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Paraíba

Com elenco majoritariamente paraibano, conheça alguns atores e atrizes da série “Juventude Vendida”

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A série de ficção “Juventude Vendida” já está com as gravações avançadas e conta com um elenco de grandes atores e atrizes da terra e revelações paraibanas. Primeira iniciativa do modelo no Norte e Nordeste, a produção cinematográfica traz como nomes como Zezita Matos, Fernando Teixeira, Edilson Alves, Ingrid Trigueiro, Kassandra Brandão, Fabíola Moraes e Sebastião Formiga, além de Livya Meneses, Rafa Guedes, Márcio de Paula, Edvan Lima, Papa Macedo, Alex Lessa, Jinarla e Letícia Rodrigues, entre outros convidados.
Veterana no teatro, cinema e televisão interpretando personagens como Tereza em “Deserto Particular” nas telonas e Piedade, em “Velho Chico”, na televisão, Zezita Matos, já foi aclamada pela crítica nacional por interpretar Chiquinha no filme “Pacarrete” pelo qual foi indicada ao Grande Otelo e venceu o Prêmio Guarani como melhor atriz coadjuvante. A atriz aponta a importância de uma produção desse nível ser realizada na Paraíba. “Participamos desses feitos em outras partes do país, e estou contente pela importância do projeto para o desenvolvimento da indústria cinematográfica do estado da Paraíba. Como atriz, educadora e presidente da Academia Paraibana de Cinema, quero que possamos debater essas obras, nas escolas, nas praças. E tocar para a frente que virão outras produções com certeza”, ressalta.
Outro nome poderoso no cinema nacional que compõe o time de  “Juventude Vendida” é Ingrid Trigueiro. A paraibana recebeu o prêmio de Melhor Atriz na II Mostra de Cinema Contemporâneo do Nordeste e no Diorama International Film Festival, na Índia, por “Rebento”, no qual faz a protagonista. Outra atuação de destaque é no premiadíssimo “Bacurau”. “Acho importante a participação, não só de atores, mas também de vários profissionais locais envolvidos. A produção do audiovisual no Nordeste vem crescendo bastante, pois temos profissionais incríveis. O fomento da arte de uma forma geral tem que ganhar cada vez mais apoio para realização de projetos, mostras e editais que financiem essa gama de trabalhos que precisam ser realizados”, destaca.
Pela primeira vez trabalhando em uma produção deste porte, Lívya Meneses, que interpreta a jovem Cauane — protagonista da série — se mostra encantada com o processo. “Estou aprendendo muito com os diversos profissionais e isso é fantástico. A série veio em um momento necessário para reafirmar que aqui, na Paraíba, se trabalha com muita competência e com profissionais extremamente capacitados”, afirma.
Para o ator e preparador de elenco, Daniel Porpino, “Juventude Vendida” é um marco na produção audiovisual da Paraíba, pelo volume de pessoas envolvidas e  por ser veiculada em canal aberto. “É também o primeiro projeto com apoio da João Pessoa Comission Film, importante para desenvolver e otimizar a cadeia do audiovisual no estado. A expectativa é que cresça, e tenha cada vez mais obras escritas, dirigidas, encenadas e produzidas por pessoas de diferentes origens, gêneros, idades e que possamos ver essa representação da diversidade cultural nordestina em curtas e longas-metragens, nos festivais, streamings e TV aberta. Que nossa produção chegue às pessoas!”, deseja.
O tema — Baseada na premiada série jornalística de mesmo nome, “Juventude Vendida” aborda o tema da exploração sexual na infância e adolescência. Para Zezita, o tema é atual e difícil de ser tratado. “O maior desafio é levar esta série às escolas, para debater e acredito que esta série pode realmente ajudar a tratar sobre o assunto e mostrar a produção da Paraíba”, comenta.
Lívya destaca que para falar deste tema é preciso ter muita sensibilidade e cuidado. “Para mim, o maior desafio foi lidar com as angústias. Por trazer detalhes de abusos sofridos pela personagem e tive que utilizar exercícios de atuação para encaminhar essa energia para a cena”, explica.
Em uma mudança de perspectiva da série, a protagonista Cauane não será mais uma menor de idade, porém, segundo o preparador de elenco, Daniel Porpino, a personagem vai relatar as situações de exploração que viveu ao longo da vida. “Espero que essa temática chegue às pessoas como uma espécie de choque de realidade, pois essas situações acontecem e precisamos estar vigilantes e cuidar com seriedade”, explica.
Os personagens — Zezita Matos fará uma participação. Ela conta que sua personagem fica em uma casa onde acontece a exploração infantil. Já Ingrid Trigueiro interpreta o oposto, com uma personagem que acolhe, ajuda e faz refletir sobre possibilidades de escolhas. Cauane, interpretada por Lívya Meneses, é uma menina leve, alegre e descontraída, apesar de já ter vivido situações complexas e difíceis em sua vida, desde criança. “Mesmo com esse lado divertido, ela leva uma carga pesada sobre seus ombros”, conta Lyvia.
Daniel também faz uma participação pequena, apenas em um episódio. Ele conta que seu trabalho maior foi como preparador de elenco, inclusive com participação nas gravações. “Teco, meu personagem, é uma pessoa que faz parte de um bloqueio na estrada e é como se fosse uma materialização da masculinidade tóxica que Jorge, o caminhoneiro, tem dentro dele”, revela.
“Juventude Vendida” tem produção da Idé Productions, de São Luís (MA), e a Mills Audiovisual de Comunicação como produtora associada. A produção vai movimentar cerca de 50 profissionais da capital paraibana, sendo 95% das pessoas envolvidas entre atores, produtores e técnicos. A série também deve injetar R$ 1,2 milhão na economia local.

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R$ 38 mi: Governo Federal descentraliza verba para retomada imediata da Operação Carro-Pipa na PB

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O Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional (MIDR) informa que descentralizou nesta terça-feira (26/11) o valor de R$ 38.096.775,00 para o Exército Brasileiro, para realização dos pagamentos da Operação Carro-Pipa, que leva água potável para municípios localizados na região semiárida do Nordeste.

Com isso, o programa poderá ser retomado imediatamente.

Criada em setembro de 2012, no primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff, a Operação Carro Pipa atende atualmente 344 municípios na região do semiárido nordestino em situação de emergência ou calamidade pública com reconhecimento da Defesa Civil Nacional.

Com um papel crucial na vida de milhões de brasileiros que vivem na região do semiárido, a OCP é uma ação emergencial coordenada pelo MIDR e pelo Exército com o objetivo de garantir o acesso à água potável em municípios que sofrem com a escassez hídrica, um problema recorrente nessa região do País.

De 2023 a 2024, mais de 500 municípios foram atendidos. Atualmente, a operação abastece cerca de 34 mil cisternas coletivas, proporcionando acesso à água potável mensalmente para mais de 1,5 milhão de pessoas.

De janeiro a agosto deste ano, o Governo Federal investiu aproximadamente R$ 500 milhões para garantir a execução da OCP. No mesmo período, foram transportados 12 milhões de litros de água para essas comunidades, reforçando o papel da operação na mitigação dos efeitos da seca.

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Por aclamação: Adriano Galdino é reeleito presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba

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O deputado estadual Adriano Galdino (Republicanos) foi reeleito, por aclamação, para o cargo de presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), na manhã desta terça-feira (26/11), e irá comandar a Casa Legislativa durante o biênio 2025-2026.

A nova eleição ocorreu após a aprovação do projeto de resolução 303/2024, que modificou o Regimento Interno da Casa.

A mudança do Regimento aconteceu depois que a Procuradoria-Geral da República (PGR) acionou o Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que a reeleição antecipada de Galdino como presidente da Casa Legislativa fosse oficialmente anulada para o biênio 2025/2026. Segundo a PGR, à época, a antecipação da dita eleição feriu “os princípios da alternância do poder político e da temporalidade dos mandatos”.

Na nova votação realizada nesta terça-feira, o único parlamentar ausente por motivos pessoais foi o deputado Wallber Virgolino (PL). Os outros 35 se fizeram presentes e votaram na reeleição de Galdino.

Além de Galdino (presidente), são componentes da nova Mesa Diretora da ALPB os deputados: Felipe Leitão (1º vice-presidente), Cida Ramos (2ª vice-presidente) e Taciano Diniz (3º vice-presidente), Caio Roberto (4º vice-presidente), Tovar Correia Lima (1º secretário), Eduardo Carneiro (2º secretário), Anderson Monteiro (3º secretário), Jane Panta (4ª secretária), Sargento Neto (1º suplente), Galego de Sousa (2º suplente), Eduardo Brito (3º suplente) e Júnior Araújo (4º suplente), Wallber Virgolino (corregedor parlamentar), Branco Mendes (1º corregedor), Jutay Meneses (2º corregedor) e George Morais (4º corregedor).

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Justiça da PB dá prazo e Prefeituras terão que demitir servidores irregulares até o próximo sábado

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O Juízo da 2ª Vara Mista da Comarca de Itaporanga deferiu em parte as tutelas de urgência pedidas pelo Ministério Público da Paraíba e determinou que os Municípios de Boa Ventura e Serra Grande adotem medidas para corrigir irregularidades constatadas na contratação de servidores. Uma das providências que deverá ser adotada, até o próximo sábado (30/11), é a rescisão dos contratos temporários.

A decisão judicial também determina que os gestores deixem de prorrogar e/ou firmar novos contratos em relação a todos os contratados admitidos há mais de 24 meses, no caso de Boa Ventura, e há mais de um ano, no caso de Serra Grande. Além disso, os Municípios deverão se abster de firmar novos contratos temporários por excepcional interesse público com prazos que ultrapassem um ano, incluída a prorrogação.

Também deverão reduzir a quantidade de servidores contratados temporariamente de forma gradual, preservando a continuidade do serviço público. Até o próximo dia 30, o número de contratados por excepcional interesse público deverá ser reduzido em 50% e, até 31 de dezembro, em 75%. Em caso de descumprimento de cada uma dessas medidas, será aplicada multa diária de R$ 1 mil até o montante de R$ 100 mil.

Os pedidos liminares foram feitos pelo promotor de Justiça de Itaporanga, Charles Duanne Casimiro de Oliveira, nas ações civis públicas 0803957-91.2024.8.15.0211 e 0804010-72.2024.8.15.0211, propostas em face dos Municípios de Boa Ventura e Serra Grande, respectivamente.

Além dessas providências, o MPPB também requereu que os Municípios sejam obrigados a realizarem concurso público para provimento de cargos efetivos de necessidade permanente. Esse pedido não foi deferido pelo juiz João Lucas Souto Gil Messias, que entendeu ser necessária dilação probatória para saber sobre questões orçamentária e de respeito à Lei de Responsabilidade Fiscal para que não haja quebra da independência entre os poderes.

Investigação

As ações são desdobramentos dos inquéritos civis públicos 047.2023.000573  e 001.2022.061814, instaurados na Promotoria de Justiça de Itaporanga para investigar irregularidades nas contratações por excepcional interesse público em Boa Ventura e Serra Grande.

Conforme explicou o promotor de Justiça, foram identificados diversos vínculos contratuais temporários nos dois municípios, por período significativo de tempo  (alguns há mais de cinco anos), em desacordo com o ordenamento jurídico. “O acervo documental revela a prática contumaz e intencional de efetuar contratações precárias de pessoal, em desacordo com as Constituições Federal e Estadual”, disse.

Segundo ele, os dois Municípios violam a regra da obrigatoriedade de aprovação em concurso público para ingresso no serviço público, pois admitiram pessoal para o exercício de serviços não temporários, mas permanentes, afetos às finalidades próprias e à rotina da administração pública municipal.

Contratados x efetivos 

De acordo com o Tribunal de Contas do Estado (TCE), o número de contratados supera e muito o número de servidores efetivos, o que levou o TCE a emitir alertas para que os Municípios corrigissem a ilegalidade.

Até abril deste ano, Boa Ventura possuía 152 servidores municipais contratados por excepcional interesse público e o Município de Serra Grande aumentou em 62,5% o número de contratados por excepcional interesse público, possuindo, até o final de 2023, 39 contratados. Conforme destacou o promotor de Justiça, essa situação afronta a ordem constitucional e a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal.

Foi constatado ainda que leis municipais que versam sobre as contratações temporárias de excepcional interesse público também estão eivadas de inconstitucionalidade, pois não atendem ao prazo de um ano estabelecido pelo STF (ADI 3.649-DF).

O promotor de Justiça destacou ainda que os Municípios não atenderam à recomendação ministerial expedida sobre a matéria, nem demonstraram interesse em celebrar Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para resolver o problema, não restando outra alternativa ao MPPB a não ser a propositura das ações civis públicas, cujo mérito ainda será julgado.

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