Lula afirmou, na abertura do encontro com os ministros no Palácio do Planalto, que propostas de ministérios precisam ser convertidas em propostas de governo antes de virem a público. Disse também que sua gestão não pode correr o risco de anunciar algo que não vai acontecer.
“É importante que nenhum ministro e nenhuma ministra anuncie publicamente qualquer política pública sem ter sido acordado com a Casa Civil, que é quem consegue fazer com que a proposta seja do governo”, afirmou Lula. “Nós não queremos propostas de ministros. Todas as propostas de ministros deverão ser transformadas em propostas de governo e só serão transformadas em propostas de governo quando todo mundo souber o que será decidido”.
Detalhes do programa
Segundo França, os beneficiados pelo programa poderão comprar duas passagens por ano, por R$ 200 cada uma e com direto a um(a) acompanhante, além de parcelar o valor em 12 vezes, com um financiamento da Caixa Econômica Federal (que ficará responsável por pagar as companhias áreas).
A previsão é de que quase 12 milhões de passagens sejam emitidas por ano dentro do Voa, Brasil.
As passagens a R$ 200 ficarão restritas aos períodos fora da alta temporada, que têm menor demanda: da segunda metade de fevereiro até junho e entre agosto e novembro. O ministro disse que o programa pode começar já no segundo semestre, com 5% da capacidade ociosa das aeronaves, e que a porcentagem subirá 5 pontos percentuais por semestre, até chegar a 20% na segunda metade de 2024.
O ministro afirmou ainda que, além do público-alvo do programa, outras pessoas com renda de até R$ 6,8 mil também poderão participar do “Voa, Brasil”, mas não terão a opção de parcelar o preço da passagem. “A passagem está muito cara hoje. As passagens têm que baixar de preço”.
Veja abaixo o posicionamento das empresas sobre a declaração do ministro:
Azul: A Azul vê com bons olhos a iniciativa apresentada para incentivar aposentados, estudantes e funcionários públicos a utilizarem o transporte aéreo. A companhia já está em contato com o Ministério de Portos e Aeroportos e disposta a colaborar com o projeto.
Gol: A GOL, empresa que nasceu com o propósito de democratizar a aviação no Brasil, está sempre à disposição para contribuir com o Governo na viabilização de um projeto que amplie ainda mais o acesso da população ao transporte aéreo. Por isso, participará com a ABEAR e Secretaria de Aviação Civil de um grupo de trabalho para aprofundar o tema nos próximos meses.
O setor aéreo está se recuperando da maior crise da história e políticas públicas que tenham como objetivo o crescimento e o desenvolvimento do turismo são muito bem-vindas.