“Eu não conhecia o museu e fiquei encantada”. A reação é da dona de casa Deise da Conceição durante uma visita ao Centro Cultural São Francisco, no Centro Histórico de João Pessoa. A visita faz parte do programa Pós Ocupacional, desenvolvido pela Prefeitura, através da Secretaria Municipal de Habitação (Semhab), com os moradores dos residenciais construídos pelo Programa Habitacional do Município.
Deise é moradora do Residencial Vista do Verde, no Bairro das Indústrias. Ela tem sequelas de um AVC e durante a visita foi acompanhada pelo educador físico Junior Black, da equipe da Semhab que faz um trabalho específico com os moradores dos residenciais que têm dificuldade de locomoção. Deise disse que mora há dois anos no residencial e para ela foi um dia diferente, pois teve a oportunidade de conhecer coisas que ela nem sabia que existiam. “Eu fiquei encantada com as capelas, tudo é muito bonito e por isso eu agradeço a equipe da Semhab por esse dia maravilhoso”, comentou.
A secretária de Habitação Social de João Pessoa, Socorro Gadelha, contou que desde a entrega das chaves, a Semhab acompanha os moradores e Deise e outras mulheres fazem parte de um grupo que sempre está presente nas atividades sociais promovidas no Vista do Verde. “Dentro dos residenciais, a atuação dos nossos técnicos é cotidiana, mas a gente sempre procura fazer algo diferente e hoje levamos as moradoras para conhecer o Centro Cultural São Francisco. Para elas, é uma experiência fascinante, já que a vida delas é dentro de casa cuidando da família”, observou.
Outra dona de casa que participou da visita ao Centro Cultural e gostou muito foi a pernambucana radicada na Paraíba, Josinete Vieira de Vasconcelos, que achou tudo muito bonito e instrutivo, já que elas tiveram a oportunidade de conhecer um pouco a história do lugar que um dia foi um convento.
A assistente social Nice Silva, da equipe técnica e social da Semhab, explicou que a proposta do Programa Social é associar atividades físicas e recreativas com momentos culturais. “Muitas dessas mulheres já estão com a idade avançada e não tiveram oportunidade de estudar ou abandonaram a escola para cuidar dos filhos e da família e, por isso, nós temos certeza que estamos no caminho certo ajudando a melhorar a qualidade de vida dessas pessoas”, destacou.