Nos acompanhe

Paraíba

Governo do Estado entrega reforma do prédio do Serviço de Verificação de Óbitos

Publicado

em

Governo da Paraíba, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), entregou, nesta quarta-feira (10), a reforma do prédio do Serviço de Verificação de Óbitos (SVO), que ganhou também novos equipamentos, permitindo mais agilidade no serviço prestado à população. A unidade tem por atribuição promover ações que proporcionem o esclarecimento da causa mortis de todos os óbitos sem elucidação diagnóstica e está localizado na Universidade Federal da Paraíba (UFPB). O investimento foi de R$ 865.481,34, sendo R$ R$ 371.383,35 na reforma predial e R$ 494.097,99 na aquisição de equipamentos.

A reforma da unidade contou com melhoria e adequações de sua infraestrutura, interna e externa. Essas melhorias envolveram a reestruturação das instalações de energia elétrica, hidráulica e sanitárias; pintura dos ambientes e troca de revestimentos de banheiro e de fachada; troca de pisos em ambientes críticos; troca e pintura de esquadrias (portas, janelas); melhoramento da identidade visual; e adequações para recebimentos de novos equipamentos, como luminárias do tipo foco, câmaras frigoríficas, mesas de necropsia, entre outros.
Os equipamentos adquiridos foram foco cirúrgico de teto, bandejas de transporte de guarda corpos, rack fixo para transporte de corpos, câmara refrigerada dupla, bancada para necropsia, criostato, central de inclusão, micrótomo, processadora de tecido, microscópio biológico binocular.

De acordo com o secretário de Saúde da Paraíba, Jhony Bezerra, o SVO é um equipamento importante para a população paraibana, pois realiza a elucidação do diagnóstico de pacientes que evoluíram para o óbito sem causa definida. Ele explica que o serviço tem a função de pesquisar as causas de óbito por morte natural, em consequência de alguma patologia que não pode ser identificada pelos métodos clínicos habituais ou em óbitos ocorridos sem assistência médica. Uma de suas funções é detectar as emergências epidemiológicas, o diagnóstico isolado ou surtos de doenças emergentes e re-emergentes e ainda agravos inusitados. Além de ter o importante papel de orientar a tomada de decisões para o controle de doenças, o que permite o aprimoramento da qualidade da informação de mortalidade para subsidiar as políticas de saúde do Estado da Paraíba.

“Com esta reforma e os novos equipamentos de ponta, vamos conseguir dar agilidade na liberação dos corpos. O SVO hoje está estruturado para prestar um bom serviço para a população paraibana, pois a unidade atende a todos os 223 municípios. Em breve receberemos os rabecões para fazer o translado do óbito do interior para a unidade e já estamos estudando a possibilidade de ampliação desse serviço”, pontuou.

Para o diretor do SVO, Jailson Vilberto, o serviço tem o papel de mostrar para o governo como as pessoas estão adoecendo, como estão morrendo e daí criar perspectivas e planejamento para que no futuro essas pessoas não venham a morrer desses males. Ele reforça também o papel importante no acolhimento das famílias que perderam o ente, e na atividade acadêmica, na formação de novos profissionais tanto na área de saúde, como na área de direito, com a questão legal do processo.

“O governo investiu na reforma do SVO e hoje a gente entrega um serviço que está todo adaptado para funcionar e prestar melhor qualidade para a sociedade, com foco cirúrgico para melhor esclarecimento, com laboratório histopatológico moderno, com equipamentos de ponta, com rabecão para transporte de corpos, entre outros”, destacou.

A vice-reitora da UFPB, Liana Filgueira, também esteve presente na entrega e reforçou a importância do espaço em que se pode associar a extensão, pesquisa e ensino junto ao estado. Ela reforça que o serviço atende à população de forma eficiente e única, além de atender a necessidade de diversas áreas da universidade.

Estiveram presentes na solenidade representes do Conselho de Secretários Municipais de Saúde (Cosems), do Núcleo de Medicina e Odontologia Legal (Numol) e netos do Dr Asdrubal Marsiglia de Oliveira, médico que deu nome ao SVO.

Histórico – Fundado em 2002, a criação do SVO foi fundamental para a comunidade e gera um impacto positivo na saúde e na proteção social. Isso ocorre porque, a partir da informação correta da “causa mortis”, os gestores da saúde têm subsídios para traçar diretrizes e políticas, aumentando a eficiência das ações. Antes da implantação do SVO, os atestados de óbitos possuíam causa morte generalizada, como ‘complicações cardíacas’, ‘morte súbita’, ‘senilidade’ e ‘falência múltipla dos órgãos’. Hoje, com os exames, é possível explicar às famílias por qual complicação cardíaca seu ente chegou a óbito. A morte súbita e a senilidade são subsídios que contribuem para o diagnóstico. A falência múltipla dos órgãos tornou-se a consequência de outras doenças que são descritas nas declarações de óbitos.

O SVO atende aos 223 municípios do estado. Entre 2003 e 2022 foram emitidas 30.986 declarações de óbitos. A média de declarações atestadas pelo SVO, no período de 2018 a 2022, foi de 2.170 declarações/ano. A unidade trabalha em parceria com o Centro de Ciências Médicas e o Centro de Ciências da Saúde da UFPB, o que permite a comunidade acadêmica ter um contato mais íntimo com os aspectos macroscópicos e microscópicos das patologias. O serviço figura como um importante e potente serviço produtor de informações epidemiológicas. Além disso mantem estreito relacionamento com a polícia científica do estado.

Fluxo de atendimento – O corpo é encaminhado para o SVO de três formas. Pode ser levado pela funerária, pelo SAMU (em caso de morte dentro da ambulância durante o trajeto) ou encaminhado pelo hospital (esse corpo é admitido se a internação não ultrapassar 24 horas. Após esse período a responsabilidade do óbito é do hospital). Ao chegar no serviço, o parente de primeiro grau preenche um relatório de admissão com vários questionamentos sobre a condição de vida e saúde do falecido. As respostas vão ajudar a equipe a diagnosticar a causa da morte. Se o corpo for elegível segue-se o trâmite. Se faltar documentos, informações ou se o perfil for do IML, se procede na particularidade de cada caso.

Continue Lendo

Paraíba

Expectativa: deputados devem reconduzir Adriano Galdino à Presidência da ALPB em Sessão nesta 3ª

Publicado

em

Por

Redação do Portal da Capital

Uma nova eleição para Mesa Diretora da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) acontecerá nesta terça-feira (26/11). O pleito ocorre após a aprovação do projeto de resolução 303/2024, que modificou o Regimento Interno da Casa e instituiu uma nova eleição para a Mesa.

A medida acontece após a Procuradoria-Geral da República (PGR) acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que a reeleição antecipada do deputado estadual Adriano Galdino (Republicanos) como presidente da Casa Legislativa seja oficialmente anulada para o biênio 2025/2026. Segundo a PGR, a antecipação da dita eleição fere “os princípios da alternância do poder político e da temporalidade dos mandatos”.

O parlamentar acredita que não haverá surpresas na recondução da Presidência da Assembleia e expressou confiança em eleição por unanimidade.

A permanência dos membros também tem aprovação do governador João Azevêdo (PSB). De acordo com o gestor, existe tranquilidade em relação ao tema, uma vez que, em reunião com o presidente da ALPB, já havia exposto o desejo de que a composição da Mesa Diretora continuasse da mesma forma.

Além de Galdino são componentes da atual Mesa Diretora da ALPB os deputados: Felipe Leitão, Cida Ramos e Taciano Diniz, Fabio Ramalho, Tovar Correia Lima, Eduardo Carneiro, Anderson Monteiro, Jane Panta, Sargento Neto, Galego de Sousa, Eduardo Brito e Júnior Araújo.

Continue Lendo

Paraíba

Na 4ª: Jampa Innovation Day acontece em JP com presença de especialistas nacionais e internacionais

Publicado

em

Por

Redação do Portal da Capital

A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) recebe, pela primeira vez, o ‘Jampa Innovation Day’, por meio do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção e Sistemas (PPGEPS) e com parceria da ONZE19 Innovation Lab, RIS Potencializadora de Negócios e Projetos, We.Ease, e com o patrocínio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba (FAPESQ). O evento ocorrerá no dia 27 de novembro, das 8h às 18h, no IlhaTech, situado na rua Sandoval de Oliveira, 22, Torre, João Pessoa/PB.

Os interessados em participar do evento devem ficar atentos: toda a comunidade acadêmica tem acesso gratuito até o dia 26 de novembro, mas estão com as últimas vagas para resgate de ingressos. Para garantir o ingresso, basta acessar o site oficial do evento e utilizar o e-mail institucional no momento da inscrição. Já para a comunidade externa, os ingressos possuem valores variados, que podem ser consultados no mesmo link.

O encontro tem como objetivo capacitar a comunidade universitária, empreendedores e líderes corporativos, abordando temas essenciais como inovação aberta, transferência de tecnologia, desenvolvimento e internacionalização de startups, e inovação socioambiental, trazendo ao palco especialistas nacionais e internacionais para um dia de networking e aprendizado de alto nível.

O Jampa Innovation Day destaca-se não apenas como um espaço para a troca de experiências enriquecedoras entre startups, empresas e instituições acadêmicas, mas também pelo seu compromisso com o impacto social. Todo o lucro arrecadado com a venda de ingressos será destinado à ONG Milagres do Sertão, contribuindo para a transformação das condições de vida de comunidades na Paraíba.

Para mais informações sobre a programação, cronograma do evento e organizadores, acesse a página do Jampa Innovation Day, bem como o perfil do evento no Instagram.

Continue Lendo

Paraíba

Paraíba registra, neste ano, 1.544 nascimentos prematuros a menos que em 2022; veja

Publicado

em

Por

Redação do Portal da Capital

Neste ano, a Paraíba registrou 5.427 nascimentos prematuros, um número inferior aos 6.971 registrados em 2022. A campanha Novembro Roxo, que visa a conscientização sobre a prematuridade, tem como tema em 2024 ‘Cuidados maternos e neonatais de qualidade em todos os lugares’. No Brasil, 1 a cada 10 nascimentos ocorre antes das 37 semanas, colocando o país entre os dez com maior índice de partos prematuros no mundo. Em 2022, foram registrados 303.447 nascimentos prematuros, e os dados preliminares de 2023 indicam uma leve redução, com 303.144 casos. Até o momento, em 2024, foram notificados 245.247 partos prematuros.

Visando promover uma rede de apoio às famílias, o Ministério da Saúde lançou, em setembro último, a Rede Alyne, que atua para qualificar o cuidado materno-infantil e garantir atendimento integral às mulheres e recém-nascidos em todo o Brasil.

A prevenção do parto prematuro é essencial para a redução da mortalidade infantil e depende, principalmente, de um pré-natal de qualidade ofertado pela Atenção Primária à Saúde (APS), com acompanhamento contínuo pela Estratégia Saúde da Família (ESF) e encaminhamento à atenção especializada se detectada uma gestação de risco. Quando o nascimento prematuro ocorre, é fundamental que esses bebês recebam cuidados e acompanhamento rigorosos para reduzir a morbimortalidade neonatal.

De acordo com a coordenadora-geral de Atenção à Saúde das Crianças, Adolescentes e Jovens, Sonia Venancio, políticas públicas e protocolos bem estruturados são essenciais para proporcionar um cuidado de qualidade: “Com assistência neonatal qualificada, é possível melhorar as condições de saúde desses bebês, promovendo um início de vida mais seguro e saudável, o que impacta positivamente também as famílias e a sociedade como um todo”.

Embora muitos bebês prematuros se desenvolvam bem, o parto antes das 37 semanas pode expor o recém-nascido a diversas intercorrências devido à imaturidade de seus órgãos e sistemas. As principais complicações incluem dificuldades respiratórias, problemas cardíacos, gastrointestinais, de imunidade, oculares, auditivas e imaturidade no sistema nervoso central.

As principais causas para um bebê nascer de forma prematura envolvem condições maternas, gravidez na adolescência, histórico de parto prematuro, gravidez múltipla, estilo de vida que favoreça o parto prematuro, como o uso de álcool, cigarro e drogas ilícitas, cuidados pré-natais inadequados e infecções. A realização de exames do pré-natal, como de imagem e de sangue, permite a identificação precoce de condições de saúde materna e fetal que podem ser tratadas para evitar complicações. Em situações de alto risco, como hipertensão e diabetes gestacional, o monitoramento especializado é essencial para reduzir o impacto dessas condições sobre a gestação.

Ações

A Rede Alyne oferece suporte a estados, municípios e ao Distrito Federal, com recursos direcionados para fortalecer o pré-natal, o atendimento durante a internação e o acompanhamento no pós-alta – essenciais para a prevenção de complicações associadas à prematuridade. O programa também promove o fortalecimento dos serviços de alto risco para gestantes e puérperas em situação de vulnerabilidade, que são os Ambulatórios de Alto Risco (Agar), bem como oferece incentivo financeiro para os ambulatórios dos bebês egressos de UTI Neonatal (A-SEG).

Outra iniciativa do Ministério da Saúde é o envio de assessores técnicos aos territórios para apoiar e monitorar as práticas de saúde, além de garantir a execução das políticas, como no caso da estratégia do Método Canguru – cuidado humanizado ao recém-nascido que fortalece o vínculo entre mãe e bebê e reduz complicações comuns em bebês prematuros e ou de baixo peso.

Continue Lendo