A ex-primeira-dama da Paraíba, Pâmela Bório, apontada pela imprensa nacional como articuladora de atos antidemocráticos, afirmou que nunca esteve “foragida”, porém, o advogado Ricardo Alvarenga, representante do ex-governador Ricardo Coutinho, que é ex-marido e pai do filho de Bório, chegou a afirmar durante entrevista ao programa Paraíba Verdade, na segunda-feira (16/01), que após divulgação da participação de Pâmela nos atos que ficaram conhecidos como ‘8 de janeiro’ ela teria sumido e que poderia, inclusive, ter saído do país com o filho.
Na ocasião, o advogado ainda afirmou que ela não teria autorização para fazer nenhuma viagem com o filho “pois só com autorização do pai“.
“Poderiam saber apenas apurando. Gostaria da minha versão em reportagens feitas por vcs [sic] ou que excluam as mentiras de que estive foragida, procurada ou denunciada em atos do dia 8/1. Era só terem consultado o site da justiça para saberem que nunca fui denunciada nem presa nem pedido de prisão contra mim: https://portalbnmp.cnj.jus.br/#/captcha/“, disse Pâmela em mensagem enviada ao @portaldacapitalna terça-feira (23/05).
A defesa de Coutinho, certa do “sumiço” de Bório, teria chegado a entrar com uma petição no processo da guarda do filho alegando na petição o “grave crime cometido pela genitora, levando o menor a ser partícipe do ato delituoso”.
Suplente de deputada federal pelo PSC nas eleições de 2022, Pâmela, durante participação nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro, chegou a postar vídeos e fotos em que aparece no telhado do Congresso, com bandeira do Brasil amarrada na cabeça, em área de acesso restrito. Nas postagens em redes sociais, ela filmou a si própria acompanhada do filho com o ex-governador incitando o adolescente a falar: “Estamos fazendo história”.
Diante da gravidade da situação, conselheiros Tutelares de várias regiões de João Pessoa teriam assinado, conjuntamente, uma representação entregue ao Ministério Público da Paraíba contra Pâmela Bório, pedindo que o MPPB entrasse com uma ação para tirar da ex-primeira-dama a guarda do filho de 12 anos. A informação foi divulgada pela CBN Paraíba após ter aceso a um documento que teria sido confirmado pelo Conversa Política.
A participação de Bório nos atos antidemocráticos gerou outros problemas para a ex-primeira-dama, dentre eles a inclusão do nome da jornalista numa determinação assinada pelo ministro Alexandre de Moraes do STF (Supremo Tribunal Federal) para que a Polícia Federal (PF), através da “juntada de cópia da representação aos autos do Inquérito nº 4922“, a investigasse quanto ao envolvimento “no núcleo de executores materiais dos atos criminosos” de 8 de janeiro que terminou com atos de vandalismo e depredação do patrimônio junto às sedes dos Três Poderes, na Capital Federal.
Por determinação judicial, Pâmela ainda teve os seus perfis pessoais na internet suspensos e, ao conseguir reavê-los chegou a comemorar. A jornalista, porém, preferiu desativar a sua localização. (Confira imagem ao final da matéria)
Mídia nacional
Na mídia nacional a ex-primeira-dama da Paraíba é apontada como uma “uma colecionadora de tretas“, diz o site Extra que, ainda lembra Pâmela como uma que teria comprado o enxoval do filho com dinheiro dos contribuintes paraibanos através de um cartão corporativo supostamente utilizado por ela ainda na gestão do então marido governador, Ricardo Coutinho.
Pâmela também é lembrada por protagonizar, ainda no ano de 2005, uma suposta tentativa de fraude em um concurso de beleza e também por, supostamente, em julho de 2015, ter agredido uma babá contratada por Coutinho para cuidar do filho.
Ainda no ano de 2019, mais precisamente na manhã do dia 22 de abril, os magistrados, reunidos em Assembleia Geral Extraordinária, autorizaram a Associação dos Magistrados da Paraíba (AMPB) a ajuizar as medidas cíveis pertinentes em virtude da manifestação pública proferida por Pâmela contra o Judiciário paraibano. Esta informação foi publicada através de matéria no site oficial da AMPB na internet.
De acordo com a matéria, “em deliberação, por unanimidade, foi aprovado que a AMPB estava autorizada a ajuizar as medidas cíveis pertinentes“, uma vez que, diz a Associação, numa manifestação pública proferida no dia 7 de abril de 2019, “a jornalista Pâmela Bório fez grave atribuição da prática de crimes de corrupção aos integrantes do Poder Judiciário da Paraíba“.
Naquela ocasião, Bório, ao microfone, durante discurso que fazia em cima de trio elétrico, mencionou o seguinte: “Vocês sabem porque nós, paraibacas, continuamos a sermos roubados constantemente, porque estamos com um judiciário cooptado e corrupto, porque no nosso judiciário, há os omissos, mas também há os parceiros de crime, há os juízes que vendem sentenças“. (Veja vídeo ao final da matéria)
Na tarde da terça-feira (23/05), a AMPB divulgou uma matéria em seu site oficial, registrando que “cumprindo o objetivo geral pugnar pelo prestígio do Poder Judiciário, pelas garantias constitucionais e prerrogativas específicas dos magistrados, por sua independência e defesa dos interesses da magistratura paraibana (art. 1º Estatuto da AMPB), após ajuizamento de ação penal, vem apresentar retratação da jornalista Pamela Borio” (veja foto ao final do texto).
Na mesma tarde, Bório divulgou uma ‘Nota’ afirmando que a decisão da publicação da Nota proposta pela AMPB teria partido dela, em uma audiência de conciliação.
Confira a íntegra da Nota:
“Não reconheço nenhuma difamação à Associação dos Magistrados, bem como não há nota alguma contra STF, o que tem ocorreu foi um requentamento desta nota sobre a Associação dos Magistrados da Paraíba que na época do fato em 2019 se incomodou por eu ter criticado sua omissão diante dos casos de corrupção envolvendo juristas no âmbito da Operação Calvário.
Inclusive a decisão da publicação da nota proposta pela Associação dos Magistrados FOI MINHA, em audiência de conciliação, não houve nenhuma ordem judicial, as minhas publicações foram colocadas hoje próximo às 13h para fins de encerramento do processo tendo em vista que não tenho interesse de continuidade de ações neste estado.
Em manifesto público na orla de João Pessoa no dia 7 de abril de 2019 eu destaquei que práticas de corrupção e cooptação para a venda de sentença como ocorridas com juristas cooptados e corruptos como exposto por Gilberto Carneiro sobre Aluízio Bezerra devem ser combatidas e que as entidades que representam juízes como o CNJ e a Associação dos Magistrados não deveria ser condescende com tais práticas ao se omitir de suas ações e, pior, no caso da Paraíba, ainda emitir nota de repúdio contra uma jornalista que sempre cumpriu seu dever de fiscalizar os poderes e denunciar crimes contra a corrupção. O advogado Aluísio Lundgren se equivocou na emissão da nota novamente hoje tendo em vista que a mesma já tinha sido feita em 2022, portanto requentada: https://www.instagram.com/p/Cel7I9or1wg/?igshid=MzRlODBiNWFlZA==”
CG: presidente da Câmara diz que tomará providências para minimizar número de vereadores faltosos
Publicado
em 07 de nov de 2024
Por
Redação do Portal da Capital
O presidente da Câmara Municipal de Campina Grande (CMJP), vereador Marinaldo Cardoso (Republicanos), confirmou que tomará as devidas providências para minimizar o número de vereadores que faltam as Sessões Parlamentares e sequer justificam suas próprias ausências.
A falta de quórum tem preocupado o parlamentar que firmou compromisso de tomar o que chamou de “medidas cabíveis” para resolver o problema já a partir da próxima semana.
O comentário do presidente foi registrado pelo programa Correio Debate, da 98 FM, de João Pessoa, nesta quinta-feira (07/11).
“Menor condição de continuar”, Celso Batista renuncia presidência do PSOL e alega perseguição
Publicado
em 07 de nov de 2024
Por
Redação do Portal da Capital
O presidente estadual do PSOL na Paraíba, Celso Batista, decidiu entregar o cargo e pedir desfiliação da legenda. O comunicado foi feito através de uma carta emitida nesta quarta-feira (06/11), em que o ex-dirigente alega “perseguições” sofridas dentro do partido, principalmente pela direção municipal em João Pessoa.
Uma das justificativas dadas por ele é de que a executiva na Capital trabalhou contra a sua pré-candidatura a prefeito no pleito deste ano.
Durante entrevista concedida ao programa Arapuan Verdade, da Rádio Arapuan FM desta quinta-feira (07/11), Celso ressaltou, também, que o ex-dirigente Tárcio Teixeira se posiciona como dono do PSOL.
“Se considera, pelo meu observado, tudo o que aconteceu, dono da legenda partidária e legenda partidária não deve ter dono, sabe? Legenda partidária é uma legenda de democracia e de debate com o conjunto dos seus filiados. E aonde tem dono eu não tenho a menor condição de continuar”, afirmou.
João Azevêdo transmite cargo para vice-governador Lucas Ribeiro
Publicado
em 07 de nov de 2024
Por
Redação do Portal da Capital
O governador João Azevêdo transmitiu, nesta quinta-feira (07/11), o cargo para o vice-governador Lucas Ribeiro, que ficará à frente do Governo da Paraíba durante a ausência do chefe do executivo paraibano.
Na ocasião, o governador evidenciou que Lucas Ribeiro dará continuidade às ações desenvolvidas pela gestão, que está presente em todos os municípios paraibanos com obras e políticas públicas. “Estamos transmitindo o cargo ao vice-governador Lucas em função de uma viagem que vamos fazer. Para descanso. O governo fica em boas mãos e o estado continuará no mesmo ritmo forte de ações e de obras”, frisou.
Por sua vez, Lucas Ribeiro afirmou que manterá uma agenda intensa pelos próximos dias para acompanhar as ações do governo que tem se destacado pelo grande volume de obras, que tem proporcionado a melhoria da qualidade de vida da população paraibana. “Eu agradeço ao governador pela confiança e vamos continuar com o ritmo de trabalho, com visitas e entregas de obras em várias regiões da Paraíba”, disse.