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Em apoio a Moro, Efraim quer retomada no Senado PEC que obriga lista tríplice para escolha de PGR

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O senador paraibano Efraim Filho (União Brasil) decidiu apoiar ao ex-juiz e agora também senador Sérgio Moro (União Brasil-PR) que apresentou um requerimento para desarquivar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 25/2020, que obriga o presidente a acatar a lista tríplice do Ministério Público para a escolha do Procurador-Geral da República (PGR).

De acordo com esta matéria publicada pelo Estadão, o pedido, que contou com a assinatura de Efraim, abrange ainda mais uma PEC e cinco projetos de lei ligados ao combate à corrupção. Ex-juiz da Lava Jato, Moro conseguiu 27 assinaturas para que as propostas voltem à tramitação.

O tema é sensível para o Planalto, pois, em setembro, termina o mandato de Augusto Aras. Há pouco mais de um mês, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que não pretende seguir a listra tríplice que será apresentada pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR). A medida causa ainda descontentamento entre a categoria, uma vez que as indicações são feitas por um sistema interno de votações. Além disso, uma das prerrogativas do cargo é a investigação do Presidente da República.

A regra para escolha do PGR está no artigo 128 da Constituição, alvo da PEC desarquivada nesta terça-feira, 4. Hoje, o presidente da República pode escolher qualquer membro da carreira do Ministério Público com mais de 35 anos para um mandato bienal, permitida a recondução. O nome ainda deve passar pelo crivo do Senado, que precisa aprová-lo por maioria absoluta (mais da metade dos membros, e não do quórum).

A PEC 25/2020, apresentada pelo ex-senador Lasier Martins (Podemos-RS), acrescenta ao texto constitucional que a nomeação feita pelo presidente deve, obrigatoriamente, ser feita “a partir de lista tríplice encaminhada pelas carreiras” do Ministério Público da União e dos Estados. Na justificativa original da proposta, o texto fala em “assegurar a autonomia, legitimidade e transparência na escolha do PGR” e que “não é saudável à instituição e à democracia que pairem quaisquer dúvidas sobre a isenção daqueles que ocupem o honroso cargo”.

Até o segundo governo de Dilma Roussef (PT), as indicações da lista tríplice foram respeitadas. Em 2017, Michel Temer (MDB) escolheu a segunda colocada da lista, Raquel Dodge. A Procuradora-Geral exerceu apenas um mandato e, em 2019, foi substituída por Augusto Aras, que estava fora da lista tríplice e foi escolhido por Jair Bolsonaro (PL). Apesar das duras críticas feitas por membros do Ministério Público, em 2021 Aras foi reconduzido.

Outras propostas legislativas

As propostas legislativas abarcadas pelo requerimento encabeçado por Moro têm em comum o apelo ao combate à corrupção, o endurecimento de investigações e do cumprimento de penas. A segunda PEC do pacote, nº 89/2019, também de autoria de Lasier Martins, proíbe o indulto (uma das formas de extinção de punibilidade na lei penal) e comutação de pena (um indulto “parcial”, que reduz ou abranda a condenação) em crimes contra a Administração Pública, o sistema financeiro ou de lavagem de dinheiro.

Dois projetos de lei (100/2016 e 429/2017) têm objetivo de alterar a Lei dos Partidos Políticos. O mais antigo foi proposto por Randolfe Rodrigues (Rede-AP), hoje aliado ao governo, no intuito de permitir que as siglas sejam penalizadas por crimes de corrupção. O outro PL, do ex-senador Antonio Anastasia (PSD-MG), estabelece a obrigatoriedade de programas de compliance dentro dos partidos.

A atual ministra do Planejamento, Simone Tebet, é a autora de outro PL visado pelo grupo de Moro. Em 2021, ela apresentou uma proposta que visa permitir interceptação telefônica sem ordem judicial, na hipótese de crimes que coloquem em risco a vida, a liberdade ou a dignidade sexual. Outros dois projetos de lei propõem mudanças na Lei de Interceptações Telefônicas e proíbem nepotismo na contratação de serviços terceirizados.

Veja quem são os 27 senadores que assinam o requerimento:

O Regimento interno do Senado estabelece que, para o desarquivamento de propostas legislativas arquivadas por causa do fim do mandato do seus autores, é necessária a assinatura de 1/3 dos membros da Casa. A fração corresponde exatamente aos 27 parlamentares que assinam o requerimento encabeçado por Sérgio Moro.

A maioria dos signatários – cinco, no total – pertence ao PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro. As outras siglas com mais expressão são PSDB, Podemos, Republicanos, PP, PSD e União Brasil. Veja a lista completa dos senadores que assinam o requerimento:

1. Alessandro Vieira (PSDB-SE)

2. Astronauta Marcos Pontes (PL-SP)

3. Carlos Viana (PODEMOS-MG)

4. Cleitinho (REPUBLICANOS-MG)

5. Eduardo Girão (NOVO-CE)

6. Eduardo Gomes (PL-TO)

7. Efraim Filho (UNIÃO-PB)

8. Esperidião Amin (PP-SC)

9. Hamilton Mourão (REPUBLICANOS-RS)

10. Irajá (PSD-TO)

11. Izalci Lucas (PSDB-DF)

12. Jaime Bagattoli (PL-RO)

13. Jorge Kajuru (PSB-GO)

14. Laércio Oliveira (PP-SE)

15. Luis Carlos Heinze (PP-RS)

16. Mara Gabrilli (PSD-SP)

17. Marcio Bittar (UNIÃO-AC)

18. Marcos do Val (PODEMOS-ES)

19. Margareth Buzetti (PSD-MT)

20. Mecias de Jesus (REPUBLICANOS-RR)

21. Plínio Valério (PSDB-AM)

22. Rogerio Marinho (PL-RN)

23. Romário (PL-RJ)

24. Sergio Moro (UNIÃO-PR)

25. Styvenson Valentim (PODEMOS-RN)

26. Tereza Cristina (PP-MS)

27. Zequinha Marinho (PL-PA)

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“Alívio e sensação de missão cumprida”, diz Efraim sobre luta pelo reabastecimento de água na PB

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O senador Efraim Filho comemorou, nesta terça-feira (26), o anúncio do governo federal de que os recursos para retomada do reabastecimento de água na Paraíba seriam destinados imediatamente.

Líder da União Brasil no Senado, Efraim mobilizou a bancada e articulou nos bastidores para que o serviço fosse retomado de maneira urgente. Caso contrário, se a água não chegasse aos paraibanos, a bancada da Paraíba, em sintonia com bancada de todo o Nordeste, iria obstruir as votações de interesse do governo federal.

“O que nos move na vida pública, são momentos como esse, onde a gente vê o trabalho refletido na vida das pessoas. Meu sentimento é de que a luta valeu a pena e de que a missão foi cumprida. A bandeira da Paraíba foi respeitada”, desabafou Efraim ao receber a notícia do Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional (MIDR).

A pasta remanejou o valor de R$ 38.096.775,00 para que o Exército Brasileiro, faça realização dos pagamentos da Operação Carro-Pipa, que leva água potável para municípios localizados na região semiárida do Nordeste.

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Apoiador de Bolsonaro, deputado paraibano é indiciado pela Polícia Federal

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Redação do Portal da Capital

O deputado federal paraibano Cabo Gilberto Silva (PL), conhecido por ser um dos mais ferrenhos defensores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), confirmou ter sido indiciado pela Polícia Federal (PF).

Segundo Gilberto, o suposto motivo teria sido por ter cumprido o dever de fazer denúncias na Tribuna da Câmara dos Deputados, em Brasília, acerca da conduta do delegado Fábio Alvarez Shor, a quem aponta como responsável por “vários inquéritos ilegais contra inocentes brasileiros”.

Roubei? Matei? Trafiquei drogas? Pratiquei corrupção? NÃO! Apenas cumpri com o meu dever; fiz denúncias na tribuna da câmara dos deputados sobre a conduta do delegado Fábio, que está à frente de vários inquéritos ilegais contra inocentes brasileiros. Os ditadores não irão nos calar!“, disse o parlamentar que se acosta no Artigo 53 da Constituição Federal que diz: “Os deputados e senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos“.

Confira postagem:

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Salário mínimo de 2025 será quantos reais maior que o de 2024? Confira

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Redação do Portal da Capital

Uma projeção recentemente atualizada apontou que o salário mínimo pode chegar a R$ 1.521 em 2025, seguindo a nova fórmula estabelecida pela política permanente de valorização do mínimo do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Se confirmado, o valor será 7,7% maior que o de 2024, de R$ 1.412 (um acréscimo de R$ 109 ao mês para o trabalhador).

Segundo esse cálculo, que usa as últimas projeções da inflação para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), referência para o reajuste do piso salarial e de benefícios sociais, e para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).

As estimativas utilizadas para o cálculo foram divulgadas, na última segunda-feira (18/11), pela Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda.

Poém, a estimativa oficial do governo é um pouco inferior. No Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2025, que estima receitas e despesas do governo federal para o ano seguinte, o valor do mínimo projetado é de R$ 1.509. O texto foi encaminhado ao Congresso Nacional em agosto e aguarda aprovação dos parlamentares. É necessário que ele seja votado antes do fim do corrente ano.

Esse valor apresentado na peça orçamentária representa um aumento de 6,87% em relação ao piso deste ano (um acréscimo de R$ 97 ao mês).

Vale destacar que os valores projetados para o próximo ano ainda são estimativas e podem mudar. Isso porque o piso salarial oficial apenas será conhecido em 10 de dezembro, quando serão divulgados os dados da inflação e do INPC referentes a novembro.

Clique aqui e leia a matéria completa no Metrópoles.

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