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Paraíba

Abertas as inscrições para Olimpíada Brasileira de Robótica e PB realiza etapa estadual em agosto

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As inscrições para a Olimpíada Brasileira de Robótica estão abertas até 20 de maio de 2023, por meio do site obr.org.br. O Governo da Paraíba, por meio da Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia, Inovação e Ensino Superior, integra a comissão de organização da etapa Nacional e realiza a etapa estadual da Olimpíada de forma presencial em parceria com a Secretaria de Estado da Educação e Prefeitura Municipal de João Pessoa.

O evento gratuito é destinado a todos os estudantes de escola pública ou privada do ensino fundamental, médio ou técnico em todo o território nacional, e tem como objetivo estimular os jovens às carreiras científico-tecnológicas, identificar talentos e promover debates e atualizações no processo de ensino-aprendizagem brasileiro.

A competição é realizada, em modalidade Prática e Teórica, conforme destaca o site da OBR: A Modalidade Prática acontece por meio de competições regionais e estaduais que classificam as equipes de estudantes para uma final nacional. Os estudantes ficam sob orientação de seus professores e cientistas. A Modalidade Teórica acontece nas escolas dos estudantes e em sedes regionais onde os estudantes responderão questões de uma prova escrita.

Para auxiliar os interessados em participar, a organização da OBR está realizando ciclo de lives no canal oficial do YouTube com explicações detalhadas para tirar as dúvidas nos dias: 04 de maio – Modalidade Apresentação; dia 09 de maio – Modalidade Teórica; dia 11 – Simulação e dia 16 – modalidade Prática Presencial.

A etapa Estadual na Paraíba será realizada dos dias 28 a 31 de agosto, no Espaço Cultural, em João Pessoa. O primeiro lugar do nível 1 e do nível 2 irão competir na etapa Nacional que neste ano será realizada no Centro de Convenções em Salvador (BA), de 02 a 12 de outubro.
OBR abriu possibilidades para estudantes

Uma constante da Olimpíada Brasileira de Robótica é abrir as mentes dos adolescentes que participam do evento. Muitos saem da experiência com uma nova perspectiva de vida, decididos a seguir uma carreira na área da tecnologia. Israel Ferreira, de 17 anos, já pensa assim. Morador de Mandacaru e aluno da ECIT Pedro Anísio, no Bairro dos Ipês, ele cursa atualmente o 3º ano do Ensino Médio e participou de sua primeira OBR no ano passado.

“O professor Crismarkes Ferreira apresentou essa ideia na escola. Sempre fui interessado por essa área de tecnologia, robótica e programação. Mas não mexia muito com isso porque não tinha recursos”, disse Israel. “A partir desse momento em que fomos desenvolver os robôs, até o momento do campeonato, me gerou um interesse muito maior do que eu já tinha antes”. O adolescente já está se preparando para se inscrever e participar da próxima edição da OBR. “De todas as competições que aparecerem pela frente tenho interesse em participar”, comentou animado.

Ele repete em parte os passos de Alyson Avelino Ribeiro, de 20 anos, que participou de quatro edições da Olimpíada Brasileira de Robótica, de 2016 a 2019. Primeiro, no Ensino Fundamental, pela Escola Municipal Afonso Pereira, e depois no Ensino Médio, pela ECIT Mestre Sivuca, ambas em Mangabeira. “A OBR mudou a minha vida de uma forma extraordinária desde a primeira vez que participei dela. Mudou minha maneira de ver a tecnologia. Antes, eu não tinha acesso. Nem celular eu tinha. O meu interesse, a partir daí, foi espontâneo e imediato. E minha visão sobre tecnologia mudou completamente”.

Com o Ensino Médio concluído e planejando ingressar em uma universidade na área de tecnologia, Alyson hoje trabalha no setor como funcionário de uma multinacional de eletrodomésticos.

João Victor dos Santos Ferreira participou cinco vezes da OBR, em 2016 e 2017, pela Escola Municipal Afonso Pereira, e em 2018, 2019 e 2022 pela ECIT Mestre Sivuca. “Minha relação com a robótica era muito pequena. Não me interessava por tecnologia antes de conhecer a OBR. Depois da Olimpíada, minha relação mudou completamente em relação à tecnologia e à robótica”. Com 19 anos, João também já concluiu o Ensino Médio. “Agora quero fazer universidade na área de tecnologia”, pontuou. Mas ele quer ir mais longe: “Com certeza penso em trabalhar na área, até mesmo como professor de robótica, para poder ensinar tudo o que eu aprendi”.

A caminho de mais uma OBR, Israel Ferreira também pretende seguir profissionalmente por este caminho. “Na OBR, eu vi um mundo de possibilidades, de carreira, de emprego, vi que eu poderia ir muito longe ali. Eu pensava em fazer direito, mas depois que conheci a programação e a robótica, minha concepção mudou completamente. Quem participa da OBR e tiver um mínimo de interesse vai despertar para um novo mundo, assim como aconteceu comigo”, falou Israel.

Cultura tecnológica

Durante a pandemia de covid-19, um hospital privado na Paraíba utilizou um robô que interagia com o paciente, com a equipe médica local e com médicos de outros lugares do mundo. O equipamento reduzia o risco de infecção e proporcionava maior capacidade de recuperação do paciente. Também na indústria, fábricas, nos domicílios e até nas salas de aula, o uso da robótica se expande. Para os estudantes a robótica é um desafio saudável e proporciona a formação de uma cultura tecnológica. A prática, no Brasil, é estimulada por olimpíada científica, a Olimpíada Brasileira de Robótica, que está com as inscrições abertas para as atividades de 2023.

Fábricas e indústrias usam robôs para tarefas repetitivas, de força; tarefas que requerem precisão, como cirurgias médicas. E em casa, os robôs aspiradores se tornam mais comuns, bem como os assistentes pessoais virtuais que respondem aos comandos por voz ou programação.

Hoje, a robótica é objeto de estudo em áreas como a computação, aeroespacial, mecânica, automação, elétrica, entre outros. “A robótica e a automação são áreas estratégicas para o País e tendem a estar entre as dez maiores áreas de pesquisa da próxima década”, argumenta o representante da OBR na Paraíba, Fagner Ribeiro. O interessante é que o princípio das tecnologias complexas usadas na robótica pode ser aprendido na escola, com metodologias simplificadas e adaptadas. O estudante aprende a lógica e a mecânica envolvidas.

A robótica em sala de aula é uma diversificação da aprendizagem. “A robótica é uma tecnologia emergente e tem se tornado elemento praticamente obrigatório nas escolas modernas devido à sua possibilidade de atuação em diversas dimensões. É útil como ferramenta em variadas disciplinas pedagógicas como matemática, português, história, etc. Trabalha com o raciocínio lógico dos alunos, o trabalho em equipe, trabalho artístico, entre outros”, explica Fagner Ribeiro.

Pela experiência, Fagner observa que os alunos se envolvem na atividade quando é algo significativo para eles e aprendem com mais interesse. Eles montam e programam um robô e isso desperta a curiosidade.

Como resultado, centenas de estudantes da Paraíba e de todo o Brasil se reúnem na OBR, que motiva o desenvolvimento de robôs executando tarefas sincronizadas, como faria um equipamento em uma fábrica ou um robô aspirador.

“A Olimpíada Brasileira de Robótica abre uma porta para a divulgação científica. Divulgar a robótica é também uma das formas de estimular a formação de uma cultura associada ao tema tecnológico, proporcionando a formação de um cidadão que se relacione melhor com a tecnologia”, salienta Fagner Ribeiro. A Paraíba tem se destacado no cenário nacional, e em 2022 equipes de estudantes paraibanos conquistaram 3º lugar em etapa nacional.

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Expectativa: deputados devem reconduzir Adriano Galdino à Presidência da ALPB em Sessão nesta 3ª

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Uma nova eleição para Mesa Diretora da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) acontecerá nesta terça-feira (26/11). O pleito ocorre após a aprovação do projeto de resolução 303/2024, que modificou o Regimento Interno da Casa e instituiu uma nova eleição para a Mesa.

A medida acontece após a Procuradoria-Geral da República (PGR) acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que a reeleição antecipada do deputado estadual Adriano Galdino (Republicanos) como presidente da Casa Legislativa seja oficialmente anulada para o biênio 2025/2026. Segundo a PGR, a antecipação da dita eleição fere “os princípios da alternância do poder político e da temporalidade dos mandatos”.

O parlamentar acredita que não haverá surpresas na recondução da Presidência da Assembleia e expressou confiança em eleição por unanimidade.

A permanência dos membros também tem aprovação do governador João Azevêdo (PSB). De acordo com o gestor, existe tranquilidade em relação ao tema, uma vez que, em reunião com o presidente da ALPB, já havia exposto o desejo de que a composição da Mesa Diretora continuasse da mesma forma.

Além de Galdino são componentes da atual Mesa Diretora da ALPB os deputados: Felipe Leitão, Cida Ramos e Taciano Diniz, Fabio Ramalho, Tovar Correia Lima, Eduardo Carneiro, Anderson Monteiro, Jane Panta, Sargento Neto, Galego de Sousa, Eduardo Brito e Júnior Araújo.

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Na 4ª: Jampa Innovation Day acontece em JP com presença de especialistas nacionais e internacionais

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A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) recebe, pela primeira vez, o ‘Jampa Innovation Day’, por meio do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção e Sistemas (PPGEPS) e com parceria da ONZE19 Innovation Lab, RIS Potencializadora de Negócios e Projetos, We.Ease, e com o patrocínio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba (FAPESQ). O evento ocorrerá no dia 27 de novembro, das 8h às 18h, no IlhaTech, situado na rua Sandoval de Oliveira, 22, Torre, João Pessoa/PB.

Os interessados em participar do evento devem ficar atentos: toda a comunidade acadêmica tem acesso gratuito até o dia 26 de novembro, mas estão com as últimas vagas para resgate de ingressos. Para garantir o ingresso, basta acessar o site oficial do evento e utilizar o e-mail institucional no momento da inscrição. Já para a comunidade externa, os ingressos possuem valores variados, que podem ser consultados no mesmo link.

O encontro tem como objetivo capacitar a comunidade universitária, empreendedores e líderes corporativos, abordando temas essenciais como inovação aberta, transferência de tecnologia, desenvolvimento e internacionalização de startups, e inovação socioambiental, trazendo ao palco especialistas nacionais e internacionais para um dia de networking e aprendizado de alto nível.

O Jampa Innovation Day destaca-se não apenas como um espaço para a troca de experiências enriquecedoras entre startups, empresas e instituições acadêmicas, mas também pelo seu compromisso com o impacto social. Todo o lucro arrecadado com a venda de ingressos será destinado à ONG Milagres do Sertão, contribuindo para a transformação das condições de vida de comunidades na Paraíba.

Para mais informações sobre a programação, cronograma do evento e organizadores, acesse a página do Jampa Innovation Day, bem como o perfil do evento no Instagram.

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Paraíba registra, neste ano, 1.544 nascimentos prematuros a menos que em 2022; veja

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Redação do Portal da Capital

Neste ano, a Paraíba registrou 5.427 nascimentos prematuros, um número inferior aos 6.971 registrados em 2022. A campanha Novembro Roxo, que visa a conscientização sobre a prematuridade, tem como tema em 2024 ‘Cuidados maternos e neonatais de qualidade em todos os lugares’. No Brasil, 1 a cada 10 nascimentos ocorre antes das 37 semanas, colocando o país entre os dez com maior índice de partos prematuros no mundo. Em 2022, foram registrados 303.447 nascimentos prematuros, e os dados preliminares de 2023 indicam uma leve redução, com 303.144 casos. Até o momento, em 2024, foram notificados 245.247 partos prematuros.

Visando promover uma rede de apoio às famílias, o Ministério da Saúde lançou, em setembro último, a Rede Alyne, que atua para qualificar o cuidado materno-infantil e garantir atendimento integral às mulheres e recém-nascidos em todo o Brasil.

A prevenção do parto prematuro é essencial para a redução da mortalidade infantil e depende, principalmente, de um pré-natal de qualidade ofertado pela Atenção Primária à Saúde (APS), com acompanhamento contínuo pela Estratégia Saúde da Família (ESF) e encaminhamento à atenção especializada se detectada uma gestação de risco. Quando o nascimento prematuro ocorre, é fundamental que esses bebês recebam cuidados e acompanhamento rigorosos para reduzir a morbimortalidade neonatal.

De acordo com a coordenadora-geral de Atenção à Saúde das Crianças, Adolescentes e Jovens, Sonia Venancio, políticas públicas e protocolos bem estruturados são essenciais para proporcionar um cuidado de qualidade: “Com assistência neonatal qualificada, é possível melhorar as condições de saúde desses bebês, promovendo um início de vida mais seguro e saudável, o que impacta positivamente também as famílias e a sociedade como um todo”.

Embora muitos bebês prematuros se desenvolvam bem, o parto antes das 37 semanas pode expor o recém-nascido a diversas intercorrências devido à imaturidade de seus órgãos e sistemas. As principais complicações incluem dificuldades respiratórias, problemas cardíacos, gastrointestinais, de imunidade, oculares, auditivas e imaturidade no sistema nervoso central.

As principais causas para um bebê nascer de forma prematura envolvem condições maternas, gravidez na adolescência, histórico de parto prematuro, gravidez múltipla, estilo de vida que favoreça o parto prematuro, como o uso de álcool, cigarro e drogas ilícitas, cuidados pré-natais inadequados e infecções. A realização de exames do pré-natal, como de imagem e de sangue, permite a identificação precoce de condições de saúde materna e fetal que podem ser tratadas para evitar complicações. Em situações de alto risco, como hipertensão e diabetes gestacional, o monitoramento especializado é essencial para reduzir o impacto dessas condições sobre a gestação.

Ações

A Rede Alyne oferece suporte a estados, municípios e ao Distrito Federal, com recursos direcionados para fortalecer o pré-natal, o atendimento durante a internação e o acompanhamento no pós-alta – essenciais para a prevenção de complicações associadas à prematuridade. O programa também promove o fortalecimento dos serviços de alto risco para gestantes e puérperas em situação de vulnerabilidade, que são os Ambulatórios de Alto Risco (Agar), bem como oferece incentivo financeiro para os ambulatórios dos bebês egressos de UTI Neonatal (A-SEG).

Outra iniciativa do Ministério da Saúde é o envio de assessores técnicos aos territórios para apoiar e monitorar as práticas de saúde, além de garantir a execução das políticas, como no caso da estratégia do Método Canguru – cuidado humanizado ao recém-nascido que fortalece o vínculo entre mãe e bebê e reduz complicações comuns em bebês prematuros e ou de baixo peso.

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