A Prefeitura de João Pessoa, através da Casa Mãe Bebê, do Instituto Cândida Vargas (ICV), acolheu de forma humanizada mais de 80 mulheres de todo o Estado durante o ano de 2022. A unidade recebe mulheres que acompanham seus recém-nascidos internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal ou na Unidade de Cuidados Intermediários Neonatal (UCIN) no ICV, da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), em João Pessoa.
Após o parto, algumas mães precisam continuar acompanhando seus filhos na maternidade. A mãe recebe alta, mas o bebê não, por isso a importância de manter uma unidade de acolhimento temporário para mães de bebês prematuros ou com alguma patologia. Elas são acomodadas na casa, recebem assistência e acompanham e colaboram no tratamento e recuperação dos bebês no ICV.
Com mais de três meses sendo cuidada pela equipe da Casa Mãe Bebê, Emilly Vitória, elogia o serviço. “Somos bem recebidas aqui, somos cuidadas com muita atenção e amor. Meu bebê está na UTI, pois é cardiopata, e aqui é um local para a gente também ser cuidada. É bem melhor estar aqui, pois podemos fazer nossa comida, conversar com outras mães e continuar perto dos nossos filhos”, disse.
A coordenadora da unidade, Maria Claudia Milanez, disse que para ser acolhida na Casa Mãe Bebê, a mulher precisa ter sido assistida durante a gestação no Instituto Cândida Vargas. “A casa dispõe de 17 leitos, distribuídos em cinco dormitórios, climatizados e com banheiros exclusivos, contando ainda com sala de convivência e outros ambientes próprios de uma casa. As mães contam, ainda, com alimentação, acompanhamento de médico, enfermeira, técnico em enfermagem, psicólogo, psiquiatra e assistência social”, afirmou.
Segundo ela, o fluxo de mulheres assistidas na casa é dinâmico. Podem ficar alojadas por uma semana ou meses. Cerca de 20% das mães necessitam passar tempo integral no hospital, acompanhando e auxiliando na recuperação dos bebês. A Casa Mãe Bebê atende essa necessidade e garante o direito da mulher e da criança à saúde.
Thais Correia, moradora de Cruz do Espírito Santo, município da Região Metropolitana de João Pessoa, está há mais de quatros meses no local e confirma o acolhimento humanizado. “Estamos nos sentindo fortalecidas, uma ajudando a outra, com muito amor. Só temos que agradecer a Deus e toda a equipe, que nos ajuda bastante. Mesmo sendo um período delicado, a gente sente força e ânimo todos os dias” relatou.
“A maternidade tem uma missão voltada para essas mães, que vêm pra Capital para terem seus filhos, que em alguns casos, precisam ficar internados. Neste momento que entra a atenção e os cuidados da Casa Mãe Bebê, com assistência na alimentação, local para dormir, atenção de uma equipe multiprofissional, para que elas possam sentir como se estivessem nas suas casas. Essa é a missão da maternidade de garantir esse olhar e esse cuidado por essas mães”, disse o diretor-geral, Quintino Régis.
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