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Paraíba

MPPB realiza audiência e delibera ações para resolver problemas na APA de Tambaba

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O Ministério Público da Paraíba (MPPB) promoveu, na manhã desta terça-feira (16/05), uma audiência, no auditório das Promotorias de Justiça de João Pessoa, com representantes da Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema), da Superintendência do Patrimônio da União (SPU-PB), da Secretaria de Meio Ambiente do Município do Conde e entidades ambientalistas para deliberar medidas capazes de resolver problemas existentes na Área de Preservação Ambiental (APA) de Tambaba, localizada no município do Conde, no litoral sul do estado. Isso porque a APA tem sido impactada pelo turismo predatório, pelo desmatamento e degradação ambiental, com o aumento do comércio informal e a ocupação irregular.

A audiência foi presidida pela promotora de Justiça do Conde, Cassiana Mendes, e pela coordenadora do Centro de Apoio Operacional às promotorias de Justiça de defesa do meio ambiente, a promotora de Justiça Fabiana Lobo. Participaram também representantes da Associação de Moradores de Tabatinga (Amata), da Sociedade Naturalista de Tambaba (Sonata) e da Associação dos Comerciantes de Tambaba (Tambaba Nua).

Conforme explicou Cassiana Mendes, a audiência foi realizada a pedido da Sonata, em razão dos problemas sociais e ambientais existentes na área. Segundo ela, o objetivo é ouvir todos os envolvidos e articular a implementação, no município do Conde, do ‘Projeto Orla’ e do cumprimento do Plano de Manejo da APA.

O representante da Sonata, Carlos Santiago, explicou que, desde 1996, a associação vem lutando para a implementação do desenvolvimento sustentável na região. Segundo ele, além da APA de Tambaba, outras localidades – como Tabatinga e Praia Bela, rios e falésias – têm sido impactadas negativamente com atividades econômicas predatórias (dentre elas a extração irregular de areia, comércio informal, privatização de trechos de praia com cadeiras e tendas, práticas agrícolas sem controle etc), com a falta de fiscalização e de placas orientativas, com a inexistência da educação ambiental, com o descumprimento do Plano de Manejo da APA e com a inação do seu conselho gestor.

A promotora de Justiça Cassiana Mendes falou sobre a complexidade do problema, destacou que o meio ambiente exige a atuação integrada de vários órgãos e mencionou procedimentos já instaurados na Promotoria de Justiça sobre o assunto, com destaque para o que trata da organização e realocação de barraqueiros. Para ela, a efetivação do Plano de Manejo irá atenuar os problemas, com os limites sinalizados para que as pessoas possam saber que estão dentro de uma unidade de conservação.

Fabiana Lobo destacou a importância do desenvolvimento sustentável e do ordenamento para conciliar interesses ambientais com sociais. A representante da SPU, por sua vez, falou sobre o trabalho desenvolvido à frente do ‘Projeto Orla’ e destacou ser atribuição do órgão garantir a utilização das praias por qualquer cidadão, para que esse bem continue sendo público. Já a Sudema registrou as vistorias realizadas em 2017, em parceria com a SPU e a Prefeitura, que resultaram na autuação e no embargo de estabelecimentos.

Deliberações

Ficou deliberado que a SPU vai realizar uma oficina de atualização do Plano de Gestão Integrada da Orla (PGI) do município do Conde e que vai encaminhar, no prazo de 15 dias, à Promotoria de Justiça, à Prefeitura do Conde e à Sudema, um relatório sobre a área da APA de Tambaba.

A Sudema, por sua vez, deverá encaminhar documento sobre o andamento da licitação sobre a sinalização orientativa da APA. Também se comprometeu a enviar, no prazo de 15 dias, convites às entidades para compor o Conselho Gestor da área de preservação ambiental e de encaminhar  o Plano de Manejo da APA Tambaba à Promotoria de Justiça do Conde.

Já as secretarias de Meio Ambiente e de Infraestrutura do Município do Conde se comprometeram a enviar, respectivamente, a relação de licenciamento para a gestão da APA e o projeto de realocação das barracas à Promotoria de Justiça.

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Expectativa: deputados devem reconduzir Adriano Galdino à Presidência da ALPB em Sessão nesta 3ª

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Uma nova eleição para Mesa Diretora da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) acontecerá nesta terça-feira (26/11). O pleito ocorre após a aprovação do projeto de resolução 303/2024, que modificou o Regimento Interno da Casa e instituiu uma nova eleição para a Mesa.

A medida acontece após a Procuradoria-Geral da República (PGR) acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que a reeleição antecipada do deputado estadual Adriano Galdino (Republicanos) como presidente da Casa Legislativa seja oficialmente anulada para o biênio 2025/2026. Segundo a PGR, a antecipação da dita eleição fere “os princípios da alternância do poder político e da temporalidade dos mandatos”.

O parlamentar acredita que não haverá surpresas na recondução da Presidência da Assembleia e expressou confiança em eleição por unanimidade.

A permanência dos membros também tem aprovação do governador João Azevêdo (PSB). De acordo com o gestor, existe tranquilidade em relação ao tema, uma vez que, em reunião com o presidente da ALPB, já havia exposto o desejo de que a composição da Mesa Diretora continuasse da mesma forma.

Além de Galdino são componentes da atual Mesa Diretora da ALPB os deputados: Felipe Leitão, Cida Ramos e Taciano Diniz, Fabio Ramalho, Tovar Correia Lima, Eduardo Carneiro, Anderson Monteiro, Jane Panta, Sargento Neto, Galego de Sousa, Eduardo Brito e Júnior Araújo.

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Na 4ª: Jampa Innovation Day acontece em JP com presença de especialistas nacionais e internacionais

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Redação do Portal da Capital

A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) recebe, pela primeira vez, o ‘Jampa Innovation Day’, por meio do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção e Sistemas (PPGEPS) e com parceria da ONZE19 Innovation Lab, RIS Potencializadora de Negócios e Projetos, We.Ease, e com o patrocínio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba (FAPESQ). O evento ocorrerá no dia 27 de novembro, das 8h às 18h, no IlhaTech, situado na rua Sandoval de Oliveira, 22, Torre, João Pessoa/PB.

Os interessados em participar do evento devem ficar atentos: toda a comunidade acadêmica tem acesso gratuito até o dia 26 de novembro, mas estão com as últimas vagas para resgate de ingressos. Para garantir o ingresso, basta acessar o site oficial do evento e utilizar o e-mail institucional no momento da inscrição. Já para a comunidade externa, os ingressos possuem valores variados, que podem ser consultados no mesmo link.

O encontro tem como objetivo capacitar a comunidade universitária, empreendedores e líderes corporativos, abordando temas essenciais como inovação aberta, transferência de tecnologia, desenvolvimento e internacionalização de startups, e inovação socioambiental, trazendo ao palco especialistas nacionais e internacionais para um dia de networking e aprendizado de alto nível.

O Jampa Innovation Day destaca-se não apenas como um espaço para a troca de experiências enriquecedoras entre startups, empresas e instituições acadêmicas, mas também pelo seu compromisso com o impacto social. Todo o lucro arrecadado com a venda de ingressos será destinado à ONG Milagres do Sertão, contribuindo para a transformação das condições de vida de comunidades na Paraíba.

Para mais informações sobre a programação, cronograma do evento e organizadores, acesse a página do Jampa Innovation Day, bem como o perfil do evento no Instagram.

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Paraíba registra, neste ano, 1.544 nascimentos prematuros a menos que em 2022; veja

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Redação do Portal da Capital

Neste ano, a Paraíba registrou 5.427 nascimentos prematuros, um número inferior aos 6.971 registrados em 2022. A campanha Novembro Roxo, que visa a conscientização sobre a prematuridade, tem como tema em 2024 ‘Cuidados maternos e neonatais de qualidade em todos os lugares’. No Brasil, 1 a cada 10 nascimentos ocorre antes das 37 semanas, colocando o país entre os dez com maior índice de partos prematuros no mundo. Em 2022, foram registrados 303.447 nascimentos prematuros, e os dados preliminares de 2023 indicam uma leve redução, com 303.144 casos. Até o momento, em 2024, foram notificados 245.247 partos prematuros.

Visando promover uma rede de apoio às famílias, o Ministério da Saúde lançou, em setembro último, a Rede Alyne, que atua para qualificar o cuidado materno-infantil e garantir atendimento integral às mulheres e recém-nascidos em todo o Brasil.

A prevenção do parto prematuro é essencial para a redução da mortalidade infantil e depende, principalmente, de um pré-natal de qualidade ofertado pela Atenção Primária à Saúde (APS), com acompanhamento contínuo pela Estratégia Saúde da Família (ESF) e encaminhamento à atenção especializada se detectada uma gestação de risco. Quando o nascimento prematuro ocorre, é fundamental que esses bebês recebam cuidados e acompanhamento rigorosos para reduzir a morbimortalidade neonatal.

De acordo com a coordenadora-geral de Atenção à Saúde das Crianças, Adolescentes e Jovens, Sonia Venancio, políticas públicas e protocolos bem estruturados são essenciais para proporcionar um cuidado de qualidade: “Com assistência neonatal qualificada, é possível melhorar as condições de saúde desses bebês, promovendo um início de vida mais seguro e saudável, o que impacta positivamente também as famílias e a sociedade como um todo”.

Embora muitos bebês prematuros se desenvolvam bem, o parto antes das 37 semanas pode expor o recém-nascido a diversas intercorrências devido à imaturidade de seus órgãos e sistemas. As principais complicações incluem dificuldades respiratórias, problemas cardíacos, gastrointestinais, de imunidade, oculares, auditivas e imaturidade no sistema nervoso central.

As principais causas para um bebê nascer de forma prematura envolvem condições maternas, gravidez na adolescência, histórico de parto prematuro, gravidez múltipla, estilo de vida que favoreça o parto prematuro, como o uso de álcool, cigarro e drogas ilícitas, cuidados pré-natais inadequados e infecções. A realização de exames do pré-natal, como de imagem e de sangue, permite a identificação precoce de condições de saúde materna e fetal que podem ser tratadas para evitar complicações. Em situações de alto risco, como hipertensão e diabetes gestacional, o monitoramento especializado é essencial para reduzir o impacto dessas condições sobre a gestação.

Ações

A Rede Alyne oferece suporte a estados, municípios e ao Distrito Federal, com recursos direcionados para fortalecer o pré-natal, o atendimento durante a internação e o acompanhamento no pós-alta – essenciais para a prevenção de complicações associadas à prematuridade. O programa também promove o fortalecimento dos serviços de alto risco para gestantes e puérperas em situação de vulnerabilidade, que são os Ambulatórios de Alto Risco (Agar), bem como oferece incentivo financeiro para os ambulatórios dos bebês egressos de UTI Neonatal (A-SEG).

Outra iniciativa do Ministério da Saúde é o envio de assessores técnicos aos territórios para apoiar e monitorar as práticas de saúde, além de garantir a execução das políticas, como no caso da estratégia do Método Canguru – cuidado humanizado ao recém-nascido que fortalece o vínculo entre mãe e bebê e reduz complicações comuns em bebês prematuros e ou de baixo peso.

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