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Paraíba

Nomeação de parentes de prefeito em cargos comissionados custa mais de R$ 1 milhão à cidade da PB

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As nomeações de parentes ligados ao prefeito que administra um município localizado na Região Metropolitana de João Pessoa, Capital paraibana, já custaram aos cofres públicos locais uma cifra superior a R$ 1 milhão. Os detalhes sobre os valores estão no Sistema Sagres, do TCE-PB (Tribunal de Contas do Estado da Paraíba).

Tratam-se de contratações autorizadas pelo prefeito Leo Bandeira (Solidariedade), de Lucena, e que provocam a indignação de populares quando comentam sobre a presença de, pelo menos, cinco parentes do gestor em cargos comissionados da Prefeitura local.

Dentre os parentes estão: Andreia Karla Campos Barbosa da Costa (esposa e secretária do Desenvolvimento Social e da Cidadania); Luana da Costa Bandeira (irmã e secretária das Finanças); Rogério dos Santos Falcão (irmão de criação e procurador do Município); Calebe Bandeira dos Santos (primo e auxiliar Adminitrativo + chefe de Div. da Defesa Social); Lucas Bandeira dos Santos (primo e assessor especial).

De acordo com o Sagres, a soma dos valores que saíram dos cofres públicos para pagamento mensal do prefeito e dos cinco parentes em questão já alcançou a cifra de R$ 1.050.386,56 (Hum milhão, cinquenta mil, trezentos e oitenta e seis reais e cinquenta e seis centavos) entre os anos de 2021, 2022 e 2023, período cuja gestão municipal é ocupada por Leo Bandeira.

O Sagres registra que entre os anos de 2021 até o mês de março de 2023, Andreia Karla Campos Barbosa da Costa recebeu R$ 145.333,33 (cento e quarenta e cinco mil, trezentos e trinta e três reais e trinta e três centavos).

Já Luana da Costa Bandeira, durante a gestão do irmão, conforme mostra o Sistema Sagres, recebeu R$ 74.973,33 (setenta e quatro mil, novecentos e setenta e três reais e trinta e três centavos) atuando como subprocuradora de janeiro a julho de 2021 e como secretária municipal do mês de maio de 2022 até março de 2023.

Rogério dos Santos Falcão, diz o Sagres, recebeu o total de R$ 234.979,40 (duzentos e trinta e quatro mil, novecentos e setenta e nove reais e quarenta centavos) entre janeiro de 2021 até o mês de março de 2023.

O Sistema Sagres ainda mostra que Calebe Bandeira dos Santos recebeu um total de R$ R$ 66.209,33 (sessenta e seis mil, duzentos e nove reais e trinta e três centavos) como auxiliar administrativo (de janeiro a dezembro de 2021 e de janeiro a fevereiro de 2022) e como chefe de Div. da Defesa Social (de março a dezembro de 2022 e de janeiro a março de 2023).

Lucas Bandeira dos Santos, segundo o Sagres, recebeu R$ 66.891,17 (sessenta e seis mil, oitocentos e noventa e um mil e dezessete centavos) entre janeiro de 2021 até março de 2023.

Por fim o prefeito, Leomax da Costa Bandeira, no exercício do seu mandato eletivo já recebeu entre janeiro de 2021 e março de 2023, conforme dados do Sistema Sagres, um valor total de R$ 462.000,00 (quatrocentos e sessenta e dois mil reais).

Segundo comentários que circulam dentre os moradores de Lucena, o gestor ainda teria nomeado outros parentes em outros cargos comissionados e que, por isso, o valor total do que sai dos cofres públicos apenas para pagamento do prefeito e de seus parentes deve ultrapassar de forma considerável o valor calculado nesta matéria.

Confira imagens Sagres Online:

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Paraíba

João Azevêdo viajará até Brasília para tentar reverter suspensão da Operação Carro-Pipa na Paraíba

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O governador João Azevêdo (PSB) se deslocará pessoalmente até a Capital Federal para tentar reverter a suspensão da Operação Carro-Pipa na Paraíba que atinge, a partir desta segunda-feira (25/11), alcança 270 mil pessoas de 159 municípios localizados em território paraibano.

João Azevêdo, em Brasília, acionará deputados federais paraibanos e ministros para tentar resolver a situação.

O Escritório Regional do 1º Grupamento de Engenharia do Exército, localizado em João Pessoa, Capital da Paraíba, afirma que a paralisação do programa se dá, não por falta de verbas mas, sim, pela ausência de uma descentralização de recursos financeiros por parte do Governo Federal.

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Paraíba

“Esse momento é de arrochar os que estão”, diz Cícero sobre reforma administrativa para nova gestão

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Redação do Portal da Capital

O prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP), durante entrevista ao @portaldacapital nesta segunda-feira (25/11), ao comentar sobre possibilidade de uma reforma administrativa para a nova gestão que será iniciada em 2025, preferiu se referir apenas aos que ainda estão atuando nesta gestão.

Esse momento é de arrochar os que estão“, frisou o gestor.

Às vésperas do fim da gestão 2021-2024 à frente da administração municipal, vozes que circulam pelos bastidores da política em João Pessoa, já começam a sugerir  renovação e novos nomes para integrar o time do primeiro escalão da PMJP como, por exemplo, o do vereador Tarcísio Jardim (PP), para o comando da Secretaria de Segurança Urbana e Cidadania (Semusb).

Leia também: Tarcísio Jardim pode assumir Secretaria de Segurança de João Pessoa na gestão de Cícero em 2025

Outro nome que também já circula pelos bastidores é o de Alyne Moreira, esposa do presidente estadual do Agir 36 na Paraíba, Flávio Moreira, que também é presidente da Fundação Desenvolvimento da Criança e do Adolescente “Alice de Almeida” (Fundac), para assumir a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes).

Confira o vídeo:

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Paraíba

MPPB, Caixa, Crea e Cagepa visitam obras de nova estação elevatória, em JP

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Representantes do Ministério Público da Paraíba (MPPB), da Caixa Econômica Federal e do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA) visitaram as obras da nova Estação Elevatória de Esgotos (Usina II), na tarde desta quinta-feira (21), para conhecer de perto o andamento da construção e a relevância do projeto. O MPPB foi representado pela 43ª promotora de Justiça de João Pessoa em substituição, Cláudia Cabral. Tramita na Promotoria de Justiça o Inquérito Civil n. 002.2024.027412 que busca o redimensionamento da rede de esgoto da capital.

A obra contempla uma nova estação elevatória e um Emissário de Recalque, que elevarão os efluentes de esgotos coletados nos bairros de Cabo Branco, Tambaú, Manaíra e Altiplano até a Estação de Tratamento de Esgotos do Baixo Paraíba, onde será tratado.

A promotora de Justiça Cláudia Cabral disse estar surpreendida com os pontos positivos do projeto. “Estou realmente impressionada com a grandiosidade dessa obra, que é complexa mas está sendo tratada com muita responsabilidade e tecnologia. A população precisa saber dos benefícios que ela vai trazer para todos da cidade”, disse.

O presidente da Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa), Marcus Vinicius Neves, esteve à frente do encontro e, junto de sua equipe técnica, apresentou detalhes sobre a obra, que faz parte do Programa de Segurança Hídrica (PSH), e tem por objetivo melhorar e ampliar o sistema de esgotamento sanitário da cidade de João Pessoa.

Os trabalhos devem ser concluídos até outubro de 2025 e será feito por etapas, interditando gradativamente trechos específicos. Atualmente, uma intervenção está ativa entre as Avenidas Tancredo Neves e a Governador Flávio Ribeiro Coutinho, em Manaíra. Essa etapa deve ser finalizada em até 15 dias.

Tecnologia e pioneirismo

Para minimizar os transtornos para a população e agilizar os serviços, e diante da complexidade dos trabalhos, a obra está sendo executada pelo Método Não Destrutivo (MND), na modalidade furo unidirecional, uma tecnologia que permite implantar, em cerca de 24 horas, uma nova tubulação com garantia de 80 anos e com mínimo impacto nas vias. O presidente da Cagepa, Marcus Vinicius, destacou que a Paraíba é pioneira no Nordeste na execução do Método Não Destrutivo com tubulações de diâmetros de grande porte. “Apenas São Paulo já realizou obras desse porte em MND. Portanto, para dar conta, uma grande operação está sendo realizada desde o final de outubro com transporte, logística e engenharia de ponta”, disse.

Diferentemente das técnicas convencionais, que envolvem longas escavações, esse método utiliza equipamentos especiais, de alta precisão, feitas sempre na parte lateral das vias públicas. “Dessa forma menos invasiva, preserva os pavimentos e minimiza os transtornos no trânsito e à população, além de possibilitar maior rapidez na conclusão das obras”, explicou o presidente.

A tecnologia sustentável também está nos novos emissários, que contarão com um tipo de tubulação diferente da usada atualmente: será utilizado uma tubulação de 900 milímetros, fabricada em polietileno de alta densidade (PEAD). Os tubos em PEAD possibilitam uma maior vida útil da rede de esgotamento e possuem resistência à corrosão, infiltrações e outros tipos de desgastes.

O financiamento de R$ 102 milhões foi firmado pelo Governo da Paraíba junto ao Banco Mundial e, portanto, não impactará a receita tarifária da Cagepa.

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