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Paraíba

Justiça atende população, retira paredões de som da área urbana de Conde e permite “1º Encontro”

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A Juíza da Comarca Única de Conde, Dra. Lessandra Nara emitiu decisão favorável a realização do 1º Encontro de Paredões que será realizado nas festividades do Carnaval 2023 do município de Conde. O documento reforça a legalidade do evento, que acontecerá em área não urbana. O uso de equipamentos de som de veículos automotores na área urbana e residencial do município segue proibida. A decisão saiu na noite desta terça-feira (14).

Para a realização do 1º Encontro de Paredões, as Equipes da Secretaria de Meio Ambiente do município de Conde foram até o local onde o evento será realizado, no Loteamento Riviera Jacumã, às margens da Rodovia Estadual PB – 008 e fez todas as aferições com equipamentos e fiscalizou toda a área, para que fosse emitida a autorização ambiental para que o evento ocorresse. No local não há residências ou espaços públicos num raio de 1,5 km, o que foi um dos critérios avaliados pela SEMAM para que pudesse emitir a autorização para a promoção do Encontro.

Ao ser anunciado, o evento levantou uma discussão junto à população, sobre como o encontro seria realizado sem causar danos ao meio ambiente e à população, por conta da perturbação e do barulho. Para que tudo fosse esclarecido e a população tranquilizada, durante a vistoria ao local, foi feita a constatação que a residência mais próxima da área onde o encontro vai acontecer, cerca de 1,5km de distância, o som não atingiu 65 decibéis, estando desta forma, dentro dos níveis aceitáveis e não gerando dano ambiental.

O cadastro de pessoas que possuam veículos com som automotivo e estejam interessadas em participar do evento, foi encerrado nesta terça-feira (14). Os veículos cadastrados não poderão fazer uso destes equipamentos em qualquer lugar, apenas no local onde o encontro será realizado. O uso de paredões em áreas urbanas do município de Conde segue proibido e a Guarda Municipal em parceria com a Polícia Ambiental permanecerão realizando as diligências, atendendo os chamados que sejam decorrentes de poluição sonora ou perturbação do sossego em área urbana do município.

Sobre a Decisão:

O Ministério Público ingressou com uma ação solicitando Tutela para suspender a realização do 1º Encontro de Paredões do município de Conde. Com isso, a Vara Única recebeu da Procuradoria do Município, um relatório onde é detalhado que não existe ilegalidade no evento e que o mesmo está previsto em Lei Federal, que remete a resolução do CONTRAN, o qual possibilita a realização destes eventos, chamados de “Eventos Sonoros”. Diante da apresentação do relatório da SEMAM, com os resultados de todas as aferições favoráveis a emissão de licença técnica ambiental, a Juíza entendeu que o evento não trará problemas para a população e indeferiu a Tutela solicitada pelo MP, mantendo a realização do 1º Encontro de Paredões.

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Paraíba

Polícia Militar divulga lista de nomes que tiveram pedidos de isenção deferidos para o CFO/2025

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A Polícia Militar da Paraíba (PMPB) divulgou a lista de nomes constantes no resultado da análise de recursos do pedido de isenção dos candidatos (as) do Concurso para o Curso de Formação de Oficiais da Polícia Militar do Estado da Paraíba – CFO/PM/2025.

De acordo com o Ato nº 002-CCCCFO-PM/2025, a lista foi aprovada pela Comissão Coordenadora do Concurso para o CFO PM-2025.

Cliqu aqui e confira a íntegra do documento.

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Paraíba

Polícia Militar inicia 1º Curso de Policiamento Turístico da Paraíba

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Com objetivo de melhorar ainda mais as atividades de segurança realizadas no setor turístico da Paraíba, a Polícia Militar deu início, na segunda-feira (18/11), ao 1º Curso de Policiamento Turístico, que vai capacitar e oficiais e praças da PMPB, bem como integrantes de outras forças de segurança, com 200 horas/aulas de conhecimentos.

A aula inaugural foi realizada na sede da Empresa Paraibana de Turismo (PBTur), com palestra proferido pelo presidente da PBTur, Ferdinando Lucena, com o tema “Novos cenários do turismo na Paraíba”. A abertura do curso contou com a presença de vários gestores da PM.

O curso terá aulas de história e geografia da Paraíba, Direitos Humanos voltados às minorias, Direito do Consumidor, Direitos da Criança e do Adolescente, fundamentos do turismo e hospitalidade, atendimento pré-hospitalar tático, fraudes em documentos e outros crimes, ecoturismo, doutrina do policiamento turístico e mapeamento operacional dos equipamentos turísticos.

Confira imagens:

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Paraíba

MPT alerta que municípios que ‘escondem’ acidentes de trabalho podem ser punidos e perder recursos

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Redação do Portal da Capital

O Ministério Público do Trabalho na Paraíba (MPT-PB) está alertando que municípios que ‘escondem’ ou ‘omitem’ acidentes e adoecimentos relacionados ao trabalho serão punidos e poderão perder recursos públicos da Saúde. O procurador do Trabalho Marcos Antonio Ferreira Almeida deu um prazo de 10 dias para gestores de ‘municípios silenciosos’ regularizarem a situação e apresentarem ao MPT um relatório comprovando a inclusão dos dados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan).

O alerta foi feito pelo procurador do Trabalho Marcos Almeida após uma audiência com representantes de 16 ‘municípios silenciosos’ da 1ª Macrorregião de Saúde, que não notificaram ao Sinan nenhum acidente ou agravo relacionado ao trabalho em 2024. Segundo o procurador, a Paraíba tem ao todo 40 ‘municípios silenciosos’ que, por algum motivo, não estão notificando ao Ministério da Saúde os casos de acidentes de trabalho e adoecimentos.

A audiência aconteceu na última terça-feira (12), no Auditório do Edifício-Sede do MPT-PB, em João Pessoa, com a presença de representantes do Centro de Referência Regional em Saúde do Trabalhador – Cerest Estadual e Cerest Macro João Pessoa. O objetivo é acompanhar as ações locais para redução da subnotificação de acidentes de trabalho e adoecimentos de trabalhadores na Paraíba.

“Na 1ª Macrorregião de Saúde da Paraíba, há 16 ‘municípios silenciosos’, ou seja, que não estão notificando ao Sinan os casos de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho. Reiteramos a necessidade desses municípios saírem dessa lista, inclusive porque eles podem perder recursos públicos na área de saúde. Concedemos um prazo de 10 dias para fazerem as notificações. Eles terão até o dia 22 de novembro para apresentarem a comprovação. O MPT está vigilante e vai cobrar dos gestores”, informou o procurador do Trabalho Marcos Antonio Ferreira Almeida, coordenador Regional da Codemat/MPT (Coordenadoria Nacional de Defesa do Meio Ambiente do Trabalho).

A coordenadora do Cerest Estadual, Celeida Barros, participou da audiência no MPT e reforçou a importância das notificações de acidentes e adoecimentos relacionados ao trabalho porque ajudam a mapear, reconhecer os agravos e, com isso, traçar estratégias de prevenção e combate.

MPT fará audiência dia 22 com municípios da 3ª Macro

Na próxima sexta-feira (22), às 9h30, o procurador Marcos Almeida realizará outra audiência, desta vez com gestores de 24 ‘municípios silenciosos’ da 3ª Macrorregião de Saúde da Paraíba que não notificaram acidentes de trabalho e agravos ao Sinan. A audiência acontecerá na 6ª Gerência Regional de Saúde (Rua Horácio Nóbrega, 949, Belo Horizonte), município de Patos, no Sertão paraibano, com a participação do Cerest.

“A audiência será com os municípios silenciosos da região do Sertão que continuam sem notificar em 2024, ou seja, que não realizaram nenhum registro dos acidentes e doenças do trabalho que ocorreram no seu território. A ideia é que esses municípios realizem as notificações no Sinan para que saiam dessa lista dos ‘municípios silenciosos’ e possamos reduzir o percentual de subnotificação de acidentes no Estado da Paraíba”, enfatizou Marcos Almeida.

Segundo o procurador, os dados preocupam o MPT, pois sem informações precisas, não é possível traçar estratégias e políticas públicas para reduzir o alto índice de acidentes de trabalho, adoecimentos e mortes de trabalhadores no Estado. Ele reforçou que, a ausência de casos de acidentes não significa a inexistência deles, mas reflete a necessidade de aprimorar as ações de Vigilância Epidemiológica, para um melhor monitoramento dos casos.

“Houve um avanço significativo na Paraíba. Na 2ª Macrorregião de Saúde, já temos 100% dos municípios notificantes, mas ainda estamos com 40 ‘municípios silenciosos, dos quais 16 na 1ª Macrorregião de Saúde e 24 na 3ª Macrorregião’. Então, é preciso avançar mais e o MPT vai continuar vigilante”, concluiu o procurador Marcos Almeida.

‘MUNICÍPIOS SILENCIOSOS’ 1ª MACRORREGIÃO DE SAÚDE DA PB

Belém

Casserengue

Cruz do Espírito Santo

Cuitegi

Duas Estradas

Logradouro

Mari

Pedro Régis

Pilões

Pirpirituba

Rio Tinto

Serra da Raiz

Serraria

Sertãozinho

Sobrado

Solânea

(Fonte: Cerest Estadual PB/Outubro2024)

‘MUNICÍPIOS SILENCIOSOS’ 3ª MACRORREGIÃO DE SAÚDE DA PB

Areia de Baraúnas

Cacimba de Areia

Cacimbas

Cajazeirinhas

Carrapateira

Desterro

Diamante

Emas

Igaracy

Lagoa

Mãe D’Água

Olho D’Água

Paulista

Salgadinho

Joca Claudino

São Domingos

São Francisco

São José de Caiana

São José do Bonfim

São José do Brejo do Cruz

São José do Sabugi

São Mamede

Serra Grande

Vieirópolis

(Fonte: Cerest Estadual PB/Outubro2024)

O que deve ser notificado?

1. Acidente de trabalho, independentemente de sua gravidade;

2. Acidente de trabalho com exposição a material biológico;

3. Transtornos mentais relacionados ao trabalho;

4. Câncer relacionado ao trabalho;

5. Dermatoses ocupacionais;

6. Pneumoconioses;

7. Perda auditiva induzida por ruído (PAIR);

8. Lesão por esforço repetitivo/Distúrbios Osteomusculares relacionados ao trabalho (LER/DORT);

9. Intoxicação exógena, por substâncias químicas, incluindo agrotóxicos, gases tóxicos e metais pesados;

10. Violência doméstica e/ou outras violências, incluindo trabalho infantil, assédio moral.

O que é considerado acidente de trabalho?

Todo caso de acidente de trabalho por causas não naturais compreendidas por acidentes e violências (Capítulo XX da CID-10 V01 a Y98), que ocorrem no ambiente de trabalho ou durante o exercício do trabalho quando o trabalhador estiver realizando atividades relacionadas à sua função, ou a serviço do empregador ou representando os interesses do mesmo (Típico) ou no percurso entre a residência e o trabalho (Trajeto) que provoca lesão corporal ou perturbação funcional, podendo causar a perda ou redução temporária ou permanente da capacidade para o trabalho e morte.

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