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Paraíba

Justiça acata ACP da Defensoria e garante abastecimento de água a moradores de Mato Grosso

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A população do município de Mato Grosso, no Alto Sertão do estado, agora pode respirar aliviada. A Defensoria Pública do Estado da Paraíba (DPE-PB) conseguiu, através do ajuizamento de uma ação civil pública, solucionar o problema de abastecimento de água no município, que já durava mais de dois anos. A ação proposta pela defensora pública Teresinha Ugulino foi acatada pela 3ª Vara Mista de Catolé do Rocha. Com a decisão, a Prefeitura Municipal de Mato Grosso e a Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa), responsáveis pelo abastecimento, terão de providenciar meios para realizar a distribuição de água na cidade.

De acordo com a defensora pública, os moradores das zonas rural e urbana do município sofriam com a falta de abastecimento regular de água desde outubro de 2020. Segundo relatos dos próprios moradores, a distribuição era realizada de forma discriminada pelo Município, beneficiando apenas algumas famílias, enquanto outras não tinham acesso à água potável.

“É negado um direito básico, que afeta diretamente a dignidade humana de pessoas em situação de vulnerabilidade socioeconômica, sobretudo quando os reclamantes alegam que o Poder Público Municipal, estaria fornecendo “carros-pipas” para construção de imóveis de empresários que apoiaram a atual gestão na época, deixando de atender a quem verdadeiramente necessita para o básico, como o beber e o comer”, ressaltou a defensora Teresinha Ugulino.

A defensora ainda destacou que a Prefeitura de Mato Grosso e a Cagepa não estavam cumprindo com os seus deveres constitucionais de prestação de serviços públicos à população. Tendo os entes, a obrigação legal de fornecer água tratada de forma regular e contínua para todas as zonas da cidade e todas as famílias.

Em resposta, o Município chegou a alegar que já efetuava um plano de abastecimento direcionado a toda a cidade, mas que necessitava de um prazo para encomendar uma nova formatação de distribuição de água. Já a Cagepa, alegou que efetuava o abastecimento de maneira regular na zona urbana da cidade, porém não era de sua responsabilidade o abastecimento da zona rural, ficando este a cargo do Município.

“[…] Em relação aos moradores da zona urbana, a responsabilidade da Cagepa está legalmente estabelecida, pois é a única e exclusiva concessionária de serviço público criada pela Lei Estadual nº 3.459/1966 para o abastecimento de água em todo o Estado da Paraíba, não havendo qualquer motivo, portanto, para se abster de suas responsabilidades”, enfatizou a defensora Teresinha Ugulino.

“Por conseguinte, ainda que a promovida Cagepa não tenha responsabilidade direta pelo abastecimento de água e esgoto aos moradores da zona rural, incumbindo ao município demandado fazê-lo, cumpre salientar que a água a ser distribuída por caminhões-pipa ou por qualquer outro meio necessita ser potável, isto é, receber o tratamento necessário para torná-la apta ao consumo. Assim, tal responsabilidade recai sobre a promovida Cagepa”, completou a defensora.

DECISÃO – Na decisão, o juiz Renato Levi Dantas, determinou que os entes públicos promovam o abastecimento de água de forma adequada e regular aos moradores da zona rural do município, com programação estabelecida, sob pena de multa diária aos seus agentes de R$10 mil e R$100 mil.

“Julgo procedente o pedido para condenar, solidariamente, o Município de Mato Grosso/PB e a Cagepa, ao fornecimento/abastecimento de água a todos os moradores de todas as zonas rurais do referido município, de forma adequada, eficaz, contínua e sem acepção de pessoas, através de procedimentos que permitam o abastecimento contínuo de água tratada, tais como a construção de cisternas e instalação de caixas d’água, cujo início e programação deve ser entregue a este juízo no prazo máximo de 30 (trinta) dias, sob pena de multa diária de R$ 10.000,00 (dez mil reais), pessoais, ao prefeito municipal e ao presidente/diretor geral da CAGEPA, limitada ao valor de R$ 100.000,00”, pontuou o magistrado.

AÇÃO VITORIOSA –  Para a defensora Teresinha Ugulino, a decisão pode ser considerada uma vitória da Defensoria em prol das pessoas menos favorecidas. “Esta foi uma ação exitosa e importante para a instituição, pois envolveu a garantia de um direito coletivo e essencial a uma comunidade. A população que estava sem água pelo descaso do poder público e da Cagepa, agora poderá usufruir do seu direito de maneira plena”, finalizou.

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Paraíba

Expectativa: deputados devem reconduzir Adriano Galdino à Presidência da ALPB em Sessão nesta 3ª

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Uma nova eleição para Mesa Diretora da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) acontecerá nesta terça-feira (26/11). O pleito ocorre após a aprovação do projeto de resolução 303/2024, que modificou o Regimento Interno da Casa e instituiu uma nova eleição para a Mesa.

A medida acontece após a Procuradoria-Geral da República (PGR) acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que a reeleição antecipada do deputado estadual Adriano Galdino (Republicanos) como presidente da Casa Legislativa seja oficialmente anulada para o biênio 2025/2026. Segundo a PGR, a antecipação da dita eleição fere “os princípios da alternância do poder político e da temporalidade dos mandatos”.

O parlamentar acredita que não haverá surpresas na recondução da Presidência da Assembleia e expressou confiança em eleição por unanimidade.

A permanência dos membros também tem aprovação do governador João Azevêdo (PSB). De acordo com o gestor, existe tranquilidade em relação ao tema, uma vez que, em reunião com o presidente da ALPB, já havia exposto o desejo de que a composição da Mesa Diretora continuasse da mesma forma.

Além de Galdino são componentes da atual Mesa Diretora da ALPB os deputados: Felipe Leitão, Cida Ramos e Taciano Diniz, Fabio Ramalho, Tovar Correia Lima, Eduardo Carneiro, Anderson Monteiro, Jane Panta, Sargento Neto, Galego de Sousa, Eduardo Brito e Júnior Araújo.

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Paraíba

Na 4ª: Jampa Innovation Day acontece em JP com presença de especialistas nacionais e internacionais

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A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) recebe, pela primeira vez, o ‘Jampa Innovation Day’, por meio do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção e Sistemas (PPGEPS) e com parceria da ONZE19 Innovation Lab, RIS Potencializadora de Negócios e Projetos, We.Ease, e com o patrocínio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba (FAPESQ). O evento ocorrerá no dia 27 de novembro, das 8h às 18h, no IlhaTech, situado na rua Sandoval de Oliveira, 22, Torre, João Pessoa/PB.

Os interessados em participar do evento devem ficar atentos: toda a comunidade acadêmica tem acesso gratuito até o dia 26 de novembro, mas estão com as últimas vagas para resgate de ingressos. Para garantir o ingresso, basta acessar o site oficial do evento e utilizar o e-mail institucional no momento da inscrição. Já para a comunidade externa, os ingressos possuem valores variados, que podem ser consultados no mesmo link.

O encontro tem como objetivo capacitar a comunidade universitária, empreendedores e líderes corporativos, abordando temas essenciais como inovação aberta, transferência de tecnologia, desenvolvimento e internacionalização de startups, e inovação socioambiental, trazendo ao palco especialistas nacionais e internacionais para um dia de networking e aprendizado de alto nível.

O Jampa Innovation Day destaca-se não apenas como um espaço para a troca de experiências enriquecedoras entre startups, empresas e instituições acadêmicas, mas também pelo seu compromisso com o impacto social. Todo o lucro arrecadado com a venda de ingressos será destinado à ONG Milagres do Sertão, contribuindo para a transformação das condições de vida de comunidades na Paraíba.

Para mais informações sobre a programação, cronograma do evento e organizadores, acesse a página do Jampa Innovation Day, bem como o perfil do evento no Instagram.

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Paraíba

Paraíba registra, neste ano, 1.544 nascimentos prematuros a menos que em 2022; veja

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Redação do Portal da Capital

Neste ano, a Paraíba registrou 5.427 nascimentos prematuros, um número inferior aos 6.971 registrados em 2022. A campanha Novembro Roxo, que visa a conscientização sobre a prematuridade, tem como tema em 2024 ‘Cuidados maternos e neonatais de qualidade em todos os lugares’. No Brasil, 1 a cada 10 nascimentos ocorre antes das 37 semanas, colocando o país entre os dez com maior índice de partos prematuros no mundo. Em 2022, foram registrados 303.447 nascimentos prematuros, e os dados preliminares de 2023 indicam uma leve redução, com 303.144 casos. Até o momento, em 2024, foram notificados 245.247 partos prematuros.

Visando promover uma rede de apoio às famílias, o Ministério da Saúde lançou, em setembro último, a Rede Alyne, que atua para qualificar o cuidado materno-infantil e garantir atendimento integral às mulheres e recém-nascidos em todo o Brasil.

A prevenção do parto prematuro é essencial para a redução da mortalidade infantil e depende, principalmente, de um pré-natal de qualidade ofertado pela Atenção Primária à Saúde (APS), com acompanhamento contínuo pela Estratégia Saúde da Família (ESF) e encaminhamento à atenção especializada se detectada uma gestação de risco. Quando o nascimento prematuro ocorre, é fundamental que esses bebês recebam cuidados e acompanhamento rigorosos para reduzir a morbimortalidade neonatal.

De acordo com a coordenadora-geral de Atenção à Saúde das Crianças, Adolescentes e Jovens, Sonia Venancio, políticas públicas e protocolos bem estruturados são essenciais para proporcionar um cuidado de qualidade: “Com assistência neonatal qualificada, é possível melhorar as condições de saúde desses bebês, promovendo um início de vida mais seguro e saudável, o que impacta positivamente também as famílias e a sociedade como um todo”.

Embora muitos bebês prematuros se desenvolvam bem, o parto antes das 37 semanas pode expor o recém-nascido a diversas intercorrências devido à imaturidade de seus órgãos e sistemas. As principais complicações incluem dificuldades respiratórias, problemas cardíacos, gastrointestinais, de imunidade, oculares, auditivas e imaturidade no sistema nervoso central.

As principais causas para um bebê nascer de forma prematura envolvem condições maternas, gravidez na adolescência, histórico de parto prematuro, gravidez múltipla, estilo de vida que favoreça o parto prematuro, como o uso de álcool, cigarro e drogas ilícitas, cuidados pré-natais inadequados e infecções. A realização de exames do pré-natal, como de imagem e de sangue, permite a identificação precoce de condições de saúde materna e fetal que podem ser tratadas para evitar complicações. Em situações de alto risco, como hipertensão e diabetes gestacional, o monitoramento especializado é essencial para reduzir o impacto dessas condições sobre a gestação.

Ações

A Rede Alyne oferece suporte a estados, municípios e ao Distrito Federal, com recursos direcionados para fortalecer o pré-natal, o atendimento durante a internação e o acompanhamento no pós-alta – essenciais para a prevenção de complicações associadas à prematuridade. O programa também promove o fortalecimento dos serviços de alto risco para gestantes e puérperas em situação de vulnerabilidade, que são os Ambulatórios de Alto Risco (Agar), bem como oferece incentivo financeiro para os ambulatórios dos bebês egressos de UTI Neonatal (A-SEG).

Outra iniciativa do Ministério da Saúde é o envio de assessores técnicos aos territórios para apoiar e monitorar as práticas de saúde, além de garantir a execução das políticas, como no caso da estratégia do Método Canguru – cuidado humanizado ao recém-nascido que fortalece o vínculo entre mãe e bebê e reduz complicações comuns em bebês prematuros e ou de baixo peso.

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