Nos acompanhe

Paraíba

Agevisa orienta retirada do mercado paraibano de produtos da marca Fugini proibidos pela Anvisa

Publicado

em

A Agência Estadual de Vigilância Sanitária (Agevisa/PB) encaminhou, por meio da Gerência Técnica de Integração e Articulação, orientação às Vigilâncias Sanitárias municipais para que fiscalizem e façam cumprir a suspensão da comercialização, distribuição e uso dos lotes de maioneses da marca Fugini e Ramy, produzidos na fábrica de Monte Alto, em São Paulo, no período de 20 de dezembro de 2022 a 21 de março de 2023.

A iniciativa, segundo o diretor-geral da Agevisa/PB, Geraldo Moreira de Menezes, tem base em determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) contida na Resolução (RE) nº 1.051/2023/Anvisa, publicada no Diário Oficial da União de 30 de março de 2023 e disponível em https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/resolucao-re-n-1.051-de-29-de-marco-de-2023-*-473994460.

Conforme a gerente-técnica de Inspeção e Controle de Alimentos, Água para Consumo Humano e Tecnologia da Agevisa/PB, Patrícia Melo Assunção, além da proibição da comercialização, distribuição e o uso dos referidos produtos, a Anvisa também determinou o recolhimento de todas as apresentações de maioneses das marcas Fugini e Ramy com vencimento em janeiro, fevereiro ou março de 2024. “A proibição vale também para todos os lotes que irão vencer em dezembro de 2023, com numeração iniciada por 354”, ressaltou.

A medida, segundo Patrícia Assunção, foi adotada em razão do uso de matéria-prima vencida na fabricação da maionese, fato constatado por meio de inspeção sanitária conjunta que resultou na publicação, na segunda-feira (27), da Resolução (RE) nº 1.028/2023/Anvisa, disponível em https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/resolucao-re-n-1.028-de-24-de-marco-de-2023-472730017.

“Nos termos do Código de Defesa do Consumidor Código de Defesa do Consumidor, alimentos vencidos, incluindo suas matérias-primas, são considerados impróprios para o consumo, e a sua exposição à venda ou ao consumo é considerada infração sanitária. Assim, o recolhimento dos alimentos tem por objetivo retirar do mercado produtos que representem risco ou agravo à saúde do consumidor”, explicou a gerente-técnica da Agevisa/PB.

No comunicado encaminhado às Vigilâncias Sanitárias municipais, o gerente de Integração e Articulação da Agevisa/PB, Rogério Santana, esclareceu que os estabelecimentos comerciais e consumidores que tiverem os lotes da maionese citados na Resolução da Anvisa não devem utilizá-los, sendo recomendável que entrem em contato com a Fugini Alimentos Ltda. para que a empresa providencie o recolhimento dos produtos.

Mais proibições – Na Resolução (RE) nº 1.028/2023, a Anvisa suspendeu a fabricação, a comercialização, a distribuição e o uso de todos os alimentos da marca Fugini, produzidos pela empresa Fugini Alimentos Ltda. (CNPJ 00.588.458/0001-03) na sua fábrica localizada em Monte Alto (SP). A suspensão, neste caso, é válida apenas para os produtos em estoque na empresa.

Os principais alimentos fabricados pela Fugini são molhos de tomate, conservas vegetais e outros molhos, como maioneses e mostardas. A medida é preventiva e foi adotada após a realização de uma inspeção sanitária conjunta realizada pela Anvisa, pelo Centro de Vigilância Sanitária de São Paulo e pela Vigilância Sanitária municipal de Monte Alto (SP).

Na ação, foram identificadas falhas graves de boas práticas de fabricação relacionadas à higiene, controle de qualidade e segurança das matérias-primas, controle de pragas e rastreabilidade, entre outras. “Essas falhas podem impactar a qualidade e a segurança do produto final. E a suspensão da fabricação ficará válida até que a empresa adeque o processo de fabricação de seus produtos às boas práticas de fabricação”, observou a gerente de Alimentos da Agevisa.

Doce proibido – Na mesma Resolução (RE) nº 1.051/2023, a Anvisa proibiu a distribuição, a comercialização e o uso dos lotes L:MBEIJC 342 e L:MBEIJC 034 do produto Doce Cremoso de Coco Beijinho de Colher, com data de fabricação entre os dias 08 de dezembro de 2022 e 03 de março de 2023 e prazo de validade entre os dias 08 de setembro de 2023 e 03 de novembro de 2023.

O produto proibido tem conteúdo líquido (de 1,01 kg), embalagem tipo bisnaga, e é fabricado pela empresa Pastoriza Comércio e Indústria de Produtos Alimentícios Ltda., CNPJ nº 58.215.666/0001-47. A medida foi motivada considerando o comunicado de recolhimento voluntário recebido da empresa devido a falhas no processo de higienização da máquina envasadora do produto e indícios de deterioração microbiológica (presença de bolor) dos lotes do produto em questão.

Continue Lendo

Paraíba

R$ 85 mi: PB e mais sete Estados serão beneficiados com recursos para regularização fundiária

Publicado

em

Por

Redação do Portal da Capital

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou, nesta quinta-feira (28/11), o decreto que cria o programa Periferia Viva, para promover a melhoria das condições de vida nas comunidades. São mais de 30 políticas pactuadas entre ministérios, para fomentar investimentos nas periferias. Só de recursos do Novo PAC serão mais de R$ 7 bilhões. A Paraíba e mais sete Estados serão beneficiados com valor superior a R$ 85 milhões.

“Hoje é o dia em que a periferia desse país se torna visível para o governo e para a sociedade. Vocês não serão mais invisíveis, nós estaremos enxergando vocês”, enfatizou Lula, durante a cerimônia de lançamento do programa no Palácio do Planalto.

Ele pontuou que as necessidades que os moradores de periferias têm atualmente são resultado do descaso do poder público ao longo de décadas. “Eu digo sempre que os prefeitos que entraram nesse país, a partir dos anos 80, na verdade, não estão governando, estão recuperando o descaso que foi feito nos anos 50, 60, no auge do êxodo rural. Porque as pessoas vinham para a cidade sem nenhum preparo, não tinha nenhum preparo para receber, e as pessoas iam para onde a polícia deixava”, afirmou.

“Nós queremos construir neste país uma sociedade civilizada, onde todos têm direitos, mas todos respeitam os direitos dos outros. Onde a gente possa torcer para times diferentes, sem brigar. Onde a gente pode professar uma religião sem ser inimigo da outra, pode votar no candidato sem precisar virar inimigo do outro. É isso que a gente precisa nesse país, para que a gente possa garantir para vocês um programa como esse, chamado Periferia Viva”, declarou Lula.

EIXOS – O Periferia Viva é um programa de urbanização de favelas com foco em quatro eixos: Infraestrutura urbana; Equipamentos sociais; Fortalecimento social e comunitário; e Inovação, tecnologia e oportunidades.

REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA — Cerca de 19 mil contratos de regularização fundiária e melhorias habitacionais, em oito estados brasileiros, com investimento federal superior a R$ 85 milhões, também foram anunciados durante o evento. Serão 15.097 unidades (regularização fundiária) e mais 4.285 unidades para Melhoria Habitacional, nos estados da Bahia, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Continue Lendo

Paraíba

Em Brasília, governadores se reúnem com Lewandowisk e debatem sobre PEC da Segurança Pública

Publicado

em

Por

Redação do Portal da Capital

O governador João Azevêdo (PSB) participou, na quinta-feira (28/11), no Palácio do Buriti, em Brasília, do 10º Fórum Nacional de Governadores. O encontro contou com a presença do ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, oportunidade em que foi debatida a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública.

Durante a reunião, o ministro afirmou que o governo federal está à disposição para receber propostas dos governadores à PEC e destacou a importância do intercâmbio de informações com os gestores estaduais.

Um novo encontro com os governadores foi marcado para o início de dezembro, com a apresentação de novas sugestões, com o objetivo de fortalecer o combate ao crime organizado no país.

Dentre os pontos previstos na PEC estão a constitucionalização do Fundo Nacional de Segurança Pública e da Política Penitenciária e a criação de um Conselho Nacional de Segurança Pública, com a presença de estados e municípios.

Continue Lendo

Paraíba

Projeto-piloto para promoção da paz nas escolas é implantado em Campina Grande

Publicado

em

Por

Redação do Portal da Capital

O Centro Judiciário de Justiça Restaurativa de Campina Grande (Cejure-CG) e a Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria de Educação, se uniram para implantar um projeto-piloto que levará ações às escolas no sentido de promover a cultura da paz entre a comunidade escolar. O projeto deve ser iniciado em fevereiro de 2025 e será voltado aos alunos do 4º e 5º ano do Ensino Fundamental I e do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental II.

As definições aconteceram na segunda-feira (25), durante reunião entre a coordenadora do Cejure, juíza Ivna Mozart, o secretário de Educação de Campina Grande, Raimundo Asfora Neto, e a gerente de projetos da prefeitura, Fabíola Alessandra Gomes Gaudêncio, na sede do Centro. A magistrada informou que durante o encontro já foi iniciado o planejamento para logística da operacionalização das ações.

“A escola, como ambiência comunitária primeira de crianças e jovens, mostra-se como um terreno fértil para o desenvolvimento da cultura da não violência. Oferecer práticas restaurativas no ambiente escolar é, sobretudo, realizar um investimento no futuro e no presente. Investimento este que, certamente, impactará positivamente na redução de situações conflitivas remetidas para o Poder Judiciário”, ressaltou a juíza Ivna Mozart.

Durante a reunião, foi apresentado o Projeto: ‘Práticas Restaurativas nas escolas: um olhar coletivo em prol da promoção da cultura de paz e cidadania’, idealizado pelas mediadoras de conflitos, facilitadoras de círculos de construção de paz e advogadas, Joselma Lacerda, Lúcia Queiroz e Tatianne Lacerda. Elas também estavam presentes na reunião, com a servidora do Cejure, Giselda Vidal de Lima.

O projeto consiste na implementação de um programa de práticas restaurativas nas escolas por meio de diagnóstico preliminar do ambiente escolar, realizado através de visitas in loco para identificação dos gargalos mais conflituosos no aparelho educacional, realização de oficinas entre a comunidade escolar e aplicação de um Ciclo de Círculos de Construção de Paz com o intuito de prevenir e resolver conflitos, fortalecer as relações interpessoais e promover um ambiente de respeito mútuo e inclusão.

“Entendendo o conflito como uma condição inerente à condição humana e que precisa ser visto como forma de aprendizagem e transformação, e sendo o ambiente escolar um espaço de convivência social e formação cidadã, o presente projeto pretende, através das práticas restaurativas, promover um ambiente escolar mais inclusivo e acolhedor como forma de prevenção e redução das formas de violência”, ressaltou Joselma Lacerda.

Ela explicou, ainda, que, o projeto se coaduna com o que já estabelecem os incisos IX e X art. 12  da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei 9394/96), quando apontam que os estabelecimentos de ensino devem promover ações destinadas à cultura de paz e medidas de conscientização, de prevenção e de combate a todos os tipos de violência, em especial o bullying.

Continue Lendo