”, disse.

O presidente da Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa), Marcus Vinicius Neves, esteve à frente do encontro e, junto de sua equipe técnica, apresentou detalhes sobre a obra, que faz parte do Programa de Segurança Hídrica (PSH), e tem por objetivo melhorar e ampliar o sistema de esgotamento sanitário da cidade de João Pessoa.

Os trabalhos devem ser concluídos até outubro de 2025 e será feito por etapas, interditando gradativamente trechos específicos. Atualmente, uma intervenção está ativa entre as Avenidas Tancredo Neves e a Governador Flávio Ribeiro Coutinho, em Manaíra. Essa etapa deve ser finalizada em até 15 dias.

Tecnologia e pioneirismo

Para minimizar os transtornos para a população e agilizar os serviços, e diante da complexidade dos trabalhos, a obra está sendo executada pelo Método Não Destrutivo (MND), na modalidade furo unidirecional, uma tecnologia que permite implantar, em cerca de 24 horas, uma nova tubulação com garantia de 80 anos e com mínimo impacto nas vias. O presidente da Cagepa, Marcus Vinicius, destacou que a Paraíba é pioneira no Nordeste na execução do Método Não Destrutivo com tubulações de diâmetros de grande porte. “Apenas São Paulo já realizou obras desse porte em MND. Portanto, para dar conta, uma grande operação está sendo realizada desde o final de outubro com transporte, logística e engenharia de ponta”, disse.

Diferentemente das técnicas convencionais, que envolvem longas escavações, esse método utiliza equipamentos especiais, de alta precisão, feitas sempre na parte lateral das vias públicas. “Dessa forma menos invasiva, preserva os pavimentos e minimiza os transtornos no trânsito e à população, além de possibilitar maior rapidez na conclusão das obras”, explicou o presidente.

A tecnologia sustentável também está nos novos emissários, que contarão com um tipo de tubulação diferente da usada atualmente: será utilizado uma tubulação de 900 milímetros, fabricada em polietileno de alta densidade (PEAD). Os tubos em PEAD possibilitam uma maior vida útil da rede de esgotamento e possuem resistência à corrosão, infiltrações e outros tipos de desgastes.

O financiamento de R$ 102 milhões foi firmado pelo Governo da Paraíba junto ao Banco Mundial e, portanto, não impactará a receita tarifária da Cagepa.

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