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Diretórios do PP e União da PB, de mais seis Estados e do DF impediram criação do ‘super centrão’

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Os diretórios do PP (Partido Progressistas) e do União Brasil (União) da Paraíba, de mais cinco Estados (Paraná, Rio de Janeiro, São Paulo, Pernambuco, Maranhão e Minas Gerais) e do DF (Distrito Federal) foram apontados como responsáveis pelo fracasso na tentativa da criação de um ‘super centrão’ que surgiria a partir da oficialização de uma federação entre as duas legendas.

De acordo com o Estadão, o principal entrave se referia ao lançamento de candidatura única às prefeituras, nas eleições de 2024. Pela lei, partidos federados precisam ficar juntos por no mínimo quatro anos, inclusive nas disputas eleitorais. Perde o fundo partidário quem romper a parceria antes desse prazo.

Uma acirrada disputa por comando impediu o acordo para tirar do papel a federação entre o PP e o União Brasil. Após meses de conversa entre dirigentes dos dois partidos, as negociações fracassaram e não houve casamento. A justificativa oficial foi a de que impasses regionais prejudicaram o acordo. Na prática, porém, o que mais pesou foi a divergência sobre quem presidiria a federação.

Se a aliança fosse formada, haveria no Congresso um super Centrão, com 108 deputados. No Senado, o grupo reuniria 17 parlamentares. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), queria a composição para controlar a maior bancada da Casa e ter um trunfo ainda mais poderoso no “toma-lá, dá-cá” com o Palácio do Planalto. Fiador dos três ministérios conquistados pelo União Brasil (Comunicações, Turismo e Integração), o senador Davi Alcolumbre (AP) era contra.

As desavenças foram expostas nos últimos dias. Em jantar com deputados e senadores, há uma semana, o presidente do União Brasil, deputado Luciano Bivar (PE), disse que precisava de mais tempo para tentar obter o aval dos correligionários.

Idas e vindas

O Estadão apurou que Bivar não abria mão de ser o presidente da federação. Mas o grupo do ex-prefeito de Salvador ACM Neto, majoritário no União Brasil, não aceitava. A alternativa proposta para o comando nacional era Antonio Rueda, vice-presidente do partido, que também tinha o apoio do PP de Lira. Bivar, porém, não concordou.

O deputado chegou a marcar novo jantar em sua casa para esta quarta-feira, 15, mas, contrariado com as idas e vindas nas negociações , o presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI), decidiu ir às redes sociais e escancarar o confronto.

“No que diz respeito ao Progressistas, encerramos as discussões para formação de federação junto com o partido União Brasil”, escreveu Ciro no Twitter.

O União Brasil nasceu há um ano e meio da fusão entre o DEM de ACM Neto e o PSL de Bivar, que em 2018 lançou Jair Bolsonaro ao Planalto. Desde então, convive com disputas internas.

Para o deputado Danilo Forte (União Brasil-CE), o acordo foi prejudicado por “falta de maturidade” política. “As vaidades superaram a lógica e impediram o fortalecimento partidário”, afirmou Forte.

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Efraim é relator de projeto para tornar punição mais severa em crimes de roubo de fios de cobre

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Redação do Portal da Capital

Em conversa com jornalistas nesta sexta-feira (22), o senador Efraim Filho (União-PB) se manifestou sobre sua relatoria ao Projeto de Lei nº 3780, de 2023, que aumenta o rigor da legislação penal para coibir novos crimes de furto, roubo, estelionato, receptação e interrupção de serviço telefônico, e outros de utilidade pública.

O parlamentar disse que é preciso aumentar as penas e incluir na legislação a proteção de bens jurídicos caros à sociedade como, por exemplo, roubos e furtos de cabos e equipamentos de telecomunicações.

“A população não pode ficar à mercê desses bandidos que prejudicam a coletividade, colocando em risco a segurança de todos e gerando estragos irrecuperáveis. O código penal precisa ser atualizado para evitar uma legislação branda para esses delitos. Não dá para ficarmos lenientes com crimes dessa natureza”, desabafou.

Efraim relembrou, ainda em tom de indignação, a recente invasão e o roubo de fios de cobre na Paraíba que afetou a distribuição de água na Região Metropolitana de João Pessoa afetando cerca de 760 mil pessoas.

“Hoje, existem quadrilhas criminosas especializadas que operam de forma criteriosa na subtração de equipamentos de alto valor, como cabos de cobre e baterias. Essas ações infratoras comprometem, muitas vezes com danos irreparáveis, serviços de utilidade pública como emergências médicas”, disse.

Em 2023, mais de 5,4 milhões de metros de cabos de telecomunicações foram subtraídos, um aumento de 15% em relação a 2022, e mais de 7,6 milhões de clientes tiveram seus serviços interrompidos.

“Nosso trabalho legislativo vai ser firme no sentido de punir severamente esses criminosos. O PL 3780 definirá como crime qualificado, com penas mais rigorosas, e não mais como crime comum, o furto e roubo de celulares e de cabos de energia elétrica e telecomunicações ou outros que afetem serviço essencial,” concluiu.

O relatório já está em fase de conclusão e será apresentado em breve pelo parlamentar na Comissão de Constituição e Justiça do Senado.

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Relatório final da PF aponta Bolsonaro como “líder da organização criminosa” em tentativa de golpe

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Redação do Portal da Capital

O relatório final de 884 páginas da Polícia Federal (PF) sobre o plano de golpe de Estado no Brasil aponta o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) como “líder” do grupo de 37 pessoas que, de acordo com a PF, organizou um plano para mantê-lo na Presidência após a derrota nas urnas para o presidente Lula (PT).

O documento, enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira (21), relata que Bolsonaro “permeou por todos os núcleos” a organização criminosa apontada pela investigação. A Polícia aponta, ainda, que, apesar de transitar em todos os núcleos, “atuou diretamente na desinformação e ataque ao sistema eleitoral”.

Indiciados

Após um ano e dez meses de investigação, a PF indiciou nesta quinta-feira (21/11) o ex-presidente Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas nesse inquérito que investiga tentativa de golpe de Estado no Brasil e plano de assassinar o presidente Lula, o vice Geraldo Alckmin e o ministro do STF, Alexandre de Morais.

Também estão entre os indiciados alguns ex-ministros do governo, como Anderson Torres (Justiça), general Augusto Heleno (GSI) e Braga Netto (Defesa e Casa Civil).

Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid também está na lista, além do deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ).

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Comissão analisa emendas a reforma dos processos administrativo e tributário

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A comissão temporária encarregada de modernizar os processos administrativo e tributário (CTIADMTR) voltará a analisar três projetos que aprovou em junho e que, depois, receberam emendas no Plenário do Senado. A reunião da comissão está marcada para quarta-feira (27/11), a partir das 14 horas. O relator das três projetos é o senador paraibano Efraim Filho (União Brasil).

As propostas vieram de anteprojetos apresentados por juristas ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e depois formalizados como projetos de lei. Elas haviam sido aprovadas em decisão terminativa e iriam direto para a Câmara dos Deputados, mas receberam recurso de senadores para que fossem analisadas também em Plenário. Ao todo, os três projetos receberam 79 emendas dos parlamentares, que devem ser analisadas pela CTIADMTR.

Um dos projetos que retornou para análise é o da reforma da Lei de Processo Administrativo (LPA — Lei 9.784, de 1999). O PL 2.481/2022 foi aprovado na forma de um substitutivo para instituir o Estatuto Nacional de Uniformização do Processo Administrativo. Serão analisadas 29 emendas apresentadas em Plenário.

Outro projeto é o de novas regras para o processo administrativo fiscal federal (PL 2.483/2022), que também foi aprovado como substitutivo. O texto incorporou os conteúdos de dois outros projeto que estavam em análise na comissão: o PL 2.484/2022, que tratava do processo de consulta quanto à aplicação da legislação tributária e aduaneira federal, e o PL 2.485/2022, que dispunha sobre mediação tributária na cobrança de dívidas fiscais. A comissão votará 36 emendas ao projeto.

O terceiro é o PL 2.488/2022 que cria a nova Lei de Execução Fiscal. O objetivo do texto é substituir a lei atual (Lei 6.830, de 1980) por uma nova legislação que incorpore as inovações processuais mais recentes e ajude a tornar a cobrança de dívidas fiscais menos burocrática. Foram apresentadas 14 emendas.

Comissão

As minutas dos projetos foram elaboradas pela comissão de juristas criada em 2022 pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e pelo então presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux. A comissão foi presidida pela ministra Regina Helena Costa, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Depois, os textos foram apresentados como projetos de lei por Pacheco e remetidos para uma nova comissão, constituída por senadores. O senador Izalci Lucas (PL-DF) presidiu o colegiado.

Fonte: Agência Senado

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